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domingo, novembro 16, 2025

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Festival celebrará os 10 anos do Instituto AzMina

Festival celebrará 10 anos do Instituto Azmina

O Instituto AzMina completa, em 2025, dez anos de atuação em prol da igualdade de gênero, da informação de qualidade e da tecnologia a serviço das mulheres e pessoas LGBTs. Para marcar a data, a organização realiza o Festival AzMina: 10 Anos Sonhando Feminismos, no dia 1º/11, das 14h até às 20h, na Biblioteca Mário de Andrade (R. da Consolação, 94, República), em São Paulo. 

O evento reunirá jornalistas, ativistas, pesquisadoras e artistas em uma programação gratuita que inclui painéis, oficinas, performances e um show de encerramento. Durante todo o evento, o público poderá visitar a feirinha com produtos e publicações da Lojinha AzMina, El Cabriton, Ubu Editora e Grupo Editorial Record. Confira a programação completa: 

  • 14h às 15h | Painel 1 – Resistindo à ofensiva moral sobre o aborto
    com Bárbara Barboza (Oxfam Brasil), Marcello Medeiros (Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde) e Simony dos Anjos (Rede de Mulheres Negras Evangélicas) mediação: Joana Suarez (AzMina) 
  • 14h às 15h30 | Oficina – Escrevivência: nossas histórias, nossos textos
    com Natália Sousa (do podcast Para dar nome às coisas) 
  • 15h às 15h30 | Performance Artística e Poética com Mel Duarte (escritora, poeta e compositora) 
  • 15h30 às 16h30 | Painel 2 – Primavera feminista: das hashtags às novas formas de falar sobre gênero no Brasil com Ana Flor (mestranda em educação), Carolline Sardá (comunicadora) e Débora Baldin (comunicadora popular)
    mediação: Marília Moreira Helena Bertho (AzMina) 
  • 16h às 17h | Oficina  – Representar para resistir: colagem e design como ferramentas de luta com Giulia Santos e Kath Puri (AzMina) 
  • 17h às 18h30 | Painel 3 – Hackeando a desigualdade: um papo sobre tecnologias feministas + lançamento QuitérIA com Fernanda Martins (Doutora em Ciências Sociais), Iana Chan (CEO da Programaria) e Veronyka “Travahacker” Gimenes (Associação Código não binário) mediação: Ana Carolina Araújo (AzMina) 
  • 19h às 20h | Show de encerramento com Samba das Minas 

A entrada para os painéis será gratuita, tendo que reservar somente os ingressos para as oficinas pelo link. Saiba mais no instagram da Revista Azmina. 

 

+Admirados de Economia, Negócios e Finanças elege vencedores de sua décima edição

Primeiro turno dos +Admirados da Imprensa de Economia termina nesta quinta (26/9)

Uma edição histórica ­­­­­­– e não poderia ser diferente. Para celebrar seu décimo aniversário em grande estilo, o prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças apresenta, neste especial, os jornalistas e veículos preferidos nestas áreas, na opinião de profissionais de Comunicação de todo o País.

E não faltaram novidades. Entre os destaques da edição comemorativa chamou a atenção a grande renovação entre os profissionais homenageados, que representaram 43,6% dos eleitos. Estreiam em 2025: Alex Akira Peixoto (Varejo S.A./CNDL), Alexandre Versignassi (InvestNews), Ana Luiza Serrão (O Povo), Bia Azevedo (Seu Dinheiro), Bruna Damasceno (Diário do Nordeste), Camille Bocanegra (InfoMoney), Camille Lima (Seu Dinheiro), Darlan Alvarenga (IstoÉ Dinheiro), Edgard Matsuki (EBC), Eduardo Cucolo (Folha de S.Paulo), Elisa Calmon (Broadcast/Agência Estado), Fábio Turci (Times Brasil | CNBC), Isabela Rovaroto (Exame), Jasmine Olga (Forbes), Laelya Longo (Valor Investe), Layane Serrano (Exame), Leo Branco (Exame), Lucas Amorim (Exame), Marcelo Torres (Times Brasil | CNBC), Márcio Rodrigues (Broadcast/Agência Estado), Mitchel Diniz (Exame), Nathália Larghi (Valor Investe/Valor Econômico), Vinícius Pinheiro (Money Times) e Wellton Máximo (Agência Brasil).

Além disso, a seleção dos tradicionais TOP 50 +Admirados Jornalistas do Ano foi ampliada provisoriamente para reconhecer o trabalho dos 55 jornalistas mais votados na eleição. “Foi uma edição muito disputada, com pontuações mínimas separando quem entraria ou não entre os TOP 50”, explica Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora, que publica este J&Cia e organiza a premiação. “Por isso, depois de avaliarmos os resultados finais, optamos por conceder mais cinco vagas entre os premiados de 2025. Além de reconhecer o trabalho de qualidade destes profissionais, também teremos um evento de premiação ainda mais recheado de grandes talentos”.

Entre os veículos a renovação foi um pouco menor, mas ainda significativa, chegando a 30% dos vencedores. As novidades foram a Agência Brasil, em Agências de Notícias; De Frente com CEO (Exame), em Áudio; CNN Brasil Money e ICL Notícias, em Canal de Vídeo; Abertura de Mercado e ICL Mercado e Investimentos, em Programa Especializado; e Jornal GloboNews e Live CNN, em Telejornal Geral.

Outra novidade foi a criação do troféu especial Hors Concours, que será entregue a Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg em reconhecimento às respectivas trajetórias profissionais, à presença deles sempre com destaque nos +Admirados e à celebração do décimo aniversário da premiação.

Miriam, vale lembrar, é a maior vencedora do prêmio, com cinco títulos (2016, 17, 18, 19 e 22), um deles inclusive dividido com o próprio Sardenberg (2019), que por sua vez tem outros quatro troféus de segundo colocado (2016, 17, 18 e 22). Ambos também acumulam diversos troféus em outras posições ou conquistados pelos veículos em que atuam.

E tem ainda uma outra novidade a destacar, o local da premiação. Após realizar todas as edições no Renaissance Hotel (exceção ao período de pandemia), o prêmio vai pela primeira vez para um espaço ainda mais charmoso e personalizado, que tem recebido alguns dos mais importantes eventos da cidade, o Bisutti Cardoso de Melo (Av. Dr. Cardoso de Melo, 1283 — Vila Olímpia, São Paulo), que tem na decoração, no atendimento e na gastronomia alguns de seus pontos altos. Um diferencial que marcará ainda mais essa celebração.

Na cerimônia de premiação, marcada para 24 de novembro, em São Paulo, além dessas homenagens especiais, serão anunciados os TOP 10 +Admirados Jornalistas do Ano e os vencedores nas categorias Agência de Notícias, ÁudioCanal de Vídeo, JornalPrograma de TV/WebtvRevista, Site/Portal e Telejornal Geral.

Neste ano comemorativo, o Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças conta com patrocínios de APqC, BTG Pactual, CNseg, Deloitte, Febraban e Grupo Nexcom; apoio de Honda, Press Manager e PressID; além do apoio institucional do IBRI e apoio de divulgação da 2Live.

Confira a lista completa de vencedores na edição especial de J&Cia.

Entidades realizam ações e atos em memória dos 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog

Entidades realizam ações e atos em memória dos 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog
Vladimir Herzog (Crédito: Wilson Ribeiro/Instituto Vladimir Herzog)

O assassinato do jornalista Vladimir Herzog no Doi-Codi, em São Paulo, ocorrido em 25 de outubro de 1975, completa nesta semana 50 anos. Entidades defensoras do jornalismo e da liberdade de imprensa realizam uma série de ações em homenagem à vida e ao trabalho do jornalista.

No sábado (25/10), às 17h, será realizada uma caminhada coletiva em homenagem a Vlado, com início na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530, sobreloja, Vila Buarque) até a Catedral da Sé, que será palco, a partir das 19h, do ato 50 Anos por Vlado – Ato Inter-religioso em Homenagem a Todos os Familiares de Mortos e Desaparecidos.

O evento reunirá lideranças religiosas, políticos, artistas, amigos e familiares de Vlado e de outras vítimas da ditadura. O evento, aberto ao público, está sendo organizado por Comissão Arns e Instituto Vladimir Herzog. Estão previstas manifestações inter-religiosas de Dom Odilo Pedro Scherer, da reverenda Anita Wright (filha de Jaime Wright) e do rabino Ruben Sternschein, além de apresentações musicais e a exibição de vídeos especiais, como a leitura de uma carta de Zora Herzog, mãe de Vlado, pela atriz Fernanda Montenegro.

Vale lembrar que, na próxima sexta-feira (24/10), Jornalistas&Cia circulará uma edição especial sobre os 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog, relembrando os acontecimentos e trazendo o depoimento de personalidades que viveram aqueles tristes momentos da ditadura militar no Brasil. O especial será liderado por Carlos Carvalho, ex-presidente executivo da Abracom.

SJSP apresentará ação judicial por danos morais coletivos contra jornalistas na ditadura

Ainda como parte das ações em memória de Vladimir Herzog, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) realizará na próxima terça-feira (28/10), às 10h30, uma coletiva de imprensa para apresentar uma ação judicial por danos morais coletivos que moverá contra a União e o estado de São Paulo em razão das violações aos direitos humanos de jornalistas ocorridas durante a ditadura militar.

Na coletiva, Raphael Maia, coordenador jurídico do SJSP, e Bruno Talpai, advogado especializado em Justiça de Transição, explicarão os fundamentos jurídicos e o objetivo da ação, que visa a fazer justiça e responsabilizar os culpados pelos crimes cometidos contra jornalistas durante o período militar, em movimento de reparação histórica coletiva da categoria.

Thais Herédia comandará novo telejornal na faixa das 18h na CNN Brasil

Thais Herédia está de volta à CNN Brasil

A CNN Brasil anunciou que Thais Herédia apresentará um novo telejornal na emissora, na faixa das 18h, que deve estrear em dezembro. O programa, cujo nome ainda será divulgado, deve substituir o CNN Arena, que ficará no ar até a estreia do novo telejornal.

Em comunicado, Virgilio Abranches, vice-presidente de Jornalismo, Conteúdo e Operações da CNN Brasil, exaltou o trabalho de Thais: “Ela conquistou enorme projeção no jornalismo nacional, sempre pautada pela ética com as fontes e os colegas e, principalmente, pela credibilidade, equilíbrio e relevância de seu trabalho”.

Com o novo desafio, Thais deixará as funções de analista de economia nos programas Fechamento de Mercado, do CNN Money, e CNN Prime Time, da CNN Brasil. Ela segue, porém, como parte da bancada fixa do WW, jornal liderado por William Waack. E Leandro Magalhães, atual âncora do CNN Arena, terá um novo desafio profissional na emissora, atuando em uma nova função, que deve ser anunciada em breve.

SIP alerta para o crescimento de assédio judicial e hostilidade contra jornalistas no Brasil

Crédito: Freddy Kearney/Unsplash

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) realizou, de 16 a 19 de outubro, em Punta Cana, na República Dominicana, a 81ª edição de sua Assembleia Geral. O evento debateu a crescente hostilidade contra o jornalismo nas Américas. No Brasil, o destaque negativo foi o aumento significativo no número de processos judiciais contra profissionais da imprensa.

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) enviou um relatório à SIP sobre o tema, destacando também um padrão de violência organizada e ataques coordenados contra jornalistas e veículos no Brasil, muitas vezes promovidos por autoridades públicas e políticos. No relatório, a ANJ destacou o caso da jornalista Rosane de Oliveira e do jornal Zero Hora, do Grupo RBS (RS), condenados pela 3ª Vara Cível de Porto Alegre a pagar R$ 600 mil por divulgar informações públicas sobre a remuneração de magistrados. Para a entidade, a decisão trata-se de assédio judicial e reflete um “ambiente de insegurança e intimidação, que afeta profissionais e veículos, impõe custos financeiros e psicológicos e enfraquece o jornalismo de interesse público”.

Em um contexto geral, a SIP alertou para a crescente deterioração da liberdade de imprensa nas Américas, com grande hostilidade ao jornalismo, incentivada por líderes políticos como Javier Milei, na Argentina, Daniel Noboa, no Equador, e Gustavo Petro, na Colômbia. A entidade abordou também os impactos das atitudes do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, no jornalismo estadunidense, e como tais ações afetam o jornalismo como um todo nas Américas.

Confira mais detalhes aqui.

Abraji e Talanoa abrem inscrições para bolsas de reportagem sobre adaptação climática

Abraji e Talanoa abrem inscrições para bolsas de reportagem sobre adaptação climática
Crédito: Markus Spiske/Unsplash

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) o Instituto Talanoa lançaram o projeto Um hoje e um amanhã com adaptação climática, programa que oferecerá nove bolsas de reportagem e um treinamento sobre adaptação climática, conceito que envolve políticas, tecnologias e práticas usadas para lidar com os impactos das mudanças climáticas já em curso.

O programa é dividido em duas fases. Na primeira, até 1º de novembro, podem se inscrever jornalistas que estarão na COP 30, em Belém (PA), e estarão envolvidos na cobertura do evento. Nesta fase, serão fornecidas até três bolsas. Os selecionados serão anunciados até 5 de novembro e a previsão de publicação das reportagens é até 21 de novembro, preferencialmente.

Na segunda fase do programa, cujas inscrições vão até 7 de dezembro, serão concedidas as outras seis bolsas para reportagens sobre os resultados da agenda de adaptação na COP 30. As reportagens devem ser publicadas até o fim de fevereiro de 2026.

Cada bolsa vale R$ 5.500 para reportagens no Brasil e US$ para reportagens internacionais. Além das bolsas, o programa inclui também mentoria técnica especializada, apoio editorial, acesso a especialistas e acompanhamento editorial estruturado. Além disso, os selecionados participarão de um treinamento sobre adaptação climática, realizado em outubro. Ao todo, serão nove bolsas de reportagem: três para o Brasil, três para países da Ásia e três para países da Europa.

Mais informações e inscrições aqui.

Flavio Gomes e Clarissa Guimarães deixam a TMC dias após a estreia

Flavio Gomes e Clarissa Guimarães deixam a TMC dias após a estreia

A rádio TMC, que foi ao ar na semana passada em substituição à antiga Transamérica, dispensou dois profissionais apenas alguns dias após sua estreia. São eles o apresentador e comentarista Flavio Gomes e a repórter Clarissa Guimarães.

Em sua newsletter Gira Mondo, Gomes explicou que sua saída após 4 dias de casa ocorreu devido a seus “posicionamentos” nas redes sociais. O jornalista contou que, na sexta-feira passada (17/10), ele se preparava para tocar o programa Link TMC, ao lado de Thomaz Rafael e Renata Saporito, quando foi chamado até uma sala e comunicado da demissão.

Flavio Gomes (Crédito: Instagram)

“Resumindo, alguém ‘de cima’ que provavelmente não me conhecia concluiu que meus ‘posicionamentos’ são ‘incompatíveis’ com um programa de ‘news’”, escreveu Gomes. “Não aconteceu nada nesses quatro dias de programa, me disseram, ‘zero, absolutamente nada’, mas ‘suas redes sociais…’”.

Gomes explicou à TMC que não poderia deixar de divulgar o ocorrido, por ter sido demitido supostamente sem nenhuma justificativa a não ser seus “posicionamentos”. Recentemente, em suas redes sociais, o jornalista se posicionou a favor da condenação no STF do ex-presidente Jair Bolsonaro por participação em tentativa de golpe de Estado. Especializado em automobilismo, Gomes trabalhou anteriormente em Folha de S.Paulo, ESPN, Bandeirantes, Placar, Jovem Pan e UOL.

Outro nome que foi dispensado da TMC é o da repórter Clarissa Guimarães, que deixou a emissora com somente dois dias de trabalho. Ela havia pedido demissão da rádio Itatiaia (MG), onde trabalhava há sete anos, para aceitar a proposta da TMC.

Clarissa Guimarães (Crédito: Instagram)

Segundo informações de jornais e sites da imprensa mineira, como o Moon BH, a saída de Clarissa ocorreu devido a um acordo informal entre João Camargo, dono da TMC, e Rubens Menin, dono da Itatiaia e da CNN Brasil que impede que suas empresas contratem profissionais umas das outras.

Portanto, Clarissa, que trabalhava na Itatiaia, não poderia ser contratada pela TMC, mas não foi informada de tal restrição e acabou aceitando a proposta da rádio, apenas para ser dispensada dias depois.

O acordo em questão é uma prática chamada antipoaching empresarial, realizada com o objetivo de evitar a migração de talentos entre empresas concorrentes.

Prêmio Amrigs 2025 divulga vencedores

Vencedores do Prêmio Amrigs 2025

A Associação Médica do Rio Grande do Sul anunciou os vencedores do Prêmio Amrigs de Jornalismo 2025. Apesar de ser uma iniciativa organizada por uma instituição local, a premiação destacou trabalhos produzidos em todo o Brasil que se adequassem ao tema Desafios da Medicina: Formação, Inovação e Fake News.

Dentre os vencedores, estão dois trabalhos produzidos por jornalistas gaúchos. Jonathan Heckler, da Zero Hora, faturou o prêmio na categoria Fotojornalismo com uma imagem da inauguração de um novo laboratório de biossegurança na UFRGS; e na categoria Rádio a primeira colocação ficou com Rodrigo D’Avila, da Rádio Comunitária FM, de Frederico Westphalen, com a reportagem Medicina no Feed: O uso adequado das redes sociais por médicos.

Os demais prêmios foram para Pedro Nakamura Scharlau, da Veja Saúde, que conquistou o primeiro lugar em Jornal/Revista com a matéria A febre dos hormônios; em Mídia Online, o destaque foi Karyne Lane Alves Gomes, de O Povo+, pelo especial Entre flores e temores: a vida com Parkinson; e em Televisão, Flávia Peixoto Cardoso de Barros, da TV Brasil, levou o troféu com a matéria AVC, cada minuto importa.

Vencedores do Prêmio Amrigs 2025

Mude o conceito, de Jô Mazzarolo, mostra desafios e conquistas à frente da TV Globo Nordeste

Jo Mazzarolo

Já está disponível em livrarias físicas e digitais Mude o conceito – Quando inovar não era opção, novo livro de Jô Mazzarolo (www.jomazzarolo.com.br). A obra reúne dezenas de trabalhos e ações implantados nos 23 anos da autora como diretora de Jornalismo da Globo Nordeste, no Recife. Para a produção do livro, Jô debruçou-se sobre suas histórias durante três anos, procurando ser fiel ao conceito adotado logo na chegada a Pernambuco: “Se não proíbe, permite”.

“Comecei esse trabalho com diálogo, mostrando a importância da união. Sempre acreditei que mudanças culturais são gradativas − e que o entendimento e o engajamento só nascem com conversa franca”, escreve ela.

Representação: vozes mais influentes da mídia britânica continuam sendo da elite − e criadores de conteúdo estão quebrando a barreira social

Crédito: Socialcut/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A notícia não surpreende em um país onde a monarquia resiste firme, mas é preocupante para a sociedade e para o jornalismo: a nova edição do relatório anual Elitist Britain (Grã-Bretanha Elitista) mostrou que a parcela mais influente da mídia do país permanece “altamente não representativa” da população geral.

Feito pela ONG de mobilidade social The Sutton Trust,  o estudo analisa o perfil educacional de profissionais que atuam em atividades diversas, como política, funcionalismo público, corporações, esportes e entretenimento.

O levantamento mostrou que metade dos colunistas da imprensa (sobre todos os assuntos) e 47% dos colunistas políticos receberam educação básica particular, e 20% deles se formaram em “Oxbridge” (Oxford ou Cambridge), taxas mais altas do que a média da população.

Os podcasters, adicionados pela primeira vez, espelharam a mídia tradicional − lembrando que muitos são também colunistas e jornalistas da grande mídia.

No entanto, a situação muda no grupo de influenciadores e criadores de conteúdo, também analisados pela primeira vez. Apenas 18% deles frequentaram escolas particulares, enquanto pouco mais da metade tem nível universário.

Mais do que o fato de atuarem em plataformas digitais − coisa que colunistas tradicionais hoje também fazem −, a identidade maior do público com os criadores pode explicar por que se tornaram tão relevantes, dividindo cada vez mais o espaço com o jornalismo em confiança e em audiência.

Os dados do Digital News Report 2025, do Instituto Reuters, apontam que a confiança no noticiário (categoria que engloba principalmente os grandes veículos) caiu de 51% para 35% em dez anos, o que tem se refletido em redução do alcance.

Leia a matéria completa sobre o British Elitist 2025 e veja a íntegra do relatório em MediaTalks.


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