Faleceu na noite de 8/1, aos 59 anos, Anselmo da Silva Filho, o Anselmo Cheré. Revisor da Editora Globo, ele sofreu um enfarte voltando do trabalho para casa. Segundo amigos, chegou a parar a moto que dirigia, mas não resistiu.
“Parte da formação dele foi em seminário religioso, de onde saiu para se tornar jornalista pela Cásper Líbero”, relembra o diretor de Redação da Autoesporte Marcus Vinicius Gasques. “Além de colaborar aqui, trabalhava na agência Camarinha, onde acabou sendo ‘adotado’ por um gato que apareceu por lá. Todos cuidam do gato, mas o bicho ‘escolheu’ o Cheré, e ficava junto dele na mesa, ou mesmo sobre o teclado. Parece que o gato tinha um nome, mas Cheré o chamava de Miau”.
Antes, passou ainda pela revisão da Editora Abril, foi editor da revista da NET e crítico de cinema no Jornal da Tarde, uma de suas grandes paixões. Vivia sozinho com a mãe de 85 anos, de quem cuidava.
No próximo domingo (21/1) completam-se 157 anos do nascimento do padre gaúcho Roberto Landell de Moura, inventor do rádio, figura histórica pouco conhecida no Brasil. Em 2011, ele foi homenageado pelo vereador paulistano Eliseu Gabriel (PSB) com o título de Cidadão Paulistano, in memoriam. Agora, Eliseu, com o apoio deste J&Cia e do biógrafo de Landell Hamilton Almeida, está propondo a criação do Prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo no âmbito da Câmara Municipal, e de forma permanente. J&Cia conversou com ele sobre a iniciativa e sobre a falta de reconhecimento ao padre-cientista e sua obra.
Jornalistas&Cia – Por que essa dificuldade de heróis, como Landell, não conseguirem ter seu brilho reconhecido em seu próprio País?
Eliseu Gabriel – É um problema cultural no Brasil, infelizmente. A importância da soberania, tão fundamental para uma nação, ainda não é devidamente assumida em nosso País.
J&Cia – Qual a importância desse prêmio para a memória de Landell e para o próprio radiojornalismo?
Eliseu – Nosso objetivo é selecionar, anualmente, os profissionais que mais se destacaram em suas respectivas categorias de radiojornalismo e prestar a devida homenagem ao inventor do rádio, o brasileiro padre Roberto Landell de Moura, que, com seu brilhantismo, foi o verdadeiro pioneiro das telecomunicações no mundo, mas que, infelizmente, faleceu sem o devido reconhecimento. É também uma forma oportuna de prestar uma homenagem a esse padre-cientista e deixar seu nome na memória dos jornalistas. Claro, além de premiar os profissionais em destaque do radiojornalismo, o prêmio também estimulará o interesse pelo conhecimento dos experimentos de Landell de Moura, além de promover o surgimento de novos profissionais de radiojornalismo. Serão premiadas as categorias: âncora; repórter; comentarista e programa de radiojornalismo.
J&Cia – Quando esse prêmio de radiojornalismo terá sua primeira edição?
Eliseu – Será em 20 de junho de 2018.
J&Cia – Temos empreendido uma luta de mais de oito anos pelo reconhecimento de Landell no País, sobretudo no ensino básico, com a perspectiva de que nossas crianças conheçam o padre-cientista como a outros heróis brasileiros. No entanto, em que pesem gestões diversas até no Ministério da Educação, em Brasília, não temos tido sucesso. Apenas Porto Alegre, terra de origem de Landell, fez esse movimento e tornou obrigatório o ensino da obra científica de Landell nos cursos básicos municipais. O senhor tem um projeto na Câmara paulistana com a mesma proposta. Sabe dizer como ele anda e também que outras eventuais ações podem ser feitas nessa direção?
Eliseu – Tramitou na Comissão de Constituição e Justiça em 2014, foi arquivado, voltou em 2017. Esperamos que ações como essa, do Prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo, possam ajudar na aprovação do projeto de lei.
J&Cia – Como o senhor enxerga Landell na galeria dos heróis e grandes cientistas brasileiros?
Eliseu – Landell foi um inventor e cientista. Desenvolveu suas experiências no Brasil com parcos recursos técnicos e financeiros. Num país ainda tão carente em apoiar e desenvolver sua produção técnica e científica, deixar de prestigiar e divulgar a obra de Landell de Moura é desperdiçar a oportunidade de reconhecer para a posteridade os feitos e a glória de um dos grandes gênios brasileiros.
Encerradas na última segunda-feira (15/1), as pré-inscrições ao Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas bateram o recorde das 21 edições do evento. Foram quase cem inscritos em pouco mais de duas semanas, aproveitando o valor promocional de R$ 800, contra os R$ 2.400,00 do preço final. Desde 16/1, e até 31/1, o valor é de R$ 950.
O Congresso passou por uma significativa reestruturação, reduzindo um dia de programação (de três para dois dias) e adotando plenário único (e não mais com sessões simultâneas). O tema geral é A Comunicação, os negócios e as grandes causas da sociedade. O evento será realizado nos dias 16 e 17 de maio no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Outras informações pelo eventos@megabrasil.com.br ou 11-5576-5600.
O cinegrafista Caio Castor teve sua câmera apreendida e quebrada no segundo ato contra o aumento das passagens do transporte público da capital paulista, na noite de quarta-feira (17/1). Ele integra a Pavio, agência de videorreportagem focada em pautas sobre violações de direitos e mobilização sociais, que publicou vídeo no Facebook, mostrando o policial com a câmera já destruída na mão, enquanto o cinegrafista levanta-se do chão do lado oposto.
Segundo Castor, a abordagem ocorreu logo após um dos PMs atropelar um manifestante. Em entrevista à Abraji ele explicou: “A câmera estava num monopé. O policial pegou a câmera da minha mão e começou a bater com o monopé no chão. Quando fui tentar pegar de volta, outro policial me deu um mata-leão”.
Nesta sexta-feira (19/1), ele registrará a ocorrência junto à Polícia Civil. A equipe da Pavio está organizando uma vaquinha para ajudá-lo a adquirir um novo equipamento e seguir com o seu trabalho.
A partir da esquerda, a CEO Beth Garcia, a diretora de Planejamento e Estratégia Luciana Peluso, Angela e Ana Paula Parolo, diretora de Operações
A partir da esquerda, a CEO Beth Garcia, a diretora de Planejamento e Estratégia Luciana Peluso, Angela e Ana Paula Parolo, diretora de Operações
Angela Klinke acertou com a Approach e ali cuidará de incrementar o portfólio e as entregas de conteúdo multiplataforma da agência. Com 25 anos de carreira e especialização em tendências de consumo, negócios de lifestyle e mercado de luxo, assumiu a Diretoria de Estratégia de Conteúdo.
No acordo feito entre ela e a agência, está incluída a criação de uma nova marca para a Angela Klinke Report, newsletter semanal que ela produz há um ano, com análises e informações exclusivas sobre o mercado de luxo e lifestyle. A partir de janeiro, o boletim passa a ser distribuído pela Approach, sob o nome Angela Klinke Report by Approach. A edição e curadoria de conteúdo seguem de maneira independente e sob responsabilidade dela.
Formada em Jornalismo pela Universidade Metodista e com MBA em Gestão de Marcas de Luxo pela Faap, Klinke teve passagens por O Globo, IstoÉ, Caras, Veja, Playboy e Valor Econômico, onde ficou por mais de 16 anos. Neste, editou o caderno Eu & Consumo, criou a revista Estampa, além de ter sido responsável pela coluna Blue Chip, hub de tendências de consumo, estilo, luxo e inovação. Ela deixou o jornal para empreender e criar o AK Report.
Leandro Modé, que desde 2013 era diretor executivo da FSB em São Paulo, é o novo superintendente de Comunicação Corporativa do Itaú Unibanco, onde substitui a Paulo Marinho, que deixou o posto em agosto do ano passado.
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, Leandro tem MBA em Finanças pela FIA/FEA, da USP, e curso livre de especialização em Jornalismo Econômico pela Universidad de Navarra (Pamplona, Espanha). Atuou na grande imprensa por 20 anos, com passagens por veículos como O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Rádio Estadão ESPN, Bloomberg, UOL e Forbes. Ganhou o Prêmio Esso de Informação Econômica em 2011 pela cobertura do caso Banco Panamericano. A partir de 2013, passou a se dedicar à comunicação corporativa, como diretor executivo da FSB, onde foi responsável pelo atendimento de contas como BTG Pactual, Cielo, Fundo Garantidor de Créditos (FGC), Grupo Pão de Açúcar (GPA), FOX e Recovery.
Américo Martins, diretor de Parcerias Globais da BBC, estreou nessa terça-feira (16/1) uma coluna online semanal na editoria Mundo da Folha de S.Paulo. Nota publicada pelo próprio jornal informa que ele “vai abordar a vida em Londres, onde mora pela terceira vez – num total de 15 anos.
Eventualmente, escreverá sobre cidades europeias por onde passar”. Martins foi presidente da EBC/TV Brasil, no período 2015-2016, e, antes, superintendente de Jornalismo da RedeTV e diretor da BBC Brasil em Londres.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte recebe até 31/1 as inscrições para o 6º Prêmio CDL/BH de Jornalismo. Nesta edição, o vencedor de cada categoria (Impresso, Rádio, Televisão e Internet) receberá um vale-viagem no valor de R$ 7 mil, enquanto o ganhador do Grande Prêmio, selecionado entre os vencedores das categorias, receberá um total de R$ 14 mil.
Serão aceitas reportagens que tenham como pautas políticas urbanas e públicas, legislação, representatividade do comércio na economia, competitividade empresarial, empreendedorismo, mobilidade urbana, segurança, revitalização e infraestrutura urbana, tecnologia e desenvolvimento sustentável nos setores de comércio e serviços. Os trabalhos devem ter sido veiculados no período de 21 de outubro de 2016 a 31 de dezembro de 2017. Informações e inscrições no site do prêmio.
A Fenaj apresenta nesta quinta-feira (18/1), às 15h, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, seu relatório anual sobre violência contra jornalistas. Segundo o documento, ela diminuiu em 2017, em comparação com 2016. Não houve nenhum caso de assassinato e caiu bastante o número de mortes de outros profissionais da comunicação e comunicadores populares. Em 2017, houve um único caso: o blogueiro Luís Gustavo da Silva, assassinado no Ceará. Em 2016, foram cinco mortes.
Na avaliação de Maria José Braga, presidenta da Fenaj, a diminuição dos casos de violência é resultado das pressões por mais segurança no exercício profissional, feitas pela Federação e pelos Sindicatos de Jornalistas. Nos últimos anos, além das denúncias dos casos de agressões, essas entidades têm cobrado das autoridades apuração dos casos e punição dos culpados. Também cobraram das autoridades da segurança pública, em nível federal e estadual, e das empresas empregadoras a adoção de medidas de proteção aos profissionais.
O documento enfatiza, porém, que é preciso estar alerta, porque ainda é grande o número de casos de violência, concreta e simbólica, contra a categoria. Os jornalistas continuaram sendo vítimas de agressões, ameaças, atentados, detenções arbitrárias e ações judiciais, com o claro objetivo de cercear a liberdade de imprensa. Houve ainda casos de censura interna nas redações.
A Rede Globo segue ampliando sua vantagem na liderança entre os +Premiados Veículos da História. Com o título de +Premiado Veículo do Ano em 2017, o sexto desde a criação do levantamento e o quarto consecutivo, a emissora chegou à marca de 13.995 pontos, mais de três mil pontos para o segundo colocado, a Folha de S.Paulo, com 10.660 pontos. Mas, curiosamente, apenas 35 pontos separam o jornal paulista do terceiro colocado, O Globo, que acumula 10.625 pontos.
Para atingir tal pontuação, a Rede Globo conquistou 437 prêmios jornalísticos em sua história. Dentre os principais, foram 26 Vladimir Herzog, 32 Embratel – incluindo seis Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho –, 88 Comunique-se, 19 CNT e Mulher Imprensa, 13 Líbero Badaró, 11 Ayrton Senna e 33 Aceesp.
Entretanto, na principal premiação brasileira, o Esso, teve apenas três conquistas, como resultado de um boicote que por muitos anos promoveu ao prêmio após não concordar com o resultado de uma edição.
A disputa pelo quarto lugar ficou mais acirrada em 2017, com o bom desempenho do Estadão, 2º colocado entre os +Premiados Veículos do Ano. A diferença para o quarto colocado, Zero Hora, caiu para 165 pontos. A publicação gaúcha encerrou o ano com 9.350 pontos e 326 prêmios, contra 9.185 pontos e 212 prêmios do jornal paulista.
Completam os Top 10 Correio Braziliense (5.170 pontos / 154 prêmios), Jornal do Brasil (4.665 / 77), Rádio Gaúcha (4.380 / 182), o carioca O Dia (3.775 / 80) e o pernambucano Jornal do Commercio, (3.705 / 116).
Confira a lista completa com mais de 900 veículos premiados, e mais: