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domingo, julho 13, 2025

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Empresa cidadã sobre Redes Sociais circulará na próxima segunda-feira

A quarta etapa do ciclo de J&Cia Empresa Cidadã, que debaterá o impacto e avanços das redes sociais no mundo corporativo, circulará na próxima segunda-feira (24/9), com reportagem de Martha Funke. Primeira iniciativa de branded content da Jornalistas Editora, o ciclo tem-se debruçado sobre temas sensíveis e prioritários que estão transformando a vida do mundo corporativo.

O objetivo é disseminar os esforços em curso para uma ampla audiência, integrada por jornalistas, profissionais de comunicação e outros formadores de opinião. O ciclo conta com o apoio das seguintes marcas: CNH, Gerdau, GM, Grupo Boticário, Henkel, Latam, PayPal, Pepsico, Scania, SulAmérica, Telefônica | Vivo, Unisys, Vale e Volkswagen.

Outras informações pelo 11-3861-5280 com Silvio Ribeiro (silvio@jornalistasecia.com.br).

Google oferece contas gratuitas de G Suite para veículos de imprensa

Logo Google

O Google anunciou que o Google News Initiative Cloud Program está oferecendo 200 mil licenças de uso do G Suite – conjunto de aplicativos de produtividade que inclui Gmail, Docs e Drive – para veículos de imprensa em todo o mundo. O foco do programa é impulsionar a transformação digital de empresas de mídia de pequeno e médio portes, com até 500 funcionários. Para ter acesso às licenças, é preciso inscrever-se no site. As empresas selecionadas, de acordo com os critérios estabelecidos no projeto, poderão usufruir do benefício por dois anos.

O G Suite, plataforma de produtividade baseada na nuvem, foi criado para ajudar equipes de empresas de todos os tamanhos a colaborar, interagir e inovar em conjunto e em tempo real.

As empresas que utilizam o produto têm à disposição aplicativos como Gmail, Docs, Drive, Hangouts e Calendar. Esses produtos ajudam editores que estão na redação e os repórteres que estão na rua a colaborar em reportagens em tempo real. Quem divulga a iniciativa é Carlos Teciano (11-5090-8907 e carlos.teciano@ketchumbrasil.com), da Ketchum.

Mapa aponta a existência de 1.450 agências de comunicação no Brasil

Projeto conjunto deste Jornalistas&Cia em parceria com a Mega Brasil Comunicação, a nova edição do mapa das agências de comunicação no Brasil, concluída em 13/9, aponta para a existência de 1.450 agências em todo o País, com 1.357 matrizes e 93 filiais. Nele estão incluídas as médias e grandes agências, instaladas sobretudo nos grandes centros, além das agências-butique e mesmo microagências espalhadas por todo o País. Em comum, todas desenvolvem ao menos alguma atividade de PR, como assessoria de imprensa, produção de conteúdo, gestão de redes sociais, organização de eventos corporativos, comunicação interna, public affairs etc.

Segundo o Anuário da Comunicação Corporativa, editado pela Mega Brasil, o segmento faturou R$ 2,5 bilhões em 2017, com uma queda nominal de 1,2% sobre 2016, quando o faturamento foi de R$ 2,53 bilhões.

O Estado de São Paulo concentra a maior parte das empresas do setor, com um total de 856 agências, sendo 818 matrizes e 38 filiais. A capital paulista agrupa 713 empresas (690 matrizes e 23 filiais) e Interior, Litoral e ABC, 143 (129 matrizes e 14 filiais). O segundo estado com maior número de agências é o Rio de Janeiro, com 149, sendo 123 matrizes e 26 filiais. Em terceiro lugar está Minas Gerais, com 69 (67 matrizes e duas filiais), em quarto o Rio Grande do Sul, com 62 (59 matrizes e três filiais), e em quinto o Paraná com 55 (54 matrizes e uma filial).

A seguir um resumo da presença das agências de comunicação no Brasil:

 

Estados Matrizes Filiais Total
Acre 1 0 1
Alagoas 3 0 3
Amapá 1 0 1
Amazonas 6 0 6
Bahia 32 1 33
Ceará 10 1 11
Distrito Federal 24 14 38
Espírito Santo 28 1 29
Goiás 13 2 15
Maranhão 4 0 4
Mato Grosso 8 0 8
Mato Grosso do Sul 4 0 4
Minas Gerais 67 2 69
Pará 13 0 13
Paraíba 3 0 3
Paraná 54 1 55
Pernambuco 26 1 27
Piauí 11 0 11
Rio de Janeiro 123 26 149
Rio Grande do Norte 9 0 9
Rio Grande do Sul 59 3 62
Rondônia 2 0 2
Santa Catarina 34 2 36
(*) São Paulo 818 38 856
Sergipe 3 2 5
Totalização 1357 93 1450
(*) Matrizes – Capital = 690; Litoral, ABC e Interior = 129  Filiais – Capital = 23; Litoral, ABC e Interior = 14

Inscrições ao Prêmio Jatobá PR encerram-se no domingo, 23/9

Encerram-se no próximo domingo (23/9) as inscrições para a edição 2018 do Prêmio Jatobá PR, que é dirigido às grandes agências e agências-butique e que, a partir deste ano, distinguirá também com troféus e certificados os clientes dos cases finalistas e vitoriosos. São dez categorias nacionais, uma categoria internacional (exclusiva para cases realizados na América Latina) e três premiações especiais: Agência do Ano, Agência-Butique do Ano e Case do Ano. A Comissão de Julgamento analisará os trabalhos entre os dias 1 e 14 de outubro e os resultados serão conhecidos nos dias 18 e 19 de outubro.

O jantar de premiação está marcado para 8 de novembro no Renaissance Hotel, em São Paulo. Outras informações pelo 11-5576-5600 com Dalila Ferreira  (dalilaferreira@megabrasil.com.br).

Frank Pflaumer é o novo VP de Marketing e Comunicação da Nestlé Brasil

Frank Pflaumer
Frank Pflaumer

Frank Pflaumer, que comandava a divisão de Marketing, Comunicação, Assuntos Públicos & Relações Governamentais da Nestlé Centro América, é o novo vice-presidente de Marketing & Comunicação da Nestlé Brasil, que engloba áreas como Comunicação Corporativa, Promoções, Eventos, Mídia, CRM, Comunicação Interna, BID – Brand & Identity Design, Nutrição, Saúde & Bem-Estar, Serviço ao Consumidor, Consumer & Marketplace Insights, estratégia digital e redes sociais.

Brasileiro com cidadania alemã, Pflaumer tem 30 anos de experiência em segmentos como branding, marketing, publicidade e comunicação corporativa, em posições-chave em agências globais de comunicação e na Nestlé – na sede, em Vevey (Suíça), e na subsidiária da América Central, no Panamá. Ele substitui a Pedro Oliva, que retornou ao seu país de origem, Panamá, para assumir a área de Marketing & Comunicação da Nestlé naquele mercado.

Lúcia Helena Issa recebe a Medalha Marielle Franco

Lúcia Helena Issa
Lúcia Helena Issa

A correspondente de guerra internacional Lúcia Helena Issa recebeu em 14/9, na Casa de Cultura Olodum, em Salvador, a Medalha Marielle Franco. Nascida em Guaratinguetá (SP), mora no Rio de Janeiro desde 2013. É graduada em Jornalismo e fez pós-graduação em Roma, onde em 1998 começou a trabalhar como colaboradora especial da Folha de S.Paulo, tendo lá morado por seis anos. Cobriu em 2001 o fim da guerra da lugoslávia, o conflito de Israel-Palestina nos últimos quatro anos e a Guerra da Síria em 2017.

Lúcia ganhará em outubro, em Paris, um prêmio como Embaixadora da Paz, concedido pela Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture, por seu trabalho humanitário. Também publicou livros sobre os direitos das mulheres que buscam e lutam por respeito e dignidade. Leia a entrevista que ela concedeu a Hildegard Angel.

Conheça o vencedor do Grande Prêmio Liberdade de Imprensa 2018

Logo SIP

A SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) concedeu o Grande Prêmio Liberdade de Imprensa 2018 ao Jornalismo Independente, da Nicarágua, e apontou outros ganhadores nas 13 categorias do Prêmio Excelência Jornalística 2018. Veículos e jornalistas de Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, México, Nicarágua, Peru, Porto Rico e Venezuela foram os ganhadores. Confira todos os vencedores aqui. Cada um receberá US$ 2 mil e um diploma.

No caso da imprensa da Nicarágua, o júri qualificador considerou que desde abril esta “tem afrontado com valentia as pressões, a intimidação e o assédio, sem desistir de sua denúncia rigorosa da violação dos direitos humanos e da violência indiscriminada do regime de Daniel Ortega”. O caso mais grave foi o assassinato de Ángel Gahona, que cobria um protesto ao vivo em Bluefields, no leste do paós. A cerimônia de premiação será durante a próxima Assembleia Geral da SIP, de 19 a 22/10, em Salta (Argentina).

Mais dez dias para concorrer ao Prêmio Abear de Jornalismo

Logo Abear

Seguem abertas até 30/9 as inscrições para o sexto Prêmio Abear de Jornalismo, iniciativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas para estimular e valorizar trabalhos jornalísticos sobre a aviação comercial brasileira. Nesta edição, a novidade é o prêmio especial Asas do Bem, para a melhor reportagem sobre transporte de órgãos, tecidos e equipes médicas para transplantes.

O Prêmio Abear de Jornalismo conta ainda com as categorias Experiência de vooCompetitividadeCargas, Inovação e sustentabilidade, e Imprensa setorizada. Também inclui o Prêmio Especial Regional, que reconhece veículos e jornalistas sediados fora das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília; e o Grande Prêmio Abear, para o melhor trabalho entre os finalistas das demais categorias, com exceção de Asas do Bem.

A nova categoria aceita inscrições de trabalhos jornalísticos publicados desde a fundação da Abear, em 21/8/2012, até 30 de setembro. As demais englobam materiais veiculados entre 23/9/2017 e 30/9/2018. A cerimônia de premiação será em novembro, em dia, horário e local a serem definidos oportunamente. Ao todo, serão distribuídos R$ 48 mil em premiações.

Fábio de Castro começa colaboração com o Direto da Ciência

Fabio De Castro- Foto Tiago Queiroz
Fabio De Castro- Foto Tiago Queiroz

Fábio de Castro passou a colaborar com reportagens para o site Direto da Ciência, de Maurício Tuffani. Atuando desde 2002 na cobertura de ciência, meio ambiente e saúde, teve passagens por Agência USP de NotíciasAgência Fapesp e Estadão, onde trabalhou até recentemente.

Formado em Jornalismo pela USP em 1996, Fábio iniciou o curso de Filosofia na mesma universidade, mas o interrompeu para seguir rumo à França, onde de 2000 a 2001 fez mestrado em Ciências da Comunicação e da Informação na Universidade Paris III (Nouvelle Sorbonne). No mesmo período, trabalhou na Reuters e como correspondente internacional do Jornal da Gazeta, da TV Gazeta de São Paulo. No Brasil, após fazer especialização no Laboratório de Estudos Avançados de Jornalismo Científico da Unicamp, cursou na USP o mestrado em Comunicação pelo Programa em Integração da América Latina (Prolam), onde também iniciou o doutorado.

Bruno Thys e Luiz André Alzer relatam “Algoritmos ainda não contam histórias”

Bruno Thys e Luiz André Alzer
Luiz André Alzer e Bruno Thys

Luiz André Alzer Bruno Thys 

Desde que abrimos a editora Máquina de Livros, há menos de dois meses, alguns fatos têm-nos chamado a atenção. O aquecimento do mercado de conteúdo é um deles. Poucos dias após o lançamento de nosso primeiro título, “A Farra dos Guardanapos”, de Sílvio Barsetti, já havíamos sido procurados por três produtoras e uma empresa de licenciamento, interessadas em adquirir os direitos do livro para filme e série. Esta semana fechamos com a produtora Escarlate e a previsão é a de que, em no máximo dois anos, a “Farra” esteja nos cinemas. Outra questão interessante é a quantidade de colegas jornalistas que nos contatam com livros para a publicação.

Ambas são boas surpresas. A editora foi desenhada a partir do conceito do livro como um “hub”, em que o conteúdo seja compatível com os demais meios e possa, a exemplo da “Farra”, ser roteirizado para cinema, TV, teatro… Não imaginávamos, porém, que o interesse fosse tão grande e ainda mais por conteúdo de não ficção: reportagens, biografias, etc., que são a nossa praia. Há claramente uma forte expansão da indústria do audiovisual, a despeito de crises, aqui e no mundo. O crescimento do mercado no Brasil vem dobrando em intervalos cada vez menores e hoje movimenta algo em torno de R$ 50 bilhões, o que fica evidente, sobretudo, na quantidade e na qualidade de produções para cinema, TV e internet.

Não é por outra razão que nosso primeiro livro tenha estado no centro de uma disputa já no momento em que chegava às livrarias: a matéria-prima da indústria audiovisual é o conteúdo. A base de toda a engrenagem são histórias reais ou não, edificantes, tristes, emocionantes, instigantes, inspiradoras…

Assim, não deixa de ser alentador o fato de encontrarmos tantos jornalistas com livros prontos. Nos chamou a atenção também o fato de todos, com raríssimas exceções, serem de poesias, contos ou romances, gêneros, portanto, fora do escopo da Máquina de Livros. Aliás, vale a ressalva: atuamos no chamado segmento de não ficção por pura deformação profissional. Como jornalistas nos tornamos dependentes do conteúdo produzido pela realidade e dela extraído.

Não cremos, porém, que todo jornalista seja um candidato a ficcionista. A explicação para isso reside no fato de o espaço destinado à realidade ter estado circunscrito a jornais, revistas, rádios e TVs. Ninguém imaginaria fazer uma reportagem por conta própria, sem ter onde publicá-la. O mesmo vale para um perfil ou uma biografia. É natural, assim, que para a maioria de nossos queridos colegas o livro represente uma alternativa ao que não cabe nos ambientes jornalísticos: o conto, a novela e a poesia, que compõem o chamado segmento de ficção.

Mas não é novidade que a publicação de um livro de contos ou de poesia, da forma convencional – via editora, com tiragem parruda e distribuição em grandes redes de livrarias –, seja tarefa simples. Ao contrário. Uma das principais dificuldades é a concorrência: as prateleiras das livrarias estão repletas de títulos nacionais e estrangeiros. A notícia nova é que há uma crescente demanda dos mercados editorial e audiovisual por conteúdos de não ficção, isto é, por algo que os jornalistas sempre fizeram: produção de conteúdo a partir de fatos reais.

A realidade é um inesgotável manancial de conteúdo. Não há um dia sequer em que não nos deparemos com duas ou três histórias que renderiam bons livros. Nesse sentido, nossa tarefa se limita a enxergar os fatos a serem trabalhados inicialmente em formato livro. Na certidão de nascimento de nossa editora fizemos questão de registrar que o livro é o começo e não o fim do caminho. A estante é o lugar do livro físico, mas ele deve caber em tela do computador, de cinema, no celular, no iPad, em áudio, em auditórios de universidades, em salas de aula e por aí vai.

Nesse sentido, nossas primeiras experiências no mercado de conteúdo editorial mostram que poucos profissionais estão tão aparelhados para atender a esta multiplicidade de demandas como os jornalistas. Não é exercício de futurologia, mas uma mensagem que nos é enviada pelo presente: nesses tempos em que a inteligência artificial faz seu debut e se apresenta como a panaceia do mundo, o simples exercício de apurar e contar uma boa história tende a se valorizar cada vez mais.

De fato, o fechamento de redações e o enxugamento das equipes, com cortes de pessoal aqui e ali, podem representar o fim de uma estrada, mas não do caminho. O mercado tem “manchetado” que há novos e desafiadores trajetos para quem domina os fundamentos da atividade: enxergar, apurar e escrever histórias.

Portanto, encontrar o mercado de conteúdo em franca expansão e jornalistas que já escrevam ficção é um alento para quem, como nós, aposta na indústria de conteúdo e busca gente disposta a trabalhar em não ficção. Basta mostrar que não é necessário fugir da realidade para reencontrar espaço no mercado. Há demanda por boas histórias extraída da realidade; há novas formas de financiamento –associação a produtores e investidores, crowdfunding, pré-venda, para citar apenas alguns deles – e, claro, de retorno financeiro.

Até onde se sabe, os algoritmos não contam histórias. Ou ainda não aprenderam a contá-las da forma que nos habituamos a absorvê-las. Assim, a boa notícia é que, num mundo em acelerada transformação, esta segue sendo uma tarefa exclusivamente humana e muito valorizada.

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