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terça-feira, agosto 26, 2025

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FlatOut comemora cinco anos e reformula plataforma

O FlatOut, site especializado em jornalismo automotivo, comemorou em 22/12 cinco anos de vida e para marcar a data lançou uma nova versão completamente remodelada de sua plataforma. Segundo o editor-chefe e criador da marca Juliano Barata (juliano@flatout.com.br), a mudança visa a oferecer ao leitor uma nova experiência de leitura, navegação e integração com as redes sociais, qualquer que seja a plataforma.

“O site atual está antiquado visualmente e a experiência de uso não é nada moderna”, destaca Juliano. “Isso sem falar no banco de dados e na forma como os servidores e o próprio projeto do site estão estruturados, que são o principal problema, ainda que não visível”.

Dentre as novidades, o tamanho das fotos, atualmente com 620 pixels de largura, aumentará mais de 50% e a fonte do texto passa a ser serifada e em corpo maior que a anterior, permitindo uma leitura mais confortável. A nova versão não contará mais com imagem de background, deixando a visualização mais limpa, enquanto a coluna lateral ficou proporcionalmente muito mais estreita e com menos elementos, mantendo apenas a loja e a lista cronológica das dez últimas matérias publicadas.

A nova home trará as cinco últimas matérias em destaque, sem precisar utilizar a barra de rolagem. Logo abaixo estarão dois contêineres com as últimas matérias de seções específicas, valorizando assim conteúdos especiais, que acabavam sumindo rapidamente da home atual, exclusivamente cronológica.

“A sensação que tivemos ao começar o redesenho lembrou remotamente o nascimento de uma nova geração de um carro histórico. Como você faz um novo Golf ou um novo Porsche 911, trazendo todo o frescor necessário, mas, ao mesmo tempo, respeitando o legado? Então começamos a listar o essencial, o que não poderia mudar ou que mudaria o mínimo possível, e o que mudaria para melhorar a experiência aos leitores”, explica o jornalista. “Tudo isso só está acontecendo graças à relativa estabilidade que conseguimos com o modelo de assinaturas e especialmente com os crowdfunders, que estiveram lá para nos apoiar num momento extremamente crítico nas finanças do site”.

Além de Juliano, integram a equipe do FlatOut o editor Leo Contesini e o repórter Dalmo Hernandes. Confira a matéria completa sobre a reformulação.

Sérgio Quintanilha deixa a Motor Show

Sérgio Quintanilha

Após cinco anos e meio como redator-chefe da revista Motor Show, Sérgio Quintanilha teve seu contrato encerrado em 17 de dezembro. A informação foi publicada na página dele no Facebook, onde destacou as conquistas desse período e agradeceu a alguns ex-colegas de trabalho, dentre eles os ex-diretores Luiz Fernando Sá, Milton Gamez e Carlos Eduardo Sambrana, e Douglas Mendonça, com quem dividiu o comando da revista por mais de quatro anos.

Enquanto não define seus novos rumos profissionais, segue assinando a coluna República do Automóvel, no portal iG, onde analisa os movimentos do mercado e o posicionamento de marcas e modelos, e em 2019 iniciará um doutorado na ECA-USP, com orientação de Eugênio Bucci. Também em 2019 promoverá mais uma etapa do curso Jornalismo Automotivo, na Faculdade Cásper Líbero. Em busca de novas oportunidades profissionais, atende pelos pixmidia@gmail.com ou 11-983-058-643.

Em reformulação após a saída de Carlos Sambrana e sua substituição por Celso Masson, novo diretor do núcleo da Editora Três que também edita as revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural, a Motor Show deve seguir sem um substituto para Quintanilha pelo menos até o começo de 2019. Com a última edição de 2018, que trouxe o Compra do Ano, cobrindo os meses de dezembro e janeiro, a nova direção terá um período um pouco maior para definir quem comandará a revista. Por enquanto, Flavio Silveira e Evandro Enoshita, ao lado de colaboradores, seguem produzindo conteúdo para a Motor Show.

Segundo o novo diretor, a marca deverá ter novidades no começo de 2019, dentre elas a criação de um novo produto audiovisual online, em formato similar ao dos programas IstoÉ Ao Vivo e Dinheiro Ao Vivo.

UOL TAB ganha canal próprio na home do UOL

Plataforma de reportagens especiais contará com publicação de conteúdo diário em novos formatos e oferecerá newsletter exclusiva aos leitores.

O UOL anunciou a expansão do UOL TAB, plataforma de reportagens especiais multimídia interativa, que agora passará a publicar conteúdo próprio todos os dias em novos formatos. A plataforma, que era atualizada semanalmente, agora também passa a integrar o grupo de sites verticais do UOL. Nesse novo canal, as reportagens especiais continuarão com periodicidade semanal, com o diferencial da publicação de novos tipos de conteúdo diariamente, como notícias, vídeos, análises de colunistas, blogs, entrevistas especiais e infográficos.

Outra novidade é que a equipe do TAB também fará a curadoria de uma newsletter exclusiva com conteúdo especial, como estudos acadêmicos, podcasts, videográficos e minidocumentários com as melhores histórias sobre tendências, inovação, comportamento e cultura.

De acordo com Murilo Garavello, diretor de conteúdo do UOL, o TAB se tornou referência para o mercado de comunicação como inovação em narrativa multimídia: “O TAB nasceu inovador, virou referência de formato, de criatividade e de qualidade editorial. Isso se mantém. Mas não ficaremos mais restritos apenas às reportagens semanais. A ideia é ampliar e diversificar os convites à reflexão, agora em novos formatos”, afirma Murilo.

Lançado há quatro anos, o UOL TAB tem como proposta explorar em 360 graus todas as possibilidades de gerar conteúdo e insights online e off-line, por meio do jornalismo. A plataforma visa explorar assuntos pouco aprofundados em outras mídias, como tendências, inspiração, inovação, criatividade, comportamento, tecnologia, arte, design, sociedade, educação e cultura.

“O TAB continuará conciliando a exploração do conteúdo multimídia com reportagens aprofundadas e provocadoras, sempre buscando acompanhar o comportamento dos usuários na internet e atender as necessidades atuais dos leitores de consumir conteúdo de qualidade em formatos criativos, interessantes e interativos”, finaliza Murilo.

The Guardian comemora confiança e fidelidade dos leitores

Luciana Gurgel

Por Luciana Gurgel, especial para o Jornalistas&Cia

Em meio a notícias de queda de circulação e redução de equipes, um veículo britânico fecha 2018 com motivos para comemorar. É The Guardian, que está vendo dar certo sua ousada estratégia de financiamento, adotada há três anos, e ainda festeja altos índices de credibilidade por parte de seus leitores.

A mais recente pesquisa do ABC (Audit Bureau of Circulation), organização independente que monitora a tiragem de impressos e visitas aos seus canais digitais, apontou que em novembro nenhum dos jornais pesquisados teve aumento em comparação ao mesmo mês do ano passado. As maiores quedas foram do Daily Telegraph (22%) e Sunday Telegraph (17%). O tabloide The Sun continua liderando quando se leva em conta a soma de edições impressas e acessos online, mas também caiu, 6%.

A liderança do The Sun é confirmada por outra pesquisa, da Pamco (Published Audience Measurement Company), que aponta o alcance dos veículos no período de setembro de 2017 a setembro de 2018. The Sun atinge 29,5 milhões de leitores mensalmente, considerando a soma dos títulos The Sun, Sun on Sunday e plataformas online.

Mas é aqui que The Guardian brilha. Aparece em terceiro neste ranking, com alcance de 23,5 milhões/mês. Nada mau para um veículo de perfil mais sofisticado do que um tabloide.

E, mais importante, é dele o título de jornal mais confiável para os seus leitores. Nada menos do que nove entre dez afirmaram confiar no que leem no The Guardian, e consideram que o tempo investido na leitura vale a pena. No digital, os números são, respectivamente, 85% e 97%.

O resultado coroa uma aposta original feita há três anos para tirar o jornal do vermelho, resultado da queda de vendas e de anúncios. Contrariando o movimento de muitos concorrentes, ele abriu mão de paywall, optando por partir para a busca de apoio entre os leitores, por meio de assinatura ou contribuições.

Todo o conteúdo do aplicativo é aberto, mas ao final há o convite para apoiar The Guardian. Estratégia que vem dando certo. Em novembro, eles bateram a marca de um milhão de apoiadores. Ainda não saíram do vermelho, mas continuam sustentáveis e oferecendo jornalismo da mais alta qualidade, com furos mundiais.

Foram do The Guardian histórias relevantes como a do Panama Papers e as revelações de Edward Snowden, por exemplo. Este ano ganhou vários prêmios de jornalismo, entre eles o de jornalista do ano para Amelia Gentleman.

The Guardian destaca o fato de não ter grandes investidores e não fazer parte de conglomerados, o que, segundo o jornal, assegura sua independência.

Os índices de confiança do leitor mostram que a promessa de entregar jornalismo relevante vem sendo cumprida. E que o bom jornalismo e o engajamento do leitor podem contornar os desafios impostos pelas novas tecnologias e pela redução das verbas publicitárias.

Paulo César Vasconcellos deixa o SporTV

Paulo César Vasconcellos
Paulo César Vasconcellos

Após 13 anos, Paulo César Vasconcellos (PC) está de saída do SporTV. Sua despedida foi em 17/12, no programa Bem, Amigos! Ex-ESPN Brasil, o fim do atual vínculo estava decidido desde o início de dezembro.

Segundo Gabriel Vaquer, do UOL Esporte, devido ao histórico do comentarista no canal, existe uma chance pequena de PC retornar no meio do ano que vem com adaptações em seu acordo. O Grupo Globo teria um plano de convidá-lo a voltar mediante pagamento de cachê por participação em programas do canal. No entanto, diz o repórter do UOL, isso depende de um acordo com a área de recursos humanos neste fim de ano. Até a possível volta, PC Vasconcellos pode ser contratado por outro veículo de forma fixa.

No período em que esteve no SporTV, PC ficou conhecido por comentar jogos de times do Rio de Janeiro. Também foi chefe de Redação entre 2013 e 2015, o que o levou a deixar o vídeo por quase um ano e meio, por não querer acumular as funções. Voltou no fim de 2015 a participar de programas e jogos.

Jornalistas mineiras investem em especialização em cervejas

Que jornalista gosta de uma happy hour não é novidade pra ninguém. O que talvez seja pouco conhecido é que alguns desses profissionais estão se especializando num mercado promissor: cervejas. Conforme o Sebrae, o consumo de cervejas especiais baseia-se em um novo hábito, em que se bebe menos, mas com maior qualidade. Segundo o Ministério da Agricultura, havia em julho passado 835 cervejarias registradas no Brasil. Minas, estado famoso pelos barzinhos, é o terceiro em número de cervejarias, com 112.

Fabiana Arreguy

Fabiana Arreguy é uma dessas especialistas. Colunista, autora de livros e editora de portal sobre o assunto, é diplomada como Sommelier de Cerveja pela Doemens Akademie de Munique e Senac/SP, membro da Associação dos Sommeliers de Cerveja da Alemanha, sócia-fundadora e diretora da Academia Sommelier de Cerveja e juíza em concursos nacionais e internacionais de cerveja.

Fabiana encantou-se com as possibilidades gastronômicas da cerveja e começou a estudar o assunto até trabalhar com o tema diretamente: “Tenho o portal Pão e Cerveja, projeto pioneiro e inédito, criado em 2009 e veiculado pela rádio CBN BH. Em 2013, fui convidada pela editora C/Arte para produzir um livro sobre cervejas, o Cervejas e comidas mineiras – Vamos combinar?. Além dos produtos de comunicação, presto consultoria em mix de produtos para o Super Nosso e faço a curadoria de conteúdo da plataforma Albanos de Cerveja”.

Renata Abritta

Renata Abritta é outra jornalista que se apaixonou pelo universo cervejeiro. Em 2016 decidiu focar na área para divulgar e levar a um público cada vez maior a nova experiência. Precisava capacitar-se e, em 2017, formou-se no curso de Beer Sommelier na Academia Sommelier de Cerveja, lançando a coluna Cerveja é cultura, publicada aos domingos no jornal O Tempo, sendo a primeira coluna cervejeira em um jornal de grande circulação de Minas.

Lançar a coluna no YouTube e trabalhar de forma multimídia é um dos planos dela para os próximos meses: “Atualmente, já está no jornal impresso, na rádio Super 91.7, na internet, nas redes sociais, mas sinto falta em vídeo, um meio que gosto de trabalhar”.

Prêmio ARI divulga vencedores

Logo do Prêmio Ari

A Associação Riograndense de Imprensa entregou nessa quarta-feira (19/12) o troféu aos vencedores do 60º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo.

A novidade no concurso deste ano foi o Prêmio Antônio Gonzalez de Contribuição à Imprensa, que homenageou o chargista Edgar Vasques, o projeto Filtro Fact-Checking, o Caderno de Sábado do Correio do Povo, a Associação de Diários do Interior e o presidente do Conselho Deliberativo da ARI João Batista de Melo Filho, pelos seus 60 anos de profissão. Confira a relação dos vencedores.

J&Cia retoma campanha por Landell de Moura

Padre Landell de Moura

Como 2019 marcará o transcurso dos 120 anos da primeira transmissão da voz humana no mundo por ondas de rádio e do centenário da Rádio Clube de Pernambuco, J&Cia decidiu retomar sua campanha pelo reconhecimento do padre-cientista gaúcho Roberto Landell de Moura como verdadeiro inventor do rádio. Apesar de algumas conquistas da primeira fase da campanha, iniciada em 2010 para celebrar o sesquicentenário do nascimento de Landell, em 22 de janeiro de 2011 – como o lançamento do selo comemorativo pelos Correios, a inclusão de seu nome no Panteão dos Heróis da Pátria, a introdução do ensino de sua história no ensino público fundamental de Porto Alegre e a criação do Prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo na cidade de São Paulo–, a saga do inventor continua desconhecida da maioria dos brasileiros. Por isso, a partir de janeiro, Hamilton de Almeida, biógrafo do padre, apresentará semanalmente em nossas páginas documentos históricos que ajudem a divulgar a trajetória dele.

A seguir, uma entrevista em que Hamilton explica a importância de Landell:

Jornalistas&Cia – Por que você considera que 2019 vai marcar um novo grande momento para a história do rádio no Brasil?

Hamilton de Almeida – Porque será uma ocasião para lembrar de dois marcos da história do rádio no País. Em 16 de julho se completarão 120 anos da mais antiga experiência documentada de transmissão de voz humana por ondas de rádio. O padre Roberto Landell de Moura foi o protagonista dessa façanha e pouca gente sabe disso, infelizmente. Outro fato marcante será o centenário da radiodifusão. A Rádio Clube de Pernambuco foi fundada em 6 de abril de 1919 por um grupo que, na época, intitulava-se “amadores de telegrafia sem fio”.

J&Cia – Você pode dar detalhes dessa primeira transmissão da voz humana por Landell de Moura e porque ela pode ser considerada o principal marco da invenção do rádio no mundo?

Hamilton – Se estivéssemos agora na São Paulo de 1899, a mídia se resumiria a jornais e revistas, cujo noticiário do exterior chegava por meio de cabos submarinos. Para as comunicações pessoais e empresariais teríamos apenas o telefone com fio e o telégrafo sem fio. Pesquisava-se, mas nenhum cientista em qualquer lugar do mundo havia tido êxito na transmissão da voz sem fio. A chamada radiotelefonia era um sonho dourado. Mas eis que surge um brasileiro, padre, com sólidos conhecimentos de física e uma dose considerável de genialidade, que acreditou que aquele sonho poderia tornar-se realidade. Após muitos estudos e testes ele convidou diversas autoridades públicas, empresários e jornalistas, e exibiu o inovador aparelho de rádio. Isso aconteceu nas dependências do Colégio Santana, na zona norte da capital paulista. Para fazer uma transmissão wireless da voz humana, com muitas testemunhas, Padre Landell construiu o mais primitivo aparelho de rádio do mundo de que se tem registro.

J&Cia – Qual a diferença básica das experiências de Landell e de Marconi, a quem hoje, inclusive em grande parte do Brasil, se atribui a invenção desse veículo de comunicação?

Hamilton – A grande diferença é a voz; e os sons musicais. Enquanto o brasileiro mostrava que era possível fazer transmissões de rádio ponto a ponto e de radiodifusão, o italiano usava as ondas de rádio para transmitir sinais em código Morse. Portanto, quando se cogita da invenção de um veículo de comunicação como o rádio, em que escutamos vozes e músicas, quaisquer sons, não há como tirar o mérito do padre Landell. Os dois souberam empregar as ondas de rádio para enviar e receber mensagens. Foram grandes conquistas da humanidade. Mas um inventou o rádio e o outro, o telégrafo sem fio. Ambos foram pioneiros da era wireless, que tem pouco mais de um século, assim como Tesla, com o controle remoto.

J&Cia – Você citou a experiência pioneira da Rádio Clube de Pernambuco, que em abril próximo celebrará o centenário de vida, sendo, se não a primeira, uma das que deu origem ao rádio tal como conhecemos hoje. Em que ela se conecta com os projetos de Landell de Moura?

Hamilton – Apenas no pioneirismo. Embora o padre Landell tenha sido um inventor com patentes registradas no Brasil e nos Estados Unidos, ele não conseguiu comercializar as suas invenções. Não recebeu o apoio financeiro de ninguém. Os fundadores da Rádio Clube de Pernambuco foram visionários. Basta lembrar que a primeira rádio comercial do mundo, a KDKA, surgiu em novembro de 1920, nos Estados Unidos.

J&Cia – Há entre os historiadores uma polêmica sobre quem de fato foi pioneiro na implantação do rádio no Brasil. Alguns defendem essa experiência da Rádio Clube de Pernambuco como a que abriu caminho para o rádio no País. Outros são enfáticos em afirmar que essa primazia é da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923, por ter ela nascido já com programação e alguma audiência domiciliar. Quem está com a razão?

Hamilton – De fato, a rádio fundada por Roquette Pinto e outros nasceu com uma programação estruturada, em abril de 1923, enquanto a emissora pernambucana só atingiu o mesmo estágio seis meses depois, em outubro daquele ano. Há também quem diga que a primeira transmissão oficial de radiodifusão aconteceu no Rio de Janeiro, capital da República, em 7 de setembro de 1922, na inauguração da Exposição do Centenário da Independência. E se eu te disser que o padre Landell fez um experimento de radiodifusão em 16 de julho de 1899? Quem inaugurou a radiodifusão? Qual a rádio mais antiga do País?

J&Cia – O rádio no Brasil e no mundo tem motivos para celebrar tão relevantes efemérides? Ele não estaria perdendo espaços consideráveis para os outros meios, sobretudo com a chegada de novas tecnologias e múltiplas plataformas de informação?

Hamilton – Segundo a Unesco, o rádio é “o meio informativo mais universal do mundo”. Encontrou o seu espaço quando surgiu a televisão e agora soube reinventar-se diante das novas tecnologias. É a mídia de maior penetração no planeta.

J&Cia – E em relação ao jornalismo, como tem sido a evolução em sua opinião?

Hamilton – O rádio sempre foi sinônimo de informação instantânea, rápida. Ele mantém essa característica. O diferencial é que, atualmente, existem outros meios que fornecem notícias online. Na era das múltiplas plataformas de informação, o rádio continua presente. Não é pouca coisa.

J&Cia – Ao lado deste J&Cia, você foi um dos que colaborou para a realização do Prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo, que virou lei por iniciativa do vereador Eliseu Gabriel e é organizado pela Câmara Municipal de São Paulo. Como estão os preparativos para a segunda edição do prêmio e quais suas principais características?

HamiltonEduardo Ribeiro, diretor do J&Cia, é o “pai” da ideia de vincular o nome do padre Landell a uma premiação anual a profissionais de radiojornalismo na cidade de São Paulo – um merecido destaque, aliás, já que não havia nenhum prêmio exclusivo para a categoria, ideia que foi abraçada pelo vereador Eliseu Gabriel e transformada em lei. Em meados de 2019 acontecerá a segunda edição, que vai distribuir troféus em quatro categorias: repórter, comentarista, âncora e programa jornalístico. As escolhas serão feitas pelo público. Os mais votados de cada categoria terão seus nomes encaminhados para um júri que irá, então, definir os ganhadores. A Câmara Municipal promoverá a cerimônia de premiação.

Fábio Carvalho fecha acordo para aquisição do Grupo Abril

Fábio Carvalho- Foto: Divulgação
Fábio Carvalho – Foto: Divulgação

O empresário Fábio Carvalho, especialista em aquisição e recuperação de empresas, e os atuais acionistas do Grupo Abril assinaram, nesta quinta-feira (20/12), contrato prevendo a aquisição de 100% das ações do Grupo Abril. Dentre as condições que devem ser cumpridas previamente à efetivação do negócio está a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a injeção de novos recursos na companhia para o financiamento dos esforços de reestruturação. Após a concretização da transação, Carvalho assumirá o controle societário e ocupará a posição de CEO do Grupo.

Segundo nota da Exame que informou sobre o negócio, o empresário contará com a estrutura da Legion Holdings, sociedade de investimentos que fundou, composta por um time de especialistas em renegociações de dívidas e transformações operacionais. Uma vez concretizada a transação, a nova equipe se juntará a executivos do Grupo Abril, bem como aos profissionais da Alvarez & Marsal, hoje responsáveis pela coordenação dos esforços de superação da crise pela qual passam as companhias do Grupo. (Veja+)

Faap amplia cursos nas áreas de comunicação e marketing

Logo Faap

A Faculdade Armando Alvares Penteado (Faap) lançou dois novos cursos de pós-graduação: Branding & Reputação de Marcas e Branded Content & Entertainment. Com início em março de 2019, eles completam o portfólio de programas de especialização da instituição nas áreas de comunicação e marketing.

A pós da Faap tem também os cursos de Comunicação e Marketing Digital, Escrita Criativa e Fotografia: práticas poéticas e culturais. Há, ainda, cursos para o mercado audiovisual: Documentário – estéticas e práticas, Gestão de Produção e Negócios Audiovisuais e Roteiro para Cinema e Televisão. Mais informações no site da Faap ou pelo 11-3662-7449.

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