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CNN Brasil terá 700 funcionários, sendo 400 jornalistas

Em entrevista para a Go Where Business, o CEO da CNN Brasil Douglas Tavolaro revelou detalhes sobre a operação e programação do canal no País. Segundo ele, a emissora deverá contar com 700 funcionários, sendo 400 jornalistas, uma parte destes terceirizados.

A CNN Brasil funcionará 24 horas por dia, exibindo 16 horas de programação ao vivo e oito horas de material gravado previamente. A previsão de estreia é para o último semestre de 2019.

Credores aprovam plano de recuperação judicial do Grupo Abril

Sede da Editora Abril
Abril na Marginal Tietê – Crédito Onildo Lima

Mas TRT-SP mantém decisão de reintegração dos demitidos

Os credores do Grupo Abril aprovaram o plano de recuperação judicial apresentado pela companhia em assembleia realizada na tarde dessa terça-feira (27/8), no Clube Homs, em São Paulo. O plano foi aprovado com 92% de representação no valor da dívida e 96% de representação no número de credores.

A Abril pediu recuperação judicial em 15 de agosto de 2018 para renegociar dívidas que somavam 1,69 bilhão de reais. Os credores da companhia estavam divididos em quatro classes: ex-funcionários, bancos, prestadores de serviço editorial e demais fornecedores.

O plano prevê a venda de três negócios da Abril: o imóvel onde está localizada a sede da companhia, na Marginal Tietê; imóveis localizados em Campos do Jordão, no interior do Estado; e a unidade de negócios Exame, que produz a revista, o site e o aplicativo da marca, além de responsável pela realização de eventos. Os valores arrecadados com as vendas serão destinados a pagar credores e empréstimos e, eventualmente, para o caixa da Abril. (Com informações de Exame)

Reintegração dos demitidos – A 6ª turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo julgou em 20/8 o recurso da Editora Abril contra a decisão em primeira instância que determinou a reintegração dos mais de mil funcionários demitidos de julho de 2017 a agosto de 2018. O órgão manteve a decisão, mas ainda cabe recurso ao TST.

Durante a audiência, Raphael Maia, advogado do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, fez a sustentação oral em nome dos jornalistas e destacou, entre outros argumentos, que entre os inúmeros dramas humanos envolvidos na demissão em massa, dois profissionais – Dagmar Serpa e Fábio Sasaki – morreram no curso do processo sem terem recebido em vida seus direitos de forma integral, enquanto os irmãos Civita, antigos proprietários da Editora Abril, blindaram seu patrimônio pessoal pelo processo de recuperação judicial e venda da empresa.

(Com informações do SJSP)

Justiça do DF condena policial que ameaçou jornalista

Condenação sai dois anos após a ameaça durante manifestação

O policial militar Raimundo José Vilanova de Souza foi condenado nessa terça-feira (27/8) pela Justiça do Distrito Federal por ter ameaçado o repórter fotográfico André Augustus Coelho Cardoso, de O Globo, em 24 de maio de 2017, durante manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A pena, anteriormente estabelecida em 30 dias de detenção em regime aberto, foi alterada para prestação de serviços à comunidade por um ano.

André registrava a ação de policiais para conter os manifestantes, quando o PM o ameaçou com um tiro no chão, próximo ao seu pé. Também chutou o repórter fotográfico e impediu outro profissional de registrar o evento.

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), não existiram evidências que indicassem perigo iminente no contato entre o jornalista e o policial, o que justificaria o disparo próximo ao pé de André Cardoso.

“Naquelas circunstâncias, se havia risco para a integridade física do jornalista, incumbia ao militar orientá-lo, por comando de voz, a sair da zona de conflito e se abrigar em local seguro, sem a menor necessidade de usar força física ou efetuar disparo de advertência”, explica o MPDFT.

Flavio Pestana é o novo CEO da Odgers Berndtson no Brasil

Flavio Pestana / Arquivo pessoal

Flavio Pestana, que atuou por 30 anos na área de comunicação, é o novo CEO e sócio da Odgers Berndtson no Brasil, empresa global de recrutamento de executivos e consultoria estratégica em capital humano. Luiz Wever, que ocupava a posição, assume como Managing Partner. A filial brasileira, localizada em São Paulo, coordena a operação dos escritórios da América do Sul.

Formado em Engenharia, com pós-graduação em Finanças pela FGV e cursos de gestão em Harvard Business School, Insead/FDC e Singularity University, Pestana foi diretor superintendente do Grupo Folha, CEO do Valor Econômico, Gazeta Mercantil e Rede Bom Dia de Jornais, sócio da CDN e diretor executivo do Grupo Estado. Foi conselheiro do Conar, do Cenp, da ANJ e do UOL e é conselheiro certificado pelo Instituto Brasileiro Governança Corporativa (IBGC).

Morre, aos 67 anos, Chico Viana

Faleceu nesse domingo (25/8), em Salvador, vítima de uma parada cardíaca, o filósofo e jornalista baiano Francisco Viana. Chico Viana, como era mais conhecido, era um dos principais especialistas em comunicação empresarial do País, tendo escrito mais de uma dezena de livros sobre o assunto, dentre eles De cara com a mídia e Hermes, a Divina Arte da Comunicação.

Nascido em 18 de setembro de 1951, atuou no início da carreira no jornal A Tarde. Em 1978, mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar em O Globo e depois para São Paulo, onde passou por IstoÉ. Doutor em Filosofia Política, foi professor de Comunicação em várias universidades, e em 2017 manteve no Jornalistas&Cia a coluna Para sair da crise. O corpo foi cremado nessa segunda-feira.

Protagonista nos bastidores, ex-editor do Daily Mail gravará série para TV

Luciana Gurgel

* Por Luciana Gurgel, especial para o Portal dos Jornalistas

Jornalistas não costumam ser notícia – e muitos defendem que profissionais da imprensa nunca deveriam ser notícia. Mas há alguns que entram para a história e acabam ganhando notoriedade para além das fronteiras das redações. No Reino Unido, o ex-editor Paul Dacre, que durante 26 anos dirigiu o popular Daily Mail, está nessa categoria.

Ele voltou às manchetes nos últimos dias, quando foi anunciada uma série na emissora Channel Four denominada nada modestamente O mundo segundo Paul Dacre. A série de três episódios só vai ao ar em 2021, mas o anúncio agitou os meios jornalísticos e políticos.

Dacre deixou o cargo em outubro de 2018, ao completar 70 anos. Não houve uma razão formal para a saída, e ele passou a integrar o conselho da Associated Newspapers, que edita o jornal e também outros títulos como o Metro, distribuído gratuitamente e com tiragem superior a 1,4 milhões de exemplares, segundo o órgão de auditoria ABC. 

Paul Dacre

Mas por que Dacre merece uma série no Channel Four? Porque ele é considerado por muitos como um dos principais influenciadores da opinião da classe média conservadora britânica. Porque poucas vezes deu entrevistas, preferindo manifestar-se por meio da edição do Daily Mail, na maioria das vezes nada imparcial. E porque o Channel Four, canal escolhido para transmitir a série, foi um dos principais alvos de suas críticas ácidas, ao lado do esquerdista The Guardian. 

Para se ter uma ideia da importância do jornalista, a matéria sobre o documentário foi publicada na edição dominical do The Times, um dos principais jornais britânicos, com o título Paul Dacre sai das sombras. Outros veículos noticiaram em sequência usando termos como Dacre abre a tampa. Pode-se imaginar que vem chumbo grosso por aí. 

Na verdade, o que se espera é que ele fale abertamente, coisa que raramente fez até hoje, sobre suas visões que determinaram a linha editorial do Daily Mail em momentos históricos como a morte da Princesa Diana, o Brexit e a gestão dos primeiros-ministros Tony Blair e David Cameron. E que de fato influenciaram os rumos da política, da cultura e do jornalismo britânicos. 

Paul Dacre é um conservador convicto e fervoroso. Contrário à esquerda e aos movimentos liberais. Defensor do Brexit, como se pode esperar de um conservador nacionalista. Representa bem a classe média e a população da Inglaterra menos urbana, a chamada Middle England. Ele conseguiu encarnar como poucos o sentimento dessa parcela da população, e assim não apenas influenciou os destinos do país mas também levou o Daily Mail a recordes de circulação. 

Título bombástico numa das capas mais célebres de Paul Dacre

Uma das capas mais célebres e ousadas da imprensa britânica foi dele. Quando a Corte decidiu que deveria haver uma votação no Parlamento para validar o resultado do referendo do Brexit, o Daily Mail saiu como o bombástico título Inimigos do povo, e a foto dos três juízes.

O jornalista fala pouco, mas quando abre a boca não economiza nas críticas a outros jornais, bem longe da quase folclórica fleuma britânica. Um dos pontos altos de sua metralhadora giratória foi um discurso na Sociedade dos Editores em novembro passado, logo após deixar o posto no Daily Mail. Em meio a um rosário de críticas a todos os veículos do Reino Unido, defendeu o valor da imprensa livre no país – livre inclusive para cometer os erros que apontou. E finalizou fazendo algumas previsões. 

Para Dacre, a BBC vai perder o atual poder devido ao impacto do streaming sobre o pagamento da taxa hoje obrigatória, e isso vai dar margem a uma outra rede de centro-direita tomar seu lugar. Ele acredita que os gigantes da tecnologia passarão a ser regulados como a imprensa tradicional, mas acabarão tendo seu monopólio quebrado, como ocorreu com os barões do petróleo do século passado. 

Sobre os algoritmos que hoje determinam o fluxo das notícias, prevê que não suplantarão as mentes brilhantes que amam fotos, manchetes e palavras, e que têm uma extraordinária empatia com os leitores. Por fim, crê que os jornais terão vida longa, contra muitas previsões em contrário. 

 “De uma coisa estou absolutamente certo: a humanidade tem fome de notícias, de análise e, sim, de sensacionalismo e fofoca – isso é tão velho como o tempo”, disse o veterano editor. 

FNPI passa a se chamar Fundação Gabo

A Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-Americano (FNPI, por suas iniciais em espanhol) passou a se chamar Fundação Gabo, assumindo o apelido usado carinhosamente para se referir ao seu criador. De acordo com o site da entidade, essa mudança de nome, lançada este mês, responde à necessidade de incluir os múltiplos formatos, projetos e iniciativas que a fundação tem desenvolvido ao longo de mais de duas décadas.

A fundação continuará liderando iniciativas para que as novas gerações de jornalistas de países ibero-americanos sigam fazendo “o melhor jornalismo do mundo”. Ou seja, continuará com a formação de profissionais de imprensa e fomentando um jornalismo investigativo, independente, rigoroso, ético e criativo.

Além do já tradicional Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo, a fundação organiza anualmente o concorrido Festival Gabo, em Medellín, na Colômbia, que dura três dias e no qual são celebrados os vencedores do Prêmio Gabo. Os interesses temáticos desses três dias incluem jornalismo, cidadania, cultura e tecnologia. O próximo festival será de 2 a 4/10, em Medellín.

Patrícia Campos Mello e Glenn Greenwald serão homenageados no Vladimir Herzog 2019

Patrícia Campos Mello e Glenn Greenwald

A 41ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos homenageará Patrícia Campos Mello (Folha de São Paulo) e Glenn Greenwald (The Intercept Brasil) com o Prêmio Especial. Além deles, receberá a honraria, in memoriam, Hermínio Sacchetta (que foi de Correio Paulistano, Folha da Manhã, Folha da Noite e Folha de S.Paulo), ícone das antigas redações e de gerações inteiras de jornalistas brasileiros.

Vale lembrar que Patrícia e Glenn ganharam bastante notoriedade nos últimos meses por causa de uma série de ataques e ameaças do presidente Jair Bolsonaro e de seus eleitores.

Autora da reportagem que acusava, ainda no período eleitoral, empresários de estarem pagando até R$ 12 milhões, em Caixa 2, pelo envio em massa de mensagens contra o PT pelo WhatsApp, Patrícia teve seu telefone celular invadido por hackers, que chegaram a enviar mensagens a favor de Bolsonaro para contatos gravados na agenda telefônica da profissional. Ela também foi alvo de uma série de ofensas nas redes sociais.

“A homenagem especial desta edição do PVH refere-se não apenas à sua já importante trajetória no Jornalismo, mas também pela coragem, resistência e persistência que demonstra ter nas adversidades da profissão – o que estimula a sua e as novas gerações a lutar pela liberdade de expressão e pelo direito à informação no Brasil”, destacou a Comissão do prêmio em comunicado.

O caso de Glenn é ainda mais recente e envolve a divulgação de mensagens que põem em xeque o processo de julgamento de Lava Jato que culminou com a condenação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Desde que começou a divulgação da série Vaza Jato, Glenn, seu marido, o deputado federal David Miranda, e os filhos do casal, passaram a receber ameaças de morte.

“A homenagem é o reconhecimento da sua importante trajetória no Jornalismo e de sua vida de luta, coragem, resistência e persistência – exemplo para tantas gerações. Ao homenageá-lo, a Comissão também enaltece a aguerrida equipe do The Intercept Brasil, cujo trabalho excepcional vem igualmente estimulando, em muitos níveis, a defesa da liberdade de expressão e do direito à informação em nosso País”.

A entrega das homenagens será durante a cerimônia de premiação do concurso, um dos mais tradicionais e importantes do País, marcada para 24/10, no Tucarena (rua Monte Alegre, 1.024), em São Paulo.

Nas últimas quatro décadas receberam o Prêmio Especial grandes referências do Jornalismo brasileiro, entre os quais Lourenço Diaféria, David de Moraes, Audálio Dantas, Elifas Andreato, Alberto Dines, Lúcio Flavio Pinto, Perseu Abramo, Marco Antônio Tavares Coelho, Raimundo Pereira, Sandra Passarinho, Rubens Paiva, Mino Carta, Mauro Santayana, Daniel Herz, Eduardo Galeano, Elio Gaspari, Cláudio Abramo, Tim Lopes, D. Paulo Evaristo Arns, Rose Nogueira e Bernardo Kucinski.

TV Cultura reformula e dá mais tempo ao ‘Papo de Mãe’


Mariana Kotscho e Roberta Manreza apresentam o Papo de Mãe

Depois de alterar o horário do Momento Papo de Mãe, o que resultou em um significativo aumento de audiência, com ele chegando a dar três pontos de pico, agora a TV Cultura reformula e dá mais tempo de grade ao programa apresentado por Mariana Kotscho e Roberta Manreza.

A partir de 2/9, terá 30 minutos diários, de segunda a sexta-feira, passará a se chamar apenas Papo de Mãe e ainda contará com outras novidades, entre elas matérias ligadas ao tema do dia, produzidas em São Paulo, e a participação de outros estados que compõem a rede da TV Cultura.

Além disso, as apresentadoras também mostrarão seu lado mãe no programa. Haverá ainda a participação dos telespectadores por meio de WhatsApp, que poderão enviar vídeos com perguntas, e o Papo de Rua, com a interação do público.

O episódio de estreia, no dia 2, terá a participação da atriz Samara Felippo, mãe da Alícia e da Lara, que falará sobre o tema Autoestima da criança negra. Nesta edição, o Papo de Mãe também levará ao ar matéria produzida pela TV Araripe, de Aracaju.

Pedro Venceslau assume interinamente a coluna Direto da Fonte, no Estadão

Pedro Venceslau assumiu nesta semana no Estadão como editor interino da coluna Direto da Fonte, no lugar de Sonia Racy, que saiu de licença para cuidar de projetos pessoais.

Em sua terceira passagem pelo jornal – a primeira foi em 1997, como pesquisador do InformeEstado –, Pedro já havia trabalhado como repórter da coluna quando voltou, em 2008.

Em 2010, saiu para ser colunista no Brasil Econômico e regressou novamente em 2013, desta vez como repórter de política. Atualmente, também tem um programa sobre séries de TV na rádio  Eldorado e participa do programa Fim de Tarde Eldorado como comentarista de política.

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