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quarta-feira, dezembro 10, 2025

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Livre.jor cria prêmio que estimula jornalismo provocativo

A Agência Livre.Jor, especializada em jornalismo de dados e em coberturas políticas, criada em 2016 em Curitiba, lançou o Prêmio Jornalismo-Mosca, que incentiva a prática de um jornalismo provocativo, zombeteiro, com temas de relevância e que gerem desconforto para pessoas em posição de poder.

O nome do prêmio refere-se à prática de um jornalismo-mosca, como explica Alexandro Ribeiro, parceiro da iniciativa: “Parece difícil de definir, e meio zombeteiro, mas é bem simples: toda notícia que parta de dados públicos, documentados, e gere conteúdo relevante, no sentido de transbordar interesse público e irritar pessoas em posição de poder, é jornalismo-mosca”.

O prêmio tem apenas duas categorias: professor e estudante. Os vencedores não receberão prêmio em dinheiro, mas terão o reconhecimento da Livre,jor como praticantes do jornalismo-mosca, além de um certificado e um troféu, em formato de mosca. Os vencedores serão divulgados pelas redes sociais da Livre.jor.

As inscrições abrem em 28/9 (sábado) e vão até 20 de outubro. Qualquer tipo de produção jornalística é válido.

Mídia.JOR debate o papel da inteligência artificial no jornalismo

Da esquerda para a direita: Camila Marques (Folha de S.Paulo), Leonardo Cruz (Estado de S. Paulo), Daniel Flynn (Thomson Reuters) e Leão Serva (TV Cultura)

A quinta edição do mídia.JOR, realizada em 26/9 (quinta-feira) no Teatro Unibes Cultural em Perdizes, por iniciativa do Portal e Revista Imprensa, promoveu uma série de debates sobre a importância da inteligência artificial no jornalismo como um todo, o seu papel no combate às fake news, sua utilidade no jornalismo de dados e inovações tecnológicas nas redações e empresas de comunicação, com quatro grandes painéis.

Os temas principais foram a inteligência artificial nas redações pelo mundo e no Brasil, o uso dela no combate à desinformação e os impactos financeiros provenientes dessa tecnologia.

Entre os participantes do evento destacam-se Laura Ellis, diretora de Inovação Tecnológica da BBC (Londres), que participou por videocall e apresentou um breve resumo sobre a tecnologia e os desafios enfrentados pelos jornalistas sobre o assunto; Leonardo Cruz (Estadão), que mostrou usos de IA no jornal; e Tai Nalon (Aos Fatos), que analisou a importância da IA na computação de dados e no combate às fake news.

Lúcio Mesquita (Innovation Media), curador do evento, diz que a inteligência artificial é fundamental no mundo jornalístico: “Ela já é pauta diária de qualquer redação. É preciso entender os princípios, os riscos e como funciona. Não entendê-la vai levar a erros de reportagem e de informação, no sentido de como contar às pessoas o que ela é, além de dificuldades em debater questões legais e princípios éticos que devem reger o assunto, ou seja, como a vida dos cidadãos mudará com a IA”. (Veja+)

Sensacionalismo não dá tréguas e continua a fazer vítimas entre os famosos

*Por Luciana Gurgel, especial para o Jornalistas&Cia

Luciana Gurgel

A edição do tabloide The Sun publicada em 17/9 colocou novamente em pauta o desafio de encontrar os limites entre notícias de interesse público e privacidade de pessoas famosas. O alvo foi um dos mais populares atletas do Reino Unido, o jogador de críquete Ben Stokes, que brilhou na última copa do mundo da modalidade e ajudou a conquistar o título para o time inglês.

Lendo a manchete (foto), pode-se ter a impressão de que o assassinato de dois meio-irmãos pelo próprio pai tenha sido recente. E isso certamente ajudou a vender jornais e a elevar os índices de leitura da edição online. Mas não foi bem assim.

A tragédia familiar ocorreu há mais de 30 anos. Os meio-irmãos foram assasinados na Nova Zelândia, pelo ex-marido da mãe do atleta. Uma história tenebrosa, mas que não envolveu diretamente Stokes, que viria a nascer três anos depois, fruto da segunda união da mãe.

O jogador manifestou-se furiosamente contra o jornal pelo Twitter, e sua revolta repercutiu em toda a imprensa. Classificou a reportagem como “a mais baixa forma de jornalismo, dedicada unicamente a turbinar vendas sem levar em conta a devastação causada a vidas humanas”. 

Mas Stokes não ficou apenas no Twitter. Uma reclamação contra o jornal foi protocolada na IPSO (Independent Press Standards Organisation), um dos dois órgãos de controle da Imprensa do país, ao qual o Sun é afiliado. Alegando confidencialidade, a organização não revelou o autor – se o atleta ou alguém da família. Mas é certo que alguma decisão sairá por parte da IPSO.

Questionado, o jornal justificou a legitimidade da publicação da matéria sob o argumento de ter sido produzida com base em depoimentos de membros da família – uma outra filha do assassino, de um casamento anterior – que forneceu detalhes, imagens e posou para fotos. Observou ainda que o caso foi noticiado na época pela imprensa na Nova Zelândia, sendo de conhecimento público.

Não é de admirar que o assassinato de dois filhos pelo pai tenha ocupado as manchetes. O discutível é o que isso tem a ver com o atleta que nasceu três anos depois, viveu a maior parte da vida no Reino Unido e nem chegou a conhecer os meio-irmãos ou a conviver com o autor do crime. Ou como explicar a manchete que não é clara quanto ao fato de o caso ter ocorrido em passado longínquo.

Para agravar, a história veio a público quando Ben Stokes se recuperava de uma longa exposição negativa, por causa de uma briga na saída de uma boate em Bristol. O caso levou um ano para ser julgado e o atleta acabou absolvido, mas sofreu bom arranhão na imagem.

Outro esportista na mira dos tabloides – Ben Stokes não foi o único a enfrentar constrangimentos familiares por causa da imprensa sensacionalista britânica. Outra vítima na mesma semana foi o jogador de rúgbi galês Gareth Thomas, que anunciou voluntariamente sua condição de portador do vírus HIV ao jornal Sunday Mirror depois que um jornalista abordou seus pais – que não sabiam da doença – para ouvir a opinião deles sobre a doença do filho.

Thomas não revelou qual jornal procurou os pais, mas deu a entender ter sido o mesmo The Sun que expôs o caso da família de Ben Stokes. O que pode explicar sua iniciativa de voluntariamente revelar o caso ao concorrente Mirror.

O Sun é o segundo jornal de maior tiragem no Reino Unido, com mais de 1,2 milhão de exemplares durante a semana, perdendo apenas para o gratuito Metro, mas tem visto a circulação cair. Daí talvez a necessidade de matérias bombásticas.

Em um movimento inteligente, Thomas transformou o limão em limonada. Assumiu o controle da situação ao esvaziar o furo supostamente do The Sun, certamente negociando bem os termos da matéria com o Mirror, e ainda se engajou em uma campanha de conscientização sobre o HIV, que está rendendo bons dividendos.

Os casos alimentam o debate: onde termina a privacidade das celebridades e começa o direito do público de saber tudo sobre a vida dos seus ídolos, chegando a envolver suas famílias? Esta é uma questão sensível no Reino Unido, marcado por vários casos emblemáticos, com destaque para a morte da Princesa Diana, frequentemente atribuída ao assédio dos fotógrafos.

Os órgãos de controle aqui são mais ágeis do que a Justiça, mas, a julgar pelos dois novos casos, isso não parece frear o ímpeto dos tabloides na busca desesperada pela audiência.

Voluntariado será o tema da última edição do ano do Projeto Empresa Cidadã

Iniciativa é de Jornalistas&Cia e terá como repórter especial Danylo Martins

A quinta e última edição de 2019 do Projeto Empresa Cidadã, com circulação programada para 4/11, vai debruçar-se sobre o tema Voluntariado – Humanismo contagiando pessoas e organizações em torno do bem-estar e do protagonismo social.

Para conduzi-la, Jornalistas&Cia convidou o repórter especial Danylo Martins, que já integrou as equipes de Você S/A e Valor Econômico (impresso e online) e que escreve para cadernos especiais e revistas do próprio Valor, entre outros veículos. Danylo é formado pela Cásper Líbero e tem, entre suas principais premiações, o 26º Prêmio BM&FBovespa de Jornalismo (2014) e 10º Prêmio CVM Imprensa de Educação ao Investidor (2016).

Segundo Eduardo Ribeiro, idealizador do projeto e diretor deste J&Cia, “as organizações cidadãs têm incentivado formal e informalmente e de forma crescente a participação de seus quadros em ações de voluntariado de todas as naturezas. Isso reflete o conceito de que o papel de uma organização vai muito além de seu core business. Cabe a ela hoje ser agente de um novo tempo, um tempo de transformação, de inclusão, de desenvolvimento. Um tempo em que a cidadania exercida com responsabilidade é selo de excelência e passaporte para a longevidade de mercado”.

O especial já conta com o apoio das empresas GPA e Braskem, e o apoio de divulgação do I’Max. Outras adesões podem ser feitas com Silvio Ribeiro, pelo 11-3861-5280 ou [email protected].

Diego Escosteguy cria startup de “jornalismo em movimento”

Diego Escosteguy

Empresa nasce com quase 30 profissionais

Diego Escosteguy (ex-Infoglobo) lança em 8/10 a startup de jornalismo e tecnologia Vortex Media. Com foco em política, justiça e dados, o serviço será exclusivo para assinantes e contará, inicialmente, com uma equipe de 29 profissionais, sendo 23 jornalistas.

Integram a equipe, entre outros, Flávia Tavares (ex-Estadão e Época), Leandro Loyola (ex-Época e Veja), Leonardo Mendes Junior (ex-Gazeta do Povo) e Alexandre Orrico (ex-Folha de S.Paulo e Buzzfeed).

Segundo Diego, o projeto começou a ganhar vida quando ele deixou o cargo de editor executivo do Infoglobo, em agosto de 2018, após atuar na integração do Extra, Época e O Globo. “O Vortex é um sonho antigo de fazer jornalismo sério, com interesse público e adaptado ao mundo”, diz ele, que visitou várias empresas de mídia nos EUA e na Europa para definir o modelo da nova plataforma de notícias.

Na apresentação do site, ele resume as grandes metas do Vortex: “Um veículo que pretende elevar nosso jornalismo para que nosso jornalismo possa elevar nossa democracia. Criamos um modelo inovador para cumprir essa missão. Chama-se ‘jornalismo em movimento’. Ele alia independência, imparcialidade, rigor, espírito crítico e equilíbrio na busca dos fatos de interesse público com transparência radical de métodos e intenções. Essa transparência pressupõe uma conversa franca e constante com o leitor. Nosso jornalismo não acabará quando publicarmos uma reportagem. Ele começará. Ganhará vida e significado por meio da participação crítica de todos. Nosso diálogo permanente enriquecerá ou corrigirá nossa interpretação dos fatos”.

Gustavo Negreiros é demitido após dizer que ativista de 16 anos “precisa de sexo”

“Ela está precisando de sexo. Ela é uma histérica mal-amada”, atacou Gustavo Negreiros.

A rádio 96FM, de Natal (RN), anunciou a demissão do jornalista Gustavo Negreiros após um ataque feito contra a ativista sueca Greta Thunberg. Durante o programa 96 Minutos, o radialista disse ao vivo que a garota, de 16 anos, estaria precisando de sexo. 

“Ela é mal-amada”, atacou Negreiros. “Se ela também não gosta de homem, que ela pegue uma mulher, se ela for lésbica. Ela está precisando de sexo. Ela é uma histérica mal-amada”.

Confrontado por um colega de bancada, ele prosseguiu com os ataques: “Vá fumar o seu baseadozinho, sua maconha, de volta para a Suécia”. A opinião de Gustavo causou revolta nas redes sociais e a perda de três dos quatro patrocinadores do programa.

Após a confirmação de sua demissão, Gustavo voltou ao ar para se desculpar pelos seus comentários: “Eu, de fato, não estava preparado para o comentário, porque tem algumas informações que eu não sabia. Antes de qualquer coisa eu digo que errei. Nós temos responsabilidade com a notícia, com a informação. A garota, não sabia na hora que ela tinha um problema de saúde. Lamento muito meu comentário, a forma jocosa que eu comentei. A 96 em momento algum compactua ou tem posição nem parecida com isso. O erro foi todo meu”, se despediu.

Greta Thunberg

Sob ataque

Inspiração para a criação do movimento Fridays for future (sextas-feiras pelo futuro), Greta Thunberg se transformou em um fenômeno global nas redes sociais por causa de sua luta para combater o aquecimento global.

A jovem, de apenas 16 anos, é portadora da Síndrome de Asperger, tipo de autismo que ganhou fama com o personagem Sheldon Cooper (Jim Parsons), da premiada série de comédia The Big Bang Theory, e que resulta em dificuldades relacionadas à interação social e comunicação.

Pela sua luta, vem sendo constantemente atacada por políticos e jornalistas negacionistas do aquecimento global em todo o mundo. Recentemente a Fox News, dos Estados Unidos, pediu desculpas à ativista após um especialista tê-la chamado de “doente mental” durante um de seus programas.

Aqui no Brasil, além dos ataques de Gustavo Negreiros, Greta foi vítima de notícias falsas e montagens compartilhadas pelo Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Na Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino também foi duro nos ataques, chamando a jovem ativista de “retardada” e que sofria de “síndrome do autismo”.

(* Com informações do UOL)

Rubem Barros aposta em cobertura de educação diferenciada

Depois de mais de 11 anos na Editora Segmento, onde foi editor das revistas Educação, Escola Pública e Ensino Superior e diretor editorial, Rubem Barros lançou o site Trem das Letras. A página, que está no ar desde agosto, é dedicada à cobertura de educação e de cultura, tendo como principal público-alvo os 2,5 milhões de professores brasileiros, gestores educacionais e formuladores de políticas públicas do setor.

Segundo Barros, “a cobertura educacional está centrada principalmente na educação básica e em questões ligadas à formação e valorização dos professores, pontos críticos do sistema público brasileiro. Considerada central na atuação dos docentes, a cultura também está presente, com o intuito de oferecer um olhar que valorize a formação de um repertório variado”.

Ele contará com a colaboração eventual de dois outros profissionais com grande experiência na cobertura de educação: Marta Avancini (ex-Folha de S.Paulo e Estadão), atual editora pública da Associação dos Jornalistas de Educação (Jeduca), e Sérgio Pompeu, ex-editor do Estadão e da Jeduca.

Além da cobertura cotidiana, o site trará especiais temáticos mensais. O inaugural foi sobre a valorização docente: o que a configura, quais as expectativas dos professores e quais políticas públicas podem favorecê-la. Também há muitas entrevistas, como as realizadas com o escritor Cristovão Tezza, com o professor e crítico de cinema Sérgio Rizzo e com o neurocientista Fernando Louzada.

Estão igualmente previstas exposições virtuais de fotógrafos e ilustradores e podcasts com professores. A página está aberta à colaboração de pesquisadores para a publicação de artigos e ensaios.

Eliane Sobral alça voo empresarial e funda a Dialogik

Eliane Sobral decidiu empreender e montar sua própria agência, para atuar na área de formação e treinamento em comunicação corporativa. É a Dialogik Educação em Comunicação Executiva, que se apresenta como um centro de formação e treinamento em comunicação interpessoal, com foco na comunicação corporativa.

Ao anunciar pelo Linkedin a criação da Dialogik, Eliane salientou: “São 30 anos nos principais veículos de comunicação do País: Gazeta Mercantil, Correio Braziliense, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Brasil Econômico. Como repórter e editora de negócios e economia, testemunhei as mais diversas histórias empresariais… Como diretora de Comunicação e Marketing da WTorre, aprendi na prática o que é gerenciamento de crise. E como responsável pela comunicação do então recém-inaugurado Allianz Parque, tive a oportunidade de administrar o relacionamento da marca com uma das mais aguerridas torcidas do futebol brasileiro. No papel de diretora de Comunicação na rede Brasil Pharma, cumpri o desafio de comunicar a mesma mensagem para duas marcas diferentes em Estados tão distintos quando Pará e Bahia. Decidi colocar toda esta bagagem e toda a minha energia naquilo que acredito: um trabalho sério e competente de promoção das melhores práticas em comunicação corporativa”.

A sede da agência, em São Paulo, fica na al. Santos, 1.827, conj. 112. Os contatos de Eliane são [email protected] e 11-3882-0069.

Jatobá PR amplia em uma semana prazo de inscrições

Logo Prêmio Jatobá
Logo Prêmio Jatobá

Os organizadores do Prêmio Jatobá PR decidiram prorrogar o prazo de inscrições do certame, de 30/9 para 7 de outubro. O prêmio é exclusivo das agências de comunicação, distinguindo com troféus e certificados os segmentos de Grande Agência e Agência-Butique. São 15 categorias por inscrição e três especiais para Agência do Ano, Agência Destaque e Case do Ano, totalizando 36 troféus (18 para as grandes e 18 para as butiques). Exceto as categorias especiais Agência do Ano e Agência Destaque, todas as demais – 32 no total – distinguirão também os clientes com troféus.

SAI – Serviço de Apoio às Inscrições e Help Desk já estão funcionando

O SAI – Serviço de Apoio às Inscrições pode ser acessado pelo 11-991-830-969 ou [email protected]. A coordenação desse serviço está a cargo de Mayumi Yoshinaga. Pelo SAI, as agências podem tirar dúvidas sobre categorias, valores de inscrições, detalhes técnicos sobre o material a ser incluído no case etc.

Já o Help Desk está disponível pelos 11-2898-0306 e [email protected].

O Progresso (MS) encerrará versão impressa

A versão impressa do jornal O Progresso, de Dourados (MS), sairá pela última vez nesta sexta-feira (27/9), após 68 anos de circulação. A versão online, O Progresso Digital, será mantida. O anúncio foi feito no próprio site do jornal, nessa terça-feira (24/9).

Adiles do Amaral Torres, diretora-presidente do jornal, explicou que os motivos para o fim da versão impressa são mudanças no conteúdo e as tendências da era digital: “Foi uma decisão difícil, mas pensada para o melhor de todos. Quero agradecer do fundo do meu coração a os nossos leitores e anunciantes que estiveram conosco durante todos esses anos e dizer que a marca permanece viva através de O Progresso Digital”.

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