Francisco Carvalho anunciou na última semana a criação da FC2 – Consultoria em Gestão de Reputação, dirigida a gestores e executivos de empresas e focada em questões estratégicas relacionadas a identidade corporativa, posicionamento no mercado, engajamento de stakeholders, assuntos públicos e gerenciamento de riscos e crises. Entre os serviços que integram o portfólio da agência estão planejamento estratégico, gestão de crise, posicionamento de CEO, treinamento de executivos e projetos de advocacy.
No post do Linkedin em que anunciou a criação da FC2, destacou: “O objetivo é oferecer aconselhamento estratégico a líderes empresariais, com ideias criativas e soluções ousadas para ajudar a gerenciar a percepção de suas empresas e marcas, assegurando uma comunicação significativa com todos os públicos de interesse. Não pretendemos competir com as agências. Queremos ser parceiros em projetos integrados que demandem senioridade e uma segunda opinião externa”.
Francisco tem mais de 25 anos como executivo e C-Level de empresas americanas, foi CEO da Burson-Marsteller Brasil por 11 anos e presidente da BCW para a América Latina por outros dois. Também atuou como diretor de Comunicação Corporativa e Assuntos Institucionais do McDonald’s e da Gtech; e como diretor de Assuntos Internacionais da Abracom. Seus atuais contatos são [email protected] e 11-991-248-003.
A Earth Journalism Network (EJN) está oferecendo bolsas para jornalistas que queiram cobrir a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP25), no Chile.
Para concorrer, é preciso ser jornalista profissional,
trabalhando ou representando uma empresa de comunicação; morar na América
Latina, Caribe, África ou Ásia; e providenciar carta de um editor, produtor ou
responsável do seu local de trabalho confirmando a publicação de qualquer
matéria feita sobre o evento.
Os critérios para a seleção incluem trabalhos anteriores
que comprovem experiência na cobertura de assuntos relacionados a clima, bem
como o interesse dos concorrentes no tema e a audiência proveniente desses trabalhos.
Além disso, inglês avançado ou fluente é um pré-requisito para a participação nas
atividades.
Os selecionados viajarão em 6/12 para cobrir o evento, com
retorno em 14 de dezembro. A EJN bancará passagens aéreas, acomodação,
alimentação e transporte. As inscrições para as
bolsas vão até 13/12 (domingo).
O espaço de eventos do Hotel Tullip Inn Paulista, em São Paulo, será palco em 31/10 da edição 2019 do Mega Brasil Benchmarking, evento que chega à sua terceira edição com a proposta de unir as melhores práticas corporativas, num ambiente de network com executivos e executivas protagonistas no cenário da Comunicação Corporativa.
Nesta edição, 12 das grandes empresas em atuação no País vão mostrar o que melhor produzem no campo da comunicação, promovendo intercâmbio de conhecimento e networking profissional. Participarão Cristiana Xavier de Brito, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Basf; Patrícia Pecego, head de Comunicação Corporativa e Patient Advocacy da Novartis; Luciana Teixeira, head de Comunicação Interna e Relações Externas da Enel; Luciane Reis, diretora de Comunicação da Cargill; Fernão Silveira, diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade para a América Latina da FCA; Raquel Ogando, head Global de Comunicação da BRF; Ana Gabriela Dias Cardoso, diretora Corporativa de Comunicação e Relações Institucionais da Usiminas; Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon e diretora de Comunicação da Avon Cosméticos; Leandro Modé, head de Comunicação Corporativa e Relações Governamentais do Itaú Unibanco; Helena Alonso, gerente de Comunicação Corporativa da Dow Brasil; Leandro Conti, diretor executivo de Marketing e Comunicação do UnitedHealth Group Brasil; e Caroline Torma, gerente executiva de Comunicação do Grupo RBS.
As inscrições com desconto estão abertas para o segundo loteaté esta sexta-feira (4/10) e valor parceladoem até três vezes no cartão de crédito – e o desconto ainda pode ser maior, utilizando o ‘Desconto Amigo Mega Brasil’. Confira a programação e convidados.
O narrador esportivo Hércules Santos faleceu, aos 45 anos, na madrugada desta quinta-feira (3/10), vítima de pneumonia. Ele estava internado desde segunda-feira e teve complicações durante a madrugada.
Hércules era conhecido por suas narrações esportivas e uma
referência na locução de Minas Gerais. Comandava o programa esportivo Super FC, na rádio Super FM, e era
responsável pela narração dos jogos do Atlético Mineiro..Antes, trabalhou na
CBN/Sistema Globo de Rádio e na rádio Mineira, onde iniciou a carreira como
locutor.
Os principais times de Minas Gerais (Cruzeiro, Atlético
Mineiro e América Mineiro) lamentaram a morte do narrador. Outros jornalistas
também se pronunciaram nas redes sociais.
Hércules deixa a esposa, Daniela Cristina Dias, e dois
filhos, Bernardo (três anos) e Ulisses (um ano e quatro meses).
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) anunciou em 26/9 os 31 finalistas da 26ª edição do Prêmio CNT de Jornalismo. Foram selecionadas as melhores produções jornalísticas sobre transporte e sociedade, nas categorias Impresso, Internet, Televisão, Rádio, Fotografia, e Meio Ambiente e Transporte. O trabalho com a maior nota receberá o Grande Prêmio CNT de Jornalismo e R$ 60 mil. O vencedor de cada categoria receberá R$ 35 mil.
O corpo de jurados deste ano é formado por André Luiz
Costa (diretor de jornalismo da Band), Alexandre Calais (editor de
economia no Estadão), Eduardo Costa (apresentador da TV Record), Lilian
Tahan (diretora executiva do portal Metrópole) e Amir Mattar
(professor da UFSC).
O resultado será divulgado em novembro, e a cerimônia de
premiação será no dia 4/12, em Brasília.
Confira os finalistas
Rádio
Só
chamando Jesus – Agostinho Luiz Gouveia Teixeira
(Bandeirantes – SP)
A emissora pública britânica BBC tem sido alvejada por petardos como a migração da audiência para canais de streaming, críticas aos altos salários de suas estrelas e acusações de parcialidade na cobertura política – contra ou a favor do Governo, dependendo da opinião do freguês. Não bastasse tudo isso, acaba de se enredar numa enorme controvérsia sobre racismo.
O estopim foi a reprimenda pública determinada
pela ECU (Editorial Complaints Unit) a Naga
Munchetty, jornalista com ancestralidade indiana, por comentários sobre a manifestação de Donald Trump feita em julho sugerindo que opositoras democratas deveriam “voltar para o
lugar de onde tinham vindo”, referindo-se aos países de origem de suas
famílias.
O caso ultrapassou as fronteiras dos meios
jornalísticos e ganhou a imprensa geral. A pressão foi tão grande que a BBC
acabou compelida a voltar atrás. Mas a história provocou discussões sobre
diversidade e imparcialidade que ainda devem render.
Racismo no café da manhã – A simpática Naga Munchetty é uma das apresentadoras do descontraído
noticiário matinal Breakfast.
Frequentemente, os dois apresentadores comentam as notícias, sem roteiro. Seu
companheiro de bancada naquele dia, Dan
Walker, entabulou uma conversa sobre a experiência dela com racismo, no contexto
da notícia que acabara de ser exibida sobre a fala do presidente americano.
Naga foi dura, como seria de se esperar, já que a
declaração de Donald Trump escandalizou meio mundo. Mas nada diferente de tudo
o que muita gente vinha falando sobre o caso. Tanto que foi registrada apenas
uma reclamação de espectador sobre a forma como a jornalista se expressou.
Ainda assim, a ECU abriu uma análise. Na semana
passada anunciou o veredito: ela não teria respeitado os princípios de
imparcialidade da emissora, razão pela qual a reclamação foi parcialmente
acatada.
Mesmo sem resultar em punição, o caldo entornou.
Uma avalanche de críticas à BBC iniciou-se imediatamente, envolvendo estrelas
da casa, jornalistas de outras emissoras, celebridades negras e políticos, como
o líder da oposição Jeremy Corbyn, que tuitou declarando apoio a Munchetty e
cobrando explicações da BBC.
Parlamentares escreveram a Tony Hall,
diretor-geral da emissora, exigindo revisão do caso. Uma petição online foi
aberta em desagravo à profissional. Sindicatos entraram na história.
Na sexta-feira (27/9), o jornal The Guardian
trouxe uma carta aberta protestando contra a decisão, assinada por jornalistas
e personalidades representando minorias étnicas. Segundo os signatários, o
veredito teria sido motivado por discriminação.
Tese que ganhou corpo na segunda-feira (29/9),
quando o mesmo The Guardian revelou que a reclamação que deu origem à análise
envolvia também o colega que dividia a bancada com Munchetty e dialogou com ela
no ar. No entanto, a BBC repreendeu apenas a ela, deixando de fora Dan Walker,
homem e branco.
A ECU tentou se defender. Argumentou que, na troca
de mensagens com o espectador que abriu a reclamação, a conversa acabou se
concentrando na apresentadora, razão pela qual a reprimenda teria sido apenas
contra Naga. Lendo-se o conteúdo obtido pelo The Guardian, porém, não parece haver dúvidas de que o autor
referiu-se a ambos – e até começou o texto falando primeiro de Walker, e não de
Munchetty. Uma trapalhada.
No fim do dia, depois de quase uma semana
sangrando, veio a capitulação. O diretor-geral mandou um e-mail aos
funcionários informando que o veredito tinha sido revertido. Afirmou que a
emissora não é imparcial sobre racismo, e que discorda da análise da comissão,
por não ver impropriedade nas palavras da jornalista.
O episódio dá margem a discussões acerca de
imparcialidade no jornalismo. Pode um jornalista expressar opinião diante de um
tema tão óbvio, já que a própria ECU admitiu que a declaração de Donald Trump
foi racista? Qual o limite aceitável para um comentário dessa natureza? O
jornalista pode condenar a fala e não o seu autor? É legítimo elaborar sobre
suas motivações? E sendo o jornalista um
âncora, e não um locutor, de quem é esperado que vá além da simples leitura de
um texto pronto, seria errado expressar sua opinião pessoal sobre Donald Trump
no contexto do racismo praticado?
Há ainda a questão do racismo e da discriminação
no jornalismo. Nesse caso, dupla, já que envolveu uma mulher integrante de
minoria étnica. Teria sido ela de fato julgada por sua condição e não somente
pelo que falou?
Muito ainda deve se debater sobre esse caso. Mas
não há dúvidas de que a admirável BBC saiu arranhada da história. E demorou
demais a reagir.
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República desmentiu a este J&Cia a informação, veiculada pelo Estadão, de que o Palácio do Planalto teria montado uma “central anti-fake news” para responder às notícias tidas como falsas sobre o presidente Bolsonaro. Segundo o jornal, ela estaria funcionando com cerca de 50 profissionais de comunicação, que submeteriam as “falsas notícias” à Chefia da Secom e, em alguns casos, ao próprio presidente.
Consultada, a Secom respondeu por e-mail que “não procede a informação de uma ‘central anti-fake news’ gerenciada pelo Governo Federal para monitorar notícias falsas, nem mesmo a contratação de ‘50 jornalistas’ para prestar algum tipo de serviço parecido. Cabe reforçar que a comunicação de governo tem princípios baseados na verdade e na transparência de informações”.
E mais…
Já a Secretaria de Comunicação do Senado desmentiu notícia que está circulando pelo WhatsApp de que a TV Senado teria censurado o vídeo de atores da TV Globo defendendo o projeto Dez Medidas contra a Corrupção, como ficou conhecido o PL 27/2017.
Em compensação, a Câmara dos Deputados lançou em 25/9 um canal para checagem de notícias, o Comprove. Por meio do WhatsApp 61-996-602-003, o usuário pode consultar a veracidade de informações relacionadas à atividade, à estrutura e à administração da Casa e aos deputados federais no desempenho de suas funções. Além de responder ao cidadão pelo mesmo canal, a Câmara publicará as demandas de maior interesse na página do Comprove, no portal da instituição e nas redes sociais, facilitando o processo de verificação das fake news. A ferramenta está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, exceto feriados.
Newton Carlos Pereira de Figueiredo, ou apenas Newton Carlos, como ficou conhecido, morreu no Rio de Janeiro em 30/9, aos 91 anos, depois de ter sido internado, no final de semana, com pneumonia.
Ele nasceu em Macaé, no Estado do Rio, e mudou-se para a capital para estudar Contabilidade, profissão que logo deixou. Começou nos anos 1940 no Correio da Manhã. Na década seguinte, passou à análise da política internacional no Jornal do Brasil, setor em que teria reconhecimento dali em diante.
Trabalhou na Organização Internacional dos Sindicatos Livres, em Bruxelas, a convite do governo espanhol no exílio. De volta ao Brasil, na década de 1960, foi chefe de Reportagem da revista Manchete, na Bloch Editores; no Jornal do Brasil, a convite de Jânio de Freitas, montou a primeira editoria de Internacional do País; e na Folha de S.Paulo, foi colunista de política internacional por 25 anos.
Esteve também no Diário de Notícias, na Última Hora e em O Pasquim. Escreveu para veículos internacionais, como o italiano Il Manifesto e o argentino Clarín, além de publicações peruanas e mexicanas. Teve carreira ainda na televisão (TV Rio e Globo) e no rádio (Excelsior), e como comentarista na Band. Sempre em atividade, até o início deste ano colaborou com o Correio Braziliense.
Publicou vários livros, entre eles: Chile com Allende para onde vai?; América Latina dois pontos; Camelot, uma guerra americana; e Bush e a doutrina das guerras sem fim. Como escritor, ganhou o Prêmio Rei da Espanha.
Newton Carlos deixa viúva Eliana Brazil Protásio e três filhas. Uma delas, Janaína Figueiredo, é jornalista de O Globo.
A PUC-SP promove, de 7 a 11/10 (segunda a sexta-feira), no Campus Monte Alegre (rua Monte Alegre, 984), no bairro paulistano de Perdizes a 41ª edição da sua Semana de Jornalismo, cujo tema será Jornalismo em tempos de cólera – A democracia sob ataque e formas de resistência, com debates e exibições de filmes sobre o assunto.
Entre as atrações do evento, destaca-se a palestra Por
dentro da operação #VAZAJATO, realizada no teatro TUCA (ao lado da PUC),
com presença de Glenn Greenwald (The Intercept).
Em entrevista ao site da PUC-SP, os organizadores da Semana destacam a importância das redes sociais nas discussões políticas: “Os algoritmos e as interações nos lançaram em bolhas de opiniões convergentes às nossas. Ao mesmo tempo, as fake news emergiram, poluindo o debate público, ao ponto de quase tudo perder credibilidade. Nesse contexto, o trabalho da imprensa, antes responsável por equilibrar o balanço dos três poderes, ou até por desequilibrar em favor de seus aliados, ganha novas importantes responsabilidades. Mas quais são elas? Onde está o quarto poder?”.
A Revista AzMina abriu em 30/9 inscrições para a terceira edição de suas bolsas de reportagem, com o tema Violência Doméstica. Repórteres mulheres, que tenham experiência em reportagem, podem enviar sugestões de pauta para o site da revista.
As três pautas escolhidas receberão uma bolsa de R$ 5 mil cada
para produzir a reportagem. Os critérios utilizados para a avaliação serão: originalidade,
viabilidade, relevância da pauta e trabalhos anteriores das repórteres. As
pautas vencedoras serão anunciadas em 18 de outubro.
As inscrições vão
até 11 de outubro. Leia o regulamento na íntegra aqui.