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quarta-feira, dezembro 10, 2025

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CNN Brasil contrata Anthony Wells, Fernando Molica e Fernando Nakagawa

Anthony Wells (esq.), Fernando Molica e Fernando Nakagawa. Foto: UOL

A CNN Brasil, que estreia ainda este ano, contratou mais três jornalistas: Anthony Wells, que era âncora do canal KYMA (Arizona – EUA), afiliado à rede NBC; Fernando Molica, ex-Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S.Paulo, que vinha respondendo pela coluna Informe do Dia, do jornal carioca O Dia; e Fernando Nakagawa, ex-Agência Estado, Gazeta Mercantil e Valor Econômico.

Wells, que nasceu em São Paulo e fez a faculdade de Pepperdine, na Califórnia (EUA), começou sua carreira no jornalismo como apresentador e repórter do canal NewsWaves 32. Na CNN, atuará como repórter

Molica será comentarista de assuntos relacionados ao Rio de Janeiro. Formado pela UFRJ, teve passagens por O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo. Já venceu o Prêmio Vladimir Herzog e foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Nakagawa comentará assuntos da economia, sua área de domínio. Formado pela Faculdade Cásper Líbero, estava na Agência Estado há 13 anos. Teve passagens por Valor Econômico, Folha de São Paulo e Gazeta Mercantil, além de ter feito coberturas internacionais, como quatro edições do Encontro Econômico Mundial e reuniões do G-20.  

Vera Ondei deixa a Dinheiro Rural e vai para a DBO

Vera Ondei

Depois de oito anos e meio na Dinheiro Rural, Vera Ondei despede-se da revista, onde era editora, e segue para a DBO Editores Associados, que há 33 anos edita a revista DBO, além ter portal, mídias sociais e o DBO na TV, no Canal Terra Viva, da TV Bandeirantes. Lá será coordenadora de Comunicação Digital da DBO.

“Como a Dinheiro Rural completa 15 anos em novembro, posso dizer que ajudei a construir metade de sua história”, afirmou Vera a J&Cia. “Ela foi concebida para ser uma revista de agronegócio que, caso se retirasse o agro, continuaria uma revista de negócios. Foi pioneira nesse tipo de reportagem no setor. É respeitada pelo conteúdo de peso. Mas entrou no redemoinho de complicações da Editora Três. A Dinheiro Rural sempre foi considerada a publicação mais lucrativa da editora”.

Segundo ela, nos quase nove anos de casa esteve à frente, junto com Milton Gamez, recentemente falecido, do prêmio As Melhores da Dinheiro Rural, único do setor que faz análise da gestão corporativa das empresas do agro. “Desde 2012 também estive à frente de Os 100 Nomes mais Influentes do Agronegócio e, nos últimos quatro anos, na coordenação do evento Gestão de Líderes do Agronegócio, juntamente com a Flow Executive Finders. Me dá um aperto no coração deixar a marca Dinheiro Rural, quando há tanto para fazer nesses tempos de mudanças profundas no jornalismo. Saio com muita pena e ao mesmo tempo animada pelos desafios que vêm pela frente”.

Sebastião Salgado vence prêmio inédito na Alemanha

Salgado, em seu Instituto Terra, em Minas, com a mulher Lélia

O fotógrafo Sebastião Salgado recebeu em 20/10, em Frankfurt, o Prêmio da Paz. Concedido anualmente pela Federação do Comércio Livreiro Alemão desde 1950, é considerado um dos mais importantes do setor cultural na Alemanha. Esta foi a primeira vez na história que um fotógrafo recebeu o reconhecimento. O discurso da entrega foi feito pelo cineasta Wim Wenders, que realizou, em 2014, o documentário O Sal da Terra, sobre o trabalho de Salgado, que concorreu ao Oscar.

Emocionado, o fotógrafo lembrou em seu discurso que “passou grande parte de sua vida testemunhando o sofrimento do nosso planeta e de seus habitantes que vivem em condições cruéis e desumanas”. Ele usou ainda a palavra para denunciar “a política destrutiva do novo governo brasileiro” contra a Amazônia, pedindo para as pessoas acreditarem “que o futuro da humanidade está nas nossas próprias mãos”. (Com informações do Jornal GGN)

NSC amplia digital e reformula edições impressas

A NSC anunciou que a partir do próximo sábado (26/10) sua produção diária de conteúdo será direcionada para o portal NSC Total, que também concentra o conteúdo digital de DC, Santa, AN e Hora.

Já as edições impressas dos jornais Diário Catarinense (DC), A Notícia (AN) e Jornal de Santa Catarina (Santa) passam de diárias a semanais. As publicações de fim de semana serão reformuladas para o formato revista e o Hora de Santa Catarina torna-se exclusivamente online.

Segundo o presidente da NSC Comunicação, Mário Neves, essas mudanças significam uma ampliação e atualização permanente da produção de conteúdo: “Estamos ampliando nosso conteúdo online para ir onde grande parte do nosso público já está, com informação mais ágil e acessível. Porém, avaliamos que existe espaço para o impresso, com um produto sofisticado e com conteúdo aprofundado, como o que estamos preparando para os finais de semana”.

Guto Abranches assume jornal do ClickTube

Guto Abranches

Guto Abranches foi contratado para criar um jornal web para o ClickTube, plataforma digital que agrega canais do YouTube produzidos por jornalistas e artistas. A interação com o público começa antes mesmo de o jornal ir ao ar. O nome do informativo será escolhido em votação nas mídias digitais do ClickTube e dos canais parceiros. 

Três edições diárias trarão as principais notícias do dia, com uma abordagem contextualizada e analítica. O noticiário pretende analisar a origem de informações que viralizam na web e os memes, além de aprofundar a observação dos temas que mobilizarem a sociedade. Guto vai conduzir, a cada dia, uma entrevista exclusiva com alguma personalidade de destaque. A ideia é temperar os temas pesados com uma abordagem criativa e diferenciada, fora do formato padrão da televisão, e buscando uma linguagem mais identificada com a web. 

A plataforma completou um mês no ar e já atingiu quase 500 mil acessos. Amplia agora sua rede de conteúdo com a chegada de novos parceiros, em quase 70 canais com temas variados. ClickTube está em diferentes estados brasileiros e presente em 14 cidades de nove países.

RedeTV desiste de corte salarial

Profissionais da RedeTV e do Sindicato dos Jornalistas de SP se reúnem na sede da emissora. Fonte: Notícias da TV/UOL

A RedeTV informou a seus funcionários em 18/10 que iria cortar por volta de 30% dos salários, afetando jornalistas, radialistas, produtores e cinegrafistas, entre outros.

A justificativa da emissora, segundo a coluna TV e famosos do UOL, é a de que os 30% que serão cortados não são considerados parte dos salários, mas horas extras que vem sendo pagas há décadas, o que justificaria a medida. Além disso, influenciaram na decisão a queda de merchandising e de publicidade, e a menor locação de horários para igrejas.

Segundo a legislação, os jornalistas recebem por cinco horas e mais duas, que são consideradas “extras”. Estas duas horas serão cortadas, segundo apurou o UOL. O clima na emissora é de “perplexidade e revolta”. Muitos estão endividados e chefes de redação não sabem se e quando poderão produzir reportagens, devido ao corte no tempo de trabalho da equipe.

Em comunicado ao portal, a RedeTV afirmou que “está readequando as horas extras com o objetivo de equalizar o orçamento à atual realidade do mercado, que encontra-se em retração, de modo a reduzir o impacto no quadro de colaboradores da emissora”.

Jornalistas e radialistas uniram-se em assembleia nessa segunda-feira (21/10), para protestar contra o anúncio de redução salarial da emissora, exigindo a anulação da medida. Por convocação dos sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas de São Paulo, as categorias realizaram nova assembleia na tarde dessa terça-feira (22/10), na sede da RedeTV, e aprovaram o estado de greve.

Nesta quarta, porém, a emissora distribuiu nota aos funcionários informando que, “após profunda reflexão, decidiu reavaliar a questão da suspensão de horas extras, retirando sua determinação. Esclarece, porém, que continuará buscando alternativas visando sua necessária reestruturação financeira, essencial para adequação”.

Facebook e Instagram terão selo para identificar fake news

O Facebook anunciou nessa segunda-feira (21/10) um novo pacote de recursos e a modernização de suas políticas direcionadas ao combate à disseminação de fake news tanto em sua plataforma quanto no Instagram. A partir de agora, conteúdos falsos ou controlados por órgãos estatais serão identificados com mais clareza para os usuários a partir de etiquetas afixadas na parte superior de fotos, vídeos e stories, junto a um link com a explicação de um checador de fatos independente.

Segundo o site The Verge, a plataforma também anunciou medidas para fortalecer a segurança e a informação durante processos eleitorais. Uma delas é o Facebook Protect, que consiste em um conjunto de recursos para proteger as contas de candidatos nas eleições. “Os participantes deverão ativar a autenticação de dois fatores e suas contas serão monitoradas quanto a indícios de ataques hackers, como tentativas de login em locais incomuns ou dispositivos não verificados”, afirmou o Facebook.

Outra ferramenta, ainda restrita à eleição presidencial dos Estados Unidos em 2020, permitirá que os usuários acompanhem os gastos dos candidatos no Facebook, incluindo novos detalhes, como gastos estaduais e regionais e pesquisa por dados de publicidade. A empresa também vai proibir anúncios que desestimulem de alguma forma a votação.

Para trazer mais transparência, a rede social vai adicionar ainda informações sobre proprietários de páginas no Facebook. Em uma nova guia denominada “Organizações que gerenciam esta página”, os usuários terão acesso a nome legal, cidade, número de telefone e site das empresas que mantêm determinada página. Além disso, a partir de novembro, jornais “que estão total ou parcialmente sob o controle editorial de seu governo” serão rotulados como “mídia controlada pelo Estado”.

As medidas foram anunciadas logo após o Facebook decretar que não vai enviar propagandas políticas a checadores de fatos, o que gerou uma enorme insatisfação na opinião pública. A empresa manteve essa decisão, mas agiu para rotular com mais destaque qualquer conteúdo sem fins publicitários classificado como falso. Em paralelo, removeu quatro redes de contas baseadas no Irã e na Rússia que enganavam os usuários sobre suas identidades e postavam notícias políticas inflamadas.

As mudanças na plataforma não foram a única iniciativa no sentido de combater as fake news. O Facebook também revelou um gasto de US$ 2 milhões em esforços de alfabetização midiática. “Esses projetos variam de programas de treinamento […] até a expansão de um programa-piloto que reúne idosos e estudantes do ensino médio para aprender sobre segurança online e conhecimento de mídia, ou eventos públicos em livrarias, centros comunitários e bibliotecas”, afirmou a empresa.

(Com informações do Olhar Digital)

Gilmar Mendes suspende MP que desobrigava publicação de licitações em jornais

Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu em 18/10 os efeitos da Medida Provisória (MP) 896, que retira a obrigação de publicar informações sobre licitações, tomadas de preços, concursos e leilões de órgãos da administração pública em jornais diários de grande circulação.

Gilmar acatou ação protocolada pela Rede Sustentabilidade, que argumentava que a MP “poderia desestabilizar uma imprensa livre e impedir a manutenção de critérios basilares de transparência e ampla participação no âmbito das licitações”.

Em nota, a Associação Nacional de Jornais reiterou que a medida atinge “pequenos e médios jornais no interior do País, onde já começam a se formar os chamados desertos de notícias”.

Ciente dessas informações, Mendes determinou que a MP não gere efeitos até ser analisada pelo Congresso Nacional.

Germano de Oliveira é o novo diretor de Redação da IstoÉ

Germano de Oliveira

Antonio Carlos Prado passa a diretor de Edição. Sérgio Pardellas, que estava no comando editorial, aceitou convite da revista Crusoé e está regressando a Brasília

A direção da Editora Três anunciou nesta segunda-feira (21/10) alterações no comando editorial de sua principal publicação, a revista IstoÉ. Sai Sérgio Pardellas, que aceitou convite para regressar a Brasília e integrar o estafe editorial da revista Crusoé, e sobem, para a posição de diretores, Germano de Oliveira, novo diretor de Redação, e Antonio Carlos Prado, diretor de Edição.

Ambos eram até então editores executivos da revista, por enquanto sem substitutos anunciados. A mudança já está valendo e foi comunicada pelo presidente da empresa, Caco Alzugaray, e pelo diretor editorial Carlos José Marques.

Morreu Carlos Nobre, o jornalismo a serviço da causa da afrodescendência

Carlos Nobre. Foto: Ernesto Carriço (Agência O Dia)

Carlos Nobre, professor da PUC-Rio, morreu no Dia do Professor (15/10). Tinha 66 anos, era diabético e teve sucessivas paradas cardíacas. O enterro foi nesta quarta (16), no cemitério de Irajá. A família dispensou o velório e as orações e homenagens foram feitas no momento do sepultamento.

Formado em Jornalismo, Nobre era mestre em Ciências Penais pela Universidade Cândido Mendes e pesquisador do Nirema – Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente, do Departamento de História da PUC. Trabalhou em O Dia, Jornal do Brasil e Estado de S. Paulo.

Repórter atento, especializou-se na cobertura do Judiciário e, por isso, foi capa da revista Lide no final dos anos 1990, então editada pelo Sindicato dos Jornalistas do Município. Considerava o Brasil o “país com maior número de afrodescendentes na diáspora”, e foi porta-voz da causa nas pautas, nas palestras e nos livros que publicou.

Ultimamente, estava empenhado em ajudar a Escola de Samba Grande Rio, em Duque de Caxias, no enredo para o Carnaval de 2020, com base em seus trabalhos sobre o pai de santo Joaozinho da Gomeia.

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