Sérgio Aguiar, que deixou a GloboNews em janeiro, começou na Record TV. Ele será um dos quatro apresentadores de um novo formato jornalístico que a emissora vai estrear em agosto, o Jornal da Record 24Horas. Serão quatro boletins diários de sete minutos espalhados na programação. Aguiar irá ancorar o último, pouco depois da meia-noite.
Janine Borba, até recentemente no Domingo Espetacular, também está no projeto. Ela deverá apresentar o boletim que irá ao ar durante o Cidade Alerta, depois das 18 horas. Os outros boletins serão no Hoje em Dia e durante as novelas da tarde. (Com informações de Daniel Castro, no Notícias da TV).
Medidas regulatórias em
estudo, por outro lado, podem atingir e acabar cerceando também os canais independentes
Os cenários nada favoráveis para os veículos impressos que
vêm sendo projetados aqui no Reino Unido parecem mesmo ser uma tendência
irreversível. Desta vez, a má notícia vem da agência Group M, que em seu
relatório anual publicado esta semana sobre investimentos em propaganda apontou
que a receita publicitária de jornais e revistas não deve alcançar nem os 10%
do total do bolo deste ano.
A parcela esperada para os impressos é de 9,3%. Ano passado
a verba representou 10,3%, e em 2015 foi de 17%. A análise aponta que as extensões digitais
oferecidas pelos veículos estão ajudando a limitar o impacto da queda, que
poderia ser ainda maior sem elas.
Quem está ganhando mais uma vez são as plataformas
digitais. A Group M estima que os investimentos publicitários nas empresas de
tecnologia ultrapassem 60% do total, sendo que 3/4 apenas para Google e
Facebook.
Em números: o total do investimento em propaganda este ano
por aqui deverá alcançar £ 21 bilhões. As plataformas digitais ficarão com £
13,5 bilhões. Google e Facebook colocarão mais de £ 10 bilhões no bolso. TV e
rádio vão manter-se estáveis, conforme o documento.
O consumo de notícias por meio de plataformas digitais é
expressivo: 44% dos adultos no Reino Unido informam-se por elas, segundo a
pesquisa da Ofcom. O Facebook lidera a preferência, com 76%, seguido por
Twitter (32%), WhatsApp (22%) e Instagram (21%). Os percentuais ultrapassam
100% porque os entrevistados podiam escolher mais de uma opção.
Controle
sobre plataformas digitais – Com o poder crescente
das plataformas digitais e mídias sociais, cresce o apoio para a adoção de
medidas regulatórias para disciplinar sua atuação. Uma pesquisa do Ofcom, órgão
regulador do governo para a imprensa, apontou que 70% dos adultos são
favoráveis a essa medida. Foram entrevistados dois mil adultos em fevereiro e
março deste ano. Há um ano, esse apoio era de apenas 52%.
A imposição de sistemas de controle, no entanto, não é uma
unanimidade. Uma proposta de legislação que está em consulta pública aqui no
Reino Unido vem despertando oposição justamente de grupos que pregam liberdade
plena de expressão.
Um é o Index of Censorship, que se manifestou junto ao
Conselho da Europa contra o documento britânico. O temor é de que a imposição
de sanções rigorosas contra as plataformas digitais acabe funcionando como um
incentivo para que elas removam o conteúdo independente, comprometendo a livre
expressão.
Eles acreditam que se o documento for aprovado no Reino
Unido pode virar um modelo para outros países, disseminando o rigor maior sobre
canais independentes. Por outro lado, o estudo do órgão regulador britânico
apontou que 61% dos adultos tiveram experiências potencialmente negativas ou
perigosas com sites independentes e mídias sociais nos últimos 12 meses,
principalmente spam e fake news. O desafio é buscar o melhor dos mundos:
liberdade de expressão, livre desses problemas. Será possível?
Serão conhecidos nesta segunda-feira (10/6) os vencedores da
segunda edição do Prêmio Padre Landell de Moura de Radiojornalismo.
A iniciativa, que homenageia o padre brasileiro inventor do rádio, reconheceu
profissionais e programas de destaque na rádio paulistana.
Após primeira fase de livre indicação e votação do júri na segunda fase, estão classificados na categoria ÂncoraDanilo Gobatto (Bandeirantes), José Paulo de Andrade (Bandeirantes) e Marcio Bernardes (Transamérica); em Repórter, Agostinho Teixeira (Bandeirantes), Maiara Bastianello (BandNews FM) e Pedro Duran (CBN); entre os Comentaristas, Carlos Alberto Sardenberg (CBN), Claudio Zaidan (Bandeirantes) e Joel Leite (Bandeirantes); e os programas jornalísticos Antenados, Estúdio CBN e Jornal da BandNews.
Integraram o júri Arlete Taboada (professora da Radiojornalismo), Assis Ângelo (Instituto Memória Brasil), Carlos Maglio (Rádio Câmara Municipal), José Paulo Lanyi (cineasta) e Luiz Carlos Ramos(Rádio Capital), todos com experiência em radiojornalismo.
A cerimônia de premiação, aberta ao público, será às 19h na Câmara Municipal de São Paulo (viaduto Jacareí, 100 – 8º andar). Confirmações de presença pelos 11-3396-4170 / 5328 ou premiolandell@saopaulo.sp.leg.br.
A rádio Globo deve dispensar até o final de julho nomes sonoros que haviam sido contratados quando de uma reformulação, em abril de 2017. Um comunicado distribuído em 30/5 dá conta da extinção de programas do entretenimento – além de noticiário e esporte, áreas em que a emissora tem forte tradição – para veicular apenas música popular.
O projeto inicial, datado de dois anos, e que fora chamado de Nova Rádio Globo, mudou o perfil, o elenco e a grade de programação da tradicional emissora, visando a um novo alinhamento, não tão popular, com foco em entretenimento, o que explicaria tantos nomes vindos da televisão. Ao que parece, o plano não funcionou conforme o esperado.
Entre os que saem, Maju Coutinho, Otaviano Costa e Mariana Godoy. Foram extintos agora também os programas com comentários esportivos. Nessa leva, deixam o esporte da emissora Alex Escobar, Fernanda Gentil e Paulo Vinícius Coelho (o PVC). Permanecem, porém, as transmissões dos jogos de futebol, assim como o programa Globo Esportivo. Conforme um comunicado emitido pela direção, a mudança deve ocorrer de 15 de julho em diante.
Prossegue na próxima terça-feira (11/6) a quarta temporada do Clube da Imprensa, série de encontros que discute o presente e o futuro do jornalismo. Às 19h, no Tubaína Bar (rua Haddock Lobo, 74), Verónica Goyzueta vai mediar o debate sobre como a imprensa internacional vê o atual governo, com a participação de Sam Cowie (The Guardian); Marie Naudascher (Rádio Europe 1) e João Moreira (Diário de Notícias, de Portugal).
Com entrada franca, todos os debates serão transmitidosao vivo pelo Facebook do Clube da Imprensa e também no do A Vida no Centro, um dos parceiros de mídia do projeto. O Clube conta com o apoio deste Jornalistas&Cia, do Portal dos Jornalistas e do Comunique-se.
Em audiência na Comissão de Transparência do Senado, em 28/5, Fábio Wajngarten, secretário de Comunicação da Secom da Presidência da República, apresentou o panorama da comunicação pública e da distribuição de verbas publicitárias do Governo Federal. Ele explicou que a Secom pretende trabalhar em três pilares para fortalecer a informação e unificar a comunicação: ter uma comunicação direta com o cidadão; saber se comunicar, não somente via digital; e usar a comunicação integrada com as ferramentas tecnológicas.
Wajngarten ressaltou que o orçamento da Secom para este ano é de R $ 108 milhões, um terço do previsto em 2017, e por isso “é preciso investir com responsabilidade e razoabilidade”. E que de janeiro a abril a secretaria investiu 60.41% em TV; 14,35% na internet; 8,93% em mídia no exterior; e 6,42% em rádio: “A Secom vem cumprindo a regra da distribuição, mas acredito que devemos priorizar alguns critérios técnicos. Usar somente a regra audiência e investimento é um modelo nocivo à comunicação. Sem adotar qualquer viés ideológico, é preciso entender que quanto mais concentrada a verba, menos sobrará para outros veículos”.
Ele argumentou que desde o início do governo o maior investimento foi para a nova campanha da Previdência, com R$ 37 milhões distribuídos entre 11 veículos de internet, 47 de mídia exterior, 73 de mídia exterior digital, 1.771 rádios, oito revistas e 359 emissoras de TV, somando 2. 269 veículos. E anunciou que o governo deve investir em mídia regional, “sob pena de o Brasil se tornar o país de uma única voz. (…) A comunicação tem que ser plural. (…) Quando investimos em comunicação, estamos levando informação de qualidade ao cidadão e minimizando a proliferação de fake news”.
Paula Puliti, que
foi por muitos anos repórter de Economia da Agência Estado e antes trabalhou na
Folha, morreu em São Paulo na madrugada dessa quinta-feira (6/6), aos 55 anos. Segundo
a amiga Adriana Salles, tinha uma
doença rara, hereditária, em que seu corpo ficava criando tumores benignos:
“Vivia fazendo cirurgias para retirar tumores. Morreu disso no final das
contas. Mas venceu a doença porque a expectativa de vida é baixa e ela viveu
muito mais do que as estatísticas permitem prever”. O velório, no Cemitério do
Araçá (av. Dr. Arnaldo, 300), vai até as 11h de amanhã (7/6), quando seguirá
para cremação na Vila Alpina (av. Francisco Falconi, 437), ao meio-dia.
Graduada em Jornalismo pela ECA-USP, tinha mestrado em História
Internacional pela London School of Economics and Political Science (que fez
como bolsista do British Council), e doutorado em Ciências da Comunicação pela
ECA-USP. Sua tese de doutorado virou livro, O
juro da notícia – Jornalismo econômico pautado pelo capitalismo financeiro
(Insular), publicado em 2013.
Trabalhou na Gazeta de Pinheiros, na revista Saúde (Abril),
nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e Diário do Grande ABC, e por
17 anos foi repórter de Economia da Agência Estado.
Após 13 anos à frente da Diretoria Corporativa de Assuntos
Institucionais, Comunicação e Responsabilidade Social da Gerdau, Renato Gasparetto Jr. despede-se da
companhia no final deste mês e em julho retornará ao Grupo Telefônica, onde de
2001 a 2006 ocupou a Diretoria Geral de Assuntos Institucionais e Comunicação. Assumirá,
nesse seu retorno, a Vice-Presidência de Relações Institucionais da Vivo. A recém-criada
VP da Vivo abrange temas relacionados às áreas institucionais, Comunicação
Corporativa, Sustentabilidade e Fundação Telefônica.
Segundo comunicado divulgado pela Vivo, Gasparetto “seguirá aprimorando a atuação e os compromissos da empresa junto aos stakeholders das esferas públicas, imprensa, colaboradores e sociedade em geral”.
Formado em Letras e Jornalismo, com cursos de extensão em Columbia University, Insead e Harvard, o executivo tem 38 anos de experiência nas áreas de Comunicação Corporativa, Assuntos Institucionais, Branding e Responsabilidade Social. Atuou em empresas como BCN, Grupo Bunge, Motorola, Grupo Telefônica no Brasil e Gerdau. Em paralelo, foi docente em cursos de pós-graduação em instituições como ESPM e FGV.
Em 2018, ano em que voltou a morar em São Paulo, após mais de dez anos residindo em Porto Alegre, Gasparetto foi homenageado na 44ª edição do Prêmio Aberje pelo conjunto de seu trabalho. Recebeu, na ocasião, o troféu por sua trajetória em Comunicação. Em 2015, em outra premiação de grande repercussão, conquistou o TOP Mega Brasil Região Sul, ficando também entre os TOP 10 Brasil da premiação. Voltou a figurar entre os TOP 5 da Região Sul nos anos de 2016 e 2017.
“Volto a uma casa que está ainda maior e uma referência de inovação e governança na liderança do setor das telecomunicações. Estou muito entusiasmado com o novo desafio”, informa Gasparetto.
Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente e chamar a atenção para pessoas e empresas que têm feito diferença quando o assunto é sustentabilidade e impacto social, a Imagem Corporativa e seu braço de Sustentabilidade Walk4Good prepararam uma série especial de três minidocumentários. São histórias de três negócios que têm como propósito transformar e otimizar recursos diminuindo impactos em nosso planeta.
A partir dessa quarta-feira (5/6), foram veiculados nas redes sociais os conteúdos que falarão sobre Economia Circular – com a história da Revoada -, redução de impacto causado pela indústria da moda – com Joaquina Brasil – e combate ao desperdício de alimentos com Vaca Ateliê Culinário.
Marli Romanini despediu-se há alguns meses da área de comunicação para iniciar uma nova atividade profissional: a agricultura. Após vários anos atuando na Comunicação da Vivo e da Fundação Telefônica, ela agora se dedica integralmente ao novo negócio, como contou a este J&Cia:
“Sempre gostei de plantas e meus pais foram agricultores, por isso tenho um carinho por plantio. Há cerca de quatro anos comecei a fazer cursos de cultivo orgânico e cheguei a ter hortas em vasos na minha casa, em São Paulo. Também fiz cursos sobre sistemas agroflorestais. Foi quando decidi comprar um sítio em Atibaia. Ainda estava trabalhando na Vivo, como especialista em Comunicação. Acertei uma parceria com o engenheiro Antônio Mattos, que queria ser agricultor, e iniciamos o cultivo de alimentos de maneira agroecológica. Em fevereiro do ano passado, começamos a fornecer esses alimentos para amigos. O interesse das pessoas cresceu rapidamente e, em junho, resolvi dedicar-me totalmente ao negócio. Deixei a comunicação e virei agricultora. Hoje, cultivamos hortaliças, legumes e frutas e, semanalmente, fazemos entrega de cestas para clientes de São Paulo. Atendemos apenas a alguns bairros, como Vila Mariana, Itaim, Vila Olímpia e Brooklin”.
Repórter do Estadão na fase inicial da carreira, cobrindo, em especial, a indústria automotiva, Marli migrou nos anos 1990 para a comunicação corporativa, tendo passado por CDN e Máquina da Notícia, antes de ingressar na Telefônica | Vivo. O contato dela é marli.romanini@gmail.com.