A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp) divulgou em 19/11 os vencedores do Troféu Aceesp 2019, principal premiação de jornalismo esportivo em São Paulo. Confira os vencedores:
Em carta enviada a Sirley Batista e Christiane Samarco, respectivamente diretora de Jornalismo e ombudsman da EBC, jornalistas da emissora pública questionam sobre uma possível censura que estariam sofrendo na cobertura dos recentes desdobramentos do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
No documento, os profissionais reclamam da demora em noticiar o pronunciamento de Jair Bolsonaro sobre o caso, que, segundo eles, teria ocorrido mais de 15 horas após a fala do presidente. A revelação partiu da coluna Radar, de Veja, que teve acesso a carta em primeira mão.
Vale lembrar que em agosto uma rápida exibição da imagem da vereadora assassinada em um programa da TV Brasil resultou na demissão do diretor da atração e da saída do programa da grade da emissora.
Imagem de Marielle Franco apareceu em xilografia no programa Antenize. Vídeo foi editado e imagem retirada
Confira a íntegra da carta:
“Prezadas Sirley Batista e Cristiane Samarco,
Os jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação vêm, por meio deste,
questionar o motivo que levou os veículos da EBC a entrarem tão tardiamente na
cobertura da repercussão sobre as investigações dos assassinatos da vereadora
Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Levamos mais de 15 horas depois da fala do presidente da República, que
veio a público dar suas explicações, por meio de uma transmissão ao vivo nas
redes sociais, para publicar a primeira reportagem sobre o assunto na Agência
Brasil. Passadas mais de 17 horas o tema continua silenciado nas nossas rádios.
Importante lembrar que se as reportagens de outros veículos nem sempre
viram pauta na EBC, as transmissões da Presidência da República são,
constantemente, cobertas pelos nossos veículos e estão sempre nas pautas. É
grave a postura da empresa que foge do seu papel de noticiar oportunamente, com
credibilidade e isenção esta informação. Tanto a sociedade brasileira como
agências e veículos internacionais de notícias procuram a EBC como fonte de
notícia.
Exigimos respostas da direção e repudiamos mais uma vez a censura a que
estão submetidos os veículos da empresa, que os impede de noticiar questões
relevantes como essa. Nesse sentido, solicitamos uma audiência com a diretora
de jornalismo com participação da ouvidoria da empresa para debater o silêncio,
em alguns casos, e a demora em relação a esta pauta.
Mais uma vez lembramos que a EBC é uma empresa de comunicação pública,
com missão definida, função constitucional assegurada e um manual de jornalismo
que deve nortear todas as nossas coberturas e não ser esquecido no fundo da
gaveta quando convém.
A decisão editorial equivocada de silenciar, ou avaliar com longa espera,
sobre a notícia mais importante do dia faz com que a EBC perca o respeito e a
credibilidade perante a sociedade, a quem devemos servir. Incapaz de fazer a
pauta sumir dos noticiários, o silêncio da EBC sobre ela apenas torna patente
para o cidadão a linha editorial chapa-branca que hoje vigora no jornalismo da
empresa. Aguardamos uma resposta sobre nosso pedido de audiência.
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) divulgou em 18/11, durante almoço no Salão Duas Rodas, em São Paulo, os vencedores do Prêmio Abraciclo de Jornalismo 2019.
Esta edição do concurso bienal contou com quase 300 matérias inscritas, e premiou reportagens em quatro categorias:
Motocicletas – Impressa & Digital: Roberto Dutra, pela reportagem Minha primeira moto, publicada no jornal O Globo.
Motocicletas – Som & Imagem: Fabio Ramalho de Araújo e Silva, pela reportagem Achamos no Rio: conheça o museu de motos em Petrópolis (RJ), veiculada no programa Balanço Geral, da Record TV.
Bicicletas: Marcos Adami, pela reportagem E-bike, a reinvenção da bicicleta, publicada na Bike Magazine.
Polo Industrial de Manaus (PIM): Adneison Severiano, pela reportagem Polo Industrial de Manaus na trilha da Indústria 4.0: nova era da manufatura avançada, publicada no portal Brasil Hoje.
“A qualidade das reportagens superou nossas expectativas, dando bastante trabalho para comissão julgadora”, destacou Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. “E é exatamente esse o nosso objetivo: estimular a criatividade e o talento dos jornalistas na elaboração de pautas diferenciadas sobre mobilidade urbana e lazer a partir do uso eficiente e consciente dos veículos de duas rodas”.
Integraram a comissão julgadora do concurso Andressa Rogê, Celso Miranda, Fausto Macieira, George Guimarães e Sérgio Quintanilha.
Kitty Balieiro morreu no último sábado (23/11) em São Paulo, aos 62 anos, vítima de um infarto. Ela foi uma das primeiras mulheres a trabalhar com jornalismo esportivo, cobrindo algumas edições dos Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de 1990, na Itália.
Kitty iniciou sua carreira no jornalismo na TV TEM (na
época, TV Bauru), afiliada da TV Globo no interior de São Paulo. Em 1983, foi
para a TV Globo, onde permaneceu até 2008. Nesse período, cobriu as Olimpíadas
de Los Angeles (1984), Barcelona (1992) e Seul (1998), além da Copa do Mundo na
Itália, em 1990.
Em 2011, recebeu o Prêmio Regiani Ritter, por sua contribuição ao jornalismo esportivo e à inclusão das mulheres na área.
A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da comarca de São José dos Campos (SP), determinou a censura prévia de um livro-reportagem sobre Suzane Von Richthofen e o assassinato de seus pais, pelo qual ela foi condenada. A obra, de Ulisses Campbell, tinha previsão de lançamento para janeiro.
A juíza proibiu a publicação, divulgação e comercialização do livro sob a justificativa de que “não é de interesse público e expõe a presa a inconveniente notoriedade, durante o cumprimento da pena”. Segundo ela, também pesaram na decisão os fatos de que o livro apresenta dados sigilosos sobre a vida e o assassinato que envolvem Von Richthofen, e de que Campbell não obteve autorização para expor a história dela.
Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo
Investigativo (Abraji) repudiou a decisão da juíza e afirmou que se trata de
uma “grave ameaça à liberdade de expressão e uma inaceitável violação da
Constituição Federal”. Ainda segundo a nota, “o argumento de que a divulgação
de informações sigilosas por meio do livro seria ilícita, por sua vez, é
absurdo: o dever de sigilo é de servidores públicos que têm acesso a
informações resguardadas, não de jornalistas que as obtenham”.
Eduardo Barão é um dos autores de "Eu sou Ricardo Boechat"
Eduardo Barão é um dos autores de “Eu sou Ricardo Boechat”
Eduardo Barão e Pablo Fernandez lançam em 9/12, em São Paulo (Livraria da Vila, da al. Lorena), e em 11/12, no Rio (Livraria da Travessa, do Shopping Leblon), o livro Eu sou Ricardo Boechat (Panda Books), com 100 histórias inéditas, divertidas e algumas até “vergonhosas” sobre Ricardo Boechat, apresentador da Band falecido num desastre de helicóptero em 11 de fevereiro passado.
A família de Boechat aprovou e cedeu fotos para a obra, que tem prefácio da viúva Veruska Seibel Boechat, um texto da mãe de Ricardo, Mercedes, e depoimentos de dezenas de amigos.
Barão, aliás, estava ancorando o noticiário da BandNews TV no momento do acidente e transmitiu a informação sem saber que o amigo e companheiro de trabalho por 12 anos era um dos mortos. Pablo, coordenador de Redação e editor da manhã na BandNews FM, ajudava Boechat na coluna que este mantinha na IstoÉ
Em entrevista exclusiva ao colunista Ricardo Feltrin, do UOL, Barão adiantou algumas histórias envolvendo o Careca – como os amigos chamavam Boechat – e relatou o que aconteceu nas redações da Band quando souberam da morte.
A I’Max, empresa de tecnologia e comunicação, criou o EasyMailing e o EasyPocket, que permitem um rápido e fácil acesso a nomes, endereços, contatos e outros dados (mailing) de jornalistas e influenciadores.
O objetivo é democratizar o mercado de comunicação
corporativa, possibilitando que freelances, agências pequenas e
agências-butique também tenham acesso a esses mailings, a preços acessíveis.
Segundo a empresa, isso facilitará o trabalho de muitos
assessores que buscam contatos e trabalhos a curto/médio prazo, além de reunir
todas as funções em uma única plataforma, sem precisar utilizar outros sotfwares.
Mauro Lopes (Brasil 247), que também se dedica a assuntos de espiritualidade, lançou o livro Lula e a espiritualidade: oração, meditação e militância (editora 247), em que o ex-presidente faz uma densa reflexão sobre espiritualidade e conta sob essa ótica como foi a experiência dentro da cadeia.
Lopes é o organizador e um dos 11 autores do livro. A obra
é baseada em uma série de cartas trocadas entre ele e Lula, na época em que o petista
estava preso, abordando assuntos como política, espiritualidade e a história do
Brasil. O livro também traz relatos inéditos de outros autores e autoras sobre
visitas a Lula.
É o primeiro título da editora 247, em parceria com a
Kotter Editorial. Serão 11 sessões de autógrafos nas principais capitais. Nessa
quinta-feira (21/11), o próprio Lula participou de uma delas, em evento fechado
num bar da Vila Madalena, em São Paulo.
1969 – Eu, engenheiro recém-formado da Poli-USP, recebo telefonema de meu pai, sugerindo que entrasse com pedido formal de me tornar jornalista profissional, oportunidade única. “Você escreve desde antes de 1969”. Foi o que fiz, com sucesso.
1971 – Meu editor de Educação na Folha de S.Paulo, Perseu Abramo, me ensina: seu texto sobre o Colégio Fernão Dias Paes (em Pinheiros) está muito elogioso, carece de crítica. Fiquei com vergonha da Adelia Borges, Adelina Schlaich, minhas colegas de editoria.
1973 – Meu editor no Pasquim, Ivan Lessa, pede para eu desconfiar do eu sério.
1974 – Meu editor da Revista Análise da Economia Brasileira, Celso Ming, pede para eu reescrever pela quinta vez um texto de 30 linhas. Eu bufo para Roberto Muller, Sidnei Basile, Floreal Rodrigues Rosa e Tom Camargo, na sala ao lado, que faziam a Revista Expansão (ela virou Exame, na Abril).
1976 – Meu copy no Jornal da Tarde, Rui Falcão, na frente do Milton Blay, do José Eduardo Faria, do Ulisses Capozzoli, melhora demais meu texto, e minha autoestima balança diante de José Roberto Nassar, José Márcio Mendonça, Marco Antônio Rocha, Antônio Carlos Godoy, e Mário de Almeida, meus colegas.
1976 – Sou convidado por Marquito para substituir Vlado Herzog, assassinado pela repressão, nas aulas de jornalismo na Faap. Ali leciono Jornalismo Setorial III (Econômico) para Edu Ribeiro, Vera Brandimarte, Márcia Raposo, Rubens Fernandes, Serginho Groisman, Carlos Tramontina, Aurea Lopes e dezenas de queridos até hoje, ali permanecendo por 33 anos, onde apresento Problemas Brasileiros, Ética nas Comunicações, Antropologia Cultural e finalmente Criatividade no cinema. Fui excluído por Pondé, por telefone, na véspera do Natal, porque não tinha mais matéria na grade. “Passe no caixa pois entraremos em recesso”.
1977 – Editor de Conjuntura na Gazeta Mercantil. Numa das primeiras reuniões de pauta, tentei colaborar e sugeri que é preciso ir atrás do atrás dos fatos. Me vi ridículo e a reunião foi encerrada pelo pauteiro Klaus Kleber. Antes de 1980, tornei-me editor de Energia (afinal sou engenheiro eletricista, conheço matemática, fornalhas e caldeiras).
1983 – O professor José Goldemberg me convida para projetar e dirigir a Revista São Paulo Energia, de Cesp, CPFL, Eletropaulo e Comgás, para ser a tribuna democrática da política energética nacional. Em 18 de abril de 1984, um grande blackout, do Rio Grande do Sul até Brasília, me faz apurar um problema na usina de Jaguara, da Cemig. Não saiu totalmente a matéria inteira apurada.
1986 – Sou afastado para a Secretaria de Assuntos Fundiários, onde havia papéis para impressão para muitos anos de escassez virtual, guerra ou destruição de fornecedores fabricantes. Sai Montoro, vem Quércia. Saio eu demissionário.
1986 – Sou o primeiro funcionário e diretor da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), onde permaneço até 2010. Antes (2008-09) ponho de pé a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
1989 – Assumo a coluna Momento, da Revista Eletricidade Moderna, onde hoje comemoro 30 anos desta minha página. Curiosidade: três décadas sem nenhum presente de Natal, tão corriqueiro nos anos 1980, e tão discutível.
1994 – Aos 50 anos, publico meus dois primeiros livros (já são 27, vide www.pauloludmer.com.br): Perdas e Gulas – crônicas elétricas brasileiras (Aranda) e Linguaçodada (Massao Ohno).
2000 – Articulista no www.canalenergia.com.br e no Diário do Comércio e Indústria, com Márcia Raposo, editora-chefe, e depois Liliana Lavoratti, precedidas e chefiadas por Getúlio Bittencourt, que faleceu, e Roberto Muller, que se afastou. Ambos valorizaram o projeto.
Em resumo e somente para ilustrar: iniciei com telégrafo, segui com telex, fax, e-mail e que tais. Textos literários (Marcos Faerman, Humberto Werneck), formas artísticas (Moisés Rabinovici), investigação (José Roberto Alencar), camadas mais profundas (Gilles Lapouge, Juca Kfouri), o avesso ao banal sem virtuosismos (Celso Ming), a política guia (Castelo Branco), ética (Muller e Molina na Mercantil), humor (Millor Fernandes, Jaguar), resenhas literárias (Carlos Felipe Moisés, Sabato Magaldi, José Castello)… anos de ouro considerando o que a cibernética trouxe sob contrabando de desinformação.
Muitos dos aqui mencionados já nos deixaram, além das centenas de excelências aqui não citadas que trouxeram o bastão para hoje, Murilo Felisberto, mais um enfático exemplo. O Edu Ribeiro preferiria que eu escrevesse causos, mas o momento não me permite. Não estamos num velório, nem numa comédia. Nem em ressaca, nem catatônicos. Me permito, neste ano novo de 5780, em plena celebração, lembrar que no princípio era o verbo. Todos os verbos. Principalmente para mim, o verbo Ser. Sujeitos e predicados mudam e se alternam. Urge Ser. Desejo que neste ano novo hebreu (18/9) todos estejam inscritos no Livro da Vida.
Os craques da imprensa de economia, negócios e finanças do Brasil têm encontro marcado para esta segunda-feira (25/11), no Salão Havana do Renaissance Hotel, em São Paulo. Ali, durante almoço e na presença de familiares e convidados, eles receberão os diplomas e troféus de +Admirados, mérito reconhecido pelo voto direto dos próprios jornalistas e dos colegas da comunicação corporativa, em dois turnos de votação.
Em sua quarta edição, o Prêmio Os +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças é uma iniciativa deste Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas, em parceria com a Maxpress. Conta com patrocínio de BTG Pactual, Captalys, Deloitte, Gerdau e Vivo, apoio da GOL, apoio institucional de Abracom, Abrasca, Codim e Ibri e colaboração da Mestieri PR e da Trevisan Escola de Negócios.
Serão homenageados os profissionais TOP 50 (este ano, 54, em função de empate na pontuação) e os veículos campeões das categorias Jornal, Revista, Programa de TV, Programa de Rádio, Site/Blog e Agência de Notícias.
A exemplo do ano passado, a cerimônia será conduzida por Fátima Turci, ela própria eleita entre os +Admirados nas edições de 2016 e 2017.