O Portal Imprensa divulgou nesta segunda-feira (9/3) as vencedoras do 14º Troféu Mulher Imprensa, que visa a premiar e homenagear as jornalistas que mais se destacaram em suas áreas de atuação em 2019, valorizando pautas e debates sobre os direitos das mulheres na profissão e na sociedade como um todo. A edição deste ano conta com três novas categorias: Comunicação Pública, Jornalista Empreendedora e Contribuição Acadêmica ao Jornalismo.
Confira a lista das vencedoras:
Telejornalismo
• Âncora ou Comentarista/Colunista de TV: Maria Júlia
Coutinho (Globo)
• Repórter de Telejornal: Sonia Blota (Band)
Radiojornalismo
• Âncora ou Comentarista/Colunista de Rádio: Carla
Bigatto (BandNews FM)
• Repórter de Rádio: Basilia Rodrigues (CNN
Brasil/ex-CBN)
Jornalismo Impresso
• Colunista de Jornal ou Revista: Djamila Ribeiro
(Folha de S.Paulo)
• Repórter de Jornal ou Revista: Malu Gaspar (piauí)
Jornalismo Online
• Jornalista Revelação na Web: Amanda Audi (The
Intercept Brasil)
Cobertura Internacional
• Correspondente (brasileira ou estrangeira residente no
Brasil): Ilze Scamparini (Globo)
Fotojornalismo
• Fotojornalista: Gabriela Biló (Estadão)
Assessoria de Comunicação
• Assessora de Comunicação – Agência: Juliana Boechat
(Torre Comunicação e Estratégia)
Morreu em São Paulo em 3/3 o editor Kleber Almeida, um dos responsáveis pelo sucesso do Jornal da Tarde entre os anos 1970 e 1990. Na época, era responsável pelo fechamento da editoria de Economia, função que dominava com maestria.
Em sua coluna no jornal GGN, Luís Nassif, que foi
colega de Almeida no Jornal da Tarde, destacou a importância da convivência e
da parceria com o falecido editor para o tipo de jornalismo econômico que
produziam: “O público a ser atingido não era o de economistas, empresários,
mercado e homens de governo, mas o leitor comum, classe média, e seus problemas
com tarifas públicas, condomínios, financiamentos habitacionais”.
Nassif relembrou também a personalidade de Almeida nas
redações. Conhecedor assíduo da política mineira, ele informava os colegas
sobre a “arte da política”.
A empresa de cibersegurança Kaspersky, em parceria com a empresa de pesquisa Corpa, divulgou a pesquisa Iceberg Digital, que indicou que 62% dos brasileiros não sabem identificar ou diferenciar uma notícia falsa de uma verdadeira.
O estudo, que entrevistou pessoas de Argentina, Brasil,
Chile, Colômbia, México e Peru, visa a analisar a atual situação da segurança
dos internautas nos países participantes, ensinando os leitores a reconhecer os
perigos que se escondem na internet, aprendendo a distinguir bom e ruim e real
de falso, evitando ciberataques. Em média, 70% dos latino-americanos não
conseguem identificar uma fake news. Destaque para o Peru, onde 79% dos
entrevistados disseram não conseguir reconhecer uma notícia falsa, seguido
perto por Colômbia (73%) e Chile (70%). Argentina e México aparecem à frente do
Brasil na pesquisa, com 66%, contra 62% do nosso País.
Além disso, em média, 16% dos entrevistados desconheciam o
termo fake news. Apesar de indicar números altos em países como o Peru,
onde 47% dos participantes disseram não saber do que se trata o termo, no
Brasil apenas 2% desconheciam as chamadas fake news. A pesquisa aponta
também outros dados relevantes, como o de que 72% dos latino-americanos
consideram as fake news como perigosas e eventualmente danosas; e cerca
de um terço dos entrevistados utilizam apenas as redes sociais para se
informar.
Fabio Assolini, pesquisador sênior de segurança da
Kaspersky no Brasil, analisa que os resultados “deixam claro que grande parte
dos latino-americanos continua confiando fielmente no que circula na web, algo
que pode causar graves consequências não apenas no âmbito pessoal, mas também
no profissional. No caso de fake news, além de prejudicar uma pessoa ou
instituição, pode também destruir reputações e gerar caos. Elas também são
usadas pelos cibercriminosos para atrair usuários desatentos para links
maliciosos e, assim, roubar dados pessoais e dinheiro”.
A piauí lança nesta terça-feira (10/3), às 5 da manhã, A Terra é Redonda, podcast sobre questões da atualidade da ciência. Apresentado pelo repórter de ciência da piauí Bernardo Esteves, o programa irá ao ar quinzenalmente, às terças-feiras, no mesmo horário. O projeto é uma produção da Rádio Novelo para a revista.
Bernardo explica que o podcast contará com a
presença de especialistas na área, no objetivo de conversar com o público sobre
temas atuais relacionados à ciência, como doenças e agrotóxicos, entre outros:
“Para tratar desses temas pretendo ouvir pesquisadores, gestores públicos e
representantes de vários setores da sociedade. Os ouvintes podem esperar
discussões estimulantes e informação de qualidade”.
Especialista em reportagens científicas, Bernardo tem mais
de 20 anos de experiência na área. Doutorado em História da Ciência pela UFRJ,
é autor do livro Domingo é dia de Ciência.
Ainda em situação indefinida, a Disney busca a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para realizar a fusão de seus canais esportivos ESPN e Fox Sports. Depois de quase um ano, a Disney não conseguiu vender a Fox, exigência determinada em outras ocasiões pelo Cade para evitar o monopólio de audiência.
Segundo
Erich Beting, do blog Máquina do Esporte (UOL), a fusão
deve ser aprovada. Uma nova reunião da entidade deve ocorrer ainda este mês
para reanalisar o processo de venda da Fox Sports e a possibilidade de uma
fusão. Beting diz que alguns fatores apontam para a aprovação da união dos
canais, como a saída de Eduardo Zebini do comando da Fox Sports,
anunciada no começo da semana.
A ESPN segue fazendo mudanças em seu jornalismo, como o
anúncio, em fevereiro, de Carlos Maluf como o novo head de
esportes da emissora. Beting diz que, entretanto, a Fox não vem fazendo muitos
investimentos: “Pelo contrário, cada vez mais profissionais deixam a emissora,
como o próprio Zebini. Em relação aos direitos de transmissão, a tendência é
que a ESPN adquira Libertadores, Europa League, Copa do Nordeste, entre outros
eventos cujos direitos pertencem à Fox Sports”.
Por causa de ajustes técnicos, o primeiro turno de votação da edição 2020 do TOP Mega Brasil, que começaria nesta segunda-feira (9/3), foi adiado para terça-feira (10/3) e vai até 30 de março. Ele elegerá as feras da comunicação corporativa do Brasil, numa renovada parceria entre a Mega Brasil e a Maxpress. Nesta sexta edição, a premiação tem como principal novidade a criação da categoria Comunicadores do Serviço Público, que se soma às tradicionais categorias de Agências de Comunicação e Executivos de Comunicação Corporativa.
“Esse era um
pleito antigo dos profissionais da área pública, que não se viam representados
pelo certame”, assinala Eduardo Ribeiro, sócio-diretor da Mega Brasil.
“Ao aceitá-lo, a Mega Brasil considera estar dando um passo importante para uma
integração ainda maior da atividade da comunicação no Brasil”.
Para Fabiano
Manso, diretor da Maxpress, “esta será a oportunidade de colocar na vitrine
também os profissionais da área pública, hoje mais fundamentais do que nunca em
atuarem por uma comunicação pública ética, transparente e cidadã”.
As três
categorias elegerão os TOP 10 Brasil e os TOP 5 das Regiões
Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, destacando ainda, com o podium,
os três campeões Brasil e os campeões das cinco regiões.
Neste primeiro
turno, os eleitores indicarão livremente até cinco nomes de profissionais ou
agências de qualquer lugar do Brasil, em cada uma das três categorias. Os mais votados
classificam-se, como finalistas, para o segundo turno, que será realizado de 6
a 22/4 e definirá os vencedores.
TOP de Ouro – q Outra novidade que passa a valer a
partir desta edição é a da concessão do Troféu TOP de Ouro aos
executivos ou agências que se sagrarem campeões por cinco vezes (consecutivas
ou alternadas) na mesma categoria. Uma vez conquistado o TOP de Ouro, o vencedor cumpre uma quarentena de dois anos sem
poder concorrer nessa mesma categoria. Esse é o caso da agência In Press Porter
Novelli, que venceu as primeiras cinco edições do TOP Mega Brasil Sudeste
e receberá o TOP de Ouro, ficando impedida de concorrer este ano nessa
categoria, mas podendo concorrer normalmente no TOP 10 Brasil e nas
demais regiões em que atua. “Há três agências com quatro conquistas e que
poderão levar este ano o Troféu TOP de Ouro, caso se sagrem novamente
campeãs nas respectivas categorias: Temple, de Belém (TOP Região Norte);
AD2M, do Fortaleza (TOP Região Nordeste); e Martha Becker Comunicação (TOP
Região Sul)”, explica Marco Rossi,
também sócio-diretor da Mega Brasil. “No segmento dos executivos não há nenhum
profissional com quatro conquistas na mesma categoria e, portanto, nenhum
candidato ao TOP de Ouro”.
Colégio
Eleitoral – q Poderão
votar nos dois turnos do TOP Mega Brasil jornalistas e profissionais de
comunicação corporativa e áreas afins de todo o Brasil. Cada profissional
poderá votar uma única vez e nas categorias que desejar, indicando até cinco
nomes diferentes em cada uma delas. Todos os votos, ainda que parciais, ou
mesmo com uma única indicação, serão computados na apuração. Votos irregulares
ou com suspeitas de fraude serão anulados.
O colégio
eleitoral inicial da votação é integrado por cerca de 58 mil nomes, entre
jornalistas e profissionais de comunicação corporativa, que estão cadastrados
para o certame. Esse cadastro, no entanto, é aberto e aceitará inscrições até
21/4, véspera do encerramento do segundo turno de votação. Para se cadastrar
basta encaminhar mensagem para [email protected], com cargo e empresa em que atua,
solicitando a inclusão.
Festa de
premiação – q A
premiação do TOP Mega Brasil será em 27/5, no Teatro do CIEE, em São
Paulo (rua Tabapuã, 445), em coquetel por adesão. Interessados já podem comprar
seus lugares aqui.
Certificados,
troféus e especial do JCC
– q Os vencedores receberão certificados e troféus e serão destaque em edição
especial do Jornal da Comunicação Corporativa, que circulará em 1º de junho
para todo o mercado e imprensa brasileira.
O TOP Mega
Brasil conta com o patrocínio da Samsung.
Segundo turno de votação já está aberto e vai até 23 de março
Começa nesta sexta-feira (6/3) o segundo turno do prêmio Os +Admirados da Imprensa Automotiva 2020. Mais de 60 jornalistas e 40 publicações concorrem a partir de agora pela preferência dos eleitores, que decidirão os Top 25 +Admirados Jornalistas da Imprensa Automotiva e os vencedores das categorias Influenciador Digital, Colunista, Revista, Jornal, Programa de Televisão, Programa de Rádio, Site/Blog, Podcast e Canal de Vídeo.
Assim como na primeira fase, podem participar da votação jornalistas, profissionais de Comunicação Corporativa, Publicidade e áreas correlatas. A diferença é que, desta vez, na categoria principal Jornalistas, o eleitor poderá escolher do 1º ao 5º colocado, em ordem de preferência, e do 1º ao 3º colocado nas demais categorias.
Nesta fase será atribuída a seguinte pontuação para cada colocação indicada: 1º colocado: 100 pontos; 2º: 80; 3º: 65; 4º: 55; e 5º: 50. A somatória total das indicações definirá os vencedores.
A votação, disponível em http://bit.ly/JCiaAuto2Turno, vai até 23 de março e o resultado completo será divulgado em jantar a ser realizado em São Paulo, em 13 de abril, durante as comemorações de aniversário deste J&Cia Auto.
Apoio – A iniciativa conta até o momento com os apoios de General Motors e Scania. Empresas interessadas em patrocinar o prêmio Os +Admirados da Imprensa Automotiva podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (11-992-446-655 e [email protected]).
Karina Alves assinou contrato com o SporTV e será a nova apresentadora do Tá na Área, ao lado de Fred Ring. A previsão de estreia é em abril. Ela deixa a Fox Sports, onde trabalhou por quase oito anos. A informação é de Flávio Ricco (UOL).
Segundo a reportagem, o bom desempenho de Karine,
principalmente em transmissões ao vivo, despertou o interesse da Globo em
contar com a jornalista em sua equipe.
Karine iniciou a carreira em 2012, justamente na Fox
Sports, como repórter esportiva em São Paulo. Depois, apresentou O Melhor do
Fox Sports. Transferida para o Rio de Janeiro, onde passou a ancorar algumas
edições do Central Fox. Ultimamente, apresentava a edição do fim de
noite do telejornal.
André Lahóz Mendonça de Barros assumiu esta semana o cargo de diretor de Jornalismo da Jovem Pan, em substituição a Felipe Moura Brasil, que deixou o posto em meados de fevereiro.
Economista com mestrado em Ciência Política e História Econômica, André deixou em janeiro, depois de mais de 22 anos, a revista Exame, onde atuou como editor executivo, redator-chefe, diretor de Redação e diretor Editorial, e outros três anos na Folha de S.Paulo, em que foi editorialista, editor de Economia, correspondente em Paris e repórter especial de Economia.
Segundo a Pan, um dos desafios iniciais de Lahóz será abastecer o canal News do Panflix, plataforma de streaming do Grupo Jovem Pan que será inaugurada em abril.
José Roberto Caetano
André leva para a Pan o amigo e companheiro de trabalho José Roberto Caetano, com quem fez uma dupla que deu certo nos últimos 22 anos e meio na Exame. Caetano diz brincando que André não abre mão de continuar a mandar nele: “E eu estou topando…” Segundo ele, a rádio agora é um sucesso em vídeo no YouTube e é para isso que vão para lá, entre outras tarefas. “Por enquanto, a única certeza é que vou ter de aprender muita coisa – e rápido!”, conclui.
Na segunda-feira (2/3), quando o Reino Unido alarmava-se com a ameaça do coronavírus, a BBC exibiu em horário nobre um programa combinando retrospectiva, entrevistas com especialistas, repórteres entrando de vários pontos do país para explicar os impactos da crise e perguntas do público respondidas ao vivo por médicos. Exemplo notável do chamado PSB (Public Service Broadcasting) britânico.
O problema é que as emissoras que exibem conteúdo
de interesse da sociedade estão perdendo cada vez mais terreno, principalmente
entre jovens. Um relatório publicado semana passada pelo Ofcom, órgão regulador
da mídia eletrônica, apontou sinais preocupantes, como a redução de 28% no
tempo médio dedicado a esses canais pela turma entre 16 e 24 anos em comparação
a 2014.
Small Screen, Big Debate – O estudo faz parte de uma revisão obrigatória que acontece a cada cinco
anos, cabendo por lei ao Ofcom analisar se as emissoras PSB (BBC, ITV, Channel
4, Channel 5 e S4C) estão entregando conteúdo de qualidade em jornalismo,
dramaturgia, programação infantil e temas contemporâneos. O nome escolhido para
essa nova revisão, Small Screen, Big Debate, sinaliza o impacto das
novas formas de consumir conteúdo sobre o futuro da TV de serviço, que em
alguns aspectos estendem-se à TV comercial (veja a íntegra, em inglês)
O relatório mostra que os britânicos dedicam três
horas por dia em média à TV, sendo que mais da metade aos canais PSB. A
produção deles supera a das emissoras privadas e é um pilar da indústria
criativa do país, demandando investimentos superiores a £ 2 bilhões ano
passado.
A percepção de qualidade continua alta, com
aprovação de 70%. Então, porque a queda na audiência? Para a entidade, a
encruzilhada em que o PSB se encontra deve-se à mudança de hábitos decorrente
da revolução digital e à concorrência com players
que também entregam conteúdo atrativo, como SkyNews e Netflix.
O estudo reconhece os esforços das emissoras para
se adaptarem a esse novo mundo, criando opções online e sob demanda. Mas aponta
que não têm sido capazes de reverter a fuga, principalmente dos jovens. Quase
40% das casas britânicas disseram que não se veem assistindo TV convencional em
cinco anos.
Os novos hábitos são observados em vários pontos
do relatório. Um exemplo é o consumo de podcasts,
que sobe conforme a idade cai: é de 4% entre pessoas acima de 65 anos; 12% na
faixa 45-55 anos e chega a 20% entre a garotada de 15 a 25 anos.
A situação comercial também preocupa. Nos canais
PSB que exibem propaganda, a receita caiu 3,8% em cinco anos. Na BBC, custeada
por uma taxa obrigatória paga pelas residências, diminuiu 4%. Aumentou no país
o acesso a conteúdo digital via plataformas como ITV Hub e BBC IPlayer, mas o
salto de 65% no consumo sob demanda foi puxado, segundo o Ofcom, pelos canais
como Netflix e pelo YouTube.
O trabalho feito pelo órgão é uma radiografia completa
que pode ser tomada como referência sobre o comportamento da audiência diante
das novas tecnologias, ainda que a situação das emissoras públicas no Reino
Unido seja bem particular. A partir dos dados compilados, disponíveis no site
do Ofcom, será feita uma consulta pública para compreender as expectativas da
sociedade e embasar recomendações ao Governo sobre medidas para assegurar o
futuro da TV de interesse público.
Impressos ladeira abaixo – As tendências observadas pelo Ofcom no mundo da TV repetem-se em outras
formas de jornalismo afetadas pela tecnologia. Na semana passada, a entidade
que afere a tiragem de impressos (ABC) anunciou queda de quase 2/3 na
circulação em 20 anos.
Os 16 diários nacionais britânicos existentes em
2000 contabilizaram em janeiro daquele ano circulação total de 21,2 milhões de
cópias. Em dez anos o número de títulos
aumentou para 17, e a tiragem caiu para 16,4 milhões. Em janeiro de 2020 os
mesmos 17 jornais somaram 7,4 milhões de exemplares. Embora a redução reflita
em parte a migração do impresso para o online do jornal, trata-se de uma
realidade que merece atenção, pois a oferta digital hoje vai muito além dos 17
títulos.
O relatório do Ofcom destaca que o público vive
uma era marcada pela “escolha e inovação sem precedentes”, e isso
aplica-se não apenas à TV. Modelos editoriais e de negócio alinhados ao futuro
vão determinar quem vai restar de pé ao fim dessa batalha.