Realizado pelo terceiro ano consecutivo pela Imagem Corporativa, o Scandinavian Day reúne entre estas quarta (18) e quinta (19) 12 especialistas de Brasil e Escandinávia, além de quatro embaixadores, para compartilhar os avanços dos países e empresas daquela região em diferentes dimensões: inovação tecnológica; sustentabilidade; responsabilidade social; educação; cidadania e transparência. É também objetivo do evento ajudar na criação de pontes entre os ecossistemas de negócios do Brasil e dos países nórdicos, ampliando por exemplo o potencial de parcerias.
No painel de abertura, com foco na visão de futuro dos países nórdicos e possível ampliação das conexões com o Brasil, confirmaram presença os embaixadores de Dinamarca, Nicolai Prytz; Finlândia, Jokko Leinonen; Noruega, Nils Martin Gunneng; e Suécia, Johanna Brismar-Skoog.
O Estadão transmite em suas plataformas digitais as duas manhãs da programação do Scandinavian Day, e vai publicar um caderno especial sobre o tema no dia 27 de novembro.
A quarta temporada de The Crown (Netflix) tem nos últimos dias disputado espaço na imprensa e nas mídias sociais britânicas com dramas reais, como a ausência de um acordo com a União Europeia a seis semanas do Brexit e a quarentena do primeiro-ministro Boris Johnson por ter se encontrado com um parlamentar que testou positivo para o coronavírus. A série disparou uma corrida para comprovar ou desmentir histórias de um passado que parecia sepultado, envolvendo sobretudo a princesa Diana.
E acabou desenterrando um episódio que de tão inacreditável bem poderia ter sido inventado pelo autor Peter Morgan, que admitiu ter mesmo usado “licenças poéticas” na série: a explosiva entrevista que Diana concedeu à BBC há 25 anos foi obtida com a ajuda de documentos forjados usados para pressioná-la.
A conversa com o então jovem repórter Martin Bashir é tida nos meios jornalísticos britânicos como “a entrevista do século”, por ter revelado fatos íntimos do desastroso conto de fadas. Celebrizou a frase “há três pessoas nesse casamento” e expôs o transtorno alimentar da princesa. Foi assistida por 23 milhões de espectadores.
Mais um abacaxi para a BBC descascar
Curioso é que o Reino Unido sofre com a tradição dos tabloides sensacionalistas que muitas vezes adotam práticas heterodoxas em suas apurações. Desta vez, no entanto, foi a confiável BBC a valer-se de recursos que certamente não fazem parte de seu código de ética. Pior: a história volta à tona justamente em um momento em que a rede vê-se ameaçada de perder sua principal fonte de financiamento, a taxa obrigatória paga pelas residências do país para ter acesso a seus canais.
A julgar pela movimentação em torno do caso, até parece que foi semana passada que o desconhecido jornalista do programa Panorama conseguiu o que o mundo inteiro tentava: uma exclusiva com a mulher mais famosa do planeta, falando com sinceridade devastadora para a família real.
Para convencer Diana, Bashir pediu a um designer da BBC para falsificar extratos bancários que comprovariam um dos medos da princesa: o de estar sendo vigiada pelo serviço secreto. E assim ela teria concordado em falar, adicionando o requinte de crueldade de pedir que a entrevista fosse ao ar no dia do aniversário do ex.
Não é o primeiro repórter a lançar mão de expedientes discutíveis para conseguir um furo. Mas em uma rede com a função pública como a BBC, é de assombrar. E joga luz sobre uma vulnerabilidade de empresas jornalísticas e de tantas outras: controles para identificar falhas individuais.
A extensão dos erros da imprensa
Os danos causados por erros corporativos variam conforme o tipo de organização. Em jornalismo, custam caro para a reputação de quem promete entregar notícia confiável e fiscalizar más práticas da sociedade. Mas podem custar ainda mais caro para o personagem da notícia.
No caso de Diana, muitos acham que lhe custou a vida. A instabilidade emocional e a crença de que estava sob vigilância a teriam levado a abrir mão da segurança oficial, vindo a morrer em um acidente no carro dirigido por um motorista despreparado e alcoolizado.
A BBC não está na berlinda apenas por não ter atuado preventivamente, mas também pelo que veio depois.
As denúncias feitas na época foram abafadas, embora tenham até sido publicadas pelo Mail on Sunday. Uma investigação interna isentou o repórter de culpa e acabou punindo… o designer que forjou os extratos.
Agora, o irmão da princesa exigiu − e conseguiu − a reabertura do caso. A rede renovou as desculpas. Bashir, que atualmente é editor de religião, submergiu alegando graves sintomas da Covid-19. Mas foi fotografado semana passada caminhando na rua.
Em relato pessoal publicado pelo The Times nesta quarta-feira (18/11), o ex-repórter sênior do Panorama Tom Mangold, demitido após a história, disse que “o caso vai além de Bashir, dizendo respeito a como a BBC mentiu não apenas para esconder o fracasso de seus padrões editoriais (..) mas para proteger a cadeia de comando que deveria compartilhar a responsabilidade pelo escândalo”. E finaliza: “Por favor, minha querida BBC, não vamos nos juntar à moda venenosa dos fatos alternativos quando só pode haver uma verdade. Você sabe qual é e onde se esconde. Então, esvazie agora todos os seus armários escuros”.
New York Times também vive constrangimento
Rukmini Callimachi
O caso da BBC pode parecer coisa do passado, inferindo-se que nos dias de hoje organizações jornalísticas sérias mantêm controles rigorosos. Mas o New York Times enfrenta um constrangimento semelhante.
Em outubro, a premiada jornalista Rukmini Callimachi, especializada em cobertura do Oriente Médio, viu-se engolfada numa controvérsia depois da prisão de um canadense que se fazia passar por ex-membro do Estado Islâmico. Ele foi o personagem principal de uma série de podcasts estrelada por ela em 2018.
O caso foi noticiado por vários veículos, incluindo o próprio Times, cujo colunista de mídia Ben Smith foi duro com a própria casa. Agora, toda a produção da jornalista está sendo questionada.
De novo, o que aparenta ser resultado de falta de controles volta a arranhar reputações.
Assim como fez a BBC há 25 anos, a direção do jornal vem bancando a história. Manteve o podcast no ar, com a ressalva de que a fonte falou sob pseudônimo − deixando de levar em conta que a policia canadense afirma ser ele um farsante. Será que daqui a um quarto de século o NYT terá que se desculpar também?
Esta semana (17/11), Chico Otávio e Vera Araújo lançaram nas livrarias, pela editora Intrínseca, Mataram Marielle – Como o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes escancarou o submundo do crime carioca. Livro-reportagem, fruto de apuração minuciosa dos premiados repórteres investigativos, o assassinato da vereadora e seu motorista, em 2018, tornou-se emblemático não somente por ser um claro ataque à democracia e às bandeiras defendidas pela parlamentar, mas também por marcar um novo patamar de atuação da criminalidade na cidade.
Repórteres experientes e testemunhas de longa data de várias investigações policiais, os autores esmiuçaram a rede que movimenta o submundo carioca: traficantes, milicianos, torturadores egressos dos porões da ditadura, ex-policiais treinados assumindo o papel de assassinos de aluguel, bicheiros. As disputas travadas entre eles estão por toda parte, povoam as páginas do livro e mostram como o caso foi determinante para escancarar a atuação do crime na capital fluminense.
Chico Otávio é repórter e professor de Jornalismo na PUC-Rio. Iniciou a carreira em 1985, na Última Hora, passou pela sucursal Rio do Grupo Estado, produzindo reportagens para O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde e Agência Estado. Em 1997, transferiu-se para O Globo, onde hoje cobre Política. Ganhou sete vezes o Prêmio Esso. Vera Araújo é repórter de O Globo, além de advogada, tendo passado por Jornal do Brasil e O Dia. Em 2005, revelou a existência de grupos paramilitares que extorquiam dinheiro de moradores e foi dela a ideia de batizá-los como milícias. Pela reportagem, ganhou o Especial Tim Lopes de Jornalismo Investigativo e depois, entre outros, o Embratel, um Esso Regional, e o Troféu Mulher Imprensa.
O Comunique-se divulgou nesta terça-feira (17/11) a pesquisa Assessor de Imprensa na Visão do Jornalista, que entrevistou cerca de 300 profissionais de redações sobre as melhores práticas e os maiores incômodos na relação entre eles. O objetivo do estudo é aprimorar o contato entre os ramos.
Os resultados indicam que mais da metade dos jornalistas participantes (cerca de 51%) acreditam que a atuação dos assessores é primordial para seu trabalho; aproximadamente 43% disseram que às vezes ajuda, mas às vezes atrapalha; pouco mais que 4% classificam como indiferente no dia a dia; e menos de 3% consideram que mais atrapalha do que ajuda.
Sobre a relevância do trabalho dos assessores em meio à pandemia, mais de 36% dos entrevistados classificaram como muito importante; pouco menos de 30% como importante; 28% como normal; 6% alegam ser ruim; e 0,3% muito ruim.
No que se refere a melhores práticas no contato entre os dois setores, o envio de releases aparece como uma pauta relevante, principalmente o dia que os assessores enviam o material para os jornalistas: a maioria dos participantes prefere receber os releases na segunda-feira. Além disso, segundo o estudo, o assunto do e-mail é o fator mais relevante para aproveitar ou não o material. (Veja+)
Edney Menezes, que trabalhava na campanha eleitoral de Maurício Ferreira (PSDB), foi assassinado no último domingo (15/11), com tiros na cabeça, na cidade de Peixoto de Azevedo (MT), a 692 km de Cuiabá. O corpo foi encontrado em seu carro, no centro da cidade. Horas antes de ser morto, ele comemorou em suas redes sociais a reeleição de Maurício Ferreira a prefeito da cidade.
Imagens de segurança mostram dois homens em uma moto se aproximando do carro de Edney pela contramão. O homem na garupa fez os disparos que atingiram a cabeça dele.
Ainda não se sabe a motivação do crime. Em 2019, Edney registrou uma ocorrência por ameaça. Ele dividia casa com algumas pessoas e um dos moradores, usuário de drogas, exigiu que Edney fosse embora pois estava cansado da bagunça.
Nascido no Pará, ele atuou como repórter na TV Miragem, afiliada da Record TV.
Em nota, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) lamentou o assassinato de Edney, exigindo “a célere apuração do caso, com a identificação dos responsáveis. Ressaltamos que o crime tem características de execução e que é preciso priorizar a investigação da sua provável relação com o exercício profissional. (…) É crescente o número de casos de violência contra jornalistas no Brasil, com agressões físicas e verbais, ameaças, tentativas de intimidações, chegando à violência extrema que são os assassinatos. A Federação Nacional dos Jornalistas reafirma que essa violência nunca é contra o profissional individualmente, mas contra a liberdade de imprensa e o direito do cidadão e da cidadã à informação jornalística”.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudiou a exposição de dados de Andressa Vieira, integrante do Coletivo Niara, que faz parte do projeto de checagem de fatos Comprova. Ela teve seus nome e número de telefone divulgados pela advogada Flávia Ferronato.
Utilizando a conta do Coletivo Niara no Twitter, Andressa abordou Flávia em 10/11 para questioná-la sobre um texto em que a advogava fazia afirmações enganosas sobre o Instituto Butantan e o Governo de São Paulo. A advogada bloqueou o perfil do coletivo.
Andressa buscou o telefone de Flávia no site da OAB e entrou em contato com a advogada. Por telefone, Flávia disse que só responderia por WhatsApp e exigiu que Andressa informasse seu RG para continuar a conversa, algo que foi desaconselhado pela Abraji. Em 14/11, a advogada expôs prints da conversa com Andressa e divulgou o número dela em um vídeo no YouTube, que foi derrubado pouco tempo depois.
Anteriormente, em 13/11, o blog Rota 2014 já havia revelado o celular de Andressa. No mesmo dia, o Jornal da Cidade Online publicou uma foto da estudante, acompanhada de uma matéria que classifica o projeto Comprova como “partidário”. Desde o ocorrido, o Coletivo Niara e Andressa vêm sofrendo ataques.
Em nota, a Abraji escreveu que, “além de ser uma clara forma de intimidação, vazamentos do tipo podem incitar ataques coordenados de seguidores e militantes aos profissionais de imprensa vítimas da exposição. (…) Doxing coloca em risco a integridade física de repórteres e é uma forma de constrangimento à liberdade de imprensa. Como advogada, Ferronato lançou mão de um expediente perigoso, para intimidar alguém que estava tão somente fazendo seu trabalho. Como se isso não bastasse, discursos estigmatizantes propagados por veículos como o Jornal da Cidade Online tentam desacreditar o trabalho das agências de checagem, fundamental para a democracia, sobretudo durante a maior crise sanitária da história”.
Sai a primeira escolha da palavra do ano. A vencedora de 2020 é… lockdown!
Já é tradição: em novembro, as equipes dos principais dicionários do mundo escolhem a palavra do ano (ou WOTY, de #WordOfTheYear). Um dos que saem na frente desde 2013 é o Collins Dictionary, que já anunciou a sua: lockdown.
Trata-se, segundo a equipe do Collins, da palavra que melhor define 2020: “Resume bem a experiência vivida por bilhões de pessoas que tiveram sua rotina diária restringida por causa do vírus”. A equipe afirma que não há motivo para celebração, principalmente porque a palavra continua sendo muito usada nos países que enfrentam a segunda onda da doença.
Este ano, das dez palavras finalistas, pela primeira vez seis fazem alusão a um só tema: a Covid-19.Cada palavra do ano escolhida marca o espírito do período.
Lockdown vem suceder a Climate Strike, escolhida em 2019 pelo Collins Dicitionary, que fazia alusão às manifestações para chamar atenção para as mudanças climáticas, principalmente as de estudantes liderados por Greta Thunberg.
A prática de escolher a palavra do ano foi iniciada em 1971 pela Associação da Língua Alemã. A escolha do britânico Collins Dictionary é uma das principais do mundo, e destaca-se em língua inglesa juntamente com as dos americanos Merriam-Webster e American Dialect Society e a do britânico Oxford Dictionary.
Outros países também têm o costume de escolher a palavra do ano, entre eles Dinamarca, Japão, Noruega, Rússia, Ucrânia, Austrália, Áustria e Suíça. Em Portugal, a Porto Editora, que oferece dicionários online, adotou a prática a partir de 2009. No ano passado, a palavra do ano foi Violência Doméstica.
No Brasil, não há escolha feita por lexicólogos. Conheça as 10 finalistas da palavra do ano do Collins Dictionary em mediatalks.com.br.
Os anúncios das vacinas da Pfizer e da Moderna podem não ser a tão esperada solução para a pandemia. Um estudo inglês divulgado na semana passada alerta para o fato de ser necessário que pelo menos 55% da população aceitem tomar a vacina para que o vírus seja controlado, e que a desinformação pode colocar tudo a perder.
A pesquisa, feito pela London School of Hygiene and Tropical Medicine no Reino Unido e nos Estados Unidos, mostrou que, depois de submetidos aos mitos mais difundidos pela desinformação, os índices das pessoas que estavam decididas a se vacinar para proteger a si mesmas caíram drasticamente, de 54% para 47,6% no Reino Unido e de 41,2% para 38,8% nos Estados Unidos.
Os pesquisadores descobriram que o apelo para proteger os outros surtia mais efeito, aumentando os índices da intenção de se vacinar. Mas mesmo nesses casos, as taxas eram derrubadas depois da exposição à desinformação, caindo de 63,4% para 54,4% no Reino Unido e de 51,9% para 44,8% nos Estados Unidos.
Todos esses índices são inferiores aos 55% mínimos necessários para que a vacina possa controlar a pandemia, e por isso os pesquisadores alertam para que as campanhas de esclarecimento comecem desde já, a fim de que a população esteja conscientizada no momento em que a vacina começar a ser distribuída.
Os pesquisadores recomendam que as campanhas foquem no apelo para proteger os outros. O problema é que um dos mitos espalhados pelo movimento antivacina é o de que as próprias campanhas de estímulo à vacinação serão iniciativas usadas para enganar a população. A tarefa é árdua.
Combater o vírus da desinformação para atingir a cobertura mínima pode se demonstrar um desafio ainda mais difícil do que desenvolver a vacina contra o próprio vírus.
A apresentadora da RBS TV Cristina Ranzolin informou em 12/11, no Jornal do Almoço, que está em tratamento de um câncer de mama. Ela teve o diagnóstico há duas semanas e iniciou a quimioterapia na semana passada. Neste começo de tratamento, foi temporariamente afastada do telejornal.
Durante o Jornal do Almoço, a apresentadora destacou a importância da prevenção ao câncer de mama, pedindo que os telespectadores façam exames de rotina e cuidem da saúde. Em suas redes sociais, ela fez o comunicado a seus seguidores, afirmando estar “bem, fisicamente, de cabeça, com bons médicos, com o apoio da minha família, especialmente meu marido, com fé em Deus e espero contar com as boas energias de vocês também!”.
Confira a publicação dela na íntegra:
“’A Mulher mais linda e forte do Mundo’
Foi com essa legenda, numa foto linda que estamos abraçadas, que minha filha começou uma série de postagens me enchendo de carinho no dia do meu aniversário.
E foi essa frase, especialmente a segunda parte dela, que me veio na cabeça quando, ainda deitada na mesa de ecografia, recebi a notícia que eu estava com um nódulo suspeito na mama.
Imediatamente, passei por uma biópsia e, no dia seguinte, veio o resultado positivo. Ainda foi preciso mais uma semana para se chegar ao diagnóstico definitivo do tipo de tumor e qual o tratamento. Passei por uma série de exames. Antes de cada resultado, uma expectativa, uma ansiedade, mas a certeza de que sou forte. Minha filha me vê assim e não vou decepcioná-la. Só me desestabilizei um pouco ao contar para minha mãe. Claro, os papéis se invertem: ali virei a filha e confesso que fraquejei. Mas passou.
Sim, como contei há pouco no JA, estou com câncer de mama, um nódulo pequeno, mas agressivo que precisa de um tratamento sério. Felizmente, o que melhor responde aos medicamentos, e já comecei, nesta segunda-feira, a fazer quimioterapia. Vão ser seis meses de tratamento que vou procurar fazer levando uma vida normal, já que sou saudável e os médicos acreditam que não devo ter muitos efeitos colaterais. Por enquanto, vou ficar alguns dias afastada, para me observar e digerir tudo isso. Mas quero que saibam que estou bem, fisicamente, de cabeça, com bons médicos, com o apoio da minha família, especialmente meu marido, com fé em Deus e espero contar com as boas energias de vocês também!”
Os sites Outras Palavras, De Olho nos Ruralistas e O Joio e o Trigo sofreram ataques e ficaram fora do ar por cerca de cinco horas em 14 de novembro. Eles foram vítimas de ataques do tipo DDOS, pelo qual um número de acessos muito elevado sobrecarrega o sistema e o faz sair do ar. Segundo os sites, a ação foi promovida por robôs.
Em nota, a redação de Outras Palavras escreveu que “algum grupo poderoso, interessado em impedir que determinadas informações ou pontos de vista circulem, tenta tirá-los do ar promovendo um volume de acessos, aos conteúdos, muito superior ao que os computadores podem suportar. (…) Além dos nossos, diversos sites identificados com a crítica ao capitalismo têm sido alvo, nos últimos dias. (…) Lutamos juntos, para que a onda da ultradireita passe. O futuro não pode ser desta gente”.