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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Instituto Reuters reúne recomendações sobre como noticiar a Covid-19

A vacinação da enfermeira Mônica Calazans foi um marco histórico e sinaliza para dias melhores. Mesmo assim, o pensamento negacionista contra a vacina segue sendo difundindo, principalmente nas redes sociais. Não só aqui no Brasil, mas no mundo inteiro.

Com isso em mente, o Instituto Reuters para Estudos do Jornalismo divulgou um relatório consolidando o que se aprendeu em 2020 a partir das pesquisas sobre a relação do público com o noticiário sobre a Covid-19. Há boas reflexões para jornalistas e comunicadores empenhados em conscientizar a sociedade sobre medidas de controle e vacinas, como a necessidade de usar múltiplas plataformas, o risco da fadiga de notícias e as desigualdades no consumo de informações.

O estudo sugere evitar políticos como fontes e valorizar os grupos que emergem como altamente confiáveis e percebidos como capazes de ajudar a entender a crise, como autoridades de saúde, cientistas e médicos.

Nós acrescentamos mais um grupo à lista: os idosos. Itália, Reino Unido e França estão lançando mão deles para endossar a segurança da vacina. A Itália foi bem longe na ideia: escalou a Dona Fiorina Fiorelli, que com nome de flor completou em 12 de janeiro 108 anos e foi uma das primeiras a tomar a vacina para mostrar que não há o que temer.

Mudanças na gestão editorial do Valor Econômico e na Redação Integrada

Como Portal dos Jornalistas e Jornalistas&Cia adiantaram em dezembro, nos próximos meses a Redação do Valor Econômico e a Redação Integrada Infoglobo passarão por mudanças em suas estruturas. As alterações foram informadas em dois comunicados do diretor-geral Frederic Kachar.

Vera Brandimarte

No Valor, Vera Brandimarte, diretora de Redação desde 2003, deixará o cargo em abril. Até lá, vai focar em realizar a passagem da gestão para Maria Fernanda Delmas e depois continuará assessorando o jornal em novas iniciativas. Ela foi responsável por importantes projetos, como Valor PRO e Valor Investe.

Vera iniciou a carreira na Gazeta Mercantil, onde trabalhou por 15 anos em diferentes funções, incluindo a liderança das editorias de Agronegócio e Finanças, coordenação de editorias e foi chefe de Redação. Também passou por Jornal do Brasil, como repórter especial, editora de Economia, editora executiva e chefe da sucursal São Paulo; e O Estado de S.Paulo, onde atuou na Chefia de Redação. Em 1999, uniu-se a Celso Pinto e Carlos Eduardo Lins da Silva para conceber o Valor Econômico, lançado em maio de 2000.

Maria Fernanda Delmas, que desde 2017 atua como editora executiva de Integração da Redação Integrada, mudará do Rio para São Paulo e assumirá a posição de diretora de Redação do Valor. A transição ocorrerá até março.

Formada em Jornalismo pela UFRJ, ela iniciou a carreira na Gazeta Mercantil, em São Paulo. Foi repórter de Economia na revista IstoÉ e na sucursal do Estadão no Rio de Janeiro. Ingressou em O Globo em 2000 como repórter e foi editora de Economia. Por dois anos, atuou no mercado em outras atividades na área de comunicação e retornou para a Redação como editora executiva da Mesa Central.

Letícia Sander, que hoje responde pela Redação Integrada na sucursal São Paulo, mudará para o Rio para assumir as funções de Maria Fernanda na Mesa Central. O substituto de Letícia na sucursal de São Paulo será Renato Andrade.

Editores executivos

O grupo de editores executivos do Valor atuará em uma nova configuração a partir deste mês, com as saídas de Célia Franco, Pedro Cafardo e Cláudia Safatle, que fizeram parte do time fundador do veículo. Eles vão se dedicar a novos projetos, mas continuarão colaborando com o jornal.

Cláudia Safatle chegou ao Valor em 2000. Antes, passou por Gazeta Mercantil, Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil, e foi assessora do Banco Central. Ultimamente liderava a redação em Brasília. Cristiano Romero mudará para Brasília e assumirá a função de diretor adjunto. Zínia Baeta, que vinha atuando como editora de Legislação, assumirá a posição de Cristiano como editora executiva. 

Célia Franco iniciou a carreira em jornalismo na Folha de S.Paulo, onde foi repórter de Economia. Ficou por 20 anos na Gazeta Mercantil, onde atuou em diversas posições de chefia da redação e dirigiu a Gazeta Mercantil Weekly Edition, em Londres.

Sérgio Lamucci, editor de Brasil, será promovido a editor executivo e assumirá as funções de Célia. Pedro Cafardo começou a carreira como repórter da Folha de S.Paulo, onde foi também editor de Economia. Trabalhou em outros jornais, como a Gazeta Mercantil, onde atuou na editoria Nacional, e em O Estado de S. Paulo, onde foi editor-chefe. Foi também editor de Economia em outras publicações.

Robinson Borges, que atuava como editor do EU& Fim de Semana, substituirá Pedro na função de editor executivo.

ADS comemora 50 anos de atuação

Ingrid Rauscher, CEO da ADS

A ADS Comunicação Corporativa comemora neste domingo (17/1) 50 anos de atuação. Com o slogan inovando desde sempre, a empresa informa marcar sua trajetória “com responsabilidade social corporativa, prevenção e gerenciamento de crises, programas de relacionamento com stakeholders, gestão de redes sociais, marketing digital, marketing de influência, eventos, entre outros.

Fundada por Antonio De Salvo, falecido em 2008, a ADS foi uma das primeiras a abrir portas em um mercado que na década de 1970 era praticamente desconhecido. Desde então, atendeu a centenas de clientes de todos os setores da economia e conquistou os principais prêmios nacionais e internacionais da categoria. Por seu quadro de colaboradores passaram alguns dos principais nomes do mercado de Relações Públicas e do Jornalismo do País.

Ingrid Rauscher, CEO da ADS, diz que a agência tem quatro pilares principais: “Compreensão do ambiente de mudanças que norteia a comunicação, a confiança de seus clientes, a capacidade da agência de oferecer soluções criativas e inovadoras e o talento de uma equipe de profissionais comprometidos com a entrega de resultados consistentes para os clientes”.

Documentário “Confinado” revive a passagem de Hélio Fernandes por Pirassununga

Mário Rezende, nascido em Pirassununga, no interior de São Paulo, desde cedo ouviu contar a história do isolamento de Hélio Fernandes na cidade. Agora, produziu o documentário Confinado, com 30 minutos, que traz os depoimentos de parentes e amigos sobre esse episódio na vida do jornalista e empresário.

Hélio Fernandes

Em 1962, Fernandes adquiriu o jornal Tribuna da Imprensa, que pertencia a Carlos Lacerda, e permaneceu à frente da publicação até 2008, quando encerrou as edições impressas. Em 1967, sem condenação judicial, foi enviado a Fernando de Noronha para um período de confinamento. Um mês depois, o governo militar transferiu Fernandes para um quartel em Pirassununga, tema do documentário.

Na opinião de Luís Erlanger, “um dos jornalistas mais vezes preso na história do Brasil, único julgado pelo STF (…), um grande polemista, implacável com outros veículos da imprensa (…), sua história profissional confunde-se com a própria história da briguenta e resistente Tribuna da Imprensa”.

A data de 11/1/1921 é considerada a oficial para as comemorações do seu centenário. Fernandes ainda escreve comentários de análise política em seu perfil no Facebook.

Rezende trabalha na Band e foi de Globo, SBT e Record. A notícia é de Mauricio Stycer, no UOL. O documentário pode ser visto aqui.

Artigo: Este ano será de ataques ao jornalismo

Por Natalia Viana*

As palavras proferidas por Donald Trump no seu infame discurso na semana passada – “a imprensa é inimiga do povo” – são talvez a principal senha para aqueles que veem o bom jornalismo como um empecilho para seus desígnios: ajam agora. Palavras, como sabemos, têm consequências no mundo real. Assim como as tem o jornalismo investigativo, que expõe ilegalidade e crimes cometidos por pessoas que antes se achavam invencíveis.  

Se lá nos EUA os seguidores de Trump pintaram em uma porta do Capitólio “assassinem a imprensa“, por aqui os agressores dos jornalistas têm se valido de estratagemas cada vez mais extravagantes para tentar nos calar. Ainda estamos na segunda semana do ano e notícias recentes já mostram que esse será um ano de muitas agressões aos jornalistas. 

Esta semana a Repórter Brasil, nossa grande parceira em investigações sobre os malefícios dos agrotóxicos, sofreu uma série de ataques on-line que levaram o site a ficar fora do ar diversas vezes. Os atacantes enviaram uma chantagem anonimamente: ou a equipe apagava todos os arquivos dos anos de 2003 a 2005, ou o site permaneceria sob ataque. 

A Repórter Brasil não cedeu, e em seguida os bandidos tentaram arrombar a sede da entidade. Organizações de defesa do jornalismo, como a Abraji, emitiram comunicados veementes exigindo uma investigação

Aqui na Pública, temos recebido um tipo diferente de achaque de criminosos digitais. Desde o ano passado, e-mails falsos pedem que retiremos do ar a reportagem “O império de Isabel“, que detalha como a filha do antigo ditador de Angola, José Eduardo dos Santos, aproveitou o poder político do pai para, com empresas de fachada e informações privilegiadas, se tornar a mulher mais rica da África. A obsessão com essa reportagem demonstra a preocupação dos autores dos ataques com o fato de que a Pública é bastante lida pelos angolanos desde que investigamos a presença da Odebrecht naquele país.  

O primeiro email vinha assinado como um editor do Le Monde, nosso parceiro na investigação transnacional sobre o vazamento dos e-mails de Isabel dos Santos coordenada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Dizia que estávamos violando o copyright sobre fotos deles e deveríamos tirar a matéria do ar. 

O email era falso, segundo os próprios editores do Le Monde comunicaram ao ICIJ. A pessoa em questão jamais havia trabalhado no jornal francês. 

Há algumas semanas, a turma voltou à carga, e dessa vez foi além: forjaram um email em nome de Tiago Mali, chefe de redação do site Poder 360, pedindo que a mesma reportagem fosse retirada do ar também por quebra de copyright. Comunicamos a equipe do Poder 360 e soubemos que também era falso. Trata-se de falsidade ideológica e fraude para silenciar a imprensa por uma coação. 

As comunicações tentaram assustar nosso provedor de serviços digitais, uma empresa brasileira que se orgulha de seguir a lei, tentando afirmar que eles seriam responsabilizados pela pretensa ilegalidade. Queriam boicotar nossa infraestrutura. 

Ainda bem, todos os parceiros da Pública entendem a importância do nosso trabalho e não vão ser intimidados. E nada disso vai nos calar.

Em frente.

* Natalia Viana é cofundadora da Agência Pública

Adriana Araújo deixará a Record após 15 anos

A apresentadora Adriana Araújo deixará a Record TV em março, mês em que seu atual contrato se encerra. Segundo Sandro Nascimento, colunista do NaTelinha (UOL), a renovação é dada como “muito improvável” dentro da diretoria.

Adriana trabalhou por 11 anos no grupo Globo até chegar à Record, em 2006. Ela foi por 14 anos âncora do Jornal da Record, mas deixou o posto em junho de 2020 após criticar nas redes sociais o governo atual sobre a falta de transparência no combate ao coronavírus. Segundo o colunista do UOL, a postagem incomodou o alto comando da emissora, que busca evitar críticas ao presidente. Desde então, ela apresenta o Repórter Record Investigação.

Após o término do contrato, Adriana deve assinar com a CNN Brasil. Segundo apurou o NaTelinha, a apresentadora tem boas relações com a emissora e sua contratação é bem avaliada.

ABI envia carta ao governo do RJ em protesto à violência policial contra o Voz das Comunidades

Crédito: Voz das Comunidades

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) enviou nesta quinta-feira (14/1) uma carta ao governador em exercício do Rio de Janeiro Claudio Castro em protesto à violência policial contra a equipe do Voz das Comunidades durante operação da UPP Fazendinha, no Complexo do Alemão, na quarta-feira (13/1).

Segundo o veículo, a PM quebrou o celular do repórter cinematográfico Renato Moura, que registrava a operação. Ele disse que os policiais o revistaram, quebraram o aparelho e disseram que “o Voz só fala mal da polícia para ganhar fama”. Em entrevista ao UOL, Renato disse que essa não foi a primeira vez que um caso como esse aconteceu

Na carta ao governador, a ABI escreveu que “os policiais militares afrontaram o direito constitucional das liberdades de expressão e de imprensa, bem como cometeram a ilegalidade de quebrar e apreender o celular de uma equipe do Voz das Comunidades, um importante veículo de comunicação de moradores das favelas do Rio. (…) Diante destes fatos, agravados com a divulgação pela Policia Militar de seus atos ilegais, via Twitter, a ABI solicita que V.Exª determine ao secretário da Polícia Militar a punição dos transgressores, a indenização do celular danificado ao Voz das Comunidades”, além da realização de uma campanha interna sobre a importância da liberdade de imprensa e do respeito ao trabalho jornalístico, para qual a ABI se prontifica em participar.  

Prêmio Gabo anuncia finalistas, entre eles seis trabalhos brasileiros

A Fundação Gabo anunciou os 40 finalistas ao Prêmio Gabo 2020 nas categorias Texto, Imagem, Cobertura e Inovação. Ao todo, seis trabalhos brasileiros estão entre os indicados.

Na categoria Texto, a reportagem Os Americanos, de Marina Dias, Lalo de Almenida, Daigo Oliva, Fernando Sciarra e Beatriz Peres (Folha de S.Paulo); em Imagem, a foto GIG – A Uberização do Trabalho, por Mauricio Monteiro, Carlos Juliano Barros e Caue Angeli (GloboNews); na categoria Cobertura, a reportagem Inside do Fire, publicada na Repórter Brasil, por Ana Magalhães, Daniel Camargos, Dom Phillips, Fernando Martinho e João Laet.

Na categoria Inovação, três brasileiros estão entre os finalistas: Global Arsenal (The Intercept Brasil), Elas no Congresso (azMina) e Radar Aos Fatos (Aos Fatos).

Confira a lista completa dos finalistas.

Fast Company Brasil anuncia time editorial

Pacete (esq.), Cristina, Guilherme e Isabella

A Fast Company, marca que está chegando ao Brasil, definiu as lideranças de seu time editorial. Cristina Naumovs integrará o conselho editorial e atuará como conselheira especial da publicação; Isabella Lessa será redatora-chefe; Guilherme Fregonesi, head de criação; e Luiz Gustavo Pacete, editor contribuinte.

Cristina atuou na Editora Abril por seis anos, quatro deles como diretora de Redação da Cosmopolitan. Foi colaboradora da Mesa Company e fez parte do conselho editorial da MIT Technology Review Brasil. Atualmente é consultora de criatividade e inovação para Ambev, Havaianas e SmartFit, entre outras marcas e empresas.

Isabella passou a última década no Grupo Meio & Mensagem, ali desenvolvendo projetos editoriais e atuando como repórter. Nesse trabalho entrevistou lideranças globais e nacionais da indústria de marketing, publicidade e comunicação.

Pacete também foi do Meio & Mensagem por seis anos, sendo gestor de projetos especiais de conteúdo e editor da plataforma ProXXIma. Antes, foi repórter da revista IstoÉ Dinheiro. Além de editor contribuinte da Fast Company Brasil, Pacete é editor-chefe do Marketing Future Today, o hub de conhecimento da Mobile Marketing Association (MMA).

Fregonesi iniciou a carreira no exterior, nas agências Lowe New York, CP+B (em Boulder) e na Sapient Miami. No Brasil, foi diretor de arte em DM9DDB, Havas, Naked e We. E passou os últimos quatro anos como diretor criativo do Publicis Groupe.

A Fast Company estreia no Brasil este mês, como parte das comemorações dos 25 anos do veículo, cujo foco editorial – em inovação, tecnologia, negócios de impacto, liderança e design – a tornou conhecida como uma espécie de bíblia não-oficial de inovação global. 

No Brasil, terá como parceira a Hack Tail, nova organização de mídia brasileira que concluiu as negociações com a Mansueto Ventures para licenciar a marca no País. O licenciamento prevê a utilização do conteúdo original produzido pela Fast Company nos Estados Unidos, além de conteúdo produzido localmente, por jornalistas brasileiros.

A Hack Tail é uma empresa fundada por Marcelo Lobianco, ex-CEO da IPG MediaBrands e da agência Sapient AG2. Além de fundador da Hack Tail e sócio da empresa juntamente com um grupo de investidores privados, Lobianco é o CEO da Fast Company Brasil.

Marco Moreira, ex-Chief Technology Officer do Walmart.com, é o Chief Operating Officer (COO) da Fast Company Brasil. A marca conta ainda em seu conselho editorial com Eduardo Vieira, coCEO e fundador do Grupo Ideal/WPP, e Fabiano Lobo, diretor-geral da Mobile Marketing Association (MMA) na América Latina.

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