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segunda-feira, dezembro 22, 2025

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Novo movimento conspiratório já acumula um milhão de seguidores

Sabmyk
Sabmyk

Está ganhando cada vez mais força nas redes o novo movimento Sabmyk, que recicla as ideias do QAnon, agora enfraquecido após a derrota de Trump nas eleições americanas. Só que, em vez do ex-presidente, a figura endeusada é Sabmyk, o “governante predestinado da Terra”, que vai derrotar sozinho uma conspiração de celebridades, banqueiros, cientistas e donos de empresas que estariam manipulando o público em geral.

O movimento já tem mais de um milhão de seguidores no Telegram e vem conquistando mais de 40 mil novos adeptos por dia. Entre suas teorias, está a mítica espada de Shawunuwaz. Saiba mais sobre Sabmyk em MediaTalks by J&Cia.

Estudo aponta aumento de ataques a jornalistas pela extrema direita

Estudo sobre estratégias da extrema direita mostra aumento de ataques a jornalistas
Estudo sobre estratégias da extrema direita mostra aumento de ataques a jornalistas

A ONG Hope Not Hate divulgou nesta segunda-feira (22/3) o relatório State of Hate 2021, que analisou como a extrema-direita vem atuando após a pandemia para disseminar teorias conspiratórias e fomentar o terrorismo. O estudo foi feito no Reino Unido, mas as estratégias são semelhantes em outros países.

O trabalho aponta o uso cada vez maior de ativistas passando-se por jornalistas cidadãos, o engajamento de adolescentes em atividades terroristas e a intensificação de ataques contra jornalistas profissionais, sobretudo mulheres. A entidade defende medidas para controlar discurso de ódio nas plataformas digitais, mas alerta para o risco de uma abordagem excessivamente legalista intensificar a cultura do cancelamento.

Leia mais sobre o estudo em MediaTalks by J&Cia.

Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo abre inscrições

Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo abre inscrições
Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo abre inscrições

O Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo, patrocinado pela Comissão Europeia, abriu inscrições até 18 de abril. A premiação valoriza reportagens sobre desenvolvimento, democracia e direitos humanos em todo o mundo.

Os inscritos na edição deste ano devem abordar algum dos seguintes temas: desigualdade, erradicação da pobreza, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, biodiversidade, ação climática, disparidade digital, conectividade, e-governança, empreendedorismo, empregos, educação e desenvolvimento de habilidades, migração, saúde, paz, democracia e direitos humanos.

O prêmio tem três categorias: Grande Prêmio, para jornalistas cujo veículo está localizado em um dos países parceiros da União Europeia; Prêmio Europa, para profissionais em algum dos países da União Europeia; e Melhor Prêmio Jornalista Emergente, para jornalistas com menos de 30 anos em qualquer país parceiro e nos Estados-Membros da UE. O vencedor de cada categoria receberá EUR 10 mil (aproximadamente R$ 66 mil).

Os trabalhos devem ter sido publicados entre 10 de março de 2020 e 9 de março de 2021. As inscrições são aceitas em todos os idiomas, mas devem incluir uma tradução em inglês, francês ou espanhol, se não estiverem escritas em um desses idiomas.

Confira outras informações e inscreva-se no Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo aqui (em inglês).

Trump vai lançar sua plataforma digital em breve, diz ex-assessor

Jason Miller, ex-assessor de Donald Trump, revelou em entrevista que o ex-presidente dos Estados Unidos pretende lançar nos próximos meses uma nova plataforma própria, que deve abrigar os milhões de seguidores que ficaram “órfãos” após o banimento de Trump das principais redes sociais.

A plataforma deve representar a retomada dos ataques frequentes à imprensa americana. Vale lembrar que em cinco anos e meio Trump tuitou mais de 2 vezes e meia por dia contra a mídia. Veja mais detalhes do assunto em MediaTalks by J&Cia.

Prêmio Abracopel de Jornalismo anuncia vencedores

Prêmio Abracopel de Jornalismo anuncia vencedores
Prêmio Abracopel de Jornalismo anuncia vencedores

A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) anunciou os vencedores da 14ª edição do Prêmio Abracopel de Jornalismo, que incentiva a produção de matérias sobre eletricidade segura.

Na categoria Mídia Impressa e Digital, a vencedora foi Bianca Vallant (Folha Vitória-ES), com a matéria Mais de 3000 crianças morrem todos os anos, vítimas de acidentes domésticos no Brasil.

Em Mídia Digital Rádio, a matéria Cuidado: o choque elétrico por estar logo aí” chegou junto com outras duas, mas no desempate foi a campeã; Lorena Pelanda, da (Band News Curitiba-PR), levou o prêmio para casa.

Na categoria Assessoria de Comunicação, a vencedora foi Patrícia Stédile, da Engenharia de Comunicação (Curitiba-PR), com a matéria Mortes por eletricidade superam as por dengue no Brasil.

E Danilo Girundi (MG1-Globo Minas) venceu a categoria Mídia Eletrônica Televisão, com a matéria Choques elétricos causaram a morte de 17 pessoas no 1° semestre de 2020.

Nas premiações especiais, o Prêmio Especial José Rubens Alves de Souza foi para o engenheiro Danilo Ferreira de Souza, com o artigo A tomada de três pinos deve deixar de existir?, publicado pela Editora da UFMT. E o novo Prêmio Especial Anuário Estatístico de Acidentes, que premia qualquer matéria inscrita nesta edição e que tenha privilegiado os dados lançados no Anuário Estatístico do ano anterior, foi para o casal Leno Falk e Tereza Klein, da Agência RadioWeb.

Confira as menções honrosas do prêmio.

Brasil é um dos países sem negros na liderança das redações

Brasil é um dos países sem negros na liderança das redações, segundo Instituto Reuters
Brasil é um dos países sem negros na liderança das redações, segundo Instituto Reuters

O Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo divulgou no Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial o relatório Raça e Liderança na Mídia, que analisou a presença de pessoas não brancas como diretores de redação dos principais veículos de 100 países. Brasil, Reino Unido e Alemanha foram os únicos países sem jornalistas não brancos no comando das empresas de mídia analisadas.

O estudo analisou ao todo 20 empresas de mídia brasileiras. Outro dado relevante é que a porcentagem de pessoas que se informam por veículos comandados por pessoas não brancas é zero. Para efeito de comparação, este número chega a 86% na África do Sul.

Confira mais dados do estudo do Instituto Reuters em MediaTalks by J&Cia.

Jornalistas&Cia perde Oswaldo Braglia para a Covid-19

Oswaldo Braglia Júnior
Oswaldo Braglia Júnior

Morreu em Belém na madrugada deste sábado (20/3), aos 63 anos, Oswaldo Braglia Júnior, que desde outubro de 2016 respondia por J&Cia Norte, noticiário da newsletter Jornalistas&Cia sobre a Região Norte. Era também gestor de projetos no Instituto Peabiru. O corpo foi enterrado no mesmo dia, em virtude dos protocolos de controle da doença.

Formado em Economia pelo Mackenzie, de São Paulo, atuou no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foi diretor administrativo e comercial do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo durante os anos 1980 e 1990, e a partir de 2008 cuidou das áreas administrativa e de novos negócios da Jornalistas Editora até mudar-se para Belém, em 2013. Deixa a esposa Andrea Coelho, a enteada Dione e os filhos Paulo, Pedro e Thiago, do primeiro casamento.

“Difícil ter palavras para falar de alguém que se ama tanto, sobretudo quando esse alguém é do bem”, lamentou Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora. “E juro, conheci poucas pessoas na vida que fossem tão do bem como ele. Sofreu muito, nas nunca se entregou. Quis o destino que fosse viver e morrer em Belém. Meu Deus, que tristeza”.

Uma das irmãs, Rita Braglia, escreveu sobre ele no Facebook:

“Meu irmão morreu e como é difícil entender que não nos veremos mais aqui, nesse tempo/espaço, em gloriosos cafés da manhã, em pequenas revoltas contra gente espinhosa e grandes batalhas a favor de um mundo melhor.

Meu irmão morreu em meio à pandemia, levado antes do tempo, com 63 anos de esperança. E não sei o que dizer e não tenho chão… mas quero que o mundo saiba do enorme coração desse cavalheiro chamado Oswaldo Braglia Júnior, nascido no último dia do ano.

O filme que passa em minha cabeça é de um menino grande para a idade (aos seis já passara de mim e muito), como goleiro no quintal de casa, deitado para receber a bola… cantando no chuveiro, fazendo gargarejos sem tirar o ‘sujo’ que escorria pelos braços e correndo da mamãe com a toalha branquíssima emporcalhada… do moço de cabelos loiros, sorrindo e acompanhado por uma roda de amigos (que manteve até hoje)… curando meu coração de desamores… me apertando num abraço aconchegante para matar a distância… dizendo aquele longo ‘ooooo, maninha, tudo bom?’ nesses tempos de horror.

Tem mais, muito mais desse homem rico de amor e de sonhos. E essas lembranças ainda surgem com a dor de não o ter mais aqui, nesse mundico imperfeito. Se posso ter um querer, é que a luz nova hoje além dos céus seja ele brilhando.

Dado, vai por essa luz, penetre no universo e tenha paz… e nós que tanto te amamos só temos a agradecer por sua passagem.”

Polícia investiga incêndio criminoso contra jornal no interior paulista

Incêndio criminoso foi causado por homem em uma moto
Incêndio criminoso foi causado por homem em uma moto

A sede do jornal Folha da Região, de Olímpia, no norte de São Paulo, foi alvo de um incêndio criminoso na madrugada de 17 de março. A polícia suspeita que o ato tenha sido uma resposta ao posicionamento do veículo em defesa de medidas científicas e legais para enfrentar a pandemia.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia da Estância Turística de Olímpia, a cerca de 400 km da capital paulista. Ao UOL, o delegado Marcelo Pupo de Paula contou que câmeras de segurança de uma loja próxima ao jornal flagraram o momento em que um motociclista estacionou, lançou o combustível e ateou fogo no sobrado, onde também vive o dono do jornal, o jornalista José Antônio Arantes.

“Fica claro que a pessoa joga um líquido por baixo da porta, coloca fogo e foge na sequência. Há fortes indícios de que tenha sido criminoso, mas ainda estamos trabalhando para tentar identificar esse motoqueiro”, informou o delegado ao UOL.

Por volta das 4h30, Arantes, sua mulher e sua neta acordaram com latidos dos cachorros da família e perceberam que estavam sendo sufocados pela fumaça. Mesmo depois de se deparar com chamas muito altas, pai e neta se salvaram sem ferimentos. A esposa de Arantes teve queimaduras leves em um dos braços ao tentar salvar objetos de casa.

Além de abrigar a redação do jornal mais antigo da cidade, o único que circula em papel, na sede funcionam o portal IFolha e uma rádio comunitária do mesmo grupo. Arantes apresenta um programa com ênfase em notícias locais, de segunda a sexta-feira, transmitido pelo Facebook, YouTube, e também pela rádio Cidade.

Sequência do ataque registrada por câmera de segurança / Montagem: Folha da Região

Desde que publicou artigos condenando o comportamento negacionista do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados sobre a Covid-19, o jornalista diz que tem sido vítima de intimidações e ameaças.

Dias antes, em 12 de março, um carro do jornal que levava as edições impressas a São José do Rio Preto, começou a ser seguido numa rodovia. O homem chegou a ameaçar encostar na lateral do veículo. “Achei que fosse uma brincadeira de mau gosto. Depois descobrimos que o carro do jornal amanheceu com pneu furado e os parafusos das quatro rodas tinham sido afrouxados”, comentou Arantes.

“Estou há 40 anos na profissão, comecei minha carreira já no final da ditadura e não vou abrir mão de lutar pelo meu povo e contra qualquer tipo de terrorismo e pensamento político que visem tirar a liberdade e suprir os direitos de minha população. Eu não iria morrer na fogueira da inquisição, e sim na fogueira do ódio”.

A Abraji informou que enviará ofícios às autoridades pedindo celeridade nas investigações, enquanto o Sindicato dos Jornalistas de SP e a Fenaj afirmaram que o caso tem características de atentado à vida e à liberdade de imprensa. Não há informações sobre prisão ou danos causados pelo incêndio à sede do jornal e à casa do jornalista.

* Com informações da Abraji e UOL

Adriana Araújo deixa a Record após 15 anos

Adriana Araújo deixa a Record após 15 anos
Adriana Araújo deixa a Record após 15 anos

Encerrou-se nesta sexta-feira (19/3) o contrato da apresentadora Adriana Araújo com a Record TV. Ela estava na emissora há 15 anos, ultimamente à frente do programa Repórter Record Investigação, que passará a ser comandado por Roberto Cabrini.

Adriana começou a carreira em 1995 como repórter da TV Globo em Belo Horizonte e depois foi transferida para Brasília. Em 2006, mudou-se para a Record. Ela esteve à frente do Jornal da Record por mais de uma década. Em junho do ano passado, foi afastada por discordar da linha editorial do programa. Na visão dela, o telejornal estava amenizando os impactos da pandemia. Foi substituída por Christina Lemos. Desde então, comandou o Repórter Record Investigação.

Em carta enviada a colegas, Adriana Araújo valorizou o tempo que ficou na Record: “Fui repórter do começo ao fim desse ciclo, ao persistir na defesa da notícia, da verdade. E quero me lembrar daqui 20 ou 30 anos que, num dos momentos mais dramáticos da humanidade, me posicionei ao lado da ciência e da vida. E lutei por preservar a dignidade profissional da qual não se pode abrir mão. Vou sempre me lembrar de quem caminhou junto comigo nessa jornada. Felizmente todos eles sabem quem são”.

A apresentadora vai agora se dedicar à divulgação de seu livro Sou a Mãe Dela, no qual conta a história de sua filha, Giovanna, que nasceu com uma deformidade ortopédica rara e de efeitos muito dolorosos.

Editora negra da Teen Vogue deixa cargo por tweets antigos contra asiáticos

Alexi McCammond, editora negra anunciada para liderar a Teen Vogue, renunciou antes de assumir o cargo por causa de tweets racistas contra asiáticos que publicou em 2011.

Na época, McCarmmond tinha 17 anos e era caloura na Universidade de Chicago. Funcionários da Teen Vogue assinaram carta em protesto à postura da futura chefe. A polêmica fez com que a empresa perdesse o patrocínio da Ulta Beauty.

Leia em MediaTalks mais detalhes do polêmico caso.

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