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quarta-feira, outubro 8, 2025

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Tim Berners-Lee, um dos criadores da internet, teme que lei australiana afete neutralidade da rede

Crédito: Markus Spiske/Unsplash

A nova lei de mídia australiana, que obriga empresas de tecnologia como Google e Facebook a pagarem pelo conteúdo jornalístico publicado em suas plataformas, dividiu opiniões. O respeitado cientista Tim Berners-Lee, um dos criadores da World Wide Web, diz acreditar que a nova regulamentação pode afetar o princípio da neutralidade da rede, um dos fundamentos da internet.

Tim Berners Lee
Tim Berners Lee

Ele enviou uma carta ao Senado australiano declarando apoio à remuneração de empresas jornalísticas pelo conteúdo compartilhado nas plataformas de gigantes digitais. Porém, afirma que as restrições ao uso de links de hipertexto não são a maneira correta de atingir esse objetivo, por prejudicarem o princípio fundamental da capacidade de se conectar livremente na web. E que tal medida pode tornar a rede impraticável em todo o mundo.

Já o professor da Universidade Curtin Tama Leaver vê uma solução para o problema apontado por Tim Berners-Lee. Ele concorda com o risco à neutralidade, mas propõe que a nova lei cubra apenas os links para o conteúdo integral. Para ele, “isso garantiria que o uso de links por si só não pudesse ser monetizado, como sempre foi verdade na web. As plataformas ainda precisariam pagar quando apresentam aos usuários extratos ou visualizações de artigos, mas não quando eles apenas fornecem links para eles”.

Leia mais sobre a nova lei de mídia em MediaTalks by J&Cia.

Sérgio Maurício deixa o Grupo Globo e confirma acerto com a Band

Sérgio Maurício será o narrador da Formula 1 pela TV Bandeirantes
Sérgio Maurício será o narrador da Formula 1 pela TV Bandeirantes

Narrador se juntará à nova equipe de automobilismo da emissora, responsável pelas transmissões da Formula 1 e Stock Car em 2021

A Bandeirantes anunciou em 19/2 a contratação do narrador Sérgio Maurício, que deixa o Grupo Globo após 29 anos para integrar sua equipe de automobilismo. Nova detentora dos direitos de transmissão, entre outras, da Formula 1 e Stock Car, a emissora já havia anunciado em dezembro do ano passado a contratação do comentarista Reginaldo Leme, e em janeiro da repórter Mariana Becker, ambos com carreira também construída na Globo.

Em contato com a coluna de Flavio Ricco, para o Portal R7, Maurício falou sobre a mudança: “29 anos de empresa, num misto de alegria e melancolia. Ajudei a colocar o primeiro tijolinho no SporTV. Estou lá desde que se chamava TopSport. Agora um desafio num canal que é referência no jornalismo e principalmente no esporte. Eu adoro desafios. Muito feliz com essa mudança”.

Em comunicado, a Band confirmou que ele será o narrador oficial das transmissões da Fórmula 1, cujos direitos de transmissão foram adquiridos até 2022. O contrato prevê a exclusividade para a exibição das 23 provas do calendário do circuito na tevê aberta. Já os treinos classificatórios serão transmitidos pelo canal pago BandSports, que também levará ao ar a Fórmula 2 e a Fórmula 3. O início da temporada 2021 do campeonato mundial está marcado para 28/3, no Bahrein.

Vale lembrar que a Band transmitiu a Fórmula 1 pela última vez em 1980. Durante os últimos 41 anos, os direitos foram da Rede Globo.

Sobre Sérgio Maurício

Nascido no Rio de Janeiro, Sérgio Maurício iniciou a carreira como locutor esportivo na Rádio Roquette Pinto. Depois disso, passou pelas rádios Capital, Tamoio, Manchete e CBN. Na televisão, tornou-se especialista na cobertura de automobilismo, jogos olímpicos, vôlei, basquete, lutas do UFC, entre outros. Nos últimos 29 anos, foi um dos principais narradores do Grupo Globo e titular das transmissões da Fórmula 1 no SporTV”.

A verdade nua e crua: Bolsonaro é “garoto-propaganda” em ação da RSF

Jair Bolsonaro é o garoto-propaganda da campanha
Jair Bolsonaro é o garoto-propaganda da campanha "A verdade nua e crua", da RSF

A seção brasileira da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) lançou nesta segunda-feira (22/2) a campanha A verdade nua e crua. A ação tem como objetivo defender o direito à informação confiável no Brasil durante a pandemia de Covid-19. Na peça, produzida pela agência BETC Paris, o presidente Jair Bolsonaro aparece em uma montagem sem roupas, coberto por uma placa que mostra os números de mortos e contaminados no Brasil pela pandemia.

“Essa campanha propositalmente chocante visa despertar as consciências a reagirem aos ataques permanentes do sistema Bolsonaro contra a imprensa”, afirmou Christophe Deloire, Secretário-Geral da RSF. “Os ataques não são apenas moralmente intoleráveis, mas também perigosos para a população brasileira que se vê privada de informações vitais sobre a pandemia. O trabalho dos jornalistas é fundamental para relatar os fatos e informar as pessoas sobre a realidade da crise sanitária. Mais do que nunca, o direito à informação, intimamente ligado ao direito à saúde, deve ser defendido no Brasil.”  

A campanha defende que se mostre “a verdade nua e crua” da realidade dos fatos, para além de alegações fantasiosas ou manipuladoras. Segundo a entidade, essa foi uma forma simbólica de confrontar o chefe de estado brasileiro a realidade dos fatos, contrapondo suas acusações em que responsabiliza a imprensa pelo caos instalado no país para desviar a atenção de sua desastrosa gestão da crise sanitária.

O Brasil é hoje o terceiro país mais afetado no planeta pela Covid-19 e a campanha reforça a importância de conhecer os fatos para compreender a pandemia e poder agir sobre ela. Fatos aos quais a população brasileira não teria acesso sem o trabalho dos jornalistas. 

“O trabalho da imprensa brasileira tornou-se particularmente complexo desde que Jair Bolsonaro assumiu o poder em 2018”, acrescenta o comunicado da entidade. “Insultos, difamação, estigmatização e humilhação de jornalistas passaram a ser a marca registrada do presidente do país. Sempre que informações contrárias aos seus interesses ou aos de sua administração se tornam públicas, ele não hesita em atacá-los com violência. No final de janeiro, por exemplo, Jair Bolsonaro mandou os jornalistas para “a puta que o pariu” e afirmou que a lata de leite condensado era para “enfiar no rabo […] da imprensa”.

Essa declaração delirante faz parte de uma estratégia bem azeitada de ataques contra a imprensa coordenados pelo presidente e seus familiares que ocupam cargos eletivos, conforme apresentado pelo relatório da RSF que lista nada menos que 580 ataques apenas em 2020”.

Railson Lima passa a colaborar com Jornalistas&Cia

Railson Lima
Railson Lima

Railson Lima, jornalista e profissional de marketing, radicado no Maranhão, passa a partir desta edição a colaborar voluntariamente com o Jornalistas&Cia, enviando informações do estado e de outras localidades em que têm contatos.

Graduado em Jornalismo, especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing e Redes Sociais, atua como assessor de imprensa pela Ideal HKS nas faculdades da Kroton dos estados do Acre, Amapá, Maranhão e Pará. Railson tem sete anos de experiência com comunicação empresarial, assessoria de imprensa e marketing institucional em empresas dos setores de educação e saúde.

O contato dele é jorn.railsonlima@gmail.com.

Conferência Nacional de Comunicação é tema de livro da Unb

Conferência Nacional de Comunicação
10 anos da Conferência Nacional de Comunicação é tema de livro.

O Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom) da UnB lançou recentemente o livro Conferência Nacional de Comunicação, 10 anos depois: os desafios das Políticas de Comunicação no Brasil.

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009, foi um marco nas políticas de comunicação do setor ao ser o único espaço institucionalizado deste tipo que reuniu Executivo, Legislativo, empresários e sociedade civil para debater propostas de políticas públicas de comunicação no Brasil. O processo mobilizou cerca de 30 mil pessoas e gerou um caderno de resoluções com mais de 600 recomendações.

Publicada pela Ulepicc-Brasil (capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura), a obra está estruturada em artigos, analisando o período da Confecom e buscando conectá-lo com a realidade atual. Os textos são de autoria de Murilo César Ramos, Fernando Oliveira Paulino, Jonas Valente, Marcos Urupá, Octavio Penna Pieranti, Lara Haje, Cecília Bizerra Sousa, Camilo Vannuchi e Carlos Henrique Demarchi.

O texto ainda trás o depoimento de 20 personagens além de entrevistas com Franklin Martins e Evandro Guimarães.

De maneira inédita, o livro conta com a minuta do Projeto de Lei que “dispõe sobre os serviços de comunicação eletrônica, os serviços de comunicação social eletrônica e dá outras providências”, debatido durante o fim do segundo mandato do governo Lula.

Também foram incluídos o decreto de convocação da Confecom, as portarias do Ministério das Comunicações com a composição da Comissão Organizadora da Conferência e a aprovação do seu Regimento Interno, a Resolução da Comissão Organizadora que define seus eixos temáticos e a metodologia para encaminhamento e aprovação das propostas e o Cadernos com as propostas aprovadas.

Audi lança série sobre estilo de vida

eis estrela nova campanha da Audi
eis estrela nova campanha da Audi

A Audi e o apresentador e ator Cássio Reis inauguraram a série Audi Destinations. Com o objetivo de apresentar a visão da marca sobre estilo de vida, liberdade e empoderamento, os episódios, quatro no total, trazem os modelos A6, Q7, Q8 e Audi e-tron Sportback em quatro cidades escolhidas para a primeira temporada.

“A série apresenta muito mais que um compilado de episódios sobre carros e destinos”, explica o diretor de Comunicação Cláudio Rawicz. “Mostra de forma bastante emocionante quanto cada momento e caminho seguido é importante. As mensagens representam um verdadeiro manifesto sobre estilo de vida e reencontro com a liberdade, além de reforçarem a importância do momento que vivemos e como queremos que seja nos próximos meses”.

“Acreditamos que os desafios enfrentados no último ano fizeram a gente entender a importância de valorizar cada momento de nossas vidas e de corrermos atrás do nosso destino”, completa Cássio Reis. “Os vídeos e roteiros mostram exatamente como é essa perspectiva a partir de um olhar de estilo de vida e com textos que têm o objetivo de trazer emoção para o público”.

O primeiro filme está disponível desde 15/2 nos canais da marca no YouTube e demais redes sociais. Os próximos episódios serão liberados quinzenalmente.

Audi Destinations – Episódio 1

Os 100 anos da Folha de S.Paulo

Folha de S.Paulo
Folha de S.Paulo

O Jornalismo brasileiro, tão atacado e vilipendiado ultimamente, tem motivos mais do que justos para celebrar este 19 de fevereiro de 2021, que marca o centenário de fundação de nosso maior e mais influente jornal, a Folha de S.Paulo. Por essa razão, Jornalistas&Cia, em parceria com o seu braço online, o Portal dos Jornalistas, dedica esta edição e toda a sua energia para contar um pouquinho da trajetória de perseverança, inquietude, inovação e transformação do jornal, que começou lá em 1921, tendo, entre os fundadores, ninguém menos que Júlio de Mesquita Filho. Isso mesmo, ele, que, ainda jovem, com 30 anos, fez uma breve pausa em sua passagem por O Estado de S. Paulo para fundar a então Folha da Noite, não exatamente um concorrente do jornal de sua família, mas um periódico que, naquele começo, voltava-se para outro público e funcionava quase que como um complemento da atuação editorial do jornal das elites de São Paulo.

Quando decidimos fazer este especial, numa conversa no começo do ano com nosso colaborador Assis Ângelo, ele que por lá trabalhou por alguns anos, de imediato veio à cabeça a ideia de convidar Oscar Pilagallo para a empreitada. Não só pelo relacionamento de anos e proximidade no curso de Jornalismo da Faap, mas principalmente por sua trajetória de 30 anos no jornal e por ser ele uma espécie de cronista da história da Folha, tantos são os projetos que tem liderado no campo da Memória − entre eles História Oral da Folha e livros como O Brasil em Sobressalto – 80 anos de história contados pela Folha (Publifolha, 2002) e História da Imprensa Paulista (Três Estrelas, 2012).

Não poderia ter sido uma escolha mais feliz. Oscar tem essa história decupada na memória e um talento imenso para contá-la, em texto primoroso, sereno e envolvente. Sorte de nossos leitores que poderão ver nas 45 páginas desta edição a história do jornal, em todas as suas variáveis. E, ainda, textos primorosos de colegas como Assis Ângelo, Estela May, Fábio Takahashi, Leão Serva, Magê Flores, Matheus Moreira, Mauro Zafalon e Nair Suzuki, além de uma entrevista com o diretor de Redação Sérgio Dávila sobre os novos caminhos que se desenham para o jornal. Sobre ombros dele foi depositada a responsabilidade de suceder a Otavio Frias Filho, idealizador e principal fiador do Projeto Folha, que mudou o curso do jornal e a história da imprensa brasileira.

Uma edição histórica, que com imenso prazer e alegria compartilhamos com nossos leitores.

Não poderíamos deixar de agradecer às empresas que emprestaram seu apoio a esta edição mais do que especial, engrandecendo-a. Caso de nossos patrocinadores Gerdau, Prevent Senior, Samsung, Vivo e XP Inc, e das organizações 2PRÓ, Aberje, Alubar, BRF, CNH Industrial, Fato Relevante, Febraban, FSB Comunicação, GBR Comunicação, Grupo InPress, Grupo Máquina, I’Max, Imagem Corporativa, Intel, Itaú-Unibanco, Klabin, Prefeitura de São Paulo, RPMA Comunicação, Rhodia – Solvay Group, Uber, Vedacit e XCOM Comunicação.

Parabéns, Folha de S.Paulo! Hoje começa a caminhada rumo ao bicentenário.

Eduardo Ribeiro e Wilson Baroncelli

Leia o especial na íntegra.

Diário do Nordeste anuncia fim de sua versão impressa

Diário do Nordeste

A Editora Verdes Mares, do Grupo Edson Queiroz, anunciou nessa quinta-feira (18/2) que a última edição impressa do Diário do Nordeste vai circular em 28 de fevereiro. A partir dessa data, o veículo terá apenas a versão online. A nova fase 100% digital vai incluir a implementação de um modelo de paywall e assinatura. O jornal foi fundado há 39 anos pelo empresário Edson Queiroz.

A publicação também anunciou novos colunistas: o escritor Lira Neto, a professora Zelma Madeira, o jornalista Xico Sá, o escritor Ruy Câmara, o ator Silvero Pereira, a escritora Socorro Acioli e o ativista e produtor cultural Preto Zezé.

A Federação Nacional de Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas do Ceará lamentaram o ocorrido. Em nota, as entidades escreveram que “o fim da circulação impressa de mais um jornal no Brasil é um duro golpe no direito da população de ser informada. Segundo o projeto Atlas da Notícia, vivemos em um país onde 62% dos municípios não têm cobertura noticiosa. E 15,9% da população carecem de acesso a jornalismo produzido localmente. São 33,7 milhões de brasileiros vivendo nos chamados desertos de notícia. Norte e Nordeste continuam sendo as regiões com maiores concentrações de vazios de cobertura local”.

O estudo Atlas da Notícia, do Projor, detectou em 2020 o fechamento de 272 veículos, e incorporou à base 1.170 novos veículos nativos digitais, a maior parte na Região Nordeste.

Um vinho com Julio Iglesias

Julio Iglesias
Julio Iglesias

Corria o ano de 2008 e eu ocupava, à época, o cargo de editor-chefe do Jornal de Brasília, o mais alto daquela redação. O empresário e ex-senador Paulo Octávio, com quem viria a trabalhar anos depois, era o então vice-governador do DF e me convidou para uma entrevista no programa que Aristóteles Drummond mantinha em um canal regional. Aceitei, com meu habitual bem-humorado mau humor, sem saber o que me esperava.

Após a gravação, que transcorreu sem maiores problemas, me encaminhei ao meu carro, quando o vice-governador me chamou para um evento insólito. “Vamos jantar com o Julio Iglesias?”, disparou. Pensei ter ouvido errado, mas me lembrei que naquele mês de março ele faria um show na capital do País. Não tinha mais compromissos e topei – afinal, iria ver o ídolo da minha mãe. PO, como é conhecido o político Paulo Octavio, entrou no banco carona do meu carro, para minha surpresa (e dos seguranças e de seu motorista). E lá fomos nós para a churrascaria, de uma extinta rede nacional.

Havia, na filial de Brasília, salas reservadas para eventos. Era lá o jantar com o cantor e entourage – um séquito de mulheres de todas as idades, secundadas pelos empresários que bancavam a turnê do espanhol no Brasil. Eu e PO sentamos ao lado de Julio, ele à direita do interprete de Manuela, eu à esquerda. Ao meu lado, o assessor do vice-governador, o queridíssimo Darse Júnior, que deu seus primeiros passos jornalísticos na redação do JBr.

Notei que, na mesa, havia várias garrafas de bebida, em especial três de vinho, das de 1,5 litro. Na época, estava sem beber, pelo quinto ano. PO e Julio Iglesias começaram uma conversa em portunhol sobre dona Sarah Kubitschek, bisavó de seus filhos mais novos e amiga do espanhol. Mas logo o papo morreu. O cantor dispersava-se rápido, mexia com as mulheres, e isso constrangia PO, sempre muito comedido e que quase não bebia.

A certa altura, Julio Iglesias começou a conversar comigo, após PO me apresentar a ele. Como tenho nível intermediário de espanhol, comecei a falar na língua de Cervantes. E fui logo perguntando dos tempos em que ele era goleiro do time júnior do Real Madrid. Seus olhos brilharam e nós dois engatamos um papo sobre futebol, política e morenas, três paixões que vimos que eram comuns.

Já embebido no vinho, que mais tarde eu descobriria ser francês, Julio Iglesias começou a me elogiar para todos, sem que eu soubesse o porquê.  Virava para PO e dizia “Paulo, este hombre es un genio”, o que denotava claramente seu estado etílico, pois, para mim, apenas falávamos platitudes. E, a certa hora, ele insistiu: “Jorge, prueba este vino”. Olhei para a garrafa e lá estava escrito o que eu não esperava: Château Margaux, 1982. Vinho que jamais teria dinheiro ou paladar para beber.

O dilema era de fácil solução: eu ia beber. Não havia outro jeito. Não dava para ignorar a oferta, quem oferecia e nem a qualidade do que seria degustado. Eu e Darse nos servimos e, ao provar, decidi que aquilo é que era bebida. Não ia tomar algo assim nunca mais, mas certamente voltaria a apreciar um bom vinho, com moderação – algo que fiz regulamente até a Covid quase me matar, em agosto do ano passado.

Sorvemos algumas taças, até que Julio Iglesias deu PT – a famosa perda total. Foi preciso levá-lo até um táxi e o encarregado de ampará-lo fui eu… Braço embaixo da axila esquerda e mão na direita, conduzi o megastar até o carro, que o levou ao hotel. Não sem antes ser intimado a ir ao show e ouvir ele dizer a PO, por umas dez vezes, que eu era um gênio – e até hoje eu acho que foi o Margaux que o convenceu disso.

Entrei no meu carro, deixei PO com seus motoristas e seguranças e fui para casa, contar aquela noite doida para Andreia Salles, jornalista e minha esposa. Cheguei a cantarolar Hey por breves momentos, mas logo me concentrei no som do carro. Não era época de Spotify, não tinha CD dele no carro e era bom cuidar do volante depois de me inebriar com Margaux em seu chateau…

Mas, ao chegar, mudei de ideia e liguei para minha mãe, contando do jantar. E levei uma bronca: “O senhor, hein… nem para pegar um autógrafo para mim”. Essa dona Nair era fogo!


Jorge Eduardo Antunes

A história desta semana é de outro estreante no espaço, Jorge Eduardo Antunes, ex-diretor de Comunicação das Organizações Paulo Octávio e ex-editor chefe do Jornal de Brasília, entre outros, atualmente titular do programa Ponto e Vírgula, na Rádio JK FM, da Capital Federal.


Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

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Mariana Godoy e Sergio Aguiar vão comandar matutino da Record TV

Mariana Godoy
Mariana Godoy e Sergio Aguiar

Antônio Guerreiro, chefe do Jornalismo da Record, contratou Mariana Godoy (ex-Band) para apresentar o Fala Brasil ao lado de Sergio Aguiar. Com reestreia marcada para 22/2, o telejornal será repaginado e os atuais âncoras serão reacomodados em novos projetos. Salcy Lima passará para a reportagem de rua e bancada do Jornal da Record, Roberta Piza, quando retornar da da licença-maternidade, iniciará um projeto aos sábados, e Celso Zucatelli será transferido para o núcleo artístico.

O formato do Fala Brasil será reformulado, no intuito de deixá-lo com um aspecto mais jornalístico, mas manter seu estilo “popular”, marca do programa. A ideia é ter mais interação com o telespectador, e priorizar notícias ao vivo.

Ex-Globo e Rede TV, Mariana foi contratada pela Band em junho de 2020, inicialmente para apresentar um programa matinal, mas depois foi deslocada para as noites de segunda-feira. Em setembro, estreou no comando do talkshow Melhor Agora, que acabou sendo cancelado após menos de três meses no ar. Posteriormente, Mariana contraiu a Covid-19 e teve que se afastar por um tempo. Retornou ao trabalho, mas logo pediu nova licença ao canal para cuidar da saúde, pois estava sofrendo de ansiedade. Em janeiro deste ano, anunciou sua saída da emissora.

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