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quarta-feira, julho 30, 2025

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Ato virtual homenageia 50 anos do assassinato de Rubens Paiva

Rubens Paiva (Crédito: Folha de S.Paulo/Reprodução)

O Núcleo de Preservação da Memória Política, em parceria com o Instituto Vladimir Herzog e a Comissão Arns de Direitos Humanos, realiza nesta quarta-feira (20/1), às 19h, um ato virtual em homenagem ao engenheiro e deputado federal Rubens Beyrodt Paiva, um dos símbolos mais emblemáticos das arbitrariedades e violações contra os Direitos Humanos perpetrados pela ditadura militar. A data marca os 50 anos do assassinato do homenageado.

O evento, mediado por Oswaldo de Oliveira Santos Jr., diretor do Núcleo Memória, terá a presença de Felipe Alencastro, membro da Comissão Arns de DH; Belisario dos Santos Junior, membro da Comissão Arns de DH e do Conselho do Núcleo Memória; Adriano Diogo, ex-presidente da Comissão da Verdade Rubens Paiva; Ivo Herzog, presidente do Conselho do Instituto Vladimir Herzog; José Luiz Baeta, do Comitê Popular Verdade, Memória e Justiça (Santos/SP); Wladimir Sachetta, historiador e jornalista; Vera Paiva, filha de Rubens Paiva; e Francisco Paiva, neto de Rubens Paiva.

A homenagem será transmitida nos canais do Núcleo Memória e do Instituto Vladimir Herzog no YouTube.

Em cinco anos, Trump tuitou 2.520 vezes contra a imprensa: mais de um tuíte por dia, mostra pesquisa

A era Trump foi marcada por frequentes ataques à imprensa americana. O MediaTalks by J&Cia mostra hoje (20/1) um levantamento do projeto US Press Freedom Tracker indicando que de junho de 2015 (quando Trump lançou-se candidato) até o dia em que foi enxotado do Twitter o ex-presidente tuitou 2.520 contra a mídia, representando a incrível média de mais de um ataque por dia.

O projeto catalogou as manifestações e construiu um quadro da marcha incansável para minar a confiança do público no jornalismo, com o uso frequente de expressões como lamestream media e inimigos do povo. A pesquisa enumera os jornalistas e veículos mais atacados, inclusive a Fox News, que se notabilizou pelo alinhamento aos conservadores.

Veja mais sobre a pesquisa do US Press Freedom Tracker em MediaTalks

Jeremy Clarkson estreia coluna exclusiva no AutoPapo

Jeremy Clarkson

Tido por muitos como o mais famoso jornalista especializado em automóveis do mundo, o britânico Jeremy Clarkson estreou nesta semana como colunista do AutoPapo, de Boris Feldman. Ele passa a assinar uma coluna quinzenal exclusiva para a publicação, que recentemente atingiu seu maior número de acessos desde o lançamento, em 2017. Segundo a ComScore, em dezembro foram registrados cerca de 5 milhões de usuários e 7 milhões de pageviews.

“A coluna de Jeremy vai, sem dúvida, aumentar a relevância do AutoPapo e mais ainda seu crescimento registrado em 2020”, destaca Boris. “Caminhando para os cinco anos de história, o AutoPapo busca reinventar-se sempre, tanto na construção do conteúdo quanto nos formatos: texto, áudio e vídeo. Desta maneira, queremos manter nossa média de crescimento, com credibilidade e relevância para o mercado”.

Na coluna de estreia, Clarkson, que ficou internacionalmente conhecido por sua atuação no programa Top Gear, da BBC, e que desde 2016 comanda o The Grand Tour, para a Amazon, trouxe uma análise do novo Volkswagen Golf GTI.

Cobertura – Outra novidade no AutoPapo está na ampliação da cobertura do segmento de duas rodas, e a estreia de um espaço para notícias sobre o segmento de pesados.

Para o conteúdo sobre motos, um novo colaborador deverá ser contratado para dar suporte ao colunista Teo Mascarenhas. Já para os pesados, no final do ano passado a equipe passou a contar com o reforço de Erico Rafael Pimenta. Além deles, integram o time o colunista especializado em automóveis PCD Alessandro Fernandes e o editor Felipe Boutros.

Rodrigo Gini deixa o jornal Hoje em Dia para tocar projetos pessoais

Rodrigo Gini

Após quatro anos atuando na redação do jornal Hoje em Dia, Rodrigo Gini resolveu mudar o foco profissional. Ele passará a dedicar-se de maneira reforçada ao seu site Racemotor.

O portal é exclusivamente focado nas coberturas de automobilismo e motociclismo, no Brasil e no mundo. Aborda assuntos de diversas categorias, como campeonatos, pilotos e equipes.

Ao longo da carreira no jornal, Rodrigo atuou como editor adjunto de esportes, editor de primeira página e com a chegada da pandemia estava trabalhando em primeiro plano, nas editorias de economia e política.

Morre Alex Periscinoto, um dos mais talentosos publicitários do País

Alex Periscinoto

O publicitário Alex Periscinoto morreu em 17/1, em sua casa em São Paulo, aos 95 anos, de complicações decorrentes da Covid-19.

Nascido em Mococa, interior de São Paulo, de família humilde, trabalhou desde a adolescência. Começou nas indústrias de tecidos Matarazzo; passou depois ao varejo, na Sears e no Mappin, de que foi diretor. Em meados da década de 1950, dedicou-se exclusivamente à publicidade, e veio a revolucionar no Brasil esse segmento da comunicação.

Implantou, nas agências, o modelo de trabalho com uma dupla de criação, em que diretor de arte e redator atuavam lado a lado, o que permanece até hoje. Foi sócio da agência Almap, de Alcântara Machado, e ali criou o cargo de diretor de criação, que passou a ocupar.

Foi o primeiro jurado brasileiro no Festival de Cannes, ex-presidente da Fundação Bienal de São Paulo, e secretário de publicidade no governo do presidente Fernando Henrique na década de 1990. Publicou em 1995, com a colaboração de Izabel Telles, sua autobiografia Mais vale o que se aprende que o que te ensinam. Com o jornalista Walter Fontoura, fundou em 2000 a SPGA Consultoria de Comunicação.

Exército exige retratação de Época por acusação de “matar brasileiros”

Luiz Fernando Vianna (esq.) e Eduardo Pazuello

O Exército enviou carta a Ana Clara Costa, editora-chefe da revista Época, exigindo “imediata e explícita retratação” por uma coluna de Luiz Fernando Vianna que acusa a corporação de agir para “matar brasileiros”.

O colunista escreveu que “em vários momentos da nossa história, o Exército brasileiro pôs-se a matar a população em grande quantidade”, citando a Revolta de Canudos e a ditadura militar. Vianna afirmou que recentemente o Exército voltou a envolver-se fortemente na política, agindo para pressionar a Justiça com a ocupação de cargos importantes do Governo Jair Bolsonaro por militares, que segundo ele, teve como efeito “um massacre na área da saúde”.

“No momento, o Exército participa de um massacre. Um general, Eduardo Pazuello, aceitou ser ministro da Saúde mesmo, como admitiu, sem saber o que é o SUS. Suas credenciais eram as de um craque da logística. Ele pode ser bom em distribuir fardas e coturnos, mas, como estamos vendo, não sabe salvar vidas”, escreveu o colunista.

Na carta a Época, o Exército repudiou o artigo e escreveu que o texto de Vianna revela “ignorância histórica e irresponsabilidade, não compatíveis com o exercício da atividade jornalística”, e pediu para que a revista “afaste qualquer desconfiança de cumplicidade com a conduta repugnante do autor e de haver-se transformado em mero panfleto tendencioso e inconsequente”. Segundo o Exército, o comportamento do colunista foi “leviano e possivelmente criminoso”, e afirmou que a corporação tem se empenhado para preservar vidas “estendendo a Mão Amiga”.

Em resposta, Época publicou a seguinte nota:

“Nesses dias sombrios que temos vivido em nosso país, a missão do jornalismo de Época tem sido informar a sociedade sobre fatos relevantes e, no espaço editorial, permitir a divulgação de manifestações das mais diversas correntes de pensamento, mesmo aquelas com as quais não concorda. O título e o conteúdo do artigo a que a carta do Exército se refere não refletem a opinião de Época sobre os militares brasileiros, mas apenas o pensamento do autor, que exerceu tão somente seu direito à liberdade de opinião. Há graves erros e omissões do presidente Jair Bolsonaro e de seus ministros, em especial o da Saúde, na condução da luta contra a pandemia. Mas Época entende que essa má condução não pode ser atribuída às Forças Armadas. Ao publicar essa carta do Exército, Época não está aquiescendo a exigências. Época demostra apenas seu apreço pelo debate democrático e pela liberdade de expressão. Discordar com espírito crítico, de forma respeitosa, é o que se espera de quem ocupa posição de relevo nas instituições mais importantes do estado.”

Bolsonaro bloqueia Aos Fatos no Twitter: “Intolerância ao contraditório”, diz site

Justiça derruba liminar que proibia Aos Fatos de mencionar que Revista Oeste publicou desinformação
Justiça aceita recurso contra Aos Fatos por difamação do Jornal da Cidade Online

O presidente Jair Bolsonaro bloqueou em 18/1 o perfil da agência de checagem Aos Fatos no Twitter. Em resposta ao ocorrido, o site escreveu que a atitude de Bolsonaro é “arbitrária e demonstra crescente intolerância do mandatário ao contraditório”.

Para Tai Nalon, diretora executiva de Aos Fatos, o bloqueio soa como uma “reação agressiva ao acompanhamento sistemático que é feito das declarações do presidente no contador de checagens. (…) É uma ação casuística, autoritária e também contraproducente, já que qualquer outro perfil, logado ou deslogado, pode ler o que Bolsonaro publica na rede social”. Em 15/1, a agência contabilizava quase 2.300 informações falsas do presidente desde que assumiu o cargo.

No texto, Aos Fatos destaca a opinião de Francisco Cruz, advogado e diretor do Internet Lab: “Ao bloquear o acesso de jornalistas, o presidente tenta criar obstáculos para que a imprensa e a população possam debater e questionar as propostas do governo. (…) Apesar de ser uma conta pessoal, ela é efetivamente usada pela Presidência da República, o que confere caráter público às suas publicações”.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), ao menos 32 jornalistas já foram bloqueados por Bolsonaro no Twitter. O mesmo estudo detectou que, de 2014 até o começo desta semana, 65 jornalistas tinham sido bloqueados por autoridades públicas brasileiras com perfis nas redes sociais, somando 128 casos. Vale lembrar que Bolsonaro já responde a ações sobre o tema.

Profissionais do Correio Popular, de Campinas, decretam greve por tempo indeterminado

Em assembleia realizada em 15/1, profissionais de imprensa da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC) decretaram a partir desta segunda-feira (18/1) greve por tempo indeterminado. Eles são responsáveis pela produção do Correio Popular (Campinas-SP), do portal do jornal e da revista Metrópole.

Os grevistas reivindicam o pagamento de salários e verbas trabalhistas em atraso, pois estão sem receber salário desde maio de 2019, bem como outros direitos, como FGTS, 13º e férias. Nas últimas semanas, os trabalhadores, junto com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), buscaram negociar com a empresa.

Para pressionar a RAC, realizaram paralisações de até 24 horas, mas não obtiveram sucesso nas tratativas. O SJSP declarou que “segue aberto à negociação caso a empresa apresente propostas concretas”.

Carine Pereira denuncia assédio moral na Globo

Carine Pereira

Carine Pereira, que deixou a Rede Globo em 5/1, fez um desabafo no Instagram relatando que foi vítima de assédio moral dentro da emissora. Ela trabalhou no grupo por sete anos, foi apresentadora do Globo Esporte Minas de 2017 a 2019, e recentemente estava à frente Bom Dia Minas.

No vídeo publicado, ela contou que sofreu assédio de superiores, denunciou o ocorrido e foi “mudada de horário e de função” após realizar a denúncia na ouvidoria da empresa. Ela se sentiu a única prejudicada depois da denúncia.

“Enfrentei muito preconceito por ser mulher e por não ser desse meio”, declarou Carine. “No começo eram piadinhas dos colegas, algum tratamento diferenciado porque eu não era dali, mas depois foi o meu chefe. Ele dizia: ‘Ah, a Carina consegue essa exclusiva porque é mulher, tem o que você não tem, oferece o que você não oferece…’ Quando era colega, eu retrucava, mas quando era o chefe, não, porque era alguém que eu admirava. E as coisas foram piorando”.

Segundo Carine, ela e colegas resolveram entrar em contato com o RH, mas a ação não resolveu o problema: “Depois a gente fez uma denúncia na ouvidoria da empresa. Fui mudada de horário, de função. Para mim, as coisas pioraram. Eu era a única mulher dessa galera que denunciou e sinto que fui a única prejudicada”.

O Lance entrou em contato com a Globo, que comunicou que não comenta casos como o de Carina e reafirmou que os assuntos internos são investigados por uma equipe especializada.

Veja o vídeo de Carine na íntegra.

ABI envia representação contra Bolsonaro ao TSE

Paulo Jeronimo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), enviou em 14/1 uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro por repetidos atentados cometidos por ele ao estado democrático de direito.

O documento destaca atos de incitação à violência e declarações públicas de Bolsonaro contra o sistema eleitoral, os partidos políticos e o próprio TSE: “Não se trata da primeira vez que o representado assaca aleivosias contra o sistema representativo brasileiro, devendo ser notificado para comprovar suas alegações, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade”. A ABI relembra a fala de Bolsonaro de que as eleições de 2018 foram fraudadas e que somente foi eleito porque teve muito voto.

O texto cita também o comentário do presidente em relação à invasão do Capitólio nos EUA. Ele comentou que, “se nós não tivermos o voto impresso em 2022, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter um problema pior que os Estados Unidos“. Segundo a ABI, o comentário incentiva grupos radicais que o apoiam a atentar contra as instituições democráticas e republicanas.

Leia o documento assinado pela ABI na íntegra.

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