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Morre Cleide Carvalho, do O Globo, aos 63 anos

Morre Cleide Carvalho, de O Globo, aos 63 anos
Crédito: Reprodução/ O Globo

Faleceu nesta sexta-feira (14/2), aos 63 anos, a jornalista Cleide Carvalho, do O Globo. Segundo o jornal, ela foi diagnosticada com câncer há alguns anos e mesmo durante um tratamento intenso nunca se afastou do jornalismo. O local do falecimento não foi divulgado.

Formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, Cleide trabalhou em veículos como a revista Exame, na época da Editora Abril. Em O Globo, atuou como repórter e coordenadora de Economia da Sucursal de São Paulo e, mais tarde, tornou-se editora. Antes de consolidar sua trajetória na imprensa, teve uma breve passagem pelo setor bancário, mas foi no jornalismo que encontrou sua verdadeira vocação.

Ao longo da carreira, cobriu temas de grande impacto, como a Operação Lava Jato, o tráfico de adolescentes no Pará e questões ambientais, incluindo a luta indígena por territórios, o combate à exploração ilegal de madeira e o garimpo, tema pelo qual tinha especial interesse. Cleide deixa o marido, Raul, e o filho, Matheus.

 

Wagner Prado é o novo presidente da Aceesp

Crédito: Veludo Carvalho

O jornalista Wagner Prado foi eleito em 10/2 o novo presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de S.Paulo (Aceesp). Aos 64 anos, ele ocupará a presidência da entidade até 2027, em substituição a Nélson Nunes, que comandou a Aceesp entre 2022 e 2024, e assinou no começo do mês com o site The Football.

Regiani Ritter será a vice-presidente. É a primeira vez na história da Aceesp que uma mulher ocupa este cargo. Um dos grandes objetivos de Wagner à frente da entidade é criar mecanismos para fazer com que jovens jornalistas recém-formados e interessados por esportes se associem à Aceesp.

Outro ponto que deve ser debatido durante a gestão de Wagner é a abertura, por parte dos clubes, dos centros de treinamento para que a imprensa possa ter acesso aos treinos. Atualmente, isso é negado aos veículos de comunicação desde 2018. O presidente da Aceesp declarou que vai estreitar ainda mais a aproximação com os clubes e conversar sobre o tema.

Formado em Jornalismo pelas Fiam e com pós-graduação em Gestão Esportiva pela Universidade Anhembi-Morumbi e Escuela Universitaria Real Madrid Universidad Europea, Wagner trabalhou como repórter em Folha de S.Paulo, Estadão e A Gazeta Esportiva. Atuou também como produtor nos grupos Record, Bandeirantes e no SBT.

Matrix relança obras de sucesso de Klester Cavalcanti e Bárbara Gancia

Matrix relança obras de sucesso de Klester Cavalcanti e Bárbara Gancia

A Matrix Editora segue reforçando seu portfólio de livros produzidos por jornalistas com os relançamentos neste mês de Dias de inferno na Síria, de Klester Cavalcanti, e A Saideira, de Bárbara Gancia.

Lançado originalmente em 2012, Dias de inferno na Síria traz um relato do que seria uma cobertura jornalística de sete dias no País, mas que se tornou uma tormenta após o autor ser preso e torturado por seis dias pelas tropas oficiais do governo. Ampliada, a nova versão traz trechos inéditos, que refletem sobre os possíveis cenários para o futuro da Síria após a queda do governo de Bashar al-Assad.

Klester promoverá uma sessão de autógrafos em São Paulo na próxima terça-feira (18/2), a partir das 18h, na Drummond Livraria do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073).

Em A saideira, Bárbara Gancia faz um testemunho íntimo de sua jornada contra o alcoolismo. A versão revista e ampliada da publicação também repercute o sucesso da peça Bárbara, adaptação da trajetória de Gancia que rendeu a Marisa Orth o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz de Teatro.

“Pouco mudou desde a primeira edição deste livro”, lamenta a autora na introdução do relançamento. “Somos recordistas mundiais, ou assustadoramente perto disso, em acidentes de trabalho, acidentes de trânsito, DSTs, gravidez indesejada, mortes por motivo fútil e violência doméstica. Tudo isso está intimamente relacionado ao álcool”.

Jornalista é vítima de feminicídio em Campo Grande

Jornalista é vítima de feminicídio em Campo Grande
Crédito: Reprodução/Instagram

Morreu em 12/2 a jornalista Vanessa Ricarte, aos 42 anos, vítima de feminicídio em Campo Grande (MS). O autor do crime, seu ex-noivo, o músico Caio Nascimento, foi preso em flagrante. Horas antes de ser atacada, Vanessa havia registrado um boletim de ocorrência contra ele na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), onde agora está sob custódia.

Mesmo após a concessão da medida protetiva, ao retornar para buscar seus pertences na residência onde morava, Vanessa foi atacada a facadas. Socorrida e levada às pressas para o hospital Santa Casa, não resistiu.

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Vanessa era conhecida por sua dedicação à profissão. Atuou como professora de redação, editora no site Top Mídia News, assessora de imprensa da Agência Municipal de Habitação (Emha) e ultimamente chefiava a assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS).

Entidades como o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MS (Sindjor MS), a Comissão de Mulheres e a Federação Nacional dos Jornalistas manifestaram solidariedade à família e reforçaram a importância do combate à violência de gênero.

Galvão Bueno assina com a Band e retorna à emissora após 44 anos

Galvão Bueno assina com a Band e retorna à emissora após 44 anos
Crédito: Roda Viva/TV Cultura/YouTube

O narrador Galvão Bueno assinou nesta quinta-feira (13/2) contrato com a Bandeirantes. Ele apresentará o programa semanal Galvão e Amigos, que vai ao ar nas noites de segunda-feira, debatendo as notícias e acontecimentos mais importantes do futebol brasileiro e mundial. As informações são de Gabriel Vaquer, do F5 (Folha de S.Paulo).

O acordo marca o retorno de Galvão à Band após 44 anos. O narrador trabalhou na emissora entre 1977 e 1981, comandando transmissões de eventos esportivos, como a Fórmula 1. Nesta nova passagem, Galvão comandará o Galvão e Amigos, mesa-redonda semelhante ao programa Bem Amigos!, projeto do SporTV que comandou entre 2003 e 2022.

Integram a equipe do Galvão e Amigos nomes como o repórter Mauro Naves, o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande, o ex-jogador Paulo Roberto Falcão e o técnico Vanderlei Luxemburgo. Além do programa, Galvão vai participar das transmissões da Fórmula 1 nas corridas mais importantes, como uma espécie de “mestre de cerimônias”. Sergio Maurício segue como o narrador titular.

Vale lembrar que, além da Band, Galvão Bueno vai narrar em 2025 os jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil na plataforma de streaming Amazon Prime. A contratação do narrador foi anunciada em 21 de janeiro. Ao todo, serão 38 partidas do Brasileirão por ano exibidas exclusivamente no Amazon Prime. Além de Galvão, integram a equipe de transmissão Mauro Naves, André Hernan e Rafael Oliveira.

Leandro Sobral, da Press Manager, lança o portal Assessores de Imprensa

Leandro Sobral, da Press Manager, lança o portal Assessores de Imprensa

Nascido nas redes sociais como um ponto de encontro para os profissionais de comunicação, o portal Assessores de Imprensa está sendo lançado oficialmente neste mês de fevereiro por seu idealizador, Leandro Sobral, sócio e CCO da Press Manager, empresa especializada em mailing de imprensa, parceira do J&Cia.

O objetivo, segundo release divulgado por seu idealizador, é que se transforme num “importante canal de informações e oportunidades, reunindo notícias, cursos, eventos e vagas de emprego do setor”.

Diz ele ver “o projeto como uma forma de fortalecer o relacionamento entre os profissionais da área, criando um canal exclusivo e focado em suas necessidades. Nosso slogan – conectamos profissionais, criamos o futuro – reflete bem a missão de conectar assessores de imprensa e jornalistas, contribuindo para um mercado mais colaborativo e inovador”.

O projeto prevê a abertura de espaço para a publicação de colunas com profissionais da comunicação corporativa e contará com uma área dedicada a divulgação de cursos, eventos e vagas de emprego.

Globo entra com recurso para romper com TV de Collor

MP-AL concorda com pedido judicial que pede que Globo seja obrigada a renovar com TV de Collor
Fernando Collor de Mello (Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A briga judicial entre a Globo e a TV Gazeta de Alagoas, do ex-presidente Fernando Collor, ganhou um novo capítulo. A emissora carioca entrou com um recurso junto ao presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, para derrubar uma decisão da Justiça de Alagoas que determinou a renovação do contrato de afiliação entre Globo e TV Gazeta por cinco anos. As informações são de Carlos Madeiro, do UOL.

O recurso, que corre em segredo de justiça, foi feito com base na Lei nº 8.437/1992, que permite que esse tipo de recurso seja feito diretamente ao chefe do STJ. A Globo argumenta que a decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) “incorre em lesão à ordem pública ao aplicar o princípio da preservação da empresa de forma desproporcional e abusiva”. Além disso, a emissora carioca argumentou que já tem um acordo verbal com a TV Asa Branca para ser sua nova afiliada em Alagoas.

No recurso, a Globo declarou que a imposição de um contrato com a TV Gazeta “prejudica a qualidade e a independência da programação”, além de afetar a “ordem pública, econômica e social”. O principal argumento utilizado pela emissora carioca baseia-se em escândalos envolvendo a TV Gazeta nos últimos anos, incluindo a condenação de Collor pelo STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em esquema no qual utilizava a TV Gazeta para receber propina.

A Globo pede que Herman Benjamin derrube a decisão do TJAL e autorize a emissora a romper com a TV Gazeta até o julgamento dos recursos já interpostos anteriormente no próprio STF e no Supremo Tribunal Federal (STF). Já a TV de Collor argumenta que, sem o aporte financeiro da Globo, não conseguiria pagar dívidas estabelecidas em seu plano de recuperação judicial, haveria demissões em massa e a emissora iria à falência.

Conselho de Comunicação aponta a necessidade de regulação das plataformas digitais

Conselho de Comunicação aponta a necessidade de regulação das plataformas digitais
Crédito: Rami Al-zayat/ Unsplash

Na primeira reunião do ano, em 10/2, membros do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional reafirmaram a necessidade de regulação das redes e de uma maior educação do usuário. O presidente do colegiado, Miguel Matos, lembrou que a AGU questionou a empresa Meta sobre o alcance do encerramento do serviço de checagem. A informação foi de que o fim do serviço seria restrito aos EUA e, por enquanto, não alcançaria o Brasil. Matos também disse ter a impressão de que o STF vai terminar atuando em favor da regulamentação das redes no País, e sugeriu que o tema seja debatido na próxima reunião, em abril.

Para a vice-presidente do órgão, Patrícia Blanco, “se regular é necessário, educar é urgente. Enquanto a regulação não vem, vamos educar”, ponderou. Já para a conselheira Maria José Braga, “a educação é processo, mas a regulamentação pode dar conta de problemas imediatos. Por vontade própria, as grandes plataformas vão fazer o que sempre fizeram: uma regulação pautada por interesses econômicos, políticos e ideológicos”, declarou. Na visão do conselheiro Davi Emerich, o Brasil precisa da união dos Três Poderes em defesa da soberania nacional: “A educação midiática tem muita importância, mas sozinha hoje não dá conta. Precisamos ter militância política, militância filosófica, rebeldia em favor da nossa civilização”.

Livro reúne memórias de jornalistas mulheres do RN

Livro reúne memórias de jornalistas mulheres do RN

Está em fase de lançamento Memórias do jornalismo no Rio Grande do Norte: as jornalistas (Biblioteca Ocidente), livro que traz relatos pessoais de sete mulheres jornalistas potiguares. Organizado por Gustavo Sobral e Juliana Bulhões, a obra inclui as histórias de Rejane Cardoso, Josimey Costa, Marize Castro, Anelly Medeiros, Anna Ruth Dantas, Rosilene Pereira e Cledivânia Pereira Alves, desde a escolha da carreira até os desafios da profissão.

O projeto tem capa assinada por Angela Almeida, com coordenação de Francisco Isaac Dantas de Oliveira. A diagramação e editoração são de Gabriel Araújo, e a revisão, de Matheus Pereira. A versão digital do livro já está disponível para download gratuito.

Revista Manchete volta em março

Revista Manchete volta em março

Está marcado para 17/3 o relançamento da revista Manchete impressa, em edição mensal. Como em seus tempos áureos, uma reportagem sobre o carnaval carioca deve marcar a volta. E uma festa no Teatro Bloch, espaço cedido por Luiz Calainho, terá um show da casa noturna Blue Note. Além da publicação impressa, os vídeos das entrevistas poderão ser assistidos por meio de um QR Code na página da revista, hospedados no R7, do grupo Record, e exibidos na TV Max, na NET.

Marcos Salles adquiriu a marca no final de 2024. Ela pertencia ao empresário Marcos Dvoskin, que, por sua vez, a tinha comprado em leilão judicial. Salles trabalhou na Manchete, foi presidente de O Dia e, mais recentemente, do jornal Correio da Manhã. A experiência bem-sucedida do Correio da Manhã em relançar um título tradicional pode ter motivado o executivo a tomar a decisão.

Manchete circulou semanalmente por 25 anos, até 2000, pela Bloch Editores de Adolpho Bloch. Após a extinção da empresa, ainda foi editada eventualmente até 2007. O acervo digitalizado da revista pode ser consultado no site da Biblioteca Nacional.

Por sua redação passaram Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Nelson Rodrigues. O nome por trás das grandes reportagens era David Nasser, e o fotojornalismo, um de seus trunfos. Foi uma das primeiras publicações brasileiras a dar destaque para a Amazônia em suas páginas.

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