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sexta-feira, dezembro 19, 2025

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Sindicato paulista relança o Coletivo de Mulheres Jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) realizará uma plenária para relançamento do Coletivo de Mulheres Jornalistas.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) realizará uma plenária para relançamento do Coletivo de Mulheres Jornalistas.

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) realizará na segunda-feira (28/3) uma plenária para relançamento do Coletivo de Mulheres Jornalistas. Aberto  à toda a categoria, sindicalizada ou não, o evento acontecerá de forma online às 19h. Para participar é necessário enviar o nome completo para 11-91366-3606.

Tendo como pauta a luta por direitos das mulheres e o combate à discriminação de gênero na profissão, a plenária contará com a participação de Márcia Vianna, gestora pública e secretária estadual da Mulher Trabalhadora da CUT/SP. A mediação será de Candida Vieira, secretária-geral do SJSP.

Leia também: Jornalistas negras e indígenas são alvo de ataques em redes sociais

Tragédias na guerra da Ucrânia expõem desigualdades no jornalismo internacional

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Um dos quatro profissionais de imprensa mortos na guerra da Ucrânia foi Oleksandra Kushynova, de 24 anos, a serviço da Fox News.

No entanto, pouco se falou sobre ela na mídia internacional em comparação ao noticiário sobre o colega de equipe que perdeu a vida no mesmo ataque, o cinegrafista irlandês baseado em Londres Pierre Zakrzewski.

Tragédias na guerra da Ucrânia expõem desigualdades no jornalismo internacional
Oleksandra Kushynova

O correspondente ferido no atentado ao carro em que viajavam, Benjamin Hall, foi igualmente alvo de grande atenção.

Duas semanas depois do caso, a Repórteres Sem Fronteiras divulgou um relato pavoroso de um jornalista ucraniano que ficou nove dias em poder de soldados russos e foi barbaramente torturado, com direito a execução simulada. Mas a história também não recebeu grande cobertura.

O que esses dois profissionais têm em comum? Eles eram fixers, jornalistas contratados para ajudar localmente equipes internacionais.

A pouca atenção aos seus casos na Ucrânia em comparação às histórias de jornalistas estrangeiros, como o documentarista Brent Arnaud, também vítima da guerra, expõe um problema há muito denunciado: o tratamento desigual aos fixers e o “anonimato profissional” a que são condenados, na saúde e na doença.

Muitos correspondentes reconhecem que sem ajuda de um fixer suas matérias não seriam possíveis. Eles são os “resolvedores” que falam o idioma do país, sabem como chegar a locais de difícil acesso, negociam autorizações e agendam entrevistas.

Em muitos casos, fazem eles próprios as entrevistas, apurando informações que depois serão utilizadas em matérias assinadas por estrelas da mídia global.

A indiferença com que os fixers são tratados ficou evidente nas manifestações da Fox News sobre a tragédia com sua equipe.

E-mails da CEO da rede de TV, Suzanne Scott, aos funcionários comunicando o ferimento de Hall e a morte de Zakrzewsi não mencionaram Kushynova. O “esquecimento” foi comentado no Twitter.

O trabalho dos fixers tornou-se tão importante que em vários países eles se organizam em grupos, com sites apresentando os serviços. Há ainda uma plataforma global, a World Fixer, criada para conectar contratantes e contratados, com mais de 100 brasileiros listados.

Os mais requisitados têm seus próprios sites. No Brasil é comum ajudarem jornalistas estrangeiros na Amazônia, no Pantanal e em áreas urbanas violentas. Mas nem todos ficam felizes nessa troca.

O tratamento desigual aos fixers foi examinado em uma pesquisa realizada em 2020 por Peter Klein, professor de Jornalismo da University de British Columbia. Foram ouvidos mais de 450 jornalistas de 71 países, sendo o Brasil um deles. Mais de 75% dos fixers disseram raramente receberem crédito por sua contribuição.

Tragédias na guerra da Ucrânia expõem desigualdades no jornalismo internacional
Foto: Pixabay

“Pessoas morenas com sotaque engraçado”

Um dos entrevistados no Brasil disse: “Os correspondentes estrangeiros ainda nos consideram ‘pessoas morenas com sotaque engraçado’. Embora eu tenha feito reportagens importantes e ousadas, é uma luta conseguir crédito. Enquanto isso, essas ‘crianças’ brancas − anos mais jovens − aparecem sozinhas nos créditos”.

Há também o aspecto trabalhista. A jovem ucraniana, encantada com a chance de trabalhar para uma rede americana e colaborar para levar ao mundo as atrocidades em seu país, pode não ter exigido proteções que jornalistas da casa teriam em uma fatalidade.

Essas disparidades foram estudadas também pela pesquisadora de mídia americana Lindsay Palmer, que em 2019 publicou o livro The Fixers. Local News Workers and the Underground Labor of International Reporting.

A escolha da expressão “underground labor” revela o abismo entre as classes distintas de profissionais que atuam em jornalismo internacional.

Muitos freelances estão arriscando a vida na Ucrânia para oferecer conteúdo a empresas de mídia de seus países, igualmente sem proteção de grandes organizações. O caso dos fixers, no entanto, é diferente. Eles fazem parte da equipe de uma empresa de mídia, ainda que de forma temporária. Talvez a guerra da Ucrânia lance luz sobre o tratamento mais igualitário a eles.


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Grande Prêmio acusa Estadão de plagiar 47 textos

Estadão e Grande Prêmio anunciam parceria de conteúdo para cobertura de automobilismo

O Grande Prêmio, site especializado na cobertura de automobilismo, acusou o jornal O Estado de S. Paulo de plagiar ao menos 47 textos durante dois meses e meio, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022. Os veículos estão negociando extrajudicialmente uma indenização pelo ocorrido.

Em entrevista à LatAm Journalism Review, Victor Martins, diretor-executivo do Grande Prêmio, disse que descobriu o plágio após a repórter Juliana Tesser perceber que um dos textos escritos por ela havia sido reproduzido integralmente no site do Estadão. Ela chegou a perguntar se o Grande Prêmio tinha fechado alguma parceria de conteúdo com o jornal.

Posteriormente, Martins e a equipe do Grande Prêmio detectaram três matérias do site reproduzidas pelo Estadão, inclusive com erros de digitação. Ele então conferiu todos os textos publicados pelo Estadão sobre automobilismo até aquele momento e identificou 47 matérias do Grande Prêmio reproduzidas pelo jornal desde o fim de dezembro de 2021 até meados de fevereiro.

Os textos foram publicados não só pelo Estadão mas também por outros 40 veículos parceiros do jornal, que compram e republicam o material produzido, em tese, pelo Estadão, por meio da agência Estadão Conteúdo. Martins conversou com o editor de Esportes do Estadão, que pediu desculpas pelo ocorrido e repassou a questão para o departamento jurídico do jornal. Ao menos um funcionário foi afastado.

Em entrevista para o Portal dos Jornalistas, Martins falou sobre as negociações com o Estadão: “Eles avaliaram a situação internamente e marcaram uma reunião, que aconteceu em 11 de março, na qual só participou um membro da área jurídica do Estadão. Eles apresentaram uma proposta que não levava em conta todos os danos morais e materiais, queriam apenas pagar pelas matérias em efeito retroativo. Tiraram um valor por matéria, que não sei de onde veio, de R$ 1.500, e multiplicaram por 47”.

Martins explicou que o valor proposto era muito abaixo do justo, e que o Grande Prêmio já havia passado para o Estadão a quantia ideal, baseada na Lei de Direitos Autorais, somando não só o preço das matérias, mas também danos morais e materiais, indenização e monetização, além do ressarcimento pelo que os 40 veículos parceiros receberam e reproduziram.

“Seria um valor na casa dos milhões, e eles ofereceram algo abaixo dos 100 mil, pois  consideraram de fato apenas o valor da matéria vezes 47. Além disso, queriam que o Grande Prêmio não falasse para os outros 40 veículos; a expressão foi ‘não vamos incomodar nossos parceiros’, para não tirar do ar. Mas não temos como desconsiderar, pois o Estadão ganha em cima disso, com assinaturas, e os parceiros também”.

Em resposta ao Estadão, o Grande Prêmio declarou que seria “um desperdício e perda de tempo vocês nos apresentarem uma proposta dessas, de pagar retroativo e desconsiderar o que foi publicado em outros 40 veículos”. O site então encerrou por aquele momento a negociação, e pediu uma nova proposta, condizente com a Lei de Direitos Autorais, “pois não adiantava nada eles marcarem uma nova reunião, nós nos prepararmos e eles virem com uma proposta que não fosse justa”, explicou Martins.

O Grande Prêmio pediu a nova proposta por e-mail, para que a equipe pudesse avaliar e já responder rapidamente. O Estadão não enviou a nova proposta dentro do prazo estabelecido. Martins contou que então notificou extrajudicialmente os 40 veículos que receberam os conteúdos plagiados, e iniciaram uma petição para entrar na Justiça.

“Muitos desses 40 veículos disseram que não sabiam do ocorrido e, às vezes, o teor era de duvidar do Grande Prêmio, algo como ‘o Estadão não seria capaz de fazer isso’”, contou Martins.

Na última sexta-feira (18/3), um novo escritório de advocacia entrou no caso, defendendo o Estadão. Eles mandaram uma notificação para o Grande Prêmio pedindo uma nova reunião, mas o site insistiu que a nova proposta fosse enviada antes. Segundo Martins, o teor era de que “o Estadão não aceitaria ser constrangido com os valores propostos pelo Grande Prêmio. Respondemos que o constrangimento não estava no valor e sim no que havia sido feito”.

Na terça-feira (22/3), o departamento jurídico do Estadão entrou em contato novamente e pediu nova reunião. Nesta quarta (23/3), o Grande Prêmio aceitou, desde que o jornal aceitasse notoriamente alguns parâmetros estabelecidos pelo site.

Para Martins, “uma ou duas matérias copiadas até poderíamos relevar; agora, um caso que aconteceu durante dois meses e meio, sem que qualquer pessoa tivesse ciência/conhecimento do que estava acontecendo? Não dá. Não pode ter sido erro de um estagiário, e sim de gente que está lá há muito tempo”.

“Hierarquicamente falando, editor executivo, editor de esportes, quem quer que seja responsável por isso, como é que deixam isso passar? E outra: até onde se sabe, isso aconteceu apenas com o Grande Prêmio, mas será que foi apenas conosco? Com outros sites será que não acontece também?”, questionou o diretor do Grande Prêmio.

Para Martins, o caso é muito grave: “Revela que o Estadão não tem controle nenhum sobre um funcionário que copiou conteúdo e despachou para os demais veículos; e que esses veículos não têm controle sobre isso, não sabem o que está indo ao ar, muitos disseram que não sabiam o que estava acontecendo. Então, o ideal seria saber como funciona a redação de um jornal grande, qual o controle que o jornal tem sobre as notícias publicadas por seus funcionários, e como funciona o esquema no qual a pessoa publica para esses veículos parceiros todos, sem que eles tenham nenhum controle sobre o que está sendo publicado”.

Por fim, Martins reitera que o Grande Prêmio esteve aberto a negociar desde o começo do caso: “Estávamos inclusive preocupados com a imagem do Estadão, pois entendemos que é um veículo importantíssimo para o País, mas lamentavelmente o jornal não teve uma reunião correta conosco, pois quiseram apenas pagar por um conteúdo retroativo, e não tiveram respeito e decoro necessários para tratar o caso com a gravidade devida. O Grande Prêmio segue à disposição para negociar, desde que eles tenham também o respeito pela grandeza do Grande Prêmio”.

Estadão afasta repórter

O Portal dos Jornalistas conversou com Mariana Uemura Sampaio, diretora do departamento jurídico do Estadão, que declarou que o jornal está apurando o caso “com máxima prioridade”. Ela contou também que um repórter, que seria o responsável pelo ocorrido, foi afastado.

“Temos experiência com casos semelhantes, mas somente na figura de lesados (quando o conteúdo do Grupo Estado é utilizado de forma não autorizada). Neste sentido, compreendemos e somos solidários com a dor que este tipo de lesão pode causar ao Grande Prêmio, pois sofremos a mesma, regularmente. No nosso processo de apuração deste assunto, já identificamos que o conteúdo em discussão estava sob responsabilidade de único repórter, que já foi afastado. Temos indícios de que esse repórter não cumpriu as regras internas do Grupo Estado. Estamos concluindo a apuração interna e já iniciamos conversas com o Grande Prêmio para quantificar eventual composição financeira por potenciais prejuízos causados”.

Intercept lança Notas, espaço ágil para a cobertura das eleições

Intercept lança Notas, espaço ágil para a cobertura das eleições

O Intercept Brasil lançou na semana passada o espaço Notas, blog que serve como um espaço ágil e dinâmico para a cobertura das eleições de 2022. O blog terá também informações exclusivas e leituras originais sobre os temas mais importantes da semana. O conteúdo será composto por notas mais curtas, vídeos rápidos, análises e bastidores de reportagens do Intercept.

“Se seu tempo é curto para se informar sobre o que é mais importante, o Notas é perfeito: é um conteúdo útil e compacto, em tom mais descontraído e fácil de acompanhar, sem abrir mão da qualidade do jornalismo do Intercept”, escreveu Rafael Moro Martins, editor contribuinte sênior do Intercept Brasil. “E claro, os bastidores das reportagens e dos vídeos do Intercept. Você não faz ideia de quantas histórias existem por trás de uma boa história”.

O texto mais recente do Notas, assinado pela repórter Nayara Felizardo, fala de acusações de calote contra Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. Um fazendeiro e dono de usina de açúcar e álcool em Alagoas foi à Justiça para cobrar do político uma quantia de R$ 250 mil pelo aluguel de terras. Leia aqui.

Leia também: 

Segundo turno dos +Admirados da Imprensa Automotiva vai até sexta-feira (25)

Com vocês os +Admirados da Imprensa Automotiva 2023

O segundo turno da quarta edição dos +Admirados da Imprensa Automotiva vai até sexta-feira (25/3). Já com os finalistas definidos, chegou a hora de escolher a posição dos indicados, do 1º ao 5º lugar em cada categoria. Para fazer as indicações, basta acessar o site da eleição.

No começo do mês, J&Cia Auto divulgou os finalistas da eleição, que tem o apoio de J&Cia e deste Portal dos Jornalistas. O objetivo é valorizar o trabalho de jornalistas e veículos especializados na indústria automobilística brasileira. Confira a lista completa.

Os +Admirados da Imprensa Automotiva já contam com o patrocínio de Audi, Bosch, General Motors, Honda, Scania, Volkswagen e Volkswagen Caminhões e Ônibus. Empresas interessadas em associar suas marcas à premiação, cada vez mais tradicional para a imprensa automotiva, podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro ([email protected]) ou Silvio Ribeiro ([email protected]).

Comunique-se e Dino fecham parcerias de conteúdo com ANJ e Valor Econômico

O Portal Comunique-se e a agência de notícias corporativas Dino, marcas que desde fevereiro passaram a fazer parte da Knewin, definiram novas parcerias de conteúdo.

A primeira delas, anunciada em 16/3, foi a do Comunique-se com a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Pelo acordo, a publicação e a entidade poderão trocar mutuamente conteúdos com foco em discutir, orientar e alertar questões relacionadas à imprensa, principalmente a brasileira.

“Essa parceria é extremamente oportuna e positiva”, destacou Ricardo Pereira, diretor-executivo da ANJ. “Vamos aumentar nossa capacidade de informar nossas audiências com qualidade e credibilidade”.

“O acordo com a ANJ reforça o nosso propósito de valorizar e dar espaço a conteúdos de qualidade”, complementa Anderson Scardoelli, editor-chefe do Comunique-se, que nos próximos meses iniciará um projeto para destacar os trabalhos de cada um dos 104 associados da ANJ.

Já a plataforma Dino, que já divulga conteúdos em quase 200 publicações digitais, entre elas Metrópoles, Agência Estado, Terra, Agência O Globo e iG, anunciou nesta semana parceria com o site do Valor Econômico.

A partir da parceria, quem acessar o valor.globo.com terá acesso aos conteúdos publicados na editoria de Negócios do Dino. O acordo entre as duas partes representará ação inédita para o jornal mantido pelo Grupo Globo. Será a primeira vez que a versão online do Valor dará vez a materiais oriundos de uma agência de notícias.

Para a head de produto do Dino, Nathália Cremoneze, a nova parceria vai ao encontro da demanda dos clientes da agência de notícias corporativas. “Reforça o objetivo de amplificar ainda mais os materiais desenvolvidos pelos usuários da nossa solução. E o maior alcance andará em sintonia com a credibilidade e a força do Valor”.

Abert aponta aumento de quase 22% em casos de violência contra a imprensa em 2021

Abert aponta aumento de quase 22% em casos de violência contra a imprensa em 2021

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou nesta terça-feira (22/3) o Relatório sobre Violações à Liberdade de Expressão, que mostra um panorama sobre casos de violência de diversos tipos contra a imprensa brasileira em 2021.

Segundo o relatório, a situação da imprensa é novamente preocupante no Brasil: em 2021, houve um aumento de 21,69% no número de profissionais e veículos de comunicação que sofreram algum tipo de ataque no País, em relação ao ano anterior. Ao menos 230 jornalistas foram envolvidos em 145 casos de violência não-letal, que incluem agressões físicas, ameaças, intimidações, ofensas, entre outros.

As ofensas foram o tipo de violência mais detectado, com 53 ocorrências e 89 vítimas. Na sequência, aparecem as agressões (34 casos e 61 vítimas) e intimidações (26 casos e 43 vítimas).

Em 2021, não foram registrados quaisquer casos de assassinato de jornalistas pelo exercício da profissão. É apenas a segunda vez que isso acontece desde 2012, quando a Abert começou a monitorar a violência contra a imprensa no País. A entidade destaca, porém, que em abril do ano passado o radialista Weverton Rabelo Fróes foi executado a tiros em Planaltino (BA), mas o caso não foi incluído no relatório pois a polícia ainda está investigando a autoria e a motivação do crime.

Mesmo sem casos de assassinato, o relatório destaca o aumento de 100% no número de casos de atentados em relação a 2020, especialmente pela forma como foram executados, muitas vezes com armas de fogo. Foram ao todo oito casos, com oito vítimas.

Em relação aos ataques virtuais contra a imprensa, a Abert cita uma pesquisa da empresa de análise de dados Bites, que detectou cerca de 1,45 milhões de posts contendo palavras de baixo calão, expressões depreciativas e pejorativas contra a imprensa nacional, ou seja, cerca de 4.000 ataques virtuais por dia. Apesar dos dados negativos, os números configuram uma redução de 54% nos ataques virtuais ao trabalho jornalístico em comparação a 2020.

Para Flávio Lara Resende, presidente da Abert, “o direito constitucional da sociedade brasileira de ser informada sobre fatos que impactam o seu cotidiano somente estará garantido com uma imprensa livre, independente e plural”.

Leia o relatório na íntegra aqui.

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