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quinta-feira, dezembro 18, 2025

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Jornalista britânico desaparece no Amazonas

Repórter freelancer para o The Guardian, o jornalista britânico Dom Phillips está desaparecido desde este domingo (5/6) no Vale do Javari, região remota no estado do Amazonas. Acompanhado do indigenista Bruno Pereira, que também está desaparecido, ele viajou à região para realizar entrevistas para um livro.

Segundo a União das Organizações Indígenas dos Povos do Javarari (Univaja), a equipe vinha recebendo ameaças antes do desaparecimento. “A ameaça não foi a primeira, outras já vinham sendo feitas a demais membros da equipe técnica da Univaja, além de outros relatos já oficializados para a Polícia Federal, ao Ministério Público Federal em Tabatinga, ao Conselho Nacional de Direitos Humanos e ao Indigenous Peoples Rights International”, informou a entidade em nota.

Dom Phillips (Arquivo pessoal)

A Univaja informou ainda que eles foram vistos pela última vez por volta das 6h da manhã deste domingo, na comunidade Ribeirinha São Rafael. Eles se reuniriam com uma liderança local, mas após não encontrarem a pessoa no destino, optaram por seguir viajem até Atalaia do Norte, há aproximadamente duas horas dali. Esta foi a última notícia que se teve de ambos.

Jonathan Watts, editor de meio-ambiente do The Guardian, publicou mensagem no Twitter pedindo ajuda das autoridades brasileiras para encontrar a equipe: “Dom Phillips, um excelente jornalista, contribuidor regular do Guardian e um grande amigo, está desaparecido no Vale do Javari na Amazônia depois de ameaças de morte ao indigenista e companheiro de viagem Bruno Pereira, que também está desaparecido. Ligando para as autoridades brasileiras para lançar imediatamente uma operação de busca”.

Às 14h, saiu de Atalaia do Norte uma primeira equipe de busca da UNIVAJA, formada por indígenas extremamente conhecedores da região. A equipe cobriu o mesmo trecho que Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips supostamente teriam percorrido, percorrendo, inclusive, os “furos” do rio Itaquaí, mas nenhum vestígio foi encontrado. A última informação de avistamento deles é da comunidade São Gabriel – que fica abaixo da São Rafael – com relatos de que avistaram o barco passando em direção a Atalaia do Norte. Às 16h, outra equipe de busca saiu de Tabatinga, em uma embarcação maior, retornando ao mesmo local, mas novamente nenhum vestígio foi localizado.

O Ministério da Justiça ainda não se manifestou sobre o assunto.

(Com informações da Veja.com.br)

Repórter do Congresso em Foco sofre ameaças após denunciar esquema de fake news

Repórter do Congresso em Foco sofre ameaças após denunciar esquema de fake news

O repórter Lucas Neiva, do Congresso em Foco, recebeu ameaças de morte e teve seus dados pessoais vazados após a publicação de uma reportagem de sua autoria sobre um fórum anônimo que produz fake news em favor do presidente Jair Bolsonaro. O grupo também derrubou o site do Congresso em Foco na madrugada do domingo (5 /6), situação que durou até as 9 horas do mesmo dia.

Na reportagem, o repórter revela o esquema de um usuário do fórum anônimo 1500chan de criar com recursos próprios, em criptomoeda, conteúdos eleitorais em favor de Bolsonaro que viralizam na internet. O anúncio mostra também instruções para que o conteúdo viralize, e um endereço para uma carteira de bitcoin para quem quiser contribuir com a campanha de fake news. A postagem diz ainda que “o criador não precisa acreditar no que diz”. A reportagem explica que o 1500 chan possibilita que os usuários se comuniquem sem qualquer identificação ou distinção.

Após a publicação da reportagem, mensagens como “parece que alguém vai amanhecer morto” e “eu ri do jornalista esfaqueado em Brasília e queria que acontecesse mais” foram postadas no 1500chan. Além de ameaças, as mensagens também difamam e fazem ataques à honra do repórter com informações falsas.

A editora Vanessa Lippelt também foi atacada. Ela recebeu uma ameaça de morte e estupro, junto com uma foto de uma arma que, segundo o autor da mensagem, seria usada no assassinato da jornalista. Vanessa também teve dados pessoais vazados.

“Eu já tenho seus dados e os dados de toda sua família. Viajarei até sua casa com a arma que estou enviando a foto em anexo, tenho 200 balas, assim fazer a festa no seu cafofo e provavelmente morrer em um belo confronto com a polícia depois de estuprar você e todas as crianças presentes”, diz a mensagem.

O Congresso em foco destaca que o 1500chan é uma plataforma onde a propagação de fake news é comum, além de mensagens de ódio como “fazer a esquerda sangrar”. Ataques contra jornalistas também são comuns. Um usuário que se apresenta como Aristides Braga escreveu que “todo jornalista deve ser estripado e afogado em seu próprio sangue enquanto todas as mulheres de sua família serem estupradas e mortas com requintes de crueldade. Jornalista tem mais é que ser arremessado ao mar com as mãos atadas nas costas”.

Entidades defensoras do Jornalismo e da liberdade de imprensa se solidarizaram com os jornalistas e com o Congresso em Foco e cobraram providências das autoridades. A Associação de Jornalismo Digital (Ajor) reafirmou “a necessidade de uma investigação rápida sobre o caso pelos órgãos responsáveis. Não toleraremos esta ou qualquer tentativa de cerceamento ao livre exercício profissional jornalístico”. E a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) escreveu que seguirá “lutando sempre pelo livre exercício do jornalismo e pela integridade da nossa categoria”.

ABI entrevista Cacique Raoni para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente

Para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5/6, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrevistou Ropni Metyktire.
Para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5/6, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrevistou Ropni Metyktire.

Para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5/6, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrevistou Ropni Metyktire. Conhecido como Cacique Raoni, ele é uma das principais lideranças indígenas na defesa da Amazônia e dos povos nativos, que o Brasil produziu desde a segunda metade da década de 1980.

Indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2020 graças a sua forte atuação contra as estratégias políticas do atual governo com relação aos indígenas, nos anos 2000 Raoni também lutou ativamente contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Em vista da idade avançada, que não se sabe com exatidão – incertos mais de 90 anos – e dos cuidados especiais de que precisa para a saúde, a ABI não conseguiu concluir a entrevista em tempo para o Dia Mundial do Meio Ambiente, mas, em matéria publicada no site, afirma que ela está sendo editada neste momento e até esta terça-feira (7/6) deve estar disponível no site da associação.

Congresso da Abraji terá mais de 20 convidados internacionais

17º Congresso de Jornalismo Investigativo da Abraji será híbrido

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) anunciou os mais de 20 convidados internacionais para a 17ª edição de seu Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado de 3 a 7 de agosto, em formato híbrido, com sessões online e gratuitas e outras presenciais e pagas, na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo.

O Congresso terá painéis com palestrantes de países como Estados Unidos, Ucrânia, Argentina, Peru, França, Nicarágua, El Salvador, Rússia, México e Colômbia. Outros nomes ainda estão sendo sondados.

Na versão online, estão confirmados Natalie Remøe Hansen, Erlend Ofte Arntsen e Kristoffer Kumar, do jornal norueguês VG; Laurent Richard, diretor do Projeto Pegasus, da Forbidden Stories; as ucranianas Katerina Sergatskova e Sevgil Musayeva, que estão cobrindo a guerra; Janine Jackson, criadora do programa crítico Fair Counter Spin; Julia Angwin, fundadora e editora-chefe da The Markup; o engenheiro Christopher Bouzy, do Bot Sentinel, programa de combate à desinformação e que descobriu milhares de perfis falsos no Twitter; e a peruana Paola Ugaz e as mexicanas Maria Teresa Montaño Delgado e Gabriela Martinez vão relatar os ataques sofridos em seus países.

E nas sessões presenciais, os convidados são Haley Willis, do The New York Times; Ben Welsh, do Los Angeles Times, Errin Haines, criadora da 19th News; o salvadorenho Carlos Dada, do jornal El Faro; e o nicaraguense Jennifer Ortiz. Além disso, a argentina Gabriela Bouret, do La Nación, a colombiana Claudia Báez (Cuestión Pública/Chicas Poderosas/Pulitzer Center), o peruano Jason Martínez (Salud con lupa), a norte-americana Jéssica Brice (Bloomberg) e um representante colombiano da Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP) serão os instrutores de cursos ligados à quarta edição do Domingo de Dados.

Mais informações no site da Abraji.

 

Segurança para jornalistas e comunicadores: conheça guias e ferramentas

O crescimento da violência contra jornalistas é significativo no Brasil; saiba como se proteger e preservar pautas e investigações

Texto publicado originalmente em 2 de junho de 2022 pela Ajor (Associação de Jornalismo Digital)
Por Victor Moura

O crescimento da violência contra jornalistas e comunicadores acendeu um alerta em organizações internacionais e nacionais nos últimos anos. Um monitoramento conduzido pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), mostrou que ataques contra profissionais brasileiros cresceram 26,9% em 2022. Os números reforçam a necessidade de aumentar a proteção da imprensa, tanto no ambiente físico como nas plataformas digitais.

De acordo com o levantamento, entre janeiro e abril de 2022, foram identificados 151 episódios de agressão física e verbal ou outras formas de cercear o trabalho jornalístico, como restrições de acesso à informação, ataques de negação de serviço na internet, exposição de dados pessoais, processos civis ou penais, assassinato, assédio sexual e uso abusivo do poder estatal.

O Brasil aparece em 110º lugar no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa 2022, relatório da ONG Repórteres Sem Fronteiras que avalia as condições para o exercício do jornalismo em 180 países e territórios. Nos últimos dez anos, pelo menos 30 jornalistas foram assassinados no país. Os ataques digitais contra os profissionais também cresceram, principalmente entre jornalistas mulheres.

“Em muitos lugares, o câmera é considerada uma arma e profissionais audiovisuais e jornalistas enfrentam risco real de retaliação por parte daqueles que se sentem ameaçados pelas histórias que eles contam”. A declaração faz parte do relatório “Fortalecimento dos recursos de segurança e proteção para narradores de histórias visuais e jornalistas” (em tradução livre), publicado pela Iris (International Resource for Impact and Storytelling), com apoio da Ford Foundation.

Com base em uma entrevista com profissionais das Américas do Sul e Central, o documento traz algumas recomendações sobre como os jornalistas podem se proteger, e qual o papel de organizações do governo e da sociedade civil para a promoção de alternativas contra a violência, seja ela digital, física, institucional ou jurídica.

Uma das principais recomendações do estudo é aumentar o acesso à informação destes profissionais sobre ferramentas, pesquisas e organizações que auxiliam jornalistas e comunicadores a terem mais segurança no exercício da profissão. A Ajor selecionou algumas iniciativas que podem ajudar:

 

RECURSOS

SafeBox 

ferramenta permite que repórteres protejam suas apurações sensíveis de forma digital e segura. A ideia é manter, de forma gratuita, os dados coletados por repórteres investigativos numa rede internacional. Dessa forma, caso o profissional ameaçado for sequestrado, preso ou até assassinado, o consórcio de jornalistas da Forbidden Stories continuará a reportagem, que será publicada em diversos países. Saiba mais.

The GCA Cyber Security Toolkit for Journalists

A plataforma oferece um kit de ferramentas para segurança cibernética de jornalistas independentes e redações. Os recursos seguem as recomendações práticas do Center for Internet Security (CIS), que são continuamente atualizadas com base em informações e dados atuais sobre ameaças a comunicadores. Saiba mais.

 

ORGANIZAÇÕES

Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores

Iniciativa encabeçada pelo Instituto Vladimir Herzog e pela Artigo 19 que monitora e combate o avanço dos ataques e das ameaças à liberdade de expressão por meio da denúncia de casos, de processos de formação e de estratégias para garantir a participação de diferentes atores que podem e devem contribuir com a segurança dos profissionais da imprensa. Iniciativa conta com o apoio da Repórteres sem Fronteiras, do Intervozes e da Associação Profissão Jornalista (APJor). Saiba mais. 

Tornavoz 

O Instituto fornece auxílio técnico e financeiro à defesa de pessoas ou pequenos veículos de mídia que estejam sofrendo processos judiciais em virtude do exercício de sua liberdade de expressão e que não tenham condições de contratar defesa especializada. Como os recursos são limitados, será dada prioridade a casos que envolvam temáticas ligadas a grupos historicamente marginalizados, tais como, mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIA+, que estejam afastadas de grandes centros, e a veículos que se dediquem a tais temáticas ou tenham atuação local/regional. Saiba mais.

 

GUIAS

Cartilha sobre medidas legais para a proteção de jornalistas contra ameaças e assédio on-line

Publicação é  resultado de um acordo entre a Abraji ( Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e o Observatório de Liberdade de Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e fornece orientações sobre como proceder em caso de ataques virtuais e assédio sofridos por profissionais da imprensa. Saiba mais.

Kit de Segurança Digital 

Documento desenvolvido pelo CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) e que  traz dicas sobre como o jornalista pode proteger suas contas, não cair em phishing, ter mais segurança nos dispositivos que utiliza em investigações, e outros. Saiba mais. 

 

Após mudanças na programação, CNN Brasil perde dois apresentadores

Após mudanças na programação, CNN Brasil perde dois apresentadores

Após mudanças em sua programação em abril, a CNN Brasil demitiu o repórter e apresentador Cassius Zeilmann, que estava na casa desde sua fundação, em 2020. Segundo Gabriel Vaquer, do Notícias da TV, a demissão deu-se por um corte de custos que a empresa precisava fazer.

Cassius estava de férias e, ao retornar ao trabalho, recebeu a notícia de seus superiores de que havia sido dispensado. Ele foi contratado em 2020 para comandar o Visão CNN, ao lado de Luciana Barreto. Posteriormente, foi enviado a Brasília para a cobertura de política. Apresentava assuntos sobre o tema em diversos telejornais. Antes da CNN Brasil, teve longa passagem pelo SBT, onde foi repórter e apresentador do SBT Notícias, de madrugada.

Paula Martini

Outra saída da emissora foi a de Paula Martini, que era repórter e apresentadora no Rio de Janeiro. Ela assinou com o Valor Econômico, do Grupo Globo. Assim como Cassius, Paula fazia parte do time desde a fundação do canal.

Segundo o Notícias da TV, a CNN passa por uma crise de audiência, intensificada após as mudanças na programação promovidas em abril.

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44º Prêmio Vladimir Herzog abre inscrições

Confira os finalistas do Prêmio Vladimir Herzog 2022

Estão abertas até 30 de junho as inscrições para a 44ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que valoriza e reconhece trabalhos jornalísticos sobre Democracia e Direitos Humanos. A taxa é R$ 50 por trabalho inscrito.

Ao todo, são sete categorias: Produção jornalística em texto, Produção jornalística em áudio, Produção jornalística em vídeo, Produção jornalística em multimídia, Fotografia, Arte e Livro-reportagem. Os trabalhos inscritos devem ter sido veiculados entre 1º de julho de 2021 e 30 de junho de 2022. No caso dos livros-reportagem, o período de publicação das obras deve ser de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021.

O vencedor de cada uma das sete categorias receberá o troféu-símbolo do Prêmio, criado pelo artista plástico Elifas Andreato, falecido em março. Também haverá uma menção honrosa em cada categoria, e os autores receberão um diploma.

A sessão pública de julgamento e divulgação dos vencedores será em 13 de outubro. E em 25 de outubro, será realizada a solenidade de premiação e uma roda de conversa com os ganhadores, no Tucarena, da PUC, em São Paulo.

Inscrições e o regulamento completo do Prêmio Vladimir Herzog aqui.

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Portal Imprensa lança festival de ideias 200 Novos Gritos

Portal Imprensa lança festival de ideias 200 Novos Gritos

O Portal Imprensa lançou na quarta-feira (1º/6), Dia da Imprensa, a primeira parte do projeto História do Futuro: o festival de ideias 200 Novos Gritos, que marca o bicentenário da independência do País. Ele promoverá ao longo de junho encontros e debates virtuais para discutir as conquistas do passado, os desafios atuais e as soluções para o futuro do Brasil.

“Como o Brasil se encaixa num mundo hoje radicalmente diferente, em termos geopolíticos, econômicos e sociais, daquele em que viviam os brasileiros que testemunharam a independência em 1822?”, questiona a descrição do festival.

O curador Lúcio Mesquita explica o contexto: “Nesses 200 anos de independência, já fomos de tudo um pouco. Vivemos de vender açúcar e café quando a América do Norte e a Europa já tinham iniciado o processo de industrialização. A nossa revolução industrial veio mais tarde, já no século 20. No campo político, já tivemos um pouco de tudo também: monarquia, presidencialismo e até um parlamentarismo tampão, na década de 1960. E nas relações exteriores também já experimentamos bastante: flertamos com o fascismo de Hitler e Mussolini, atuamos como quintal dos Estados Unidos e, já neste século, buscamos parcerias fora do eixo EUA-Europa para focar nos países que formam o BRICS (principalmente a China e a Rússia) e no hemisfério sul como uma nova doutrina diplomática brasileira”.

A primeira live, realizada em 1º/6, debateu o tema O Brasil no Mundo − onde estamos e para onde vamos?, com participação de Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo), Moisés Rabinovici (Band), Sinval de Itacarambi Leão (Imprensa) e Lúcio Mesquita (curador/Innovation Media). Assista!

Congresso Internacional aborda violência de gênero na profissão

O Congresso Internacional da FIJ concentrou-se em debater a situação das mulheres jornalistas de todo o mundo na profissão.
O Congresso Internacional da FIJ concentrou-se em debater a situação das mulheres jornalistas de todo o mundo na profissão.

Realizado na última terça-feira (31/5), o Congresso Mundial da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) concentrou-se em debater a situação das mulheres jornalistas de todo o mundo na profissão.

Paulo Zocchi, representante da delegação brasileira, contou que com a instalação do Comitê de gênero foi possível identificar que os problemas enfrentados pelas profissionais são comuns nos diferentes continentes e enfrentam questões como a violência contra as mulheres, perseguição nas redes sociais, desigualdade salarial e dificuldades em ascender na carreira.

Na abertura do evento houve repúdio ao assassinato da jornalista palestina Shireen Abu Aqleh, do canal Al Jazeera, pelas tropas de Israel em maio, e a discussão sobre os efeitos nefastos da pandemia na profissão, que vão desde a precarização do trabalho até a adoção de medidas contra a liberdade de imprensa.

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