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Família Bolsonaro atacou a imprensa 801 vezes no Twitter

Família Bolsonaro atacou a imprensa 801 vezes no Twitter

Levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) identificou 801 ataques contra a imprensa feitos no Twitter pelo presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, entre 1º de janeiro de 2021 e 5 de maio de 2022.

A análise examinou quase 15 mil tuítes e retuítes dos citados com o objetivo de detectar padrões nos ataques ao trabalho da imprensa. A frequência detectada, de cerca de um ataque por dia, permitiu mapear uma rede de ataques que envolve também influenciadores e outros atores políticos.

Em 73% das postagens, a família Bolsonaro direcionou ataques, críticas e tentativas de descredibilização contra jornais, jornalistas e a imprensa em geral. O principal agressor é Carlos Bolsonaro, que somou 351 publicações, respostas e compartilhamentos ofensivos. Em seguida, aparece Eduardo Bolsonaro, com 340 ataques; Flávio, com 76; e o presidente, com 34 postagens hostis.

As postagens analisadas revelaram também uma verdadeira rede de conexões entre as contas dos Bolsonaro e as de outros atores, com base em respostas retuítes. Essas outras contas são, em sua maioria, de figuras conhecidas no cenário político nacional e de influenciadores com milhares de seguidores, como o ex-secretário especial de Cultura do governo Mario Frias, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República general Heleno, o comentarista político Rodrigo Constantino, o pastor Marco Feliciano, entre outros.

Confira o levantamento da Abraji aqui.

Prêmio Anamatra de Direitos Humanos recebe inscrições até quarta (20/7)

Prêmio Anamatra de Direitos Humanos recebe inscrições até esta quinta (14/7)

Termina nessa quarta-feira (20/7) o período de inscrições para o Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2022, realizado pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que valoriza ações de pessoas físicas e jurídicas na defesa dos direitos humanos no mundo do trabalho.

O prêmio tem a categoria Imprensa, para jornalistas, dividida em quatro subcategorias: mídia impressa (jornal e revista) ou eletrônica (internet); televisão; rádio; e fotografia impressa (jornal e revista) ou eletrônica (internet). O vencedor de cada subcategoria receberá R$ 10 mil.

As outras duas categorias são Cidadã, na qual podem concorrer pessoas físicas e jurídicas que desenvolvem projetos relacionados aos direitos humanos; e Programa Trabalho, Justiça e Cidadania, para alunos, professores e escolas que promovam ações e práticas relacionadas ao tema.

Os finalistas em todas as categorias e subcategorias serão divulgados em 2 de setembro, no portal da Anamatra. E em 15 de setembro serão anunciados os vencedores e eventuais menções honrosas. A cerimônia de premiação e entrega de troféus será realizada em 29 de setembro, no Rio de Janeiro, com local ainda a definir.

Confira o regulamento e inscreva-se aqui.

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IstoÉ cede domínio de seus sites por R$ 15 milhões

IstoÉ vende domínio de seus sites por R$ 15 milhões

O portal da Editora Três, responsável pelas publicações IstoÉ, IstoÉ Dinheiro, Motor Show, Menu, Planeta e Gente, foi arrematado em leilão por R$ 15 milhões para a empresa Entre Investimentos. A medida faz parte da recuperação judicial da Editora Três, anunciada em 2020, após queda de circulação, anunciantes e quase R$ 264 milhões em dívidas.

A Entre Investimentos, empresa de consultoria em gestão empresarial e serviços financeiros, arrematou o domínio na primeira rodada do leilão. A compra garante a propriedade digital dos veículos.

Segundo o laudo de projeções financeiras, serão necessários cerca de R$ 32 milhões como aportes iniciais nos dois primeiros anos para “suportar os investimentos e os resultados negativos” até equilibrar receitas com custos e despesas. E estão previstos aproximadamente R$ 25,5 em dez anos para desenvolvimento do portal, aquisição de softwares, inteligência artificial e tecnologia.

Vale lembrar que, também como parte do processo de recuperação judicial, a Editora Três leiloou em dezembro do ano passado seu prédio industrial de quase 130 mil m², localizado em Cajamar (SP).

Com informações do Poder 360.

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Veículos da EBC censuram reportagens sobre assassinato de petista em aniversário

Veículos da EBC censuram reportagens sobre assassinato de petista em aniversário

A TV Brasil e a Agência Brasil (EBC) censuraram reportagens sobre o assassinato do petista Marcelo Aluizio de Arruda durante sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu. Os veículos omitiram o fato de que o assassino, o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, é bolsonarista. E trataram o ocorrido, em que Guaranho chegou a gritar “aqui é Bolsonaro”, com música alta em alusão ao presidente, de “desentendimento”, seguido de uma “troca de tiros”.

Em nota, o movimento Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública repudiou a censura: “O resultado, triste e revoltante, é constatar que a EBC, agindo assim, mentindo de forma descarada para o público, fere a democracia e perpetua um tipo de violência política que a sociedade brasileira quer ver extirpada”.

A Frente citou também os responsáveis pelo Jornalismo na EBC, que promovem “sistemática prática de censura e promoção do governo Bolsonaro”: a diretora Sirlei Batista, que comanda a empresa; Oussama El Ghaouri e Paulo Leite, na TV Brasil; Luciano Seixas e Gabriela Mendes, no Radiojornalismo; e Juliana Andrade e Bruna Sanielle, na Agência Brasil.

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Governo pede investigação de reportagem sobre aborto legal de criança vítima de estupro

Governo pede investigação de reportagem sobre aborto legal de criança vítima de estupro

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos pediu investigação de uma reportagem do Intercept Brasil, em parceria com o Portal Catarinas, sobre o aborto legal de uma criança de 11 anos que ficou grávida após ser vítima de estupro. O pedido diz que a matéria deve ser investigada para “apurar a responsabilidade cível e criminal do site The Intercept por veicular as imagens e o áudio do depoimento especial sigiloso” da criança à Justiça.

Sobre o ocorrido, o Intercept publicou que o pedido de investigação é “um ataque contra a liberdade de imprensa”. O site afirmou que agiu dentro da lei, seguindo os princípios éticos da profissão e com proteção da Constituição Federal, que garante liberdade de imprensa, o direito à informação e o sigilo da fonte, “essencial para preservar o jornalismo em denúncias sensíveis”. O Intercept destacou também que a grande repercussão da reportagem mostra o interesse público sobre o caso.

Para o site, o pedido de investigação faz parte de uma estratégia do Governo Bolsonaro de criminalizar a imprensa: “Bolsonaro avança de maneira metódica e permanente com objetivo de intimidar o jornalismo e degradar ainda mais as instituições e a democracia brasileira. Os ataques vão desde maus tratos a repórteres durante entrevistas a declarações públicas em que o presidente expressa seu desejo pelo fim de jornais ou sites que publicam reportagens que o desagradam”.

A publicação diz que ameaças como essa servem de combustível para continuar trabalhando e que não se intimidarão com a investigação.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) enviou um ofício ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos pedindo explicações “em relação ao teor das investigações solicitadas sobre o site The Intercept Brasil, bem como a origem e fundamentação de tal ato administrativo”.

E a Associação de Jornalismo Digital (Ajor) publicou nota em apoio ao Intercept Brasil e ao Portal Catarinas. A entidade escreveu que repudia “qualquer tentativa de perseguição aos comunicadores no exercício de sua profissão”, e reforçou “a importância de termos uma imprensa livre e plural no país, que investigue autoridades e garanta o bom funcionamento das instituições democráticas, especialmente no período que antecede as eleições presidenciais”.

Livro mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro

Livro mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro

Juliana Dal Piva, colunista do UOL, lançará em setembro o livro O Negócio do Jair: A história proibida do clã Bolsonaro (Editora Zahar), que mostrará as origens do patrimônio político e financeiro do presidente Jair Bolsonaro e de sua família.

Fruto de três anos de pesquisa e apuração, a obra parte do escândalo das rachadinhas, exposto pelo caso Queiroz em dezembro de 2018, para contar a história da trajetória de Jair Bolsonaro e de sua família na política e como este “clã”, como diz a autora, teria utilizado esse esquema para construir o patrimônio político e financeiro do atual presidente do Brasil.

“No centro do passado que o clã tenta abafar está um esquema de corrupção conhecido entre os participantes como o ‘Negócio do Jair’”, explica a apresentação do livro. “O arranjo ocorria nos gabinetes funcionais ocupados pela família de Bolsonaro em seus mandatos políticos, seja de vereador, deputado estadual ou federal, e envolvia seus três filhos mais velhos, as duas ex-esposas e a atual, amigos, familiares – muitos deles atuando como funcionários fantasmas –, além de advogados e milicianos”.

O livro foi feito com base em depoimentos exclusivos, cópias sigilosas de autos judiciais, mais de cinquenta entrevistas, mil páginas em documentos, vídeos e gravações de áudio. Mostra como, através de esquemas partidários, a família Bolsonaro acumulou milhões de reais e construiu o projeto político que levou o chefe da família à Presidência da República.

Vale lembrar que Juliana é também apresentadora do podcast A Vida Secreta de Jair, que aborda justamente o esquema das rachadinhas, envolvendo os filhos de Bolsonaro, e o envolvimento do presidente em esquema de desvio de salário de assessores do seu gabinete quando foi deputado federal.

É possível adquirir o livro em pré-venda aqui.

Guia gratuito dá dicas para a cobertura da elevação do nível dos mares

Guia gratuito dá dicas para a cobertura da elevação do nível do mar

A Rede Global de Jornalistas Investigativos (GIJN) lançou nesta semana um guia online e gratuito sobre a cobertura da elevação do nível dos mares e oceanos. Os textos foram escritos por Toby McIntosh, consultor sênior do Centro de Recursos da GIJN, com edição de Nikolia Apostolou, Laura Dixon e Reed Richardson, e checagem de fatos por Miranda Woolen.

Divido em seis capítulos, o guia aborda temas como conceitos básicos, relatórios essenciais que os jornalistas devem ler, consequências adversas, fontes, dicas de práticas e reportagens, jornalismo costeiro, entre outros, com mapas interativos sobre a situação do mar em diferentes partes do mundo, gráficos, indicações de fontes, e registros históricos.

O guia mostra aos jornalistas um panorama sobre os principais tópicos que eles devem ter em mente durante cobertura do tema, como comunidades costeiras ameaçadas, impactos sobre mulheres, crianças e vulneráveis, impactos na agricultura e pesca, nos negócios, nos valores imobiliários, na habitação acessível, estradas e transportes, etc. 

Confira na íntegra (em inglês).

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Memórias da Redação: Quarenta e um anos de jornalismo

Memórias da Redação: Quarenta e um anos de jornalismo

Por Jorge Antônio de Barros

Hoje (1º/7/2022) faz 41 anos que comecei no jornalismo. Parece que foi “hontem”. E foi mesmo no século passado, quando a redação do Jornal do Brasil foi desenhada para se parecer com as de grandes jornais americanos, como o The New York Times – quando a redação era tomada pela bruma da fumaça dos cigarros e, ao cair da tarde, o tilintar das máquinas Olivetti Lexicon 80, que virou obra de arte do Moma, expressão máxima do design industrial (Léxico é o conjunto de vocábulos de uma língua, pra quem não ligou o nome à pessoa). Esse barulho das máquinas impregna teu cérebro de uma forma tal que fica impresso nas memórias afetivas de qualquer repórter que o vivenciou.

Quando comecei na escuta do Jornal do Brasil, o telefone e um catálogo de endereços da cidade do Rio de Janeiro eram o suficiente para desvendar locais onde o fato pulsava quente, como acontecia com a notícia no chumbo do linotipo. Havia muito menos áreas cinzas como hoje. Polícia era polícia, bandido era bandido e repórter era repórter.  Nesses 41 anos, vi crimes de todo tipo – e os impunes ainda me indignam –, entrevistei criminosos, policiais, políticos, profissionais liberais, pobres de bens e de espírito, mendigos, homens do povo e das ruas. Testemunhei a eleição, posse e queda de presidentes.

Do primeiro emprego guardo a mania de colecionar crachás (quem não tem?). Afinal, o que é o crachá além do que a nossa vã tentativa de desvendar a própria identidade. O mundo corporativo impõe o crachá como única possibilidade de identidade. Ao longo da vida, muitos de nós buscam romper com o crachá em busca do próprio empreendimento. Em tese, o proprietário não precisa de crachá para dizer ao mundo quem é. Pois, aos 40 anos de jornalismo, livre das corporações, fiz questão de fazer o próprio crachá, como fundador e editor do Quarentena News, uma nova forma de produzir informação por meio das redes sociais. Quatro décadas depois, permanece acesa a chama de ser o foca, que fuça e mantém a bola equilibrada na ponta do nariz. E que assim Deus me ajude. #jornalismodigital #carreira #aniversariodeprofissao #quarentenanews

Uma semana na maior favela da América Latina

Em 17 de agosto de 1987, moradores da Rocinha fecharam a autoestrada Lagoa-Barra, em protesto contra a prisão do traficante Dênis. Eu cobri esse episódio pelo extinto Jornal do Brasil. Naquele mesmo ano, cobri também o assassinato da líder comunitária Maria Helena, na favela, em plena luz do dia. Todo dia estava na favela e na Delegacia de Homicídios, então no Centro do Rio, acompanhando os desdobramentos daquele crime.

Certo dia, durante almoço com a equipe de reportagem, perguntei: “Se estamos vindo todo dia na favela, por que não poderíamos morar aqui por um tempo?”. Os colegas riram, como se dissessem que seria uma missão quase impossível. Apresentei a sugestão de pauta ao então editor de cidade, Manoel Francisco Brito, o Kiko, que a aprovou imediatamente. Ele designou a então subeditora Beth Carvalho a me dar orientações para a melhor execução da pauta.

O passo seguinte foi pedir apoio do líder comunitário Jorge Mamão, um PM reformado do 2° BPM (Botafogo), que me abriu as portas para alugar um quartinho, com banheiro coletivo, na Estrada da Gávea, a principal via que atravessa a favela. Logo no início deixei claro que não me disfarçaria de morador. Eu pressenti que a “infiltração” poderia resultar num risco para a segurança da equipe. Foi apenas uma intuição minha, já que naquela época os bandidos de modo geral não tratavam repórteres como adversários. Muitas vezes eram vistos como aliados, sobretudo nas denúncias de violações de direitos humanos por parte dos agentes públicos, os policiais.

Talvez por isso mesmo a operação de cobertura não teve qualquer preocupação com a segurança da equipe. Numa época em que não existia telefone celular, um esquema mínimo poderia ser combinarmos para que eu ligasse de um orelhão todo dia em determinada hora. Mas confesso que não me ocorreu e nem à redação, afinal era uma experiência inédita na imprensa carioca. Até então apenas uma jornalista havia coberto o dia a dia de uma favela – Lilian Newlands, na Nova Holanda, no Complexo da Maré. Mas ela não havia se mudado para a favela.

Decidimos então – eu, o repórter fotográfico Alcyr Cavalcanti e o motorista Osmar Sombra – viver por uma semana na favela, experiência que resultou na reportagem Rocinha Sociedade Anônima – Como se vive e como se morre na maior favela da América Latina, publicada em fevereiro de 1988 no Caderno B Especial do Jornal do Brasil. Foram sete páginas. No Pasquim, Jaguar escreveu que Zózimo (colunista) ficou cercado de Rocinha por todos os lados. O cartunista me elogiou, dizendo que eu desci o morro com um Prêmio Esso, ao estilo de Octavio Ribeiro, o grande repórter de polícia conhecido como Pena Branca.

Na favela, convivi com os moradores, no dia a dia, de várias classes sociais. Já naqueles anos 1980 a favela era muito estratificada socialmente. Conheci pessoas incríveis, excelentes personagens. Um deles foi o chefe do tráfico, Sérgio Bolado, que me deu uma entrevista pingue-pongue de página inteira, na qual se dizia uma vítima, por ser “obrigado” a viver isolado na favela. “Não posso nem pegar uma praia ali em São Conrado”, lamentava o traficante, que havia sido funcionário de uma farmácia local até optar pela venda de droga ilegal. O título da entrevista: “Nascido para drogar”.

Para chegar a Bolado foi difícil. Nenhum dos meus contatos concordava em me apresentar ao traficante e nem explicavam o porquê. Logo entendi que eles temiam que a matéria prejudicasse o tráfico, eu iria embora e eles ficariam na favela para prestar contas ao dono do morro. Sendo assim, eu e o fotógrafo fomos até a boca de fumo na Rua Dois. Calmamente me apresentei aos rapazes da “contenção”, a segurança da boca, que foram surpreendidos pela iniciativa e sequer nos revistaram.

Mas só fui chegar ao chefe do tráfico depois que nosso carro foi metralhado pelos bandidos, no meio da guerra com o jogo do bicho. Sobrevivemos por um milagre e, como retratação, cobrei a entrevista gravada. Bolado concordou desde que fosse fotografado sem portar a sua mini Uzi israelense, uma arma de guerra.

Memórias da Redação: Quarenta e um anos de jornalismo
Brasileirinho, traficante aos 13 anos

Ali no QG do tráfico conheci Brasileirinho (na foto), um menino traficante de 13 anos, com quem joguei pingue-pongue até que ele se cansasse. Com disparo de pistola para o chão, nos expulsou apenas porque eu jogava melhor que ele. Brasileirinho foi morto pela polícia meses depois. No final daquele ano, a matéria me rendeu meu primeiro Prêmio Esso, em 1988.

Em 2011, cobri, já como editor adjunto do Globo, a operação de retomada do território da Rocinha. Circulei livremente pelas ruas da favela, como um “estrangeiro” já não podia fazer desde os anos 1990.


Memórias da Redação: Quarenta e um anos de jornalismo
Jorge Antônio Barros

A história desta semana é de Jorge Antônio de Barros, que atuou em Jornal do Brasil, O Dia e O Globo. Ganhou três prêmios Esso, dois deles sozinho (1988 e 1994) e outro em equipe (1986). Ex-diretor de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, ganhou o Dom Quixote, da Justiça, e foi por duas vezes homenageado pelo Disque-Denúncia. É membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Especializado na cobertura de segurança pública com viés em defesa de direitos humanos, criou o blog Repórter de Crime, um dos mais lidos do site do Globo até 2012. Hoje edita o Quarentena News.

Nosso estoque do Memórias da Redação continua baixo. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para [email protected].

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