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quarta-feira, dezembro 10, 2025

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Entidades propõem Protocolo de Segurança dos Jornalistas nas eleições

Entidades propõem Protocolo de Segurança dos Jornalistas nas eleições

Reunião na sede do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio, em parceria com ABI e Fenaj, na última sexta-feira (19/8), debateu Violência Política nas Eleições. O encontro contou com as participações de Raul Brasil, auditor fiscal do MTE e coordenador regional do Projeto de Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo; Thales Arcoverde Treiger, defensor público federal; Armando de Souza, secretário de Relações Institucionais do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB; e Carol Proener, jurista da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), além do presidente da ABI Octavio Costa.

Uma vez que o início do processo eleitoral acirrou o clima de violência, nas ruas e nas redes sociais, isso tornou o exercício profissional dos jornalistas alvo de mensagens de ódio e agressões virtuais e mesmo físicas. A demanda por mais segurança partiu da própria categoria, que encaminhou às empresas, no final do ano passado, reivindicações que foram ignoradas. Convidadas para participarem do debate, as empresas de mídia e os sindicatos patronais não compareceram.

Como conclusão, os debatedores afirmaram que ABI e Fenaj fazem o possível para proteger jornalistas, mas é preciso também cobrar das empresas suas responsabilidades. Para tanto, divulgaram um Protocolo para Empresas Empregadoras, de que consta:

  • Designar equipes completas, garantindo também auxiliares e motoristas;
  • Fornecer equipamento de proteção individual e capacitar os profissionais para seu manejo;
  • Garantir treinamento adequado de segurança para a cobertura jornalística das eleições e das manifestações;
  • Fornecer identificação para uso, se o profissional julgar necessário;
  • Disponibilizar e garantir assistência jurídica da empresa para eventuais problemas;
  • Garantir o direito de o profissional se retirar, caso sejam identificados, no local, riscos a sua segurança.

Leia também: Organizações pedem que presidenciáveis se comprometam com segurança de jornalistas

O adeus a Severino Goes

Morreu em Brasília nessa segunda-feira (22/8), vítima de infarto, Severino Goes, aos 70 anos. Ele era repórter da revista eletrônica Consultor Jurídico (Conjur) há cerca de um ano e meio. Gaúcho de Santana do Livramento, chegou a Brasília em 1977. Foi diretor da sucursal do Estadão no final dos anos 1990 e passou pelas redações dos jornais O Globo, Gazeta Mercantil e Folha de S.Paulo.

Também integrou as assessorias de Comunicação do STF, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por dez anos, e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), ao lado de Viviane Dias. Fez ainda parte da equipe de Comunicação do Palácio do Planalto no governo do ex-presidente Michel Temer. Deixa as filhas gêmeas Amanda e Joana e o filho Gabriel. O velório e o sepultamento serão nesta quarta (24/8), no cemitério Campo da Esperança.

Miriam Leitão, com quem trabalhou em O Globo, contou à Conjur que Severino abriu-lhe os olhos para que tivesse uma atuação mais forte contra o trabalho escravo no País e que, a partir daí, entrou nessa trincheira de forma mais efetiva. Márcio Chaer, proprietário da Conjur, que trabalhou com ele na GM e na Folha, escreveu que, “extremamente crítico e rigoroso − mais consigo próprio que com os outros −, Severino tornou-se conhecido pela sua integridade. A sua rigidez, contudo, não facilitava o relacionamento, algo do que, aliás, ele se orgulhava.

Kátia Brasil, Elaíze Farias e Dráuzio Varella serão homenageados no Prêmio Vladimir Herzog

Prêmio Vladimir Herzog anuncia vencedores

O Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou os profissionais que serão homenageados em sua 44ª edição: Kátia Brasil e Elaíze Farias, criadoras do portal Amazônia Real, e o médico Dráuzio Varella, que receberão o troféu-símbolo do prêmio, a meia lua recortada com a silhueta de Vladimir Herzog, criação do artista plástico Elifas Andreato, falecido em março.

Kátia e Elaíze serão homenageadas pelo trabalho jornalístico em defesa das causas amazônicas. E Dráuzio receberá o troféu em reconhecimento ao seu trabalho de informar sobre temas relacionados à saúde. O repórter britânico Dom Phillips também será homenageado, in memoriam, por sua trajetória no jornalismo em defesa do meio ambiente e da preservação da floresta amazônica e de seus povos.

O Prêmio Especial Vladimir Herzog de Contribuição ao Jornalismo será destinado aos trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), pela resistência na defesa da comunicação pública. Em caráter excepcional, os organizadores do prêmio decidiram homenagear os profissionais que fazem e defendem a comunicação pública no Brasil.

A sessão pública de julgamento e definição dos vencedores será em 13/10, das 14h às 17 horas. E em 25/10, às 20h, ocorrerá a solenidade de premiação, no Tucarena, em São Paulo.

Organizações pedem que presidenciáveis se comprometam com segurança de jornalistas

Organizações pedem que presidenciáveis se comprometam com segurança de jornalistas

Organizações ligadas à liberdade de imprensa enviaram aos candidatos à Presidência da República uma carta-compromisso pedindo que eles se comprometam com a segurança dos jornalistas e a defesa de condições livres e seguras para a atividade jornalística durante as eleições.

A carta, assinada por onze organizações, faz sete recomendações para os presidenciáveis durante o período eleitoral: adotar discurso público que contribua para a segurança de jornalistas e prevenir a violência contra eles; condenar publicamente qualquer tipo de violência contra a imprensa; respeitar o sigilo à fonte; garantir o acesso igualitário de jornalistas e comunicadores a dados, atividades de campanha e coletivas de imprensa; não estimular que apoiadores ataquem, ofendam ou agridam jornalistas; não utilizar processos judiciais como forma de retaliação ou intimidação contra comunicadores; e não propagar conteúdos falsos e desinformativos sobre as eleições.

Assinam a carta Artigo 19, Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Intervozes, Instituto Palavra Aberta, Instituto Vladimir Herzog, Repórteres sem Fronteiras (RSF) e Tornavoz.

Três dos quatro candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto já confirmaram recebimento do documento: Lula, Ciro Gomes e Simone Tebet. Os coordenadores de Jair Bolsonaro não haviam dado retorno até a publicação deste texto.

Leia a carta na íntegra.

Sensu Talks discutirá Jornalismo e Comunicação Corporativa nesta quarta (24)

Sensu Talks discutirá Jornalismo e Comunicação Corporativa nesta quarta (24)

A Sensu Consultoria de Comunicação realiza nesta quarta-feira (24/8), às 19h, o 27º episódio do Sensu Talks, cujo tema será Jornalismo e comunicação corporativa em pauta. A ideia é discutir o movimento do mercado da comunicação corporativa e a vida fora das redações

A apresentação será de Moura Leite Netto, jornalista e doutor em Ciências, editor da Bori, presidente da RedeComCiência e diretor da Sensu. Ele conversará com Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas, da Mega Brasil e do Grupo Empresarial de Comunicação (Gecom).

Eduardo fará um balanço sobre o mercado de comunicação corporativa nas cinco regiões do País e falará sobre os bastidores do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, feito em parceria com o Hospital Albert Einstein. O diretor da Jornalistas Editora também abordará tópicos como o caderno especial que foi dedicado ao jornalismo científico, parceria com o Press Manager e outros diferentes projetos do Jornalistas&Cia.

Assista ao bate-papo no canal da Sensu no YouTube.

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Inscrições abertas para o Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados

Inscrições abertas para o Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados

Estão abertas até 18/9 as inscrições para a quarta edição do Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, que incentiva o uso de dados por jornalistas para investigar e analisar questões relevantes da sociedade brasileira.

Podem ser inscritos trabalhos veiculados a partir de 1º/10/2021, nas categorias visualização, investigação, inovação e dados abertos. Tanto profissionais quanto organizações poderão se inscrever. O prêmio distribuirá R$ 10 mil para os trabalhos selecionados. O valor será dividido entre os vencedores.

O prêmio é uma iniciativa da Escola de Dados, programa educacional da Open Knowledge Brasil, com apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Transparência Brasil. O nome é uma homenagem a Cláudio Weber Abramo, pioneiro no jornalismo de dados no País, que atuou no processo de criação da Lei de Acesso à Informação (LAI).

A cerimônia de premiação será realizada no encerramento da VII Conferência de Jornalismo de Dados e Métodos Digitais (Coda.Br), em 6 de novembro. Confira o regulamento completo e inscreva-se aqui.

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Livro mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro

Livro mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro

Juliana Dal Piva, colunista do UOL, lançará em 12 de setembro o livro O Negócio do Jair: A história proibida do clã Bolsonaro (Editora Zahar), que mostra as origens do patrimônio político e financeiro da família Bolsonaro. A obra é fruto de três anos de apuração.

O lançamento do livro será em 12/9, às 19h, na Livraria Travessa (R. Voluntários da Pátria, 97), em Botafogo, no Rio de Janeiro. No evento, haverá sessão de autógrafos com Juliana.

A obra parte do escândalo das rachadinhas, exposto pelo caso Queiroz em dezembro de 2018, para contar a história da trajetória de Jair Bolsonaro e de sua família na política e como este “clã”, como diz a autora, teria utilizado esse esquema para construir o patrimônio político e financeiro do atual presidente do Brasil.

“No centro do passado que o clã tenta abafar está um esquema de corrupção conhecido entre os participantes como o ‘Negócio do Jair’”, explica a apresentação do livro. “O arranjo ocorria nos gabinetes funcionais ocupados pela família de Bolsonaro em seus mandatos políticos, seja de vereador, deputado estadual ou federal, e envolvia seus três filhos mais velhos, as duas ex-esposas e a atual, amigos, familiares – muitos deles atuando como funcionários fantasmas –, além de advogados e milicianos”.

O livro foi feito com base em depoimentos exclusivos, cópias sigilosas de autos judiciais, mais de cinquenta entrevistas, mil páginas em documentos, vídeos e gravações de áudio. Mostra como, através de esquemas partidários, a família Bolsonaro acumulou milhões de reais e construiu o projeto político que levou o chefe da família à Presidência da República.

Vale lembrar que Juliana é também apresentadora do podcast A Vida Secreta de Jair, que aborda justamente o esquema das rachadinhas, envolvendo os filhos de Bolsonaro, e o envolvimento do presidente em esquema de desvio de salário de assessores do seu gabinete quando foi deputado federal.

Morre aos 70 anos César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, irmão de Glauco

Morre aos 70 anos César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, irmão de Glauco

Morreu no domingo (21/8), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o cartunista César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, aos 70 anos, vítima de um infarto por complicações de pneumonia. Ele era irmão do também cartunista Glauco Vilas Boas, morto a tiros em 2010.

Ao longo da carreira César publicou suas ilustrações críticas em jornais como o extinto Diário da Manhã, onde começou sua carreira como cartunista, e no Tribuna Ribeirão, onde atuou antes de morrer, e em outras publicações de Ribeirão Preto. Também teve suas obras publicadas em Folha de S.Paulo e Pasquim.

Expôs ilustrações em eventos como o Salão do Humor de Piracicaba, onde foi premiado diversas vezes e foi jurado de honra. Em 1986, produziu uma série de charges animadas que foram exibidas na EPTV, afiliada da TV Globo em Ribeirão Preto.

César deixa a mulher, Jaci, filhas e netos, e um acervo pessoal de mais de 14 mil obras feitas com papel e lápis. O velório foi nesta segunda-feira (22/8) na igreja Rainha do Céu e o enterro no cemitério Bom Pastor, ambos em Ribeirão Preto.

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