4.5 C
Nova Iorque
domingo, dezembro 7, 2025

Buy now

" "
Início Site Página 293

Justiça volta atrás e censura reportagens do UOL sobre imóveis do clã Bolsonaro

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios revogou a decisão da 4ª Vara Criminal de Brasília, tomada na última segunda-feira (19/9), e determinou a retirada do ar de duas reportagens do UOL sobre o uso de dinheiro vivo para a compra de imóveis pela família do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A decisão, do desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti, atendeu a recurso interposto pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O magistrado entendeu que as reportagens sobre a compra e a venda de imóveis do clã Bolsonaro utilizaram informações sigilosas, contidas em inquérito policial que já havia sido anulado pelo Superior Tribunal de Justiça.

As reportagens em questão, produzidas pelos repórteres Juliana Dal Piva Thiago Herdy, foram publicadas nos dias 30 de agosto (Metade do patrimônio do clã Bolsonaro foi comprada em dinheiro vivo) e 9 de setembro (Clã Bolsonaro: as evidências de dinheiro vivo em cada um dos 51 imóveis).

Segundo alegam os advogados de Flávio Bolsonaro, as suspeitas de que os valores empregados nas transações imobiliárias poderiam ser provenientes de operações ilícitas, como “rachadinha” e com pagamentos em dinheiro vivo, basearam-se em uma investigação considerada nula pela Justiça.

Ao deferir a liminar em favor do recurso apresentado por Flávio Bolsonaro, Demetrius Cavalcanti determinou “a imediata retirada do ar das reportagens sobre o tema, até o julgamento do caso”.

Entenda o caso

O UOL revelou que a família do presidente adquiriu metade do patrimônio com o uso de dinheiro vivo. Dos 107 imóveis adquiridos pelo presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ex-mulheres e irmãos desde os anos 1990, em 51 deles as aquisições foram feitas total ou parcialmente com o pagamento em dinheiro.

Conforme as escrituras, os 51 imóveis custaram, em valores da época, R$ 13,5 milhões. A parte apenas em dinheiro vivo destas transações é de pelo menos R$ 5,7 milhões, ainda em valores da época. Se corrigidos pelo IPCA a partir da data da compra de cada imóvel, este valor equivale a R$ 11,1 milhões apenas em dinheiro vivo, de um valor total de R$ 25,6 milhões.

Para reconstituir três décadas de transações imobiliárias do Clã Bolsonaro, repórteres se basearam em documentos públicos dos cartórios, investigações do Ministério Público, entrevistas com funcionários de cartórios e de pessoas que venderam imóveis à família e confirmaram os pagamentos em dinheiro vivo.

A reportagem preferiu correr o risco de subestimar o número de imóveis pagos com dinheiro. Dos 107 imóveis negociados entre os anos 1990 e 2020, em 26 casos não foi descrita a forma de pagamento e, portanto, estes foram eliminados da conta do dinheiro vivo.

Também na segunda-feira (19/9), o UOL mostrou que o senador Flávio Bolsonaro, que tem 16 imóveis comprados parcialmente com dinheiro vivo, também fez uso de valores em espécie para pagar despesas pessoais, funcionários e impostos. Além disso, a conta bancária de sua antiga loja de chocolates registrou alto volume de depósitos de dinheiro vivo sem identificação. Ao todo, esse montante movimentado em espécie ultrapassa os R$ 3 milhões.

Os dados constam das quebras de sigilo obtidas pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio). Flávio ainda foi apontado nas investigações como líder de uma organização criminosa que funcionava em seu antigo gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa fluminense). O total de desvios apurado pela Promotoria foi de, no mínimo, R$ 6,1 milhões.

A decisão judicial que autorizou o acesso do MP-RJ aos dados financeiros foi anulada em fevereiro de 2021. Atualmente, a PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) refaz a investigação. Na época da denúncia, o senador Flávio negou que tenha cometido crimes.

Grupo Globo anuncia cobertura mais que especial para Copa do Mundo do Catar

Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

O braço de imagem do Grupo Globo – TV Globo, SporTV, Globoplay e GE (ge.globo.com) – fez uma coletiva nessa terça-feira (20/9) para apresentar sua cobertura multiplataforma para a Copa do Mundo do Catar. A Globo sempre apresenta novidades nas Copas, mas desta vez o volume dedicado ao grande evento surpreende. Sob o mote Tamo Junto Pela Copa, pela primeira vez o grupo faz uma coletiva sobre a cobertura da Copa, com a participação de diretores, narradores e comentaristas.

Por certo, uma cobertura superlativa está ligada à importância do negócio que a competição representa para a Globo. A emissora detém os direitos de transmissão por rádio e TV, e vai manter a exclusividade na TV aberta, mas na TV fechada pode sublicenciar. Nos contratos estão especificados os direitos de cada concorrente não detentor, como minutagem de gols, dos melhores momentos e outros. Sabe-se que sete rádios já compraram direitos, como a Itatiaia, de Belo Horizonte, a Gaúcha, de Porto Alegre, e a Jornal, de Pernambuco.

Quem tiver credencial para cobrir a Copa nos estádios não pode gravar qualquer imagem em movimento, nem postar lives nas redes ou YouTube, sob pena de ter sua credencial cancelada. Como aliás em todas as Copas da Fifa no mundo. Porém, a Globo não tem exclusividade para streaming e internet. A empresa perdeu esse direito numa questão polêmica sobre pagamentos dos contratos. Dessa forma, a Fifa pode vender esses direitos mas, ao que se sabe, ainda não os vendeu para o Brasil. A Globo, durante a coletiva, prometeu transmissão pelo Globoplay e pelo GE. Ao que parece, essa dificuldade foi contornada.

Bárbara Coelho, apresentadora do Esporte Espetacular, foi mestre de cerimônias da coletiva. Os executivos Renato Ribeiro, diretor de Esportes, Joana Thimóteo, diretora de Eventos Esportivos e Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia, trouxeram as linhas gerais de suas áreas.

Bárbara Coelho (esq.) apresenta os executivos Joana Thimóteo, Renato Ribeiro e Raymundo Barros (Crédito: Globo/Maurício Fidalgo)

Ribeiro ressaltou a importância da emoção de uma Copa do Mundo para os brasileiros. Como a Globo responde pelas transmissões desde 1970, muitos que nasceram depois não sabem o que é uma Copa sem a Globo. A grande diferença é que esta ocorre aqui três semanas depois do segundo turno das eleições. E acredita que uma Copa pode unir o Brasil em torno de uma ideia.

Thimóteo lembrou que o planejamento vem sendo feito há dois anos. Adiantou que o enviado Erick Faria já está no Catar, com o cinegrafista Marcelo Bastos, e preparam um Globo Repórter sobre a região. Tiago Leifert fará uma transmissão alternativa por dia de um jogo pelo Globoplay. Haverá efeitos visuais, além do “elenco”, como é chamada a equipe da cobertura, e tudo isso só é possível por haver tecnologia muito próxima no Catar, onde as sedes da Copa distam apenas 50 km umas das outras. Para a equipe, ainda há grandes nomes em fase de contratação, possivelmente estrangeiros.

Barros, que se definiu como “um engenheiro no meio de tantos jornalistas”, anunciou que todos os jogos serão transmitidos em resolução 4K, uma imagem rica em detalhes. A área de tecnologia trabalha para isso desde o início do ano. Haverá um estúdio especial construído no Rio de Janeiro, que terá projeções em tempo real de três câmeras de alta definição, instaladas no mercado Souq Waqif, do Catar.

Com 20 horas de operação todos os dias, o estúdio servirá de cenário para os jogos e para programas como o Central da Copa e o Esporte Espetacular da TV Globo, e para o Seleção Catar, do SporTV. A programação ficará ao vivo 18 horas por dia, das 6h da manhã à meia-noite. Com câmeras multiângulo, serão oferecidas entre seis e oito imagens diferenciadas em cada jogo, dependendo do que a Fifa liberar. Compactos de 50 min estarão disponíveis on demand no Globoplay, com um menu organizado por jogos e por seleções.

As plataformas Globo assim dividiram seu conteúdo: serão mais de 300 horas de transmissão no SporTV e 160 horas na TV Globo, com coberturas exclusivas tanto na aberta como na por assinatura. Globoplay fará uma transmissão alternativa de jogos e GE investirá no tempo real, com vídeos curtos e cobertura que mistura informação e entretenimento.

Mais de 500 pessoas estão envolvidas na cobertura, sendo que 73 delas estarão no Catar. Todos os 64 jogos serão transmitidos ao vivo, e depois de cada jogo o programa Troca de Passes, ancorado por Marcelo Barreto, virá com comentários.

Vimos, assim, na coletiva, Galvão Bueno, nome histórico que completa 50 anos de profissão e encerra nesta Copa do Mundo sua carreira como narrador. Ensaiou uma frase para dizer quando terminar o último jogo: “Desejo é estar ao lado da Seleção”. Disse ainda que prepara um documentário sobre sua vida profissional e pessoal.

Galvão Bueno e o mote da cobertura para a Copa do Mundo do Catar

Entre os narradores, estarão Luiz Carlos Jr., do SporTV; Cléber Machado, uma tradição na Globo; e Gustavo Villani, ex-Fox Sports. A cota de gênero para mulheres terá três contempladas, como Renata Silveira, considerada por alguns como “narratriz”, pelo desempenho emocionado na função.

E há jornalistas também, com a função dar notícias: Alex Escobar, apresentador do Troca de Passes, do Globo Esporte; Lucas Gutierrez, do Esporte Espetacular, entre outros. Mas a cobertura terá ainda talentos pouco reconhecidos, que vão ao Catar, como Marcelo Courrege e Débora Gares, nomes importantes da reportagem.

Independentemente da muita tecnologia exibida e do muito planejamento posto em prática, o que vai nortear a cobertura, em termos jornalísticos, mais uma vez, deve ser o mantra de Armando Nogueira: “Elogiar sem bajular, criticar sem humilhar”.

Filme de Rafael Azevedo sobre jogador amputado está disponível gratuitamente

Dirigido por Rafael Luis Azevedo, o filme Mimo: O Milagre de Milagres conta a história de um jogador de futebol amputado, do interior do Ceará
Dirigido por Rafael Luis Azevedo, o filme Mimo: O Milagre de Milagres conta a história de um jogador de futebol amputado, do interior do Ceará

Um conteúdo:

Dirigido por Rafael Luis Azevedo, o filme Mimo: O Milagre de Milagres, que conta a história de um agricultor do interior do Ceará considerado um jogador de futebol talentoso mas que perdeu uma perna após grave acidente, teve lançamento na última quarta-feira (21), Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.

Disponível gratuitamente no canal de Youtube do Verminosos por Futebol, produtora do curta, a obra permeia os detalhes da vida e superação de Mimo, amputado aos 23 anos de idade após sua moto ter sido atingida por um carro quando voltava da final de um torneio em Carnaúba, localidade do município de Milagres.


O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.

Carla Cecato deixa a Jovem Pan após aumento na carga de trabalho

Com três meses de casa, Carla Cecato deixou a Jovem Pan na última terça-feira (20) por divergências no veículo e aumento na carga de trabalho
Com três meses de casa, Carla Cecato deixou a Jovem Pan na última terça-feira (20) por divergências no veículo e aumento na carga de trabalho

Com três meses de casa, Carla Cecato deixou a Jovem Pan na última terça-feira (20) por divergências no veículo e aumento na carga de trabalho. A apresentadora estava à frente do Talk Show JP e do Linha de Frente.

“Como eu passei para um programa diário ao vivo, não estava mais valendo a pena para mim. Meu primeiro contrato era para apenas duas vezes por semana e aí, para o ao vivo agora, não valia a pena”, disse ela em vídeo compartilhado no Instagram.

A apresentadora encerrou recentemente sua passagem na Record TV, onde iniciou em 2005 como repórter do Jornal da Record e atuou em telejornais locais do Rio de Janeiro e de rede nacional, como o Domingo Espetacular.

No período em que ficou na Jovem Pan, Carla Cecato fez críticas ao também apresentador William Bonner, da TV Globo, e defesas ao candidato à reeleição Jair Bolsonaro.

Instituto Vladimir Herzog lança podcast Ecos da Ditadura

Para conscientizar a população sobre os horrores da ditadura civil-militar e reagir ao autoritarismo que ameaça a democracia brasileira, o Instituto Vladimir Herzog lançou nesta quinta-feira (22/9) o podcast Ecos da Ditadura.

A produção traz relatos históricos e emocionantes de vítimas do regime, com o objetivo que suas memórias sejam preservadas, e garantidas a verdade e a justiça sobre esse período sombrio da história do Brasil.

No episódio de estreia, o jornalista Sérgio Gomes, diretor da Oboré Projetos Especiais, traz detalhes do movimento de resistência e da repressão que sentiu na pele durante os meses em que esteve preso.

Serjão, como é mais conhecido, é formado pela Universidade de São Paulo (USP) e foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no movimento estudantil. Ele foi preso pelo regime militar em 1975, quando ia para o Rio de Janeiro com o economista Waldir Quadros para se encontrar com João Guilherme Vargas Neto, ex-estudante de Filosofia e dirigente político ligado ao PCB, que vivia na clandestinidade.

O intuito era levar dinheiro a Vargas Neto e trocar informações para a realização de um seminário em São Paulo sobre o acordo nuclear Brasil-Alemanha. O encontro não aconteceu porque Gomes e Quadros foram interceptados por agentes da ditadura. Eles foram levados para o quartel da Polícia do Exército, onde funcionava a sede carioca do DOI-Codi. Lá, foram duramente torturados. Gomes chegou a ficar pendurado de cabeça para baixo no pau de arara.

No dia seguinte, foram mandados para São Paulo. Ambos permaneceram presos no DOI-Codi da rua Tutóia, onde sofreram torturas por mais vinte dias. Estavam no mesmo período e no mesmo local onde Vladimir Herzog foi assassinado. Com a repercussão do caso Herzog, o DOI-Codi foi esvaziado. Gomes foi levado para a sede paulista do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde foi oficialmente declarado preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Lá, permaneceu por mais três semanas.

O podcast aborda temas sensíveis e não é recomendado para menores de 18 anos ou pessoas que sofreram violência física e/ou psicológica. A coordenação de Comunicação é de Raquel Melo, com produção de Lucas Barbosa, apoio da agência BETC Havas e produção de áudio da Evil Twin. Confira em https://anchor.fm/ecos-da-ditadura.

(* Com informações do Memórias da Ditadura)

WhatsApp empata com TV como o canal de informação mais usado no Brasil, aponta pesquisa

Pesquisa realizada pela agência Marco com 14.200 pessoas em 14 países, entre eles o Brasil, aponta novos hábitos de consumo da informação impulsionados pela digitalização. Segundo o estudo, 88,24% dos brasileiros concordam que a pandemia da Covid 19 os transformou como pessoas.

Já o WhatsApp cresceu entre os canais de informação utilizados de forma mais frequente, com 72% dos entrevistados atribuindo notas de 7 a 10 em recorrência de uso. Com isso, o app praticamente empatou com a TV (73%) e ficou acima do Instagram (68%) e dos tradicionais jornais online (61%), rádio (44%) e jornais impressos (15%).

Outros destaques são os podcasts, que já concentram 42% das maiores notas em frequência de uso no Brasil; e o metaverso, que 68% dos entrevistados disseram conhecer, sendo que, desse grupo, mais da metade o utiliza para jogos online.

“A pesquisa completa traz insights que ajudam a ampliar o engajamento do público e atender suas expectativas, seja em relação a novos hábitos de consumo ou na forma como as pessoas acessam informações”, diz Douglas Meira, head da Marco para a América Latina e country manager para o Brasil.

O videorrelease em português com outros detalhes pode ser conferido aqui.

Morreu Lalá Aranha, mestra das Relações Públicas

* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

Lalá Aranha (Eloá Trein Aranha) morreu no Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (21/9), aos 78 anos. No primeiro semestre, passou por uma cirurgia para debelar um câncer recorrente no pulmão, fez o tratamento convencional, mas voltou a precisar de internação na última semana e não resistiu. Lalá deixa duas filhas. A cremação do corpo terá a participação apenas da família. Em algumas semanas, está programada uma cerimônia ecumênica em sua memória.

Gaúcha, começou no setor de Turismo. Bacharel em Comunicação pela PUC-RS, ainda em Porto Alegre fundou, com José Rolim Valença e outros, a AAB Relações Públicas, uma das empresas pioneiras no setor. Mais tarde a AAB foi incorporada à Ogilvy & Mather, e Lalá presidiu esse braço da agência por 15 anos.

Depois, com Ronald Assumpção e antigos diretores da Ogilvy, foi diretora e uma das fundadoras da Calia, Assumpção Publicidade, agência que, após seis anos de atuação, foi adquirida pela Fisher Total. Passou então à CDN no Rio de Janeiro, onde esteve por oito anos. Pós graduada pelo IBMEC, manteve sua própria empresa de consultoria, a Teia de Aranha Comunicação. Presidiu o Conrerp 1ª Região (Rio de Janeiro) por nove anos, em reeleições consecutivas, e foi conselheira do Conferp, o Conselho Federal dos RPs.

Exímia gestora de crises nas organizações e na promoção das relações com stakeholders, Lalá foi das primeiras especialistas no desenvolvimento e participação em licitações em concorrências públicas e privadas. É autora do livro Cartas a um jovem relações públicas, da coleção publicada pela editora Elsevier sobre e para jovens de diversas profissões. Na época, Lalá comentou que se sentia honrada por estar, nessa coleção, em companhia de FHC, que escreveu sobre o jovem político; Ivo Pitanguy, sobre jovem cirurgião; e Marília Pera, sobre jovem ator/atriz.

Participante e frequentadora dos Congressos da Comunicação Corporativa realizados pela Mega Brasil, amiga do Jornalistas&Cia, enviou-nos a última mensagem em julho deste ano: “Você pode me mandar o exemplar comemorativo 30 anos Mega, de modo virtual? Passei os olhos. Ficou muito bom. Pro meu estado é também ótima leitura”.

MP-PR denuncia jornalistas por exibição de fotos nuas de acusada de crime

Empresária

Eleandro Passaia e Vellinho Pinto foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná por terem publicado, em 2018, uma foto em que a empresária Cristiana Brittes, que responde em liberdade por suposto envolvimento no assassinato do ex-jogador Daniel Corrêa, aparece nua em cima de uma moto. De acordo com o UOL, as imagens foram exibidas no programa Tribuna da Massa, da Rede Massa, a afiliada do SBT no estado.

Segundo o UOL, a denúncia apresentada pela promotora Maria Fernanda Pereira dos Santos Czaczkes afirma que divulgaram a matéria associando a fotografia de nudez à pessoa da vítima, sem a autorização dela, tratando-se de crime de importunação sexual e de crime contra mulher.

“Além da fotografia retratar características físicas da vítima, os denunciados veicularam seu nome em tal reportagem através da seguinte frase: é verdadeira a foto de Cris Brites nua em moto de traficante?”, descreveu Czaczkes.

Á época da exibição da imagem, Eleandro era apresentador do programa e Vellinho Pinto, editor-chefe. Procurado pelo UOL, Vellinho afirmou que não houve exibição de nudez no programa pois fizeram o uso do recurso Blur, que desfoca a imagem.

Cristiana Brittes e sua filha Allana são suspeitas de participação no assassinato do ex-jogador do São Paulo Daniel Corrêa. O marido de Cristiana, Edison Brittes, confessou o crime e está preso.

WPP compra JeffreyGroup e internacionaliza marca Ideal

FILE PHOTO: Branding signage for WPP, the largest global advertising and public relations agency at their offices in London, Britain, July 17, 2019. REUTERS/Toby Melville

Com o movimento, o Grupo WPP transforma a Ideal na primeira multinacional de origem brasileira na história do setor e fortalece a operação da Hill+Knowlton, à qual ambas as marcas serão ligadas

A WPP anunciou na manhã dessa quarta-feira (21/9), em Nova York, a aquisição da JeffreyGroup e um realinhamento de negócios envolvendo as marcas Hill+Knowlton Strategies e Ideal.

Agência com mais de duas décadas e meia de vida, a JeffreyGroup manteve-se desde a origem com um forte foco em América Latina, especialmente o Brasil, um de seus maiores mercados. Com a aquisição do controle pelo WPP, ela passa a fazer parte e a se somar à família Hill+Knowlton. As marcas continuarão independentes e serão lideradas por Brian Burlingame, atual CEO da Jeffrey que agora passa a CEO da H+K Latam, com reporte ao presidente global Richard Millar.

O Grupo WPP não divulgou valores, mas, por informações do mercado, estima-se que as receitas latino-americanas de Jeffrey mais H+K Strategies devam chegar a aproximadamente U$ 30 milhões ou R$ 150 milhões.

No Brasil, vale dizer, as operações das duas marcas continuarão sob a batuta de Marco Antonio Sabino (H+K Strategies) e Patrícia Dávila (JeffreyGroup), ambos reportando-se ao Brian Burlingame.

O outro movimento de impacto da operação foi a decisão de internacionalizar a Ideal, posicionando-a como uma marca mais focada em inovação, tecnologia e transformação digital. Isso está ligado ao perfil da Ideal e com a própria origem da agência no Brasil , que nasceu em 2007 atendendo o Google e segue hoje com um perfil de alta inovação na carteira de clientes – Facebook/Meta, Uber, Airbnb etc. – e nos serviços que presta – data & analytics, trabalho com influencers digitais, conteúdo em social , PR de inovação etc.

Esse é, a propósito, um marco para o PR brasileiro. Dentre os grandes movimentos ocorridos nos últimos anos – e foram vários –, não houve até hoje um caso como esse de a marca brasileira adquirida ter se transformado numa plataforma internacional, como a Ideal está virando agora. E ela já começa com operações relevantes em México, Estados Unidos e Europa, com clientes, equipe e escritórios nessas localidades. Os clientes e equipes serão realocados da HK nesses países para a Ideal.

Ricardo Cesar, fundador e CEO do Grupo Ideal e presidente e CEO da H+K América Latina, deixará suas atribuições na H+K para ser o CEO global da marca Ideal. E nessa sua nova posição vai se reportar diretamente a AnnaMaria DeSalvachairman global e CEO da H+K Strategies.

Nesse movimento, Paula Nadal, atual CSO (Chief  Strategy Officer) da Ideal, está sendo promovida e passará a compor, ao lado de Cesar, o board mundial da companhia. Já a operação brasileira será conduzida pelos atuais VPs Fernando Casagrandi e Tatiana Americano.

Põe na Estante estreia 7ª temporada com autores do continente africano

O Põe na Estante, clube do livro em formato de podcast comandado por Gabriela Mayer, estreou em 16/6 sua sétima temporada. Com a temática Leia África, o programa terá oito episódios, cada um sobre um livro escrito por autor ou autora do continente africano.

As conversas, mediadas por Gabriela, contarão sempre com as presenças de dois convidados, que discutirão as obras selecionadas em cada episódio. Na estreia, o livro discutido foi Cidadã de Segunda Classe, da nigeriana Buchi Emecheta.

O segundo episódio, que sai no dia 30, vai tratar do livro de contos Os da Minha Rua, do angolano Ondjaki.

Os episódios do Põe na Estante, que integra a Rádio Guarda-Chuva, primeira rede de podcasts jornalísticos do Brasil, saem na segunda e na última sexta-feira de cada mês e ficam disponíveis nos principais tocadores de podcast.

Sobre Gabriela Mayer

Apresentadora, repórter especial e colunista de literatura na BandNews FM, Gabriela Mayer é também apresentadora do podcast Elas com Elas, cofundadora da Rádio Guarda-Chuva e colunista de literatura e gênero na Revista AzMina.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese