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quarta-feira, outubro 29, 2025

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Leandro de Freitas assume Diretoria de Comunicação Corporativa da Vivo

A Comunicação Corporativa da Vivo está sob nova direção. Leandro de Freitas, prata da casa, que integrava há quase sete anos a equipe de Elisa Prado, é o sucessor dela na Diretoria de CC, cargo em que passa a se reportar ao VP de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Comunicação Corporativa Renato Gasparetto. Assume a responsabilidade de liderar uma equipe com 20 profissionais focada tanto no relacionamento com o público externo, principalmente a imprensa e formadores de opinião, quanto com os colaboradores da empresa.

Freitas tem mais de 23 anos de experiência em gestão de reputação, tendo atuado em empresas como HSBC, Grupo Algar, BCW (Burson-Marsteller), CDN e Instituto Ethos.

Leandro de Freitas (Divulgação/Vivo)

A promoção dele vem na sequência de outras mudanças realizadas no último ano por Gasparetto nas diretorias de Relações Institucionais, com o ingresso de Tiago Machado; de Sustentabilidade, com a promoção de Joanes Ribas; além da Presidência da Fundação Telefônica Vivo, que passou a ser ocupada por Lia Glaz.

 

Novos ares

Elisa Prado, que estava em sua segunda passagem pela Vivo, deixa a organização após cinco anos, período em que contribuiu de forma reconhecida para a transformação de uma operadora de telefonia em uma empresa de multisserviço. Sai para dar continuidade à vida acadêmica (ela é professora no Master de Comunicação Empresarial Transmídia da ESPM-SP, na cadeira de Prevenção e Gerenciamento de Crise) e preparada para atuar como palestrante e em Conselhos de Administração, valendo-se da experiência em gestão de reputação.

Ao longo da carreira, teve uma passagem de três anos como diretora-geral da TV1 RP (Grupo TV1) e liderou por nove anos a comunicação da Tetra Pak, tendo ainda atuado no Deutsche Bank. É autora de três livros sobre reputação corporativa, o último deles, Reputação, Valor Compartilhado, escrito em parceria com Tatiana Maia Lins, lançado este ano.

Sobre sua saída, Gasparetto comentou: “Todo meu reconhecimento a Elisa, que contribuiu – como pessoa e profissional ética e dedicada – ao longo dos últimos cinco anos, de forma significativa, para a reputação da Vivo e a formação de equipes, inclusive de Leandro de Freitas, seu sucessor. Que seu novo ciclo pessoal e profissional seja de pleno êxito”.

Um circo midiático em que a imprensa é a estrela

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Contrariamente à tese de que jornalistas não devem ser notícia, a mídia britânica tem coberto obsessivamente dois casos que expõem práticas pouco elogiáveis da imprensa.

O príncipe Harry tornou-se o primeiro membro da realeza a testemunhar em um tribunal em 132 anos, em uma ação movida contra o Daily Mirror.

Ele ataca a empresa e profissionais como Piers Morgan, editor do tabloide na época em que hackeamento telefônico e uso de detetives para espionar famosos eram comuns.

Enquanto isso, a maior emissora privada do país, a ITV, vive um drama que lembra enredo de novela: Philip Schofield, apresentador do programa This Morning, que se assumiu como gay em 2020, caiu em desgraça por um caso com um jovem produtor, ocorrido enquanto ele era casado com a mulher com quem passou 27 anos. A crise chegou ao Parlamento.

As duas histórias viraram circos midiáticos, com cobertura ao vivo dos lances mais importantes, especialistas analisando os desdobramentos e euforia nas redes sociais.

Harry x tabloides: quem tem razão?

Retratado a vida toda pela mídia ávida por vender jornais como encrenqueiro que se vestia de nazista e fumava maconha, Harry não é unanimidade.

Sua guerra com a imprensa é tachada por muita gente, inclusive por jornalistas, de hipocrisia, oportunismo ou resultado de manipulação pela suposta megera Meghan.

O processo movido por Harry, junto com outros famosos, mira em práticas que não são mais usadas, até onde se sabe. Talvez o príncipe não consiga reparação devido ao tempo entre os fatos e a abertura do processo, em 2019.

Isso não significa que o movimento dele e dos demais famosos que decidiram encarar a briga com tabloides seja condenável.

Harry não parece estar em busca de dinheiro, e sim de provar que tem motivos para se sentir desconfortável com a imprensa.

Para uma parte do público, ele sai como vítima e o jornal como vilão, respingando no jornalismo, o que é negativo.

Por outro lado, é possível que o medo de escândalos e de processos leve algumas redações a repensarem práticas atuais, um efeito positivo.

Phil x Holly: quem tem razão?

O caso da ITV é mais complicado para a reputação da mídia porque não ocorreu em um passado distante.

A dupla de apresentadores, Phil, 61 anos e Holly, 42, tinha uma química perfeita no This Morning. Ele foi acolhido com carinho e compreensão quando se assumiu gay.

O castelo começou a cair em maio. Seu irmão, Tim, foi condenado por molestar meninos. O âncora se disse indignado e assegurou desconhecer os atos.

Mas tabloides e grandes jornais o arrastaram para a história ao insistirem em qualificar o autor dos crimes como “irmão de Philip Schofield” em textos e títulos.

Semanas depois veio a bomba: Phil teve um caso com um produtor mais jovem, quando ainda era casado. Os dois se conheceram quando o rapaz era menor, mas segundo o âncora, o relacionamento só aconteceu anos depois. E o emprego no programa não foi obtido com a ajuda dele.

Phil garante que tudo foi consentido e “legal”, embora “não sábio”. Mas a doce Holly teria pedido a cabeça do colega, por se sentir “enganada”. E conseguiu.

A ITV tentou manter o âncora em outros programas, mas após virem a tona mais detalhes e a informação de que ele mentiu para a emissora ao negar o caso em uma investigação interna, a queda foi inevitável.

Histórias de poderosos que se prevalecem da posição para favorecer quem cede aos seus encantos não são novas − e o #MeToo começou com uma delas. Mas continuam a assombrar a indústria de mídia, onde vaidades e o sonho do estrelato podem levar a situações extremas.

Aparentemente, não foi o que aconteceu com Philip Schofield. Ainda assim, os chefes da ITV estão sendo questionados no Parlamento por não terem percebido ou terem feito vista grossa a uma suposta cultura tóxica nos bastidores do This Morning.

A exemplo do caso judicial de Harry, pode dar em nada − fora o já decretado fim da carreira de Schofield.

Phil admitiu em uma entrevista no início da semana ter pensado em suicídio e estar consciente de que sua carreira acabou, bem como negócios com a sua marca.

Mas a mídia britânica também saiu chamuscada, pois nem todos que acompanham o circo sabem separar o joio do trigo. E fica mais difícil recuperar a credibilidade que vem sendo perdida.


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Movimento Pretas promove o 2° Encontro de Jornalistas Negros, Indígenas e Periféricos

O Mandato Movimento Pretas irá realizar o 2° Encontro de Jornalistas Negros, Indígenas e Periféricos do Estado de São Paulo. O evento irá abordar a discriminação e barreiras enfrentadas por profissionais negros, indígenas e moradores de periferia. O objetivo é promover a discussão de políticas e projetos que possibilitem enfrentá-las, combatendo o preconceito presente dentro das redações.

O primeiro encontro, realizado em 12/5 na Assembleia Legislativa de SP, trouxe entre as principais demandas a segurança para coberturas feitas em suas próprias territorialidades, incentivo a pautas positivas ao abordar espaços periféricos e participação em espaços políticos.

A segunda edição será feita de forma online e está marcada para próxima terça-feira (13/6), às 10 horas. Para participar, os interessados devem se inscrever através do formulário do evento.

 

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Benjamin Back assina com a CNN Brasil

Benjamin Back assina com a CNN Brasil

A CNN Brasil segue investindo em seu novo setor esportivo, com o lançamento da marca CNN Esportes. A emissora anunciou a chegada do apresentador Benjamin Back, que comandará um programa semanal, aos domingos, exibido também no site e nas redes sociais da emissora. A estreia deve ser em julho.

O formato do programa ainda não foi definido e deve ser anunciado em breve. Sobre o novo desafio, Benja comentou que se sente honrado em fazer parte desta etapa de investimentos em esportes da CNN Brasil: “Sigo na minha luta para fazer um programa sobre futebol para todos, com muita informação, irreverência e, claro, bom humor. O público pode esperar grandes surpresas”.

Antes da CNN, Benja passou por RedeTV, Record, Fox Sports e Bandeirantes. Mais recentemente, trabalhou no SBT, no comando de uma mesa-redonda sobre futebol. É também apresentador do programa Estádio 97, da Rádio Energia 97, de São Paulo, e tem um canal no YouTube, o Canal do Benja, com quase 300 mil seguidores.

A chegada dele Back faz parte do plano de fortalecimento do pilar esportivo da CNN Brasil. Na semana passada, a emissora estreou o programa CNN Esportes S/A, com João Vítor Xavier, que fala sobre futebol sob o ponto de vista dos negócios.

O adeus a Érica Barros

Faleceu em 4/6, aos 38 anos, a jornalista freelancer Érica Barros. Segundo informações da Mundo Agro Editora, onde ela atuou por mais de uma década contribuindo para a Revista AviSite e Revista do Ovo, Érica teve complicações após uma cirurgia para a retirada da vesícula.

Formada em Jornalismo pela PUC-Campinas, ela também passou pela AnimalWorld e prestou serviço de assessoria de imprensa para diversas entidades públicas e privadas ligadas ao agronegócio.

Amazônia teve 62 violações de liberdade de imprensa em dez meses, diz levantamento

O Observatório de Violações da Liberdade de Imprensa na Amazônia, da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgou que ocorreram 62 casos de violações à liberdade de imprensa na região entre julho de 2022 e maio de 2023.

Os dados começaram a ser coletados após os assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, no município de Atalaia do Norte. Do total de 62 violações, foram 32 tentativas de impedir coberturas jornalísticas, por meio de intimidações, hostilização e danos a equipamentos ou agressões físicas; nove ameaças; cinco ameaças de morte; quatro processos judiciais abusivos ou decisões judiciais arbitrárias; três invasões ou atentados contra a sede de meios de comunicação; um atentado a tiros contra jornalista, entre outras violações.

Mais da metade dos agressores são agentes privados, segundo o levantamento. Os perfis mais comuns são manifestantes de extrema dreita, crime organizado e empresas dos ramos de mineração, garimpo, agronegócio e turismo. Os veículos que mais sofreram violações no período cobrem política, meio ambiente, direitos humanos e segurança pública.

Os dados foram apresentados em 5/6, durante ato pelo transcurso de um ano da morte de Dom e Bruno, organizado por entidades defensoras da liberdade de imprensa, na sede do Instituto Vladimir Herzog, em São Paulo.

No evento, Artur Romeu, diretor da RSF, destacou que o assassinato de Dom e Bruno “não é de maneira alguma um caso isolado, a gente está falando de um cenário sistêmico, estruturado, de violência contra as vozes que denunciam violações, abusos e destruição da floresta e do meio ambiente e dos povos que vivem na região na Amazônia”.

E prosseguiu: “Uma sociedade que não garante condições livres e seguras para o exercício da atividade jornalística, de defesa de direitos fundamentais e de seus povos originários está fadada a apagar seu passado e impedir a construção de seu futuro”.

O evento também debateu medidas cautelares sugeridas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em meio ao cenário de risco para defensores e comunicadores locais. Confira mais detalhes aqui.

Programa de incentivo a projetos de IA no jornalismo seleciona veículos

Programa de incentivo a projetos de IA no jornalismo seleciona veículos
Programa de incentivo a projetos de IA no jornalismo seleciona veículos

A universidade britânica London School of Economics and Political Science (LSE) anunciou os veículos de notícias participantes do JournalismAI 2023. Criado em 2019, o programa incentiva e financia o desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial no âmbito jornalístico. Na edição deste ano, foram selecionados seis projetos de 16 organizações de diferentes países. Entre elas estão as brasileiras Aos Fatos e Núcleo Jornalismo, com o projeto NoticIA.

Desenvolvido em parceria com o veículo espanhol Newtral, o NoticIA almeja criar uma plataforma capaz de facilitar a geração de chatbots jornalísticos baseados no modelo de linguagem do ChatGTP.

Bruno Fávero, diretor de inovação da Aos Fatos e coordenador do projeto, aponta a propagação de desinformação pelos chatbots como barreira para a sua implementação: “O risco de que reproduzam informações falsas e seu custo relativamente alto de implementação ainda são uma barreira para que sejam usados em redações. O NoticIA tentará contribuir para resolver esses dois problemas”.

Confira todos os projetos no site da universidade.

 

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Globo terá novos apresentadores em rodízio do Jornal Hoje

A TV Globo definiu a estreia dos novos apresentadores do Jornal Hoje, que farão parte do rodízio do telejornal aos sábados e nas folgas do titular César Tralli. São eles Andréia Sadi, do Estudio i (GloboNews), Camila Bomfim, do Conexão (GloboNews) e Nilson Klava, também da GloboNews.

Sadi estreia no Jornal Hoje no próximo dia 24/6. A jornalista retorna ao telejornal, onde atuou como colunista de política por quatro anos. Camila Bomfim comandará o Jornal Hoje em 1º de julho. Antes do Conexão Globo News, ela foi repórter de política em Brasília no Jornal Nacional. E Nilson Klava estreia no telejornal da tarde em 8 de julho. Aos 27 nos, será o mais jovem âncora do sexo masculino a comandar um telejornal em rede nacional da Globo.

Os três se juntam à equipe de rodízio do Jornal Hoje, já composta por Alan Severiano, Marcelo Cosme e Zileide Silva. As mudanças ocorrem devido às demissões promovidas pela Globo em abril. Fábio Turci e Fábio William, que deixaram a emissora, faziam parte justamente do plantão no Jornal Hoje.

“TV dos influenciadores” estreia com 25 jornalistas em seu time

A DiaTV, plataforma lançada na internet por criadores de conteúdo, comemorou seu primeiro mês de vida no último sábado (3/6). O projeto é capitaneado pela Dia Estúdio, empresa que gerencia a carreira de 41 influenciadores digitais. Destes, 15 fazem parte da nova iniciativa que tem como objetivo fornecer programação diária, 24 horas, sendo 6 horas ao vivo, pelo YouTube, Facebook, LinkedIn e TikTok.

Com aposta em um conteúdo bastante variado, respeitando inclusive o perfil de cada criados, a plataforma oferece programas sobre música, humor, reality shows, notícias de cultura pop, sustentabilidade, turismo, talk show e gastronomia.

Do cerca de 100 profissionais envolvidos no projeto, pelo menos 25 são jornalistas, entre eles a influenciadora Fernanda Rocha Catania (ex-Rolling Stones e Capricho). Mais conhecida no mundo digital como Foquinha, ela apresenta o Foca no Rolê, especializado em cultura pop.

Outro reforço recente na equipe foi a chegada de Caê Vasconcelos, que recentemente esteve no UOL e acumula passagens por ESPN Brasil, Ponte Jornalismo e Agência Mural. Ele chega para atuar como roteirista e apresentador do Pra Variar, programa diário de variedades também apresentado pelos criadores de conteúdo Ana Paula Xongani e Vítor diCastro. A ideia, garantem os sócios do projeto, é aumentar a presença de conteúdo jornalístico na nova emissora digital, mas sempre com foco em entretenimento.

Além da exibição dos programas nos canais da DiaTV, as produções também serão veiculadas, simultaneamente, nos canais dos apresentadores. Tambpem fazem parte do time os influenciadores digitais Blogueirinha, Christian Figueiredo, Eduardo Camargo e Fih Oliveira, do canal Diva Depressão, Elay Oliv, Gabie Fernandes, Jess Bonfioli, Lorelay Fox, Nátaly Neri, Phelipe Cruz e Paulo Corrêa, do Canal Papel Pop, e Thalita Meneghim.

PF indicia mais dois suspeitos pelo assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira

PF indicia mais dois suspeitos pelo assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira

A Polícia Federal indiciou mais dois suspeitos pelo assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira, que completa um ano nesta segunda-feira (5/6): Ruben Villar, o Colômbia, apontado como o mandante do crime, e o pescador ilegal Jânio Freitas de Souza. Os dois foram indiciados por assassinato e ocultação de cadáver.

Segundo reportagem do Fantástico, da Globo, veiculada no domingo (4/6), o trabalho de Dom e Bruno estava sendo monitorado por uma organização criminosa chefiada por Colômbia. Ele já havia sido apontado como mandante, mas foi preso em julho do ano passado por falsidade ideológica.

Colômbia e Amarildo da Costa, o Pelado, um dos assassinos confessos, ficaram na mesma cela durante um período na prisão. A polícia gravou uma conversa entre os dois, na qual Colômbia pede a Pelado que não diga à polícia que foi ele quem forneceu a munição usada para matar Bruno e Dom.

Segundo a polícia, Colômbia chefiava uma organização criminosa de uma balsa no Rio Javari, financiando e operando expedições de pesca ilegal. Pelado e Jânio de Souza estavam abaixo dele na organização. Também segundo a PF, os acusados realizaram mais de 400 ligações entre eles ao longo de um ano, antes do crime, na data do ocorrido, e depois do assassinato, indícios que apontam para um crime premeditado.

Anteriormente, em 21 de julho do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Pelado, seu irmão, Oseney de Oliveira, que também confessou o crime, e Jefferson da Silva Lima por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Bruno e Dom. A Justiça Federal em Tabatinga (AM) aceitou a denúncia e os três se tornaram réus.

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