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Circulação de jornais impressos cai 16,1% em 2022, diz Poder360

Circulação de jornais impressos cai 16,1% em 2022, diz Poder360

Levantamento do Poder 360, com dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), apontou uma queda média de 16,1% na circulação da versão impressa de 15 dos principais jornais do Brasil em 2022.

A tiragem média diária dessas publicações somou 394.130 exemplares no final do ano passado. Para efeito de comparação, em 2018 a tiragem total chegou a 843.231. Os números de 2022 equivalem a apenas cerca de 47% do total de quatro anos atrás.

O levantamento analisou dados de circulação e tiragem dos jornais O Globo, Estadão, Super Notícias, Folha de S.Paulo, Zero Hora, Extra, Meia Hora, Valor Econômico, Estado de Minas, Correio Braziliense, O Tempo, A Tarde, Diário do Pará, O Popular e O Povo.

Das 15 publicações analisadas, 14 tiveram queda de circulação da versão impressa em 2022, em comparação a 2021. Os piores resultados foram de Super Notícia (que passou a circular em apenas um dia da semana), com uma queda de 37,5%; Folha de S.Paulo, que caiu 27,4%; e O Popular, que reduziu sua tiragem impressa em 26%. O único jornal que viu a circulação de sua versão impressa crescer foi o Meio Hora, com um aumento de quase 15%.

O Poder360 ouviu Carlos Eduardo Lins da Silva, professor e pesquisador do Insper, sobre os resultados negativos do levantamento. Para ele, “as necessidades informativas da sociedade passaram a ser supridas com mais velocidade e praticidade por veículos eletrônicos que chegam ao consumidor por meio de seus telefones celulares e outros aparelhos móveis, com áudio, vídeo, interação. (…) As empresas insistem em manter seu conteúdo como se não houvesse a concorrência dos que estão na internet, oferecendo notícias que a maioria absoluta das pessoas já obteve por outros meios”.

Assinaturas digitais crescem

O Poder360 também analisou a situação das assinaturas digitais de 12 veículos em 2022. O número de assinantes digitais avançou quase 3% no ano passado, chegando a um total 1.115.895. Apesar do resultado positivo, esse avanço é o menor registrado desde 2018.

As publicações que tiveram as maiores quedas são Extra (-69,1%), Correio Braziliense (-12,3%) e O Popular (-10,6%). Confira o levantamento completo aqui.

Festival 3i será presencial, de 5 a 7 de maio, no Rio de Janeiro

Festival 3i será presencial, de 5 a 7 de maio, no Rio de Janeiro

O Festival 3i, um dos maiores eventos de jornalismo digital da América Latina, será realizado de 5 a 7 de maio, na Casa da Glória, casarão histórico localizado na região central do Rio de Janeiro. O evento será presencial.

Realizado pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor), o encontro reunirá profissionais do jornalismo para discutir inovação, empreendedorismo, sustentabilidade e a potência do jornalismo digital brasileiro e latino-americano. As inscrições serão pagas, cujos valores que ainda serão divulgados, mas o evento terá transmissão gratuita no YouTube.

Em breve, a Ajor divulgará mais detalhes do festival, como valores, formatos e temas de discussão. Interessados em mandar sugestões de debates, palestrantes e mesas podem enviá-las para o e-mail festival3i@ajor.org.br.

Em 2022, o Festival 3i foi pela primeira vez realizado em formato 100% online e gratuito. Durante os dez dias de evento, o canal do Festival no YouTube recebeu mais de 19 mil visualizações.

Além disso, a Ajor realizou em novembro a quarta edição do Festival 3i Nordeste, que reuniu mais de 200 pessoas na Universidade Católica de Pernambuco, em Recife.

Leia também:

Whatsapp libera função que envia mensagens para até cinco mil pessoas

O WhatsApp liberou no Brasil a Função Comunidade, que permite envio de mensagens para até cinco mil pessoas simultaneamente.
O WhatsApp liberou no Brasil a Função Comunidade, que permite envio de mensagens para até cinco mil pessoas simultaneamente.

O WhatsApp liberou no Brasil a Função Comunidade, que permite envio de mensagens para até cinco mil pessoas simultaneamente. Previsto para ser lançado em 2022, o recurso havia sido impedido de operar no ano passado em decorrência do período eleitoral.

De acordo com a Meta, conglomerado detentor do aplicativo, o objetivo da funcionalidade é facilitar a organização de discussões com muitos interlocutores. “Acreditamos que as Comunidades tornarão mais fácil para um diretor de escola reunir todos os pais e responsáveis para compartilhar avisos importantes e criar grupos para turmas específicas e atividades extracurriculares ou voluntárias”, ressaltou a empresa em comunicado.

Para acessar a função, quem utiliza o Android deve clicar em ‘mais opções’ (os três pontinhos no canto superior direito) e depois tocar em ‘nova comunidade’. Já no iOS, o caminho começa no ícone ‘nova conversa’ e na sequência em ‘nova comunidade’. Em ambos os casos, os usuários poderão dar um nome ao servidor, além de adicionar uma descrição e foto de perfil. Após isso é possível ainda acrescentar um grupo pré-existente ou criar um novo.

Jornalista é alvo de ação judicial em Cuiabá

Ataques graves a jornalistas dobraram em 2022, diz monitoramento da Abraji
A comunicadora Lana Holanda entrou para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, da Associação de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Rogério Florentino, de Cuiabá (MT), está sendo alvo de uma ação judicial após publicação da reportagem Governador estuda fechar acordo com empresário investigado pela PF, em seu site Conexão MT. A queixa-crime movida pelo empresário Pedro Eugênio Gomes Procópio da Silva, proprietário de duas empresas do setor de mineração que operam na cidade, argumenta que o título e o texto da matéria seriam injuriosos e teriam causado dano moral por dizer que ele era investigado pela Polícia Federal.

O processo também pede a condenação de Florentino pelo crime de injúria e de maneira aumentada, por ter sido cometido diante de várias pessoas, além da fixação de um valor de reparação pelos danos morais.

De acordo com a Abraji, a reportagem tem como ponto de partida uma reunião que ocorreu entre o empresário autor da ação e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes. A partir disso, reúne informações sobre processos judiciais em que as empresas e o empresário estão envolvidos, citando trechos de documentos jurídicos, além de contextualizar questões societárias da empresa e a sua relação com o governador Mauro Mendes.

A defesa do Florentino destaca que a matéria foi baseada em documentos públicos obtidos de processo judicial que tramita sem nenhum sigilo no TRF-1, além de informações extraídas de bancos de dados públicos como o da Receita Federal.

Cleber Moletta é o +Premiado Jornalista de 2022

Cleber Moletta, da Rádio Cultura de Guarapuava, do interior paranaense, conquistou três prêmios em 2022 e terminou na primeira colocação entre os +Premiados Jornalistas do Ano

Após meses de pesquisas, em que foram apurados, analisados e inseridos os resultados de 183 prêmios de jornalismo, quase 80 deles ainda em atividade, o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira consolida-os e chega aos resultados de sua 12ª edição.

Pela primeira vez a pesquisa deixa seu tradicional formato, com os resultados sendo divulgados ao longo das primeiras semanas do ano nas páginas de Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas, e ganha uma edição especial, exclusiva e unificada, que já está disponível em formato digital.

Com algumas surpresas, e outras figurinhas marcadas, a pesquisa apontou Cleber Moletta, da Rádio Cultura de Guarapuava, no interior do Paraná, como o +Premiado Jornalista do Ano. Ele foi o primeiro profissional de fora de um grande centro, e que atua em uma mídia local, a conseguir tal feito.

Cleber Moletta, da Rádio Cultura de Guarapuava, do interior paranaense, conquistou três prêmios em 2022 e terminou na primeira colocação entre os +Premiados Jornalistas do Ano

E o jornalismo independente ou local também esteve presente nas outras duas posições do pódio, com a pernambucana Alice de Souza, da revista Azmina e do The Intercept Brasil, na segunda posição, e Rone Carvalho, do Diário da Região, de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, em terceiro.

Nos recortes regionais, além de Cléber (Sul), Alice (Nordeste) e Rone (Sudeste), lideraram a pesquisa Igo Estrela e Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, no Centro-Oeste, e Eliane Brum, que vem atuando de maneira independente, na Região Norte.

+Premiados Jornalistas da História

Eliane Brum, a propósito, manteve-se isolada na liderança entre os +Premiados Jornalistas da História, com Miriam Leitão (Grupo Globo) na segunda posição, e Cid Martins (Rádio Gaúcha), em terceiro.

Já nos recortes regionais, Miriam lidera no Sudeste, uma vez que Eliane tem suas pontuações divididas pelas regiões Sul, onde começou a carreira, Sudeste, onde se consagrou como uma das principais jornalistas do Brasil, e Norte, onde vive desde 2017. Cid Martins é o primeiro no Sul, enquanto as demais regiões são lideradas por Fernando Rodrigues (Centro-Oeste), Demitri Tulio (Nordeste) e Lucio Flavio Pinto (Norte).

+Premiados Veículos e Grupos de Comunicação

Entre as publicações, o portal Metrópoles, de Brasília, repetiu o bom desempenho de 2020 e pela segunda vez em sua história foi o +Premiado Veículo do Ano. Antes dele, apenas a Folha de S.Paulo havia conseguido desbancar a TV Globo, que tradicionalmente lidera essa pesquisa, mas que neste ano terminou na quarta colocação. Completam o pódio  o Estadão, na segunda posição, e a Folha, em terceiro lugar.

Entre os regionais, além de Metrópoles (Centro-Oeste) e Folha (Sudeste), lideraram as pesquisas o jornal O Povo, na Região Nordeste, a TV Liberal, no Norte, e Rádio Gaúcha e Zero Hora, empatados no Sul do País.

Houve poucas mudanças entre os +Premiados Veículos da História, em que a TV Globo mantém grande vantagem na liderança, seguida por Folha de S.Paulo e O Globo. A única mudança nos Top 10 foi a Record TV, que ultrapassou o Jornal do Brasil, ocupando a nona posição. Nos Regionais, as lideranças mantiveram-se com Correio Braziliense (Centro-Oeste), Jornal do Commercio (Nordeste), A Crítica (Norte), Zero Hora (Sul), além da TV Globo, no Sudeste

E entre os grupos de comunicação, o Grupo Globo unificou mais uma vez os títulos de +Premiado do Ano e da História. Completam o pódio no levantamento anual os grupos RBS e Metrópoles, e no histórico, novamente RBS, porém com os Diários Associados na terceira posição.

Além dos recortes regionais, a pesquisa também trouxe algumas curiosidades, como um ranking por plataforma de atuação dos veículos, e um comparativo com o formato das mídias premiadas em 2022 e ao longo da história.

Confira!

Uma edição histórica, para profissionais que contam a história

* Por Fernando Soares

Pela primeira vez o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira deixa seu tradicional formato, com os resultados sendo divulgados ao longo das primeiras semanas do ano nas páginas de Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas, e ganha uma edição especial, exclusiva e unificada.

Nela, você poderá conferir os resultados dos levantamentos que analisaram 183 premiações jornalísticas, nacionais e internacionais, que apontaram os jornalistas, veículos e grupos de comunicação mais premiados do Brasil, com todas as suas variações temporais e regionais.

Em uma época em que contar a história brasileira parece muito mais uma missão para os melhores (ou mais criativos) roteiristas de Hollywood, os jornalistas brasileiros seguem mostrando sua relevância na luta pela defesa de ideais democráticos através de um jornalismo competente e combativo. Por isso, acreditamos que qualquer reconhecimento a estes profissionais é mais do que justo e se faz cada vez mais necessário.

O Ranking dos +Premiados da Imprensa chega neste ano como um documento histórico, que além de traçar um retrato do jornalismo de excelência produzido no Brasil, aponta tendências de um mercado que não para de se renovar. A principal delas talvez seja o intenso movimento de descentralização do próprio jornalismo, impulsionado pela revolução digital a que este mercado foi submetido nas últimas duas décadas.

Pela segunda edição consecutiva do Ranking, o +Premiado Jornalista do Ano não atua em um dos principais centros, veículos ou grupos de comunicação do Brasil. Se em 2021 tal feito coube a Eliane Brum, que segue na liderança entre os +Premiados Jornalistas da História e que desde 2017 vive em Altamira, no Pará, desta vez a primeira colocação ficou com Cléber Moletta, da Rádio Cultura de Guarapuava, no interior paranaense.

E ele não está sozinho nessa nova geografia do jornalismo brasileiro. A segunda posição do levantamento ficou com Alice de Souza, repórter pernambucana que vem sendo um dos principais nomes da nova geração do jornalismo investigativo brasileiro. Em 2022 ela acumulou conquistas colaborando para duas publicações independentes: a revista Azmina e o The Intercept Brasil. Já o terceiro lugar foi para o interior paulista, mais precisamente para a cidade de São José do Rio Preto, onde Rone Carvalho, do Diário da Região, desponta há alguns anos.

Esses resultados são um exemplo de que o jornalismo de fôlego, responsável por alguns dos principais furos e das grandes histórias que impactam a vida da população, não é mais privilégio apenas das publicações tradicionais.

Elas, sem dúvida, seguem sendo imprescindíveis para reforçar a democracia brasileira, e os resultados dos rankings de veículos e grupos de comunicação são uma amostra disso, Mas na luta contra os males que vêm afligindo o nosso setor nos últimos anos, como as fake news e os incessantes ataques à imprensa e aos jornalistas, essas publicações ganharam alguns aliados de muita qualidade.

Confira a íntegra do especial e boa leitura!


* Fernando Soares é editor do Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas, e coordenador do Ranking dos +Premiados da Imprensa

Como funciona o cálculo que aponta os +Premiados da Imprensa?

Levantamento agrupa premiações de acordo com suas variações temáticas e geográficas para chegar a um sistema de pontuação mais justo e objetivo

Para chegar aos resultados que apontam os jornalistas, veículos e grupos de comunicação mais premiados do Brasil − em 2022 e na história –, foram consideradas, entre iniciativas nacionais e internacionais, os resultados de 183 premiações jornalísticas. Um universo extremamente amplo, repleto de particularidades e que há mais de oito décadas reconhece a excelência do jornalismo brasileiro.

Do Maria Moors Cabot entregue em 1941 ao casal Paulo e Sylvia Bittencourt, do Correio da Manhã, até o anúncio dos vencedores do Prêmio Prefeitura de Fortaleza, entregue em 21 de dezembro de 2022, mais de dez mil jornalistas brasileiros, ou que atuam no Brasil, receberam ao menos um prêmio de jornalismo. Dentre as publicações, o número supera a marca de 1.100 veículos reconhecidos.

Mas em um universo tão amplo e distinto, com particularidades e níveis de prestígio variados, como classificar e atribuir números frios a algo tão subjetivo como é o valor que um reconhecimento tem para alguém?

Segundo Fernando Soares, coordenador da pesquisa, o caminho encontrado foi classificar as premiações de acordo com suas amplitudes temáticas e geográficas, e distribuir as pontuações dentro de cada grupo de prêmios. “Na prática, quanto mais ampla for a possibilidade de participar de uma iniciativa, mais pontos ela renderá ao jornalista premiado”, explica.

Para ele, foram anos de estudos, ajustes e análises de centenas de premiações jornalísticas para se chegar ao modelo atual, que desde 2019 segue inalterado: “O sistema de pontos, se não é perfeito, é extremamente justo e orientado pelo desafio de dar objetividade a algo tão subjetivo como é o valor que a conquista de um prêmio tem para alguém”.

Quanto vale cada prêmio?

Dentro do formato adotado, o Ranking dos +Premiados da Imprensa atribui de 10 a 100 pontos para cada prêmio vencido por jornalistas e seus veículos. Apenas conquistas de 1º lugar são consideradas pela pesquisa, deixando de fora possíveis reconhecimentos para 2º e 3º colocados ou menções honrosas.

No caso dos profissionais, esses pontos são considerados na totalidade para conquistas individuais, e pela metade para trabalhos em equipe. Já para veículos e grupos, cada conquista é única, independentemente da quantidade de profissionais da equipe que conquistaram o prêmio, e sua pontuação considerada de maneira integral.

Ao ser cadastrada na pesquisa, uma premiação é classificada levando em consideração os aspectos Geográfico e Temático, cada um com subdivisões próprias:

Geográfico
  • Global: Concorrem com profissionais de todo o mundo;
  • Continental: Iniciativas destinadas ao Jornalismo nas Américas;
  • Nacional: Concorrem profissionais de todo o País;
  • Regional: Destinada a premiações divididas por regiões brasileiras;
  • Local: Iniciativas estaduais, municipais ou macrorregionais dentro de um único estado;
  • Interno: Premiações de veículos ou grupos de Comunicação.
Temático:
  • Geral: Premiações e homenagens que não fazem distinção de tema;
  • Específica: Premiações e homenagens direcionadas a determinadas editorias (Economia, Meio Ambiente, Política etc.);
  • Institucional: Premiações e homenagens com foco em temas pré-determinados por entidades e empresas organizadoras, que se beneficiam diretamente do assunto abordado;

Por seu valor histórico para o jornalismo brasileiro, os prêmios Esso e Embratel são os únicos que contam com pontuações específicas e próprias, mas que também levam em consideração as divisões geográficas e temáticas.

A pontuação é definida a partir do cruzamento das subdivisões em que cada categoria de um prêmio se encaixa, como mostra a tabela abaixo. Vale destacar que um mesmo prêmio pode ter categorias em mais de uma classe de pontos. Um exemplo é o próprio Prêmio Esso, que se notabilizou por reconhecer, além de reportagens nacionais de temática geral, também trabalhos divididos por temáticas, como o prêmio de Informação Econômica (Nacional/Específica) ou pelas regiões do Brasil (Regional/Geral).

Depois das premiações serem cadastradas, uma soma simples dos resultados aponta quais são os jornalistas, veículos e grupos mais premiados no ano e na história.

Confira a tabela:

Quais prêmios de jornalismo integram o Ranking 2022?

A Associação Brasileira de Franchising (ABF) abriu, até 31/3, as inscrições para a 28ª edição do Prêmio ABF Destaque Franchising 2023.
A Associação Brasileira de Franchising (ABF) abriu, até 31/3, as inscrições para a 28ª edição do Prêmio ABF Destaque Franchising 2023.

Desde o lançamento de sua primeira edição, em 2011, até os dias atuais, o Ranking dos +Premiados da Imprensa quase triplicou o número de premiações analisadas, passando de 65 para 183. Grande parte das novas iniciativas foi lançada nesta última década, mas tantas outras mais antigas também foram sendo descobertas com o passar dos anos, ou até mesmo sugeridas por jornalistas que acompanham o projeto.

Na prática, qualquer premiação com foco no reconhecimento dos jornalistas brasileiros pode ser inserida no levantamento, desde que tenha pelo menos três edições já realizadas e com resultados anunciados.

A medida, sugerida pelo Conselho Curador que deu as bases para a criação da pesquisa, tem como objetivo manter a credibilidade do levantamento e evitar a inclusão de concursos pontuais, de oportunidade. Uma vez cumprida essa regra, todos os resultados, inclusive dos anos anteriores, são incluídos no levantamento.

Outro aspecto interessante que vale destacar é que mais de 40% das 183 premiações analisadas ainda estão ativas.

Geografia

Somados, os prêmios nacionais, regionais e estaduais/locais representam quase 90% dos prêmios analisados pelo Ranking. Entre as iniciativas estaduais, o Rio Grande do Sul é o estado que apresenta mais oportunidades de prêmios de jornalismo, com 11 no total. Esse número é mais que o dobro dos estados de Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, que aparecem em segundo lugar, com cinco premiações cada.

Apenas Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Roraima, Sergipe e Tocantins ainda não possuem premiações locais registradas no Ranking.

Prêmios por estado
Estado Prêmios
Alagoas 2
Amazonas 1
Ceará 5
Distrito Federal 1
Goiás 2
Mato Grosso do Sul 1
Minas Gerais 5
Pará 3
Paraná 5
Pernambuco 1
Piauí 1
Rio de Janeiro 5
Rio Grande do Norte 1
Rio Grande do Sul 11
Rondônia 1
Santa Catarina 3
São Paulo 5

 

Divisão geográfica dos prêmios
Internos Estaduais Regional Nacionais Internacionais
7 53 1 106 16
3,8% 28,9% 0,5% 57,9% 8,7%

 

Veículos

Para chegar aos resultados dos rankings de veículos e grupos mais premiados do ano e da história, algumas medidas e ajustes são necessárias. Além de considerar a pontuação integral de maneira única para o caso de trabalhos em equipe, conforme já adiantado na explicação sobre como funciona o ranking, todos os resultados dos prêmios internos de veículos não são computados.

Com isso, em vez de 183 iniciativas, esses levantamentos levam em consideração os resultados de 176 premiações, desconsiderando assim os prêmios Abril, Agência Estado, Editora Globo, Estadão, Folha, RBS e Zero Hora.

Confira a lista completa dos prêmios contemplados:

Internacionais

  • CPJ Internacional Press Freedom
  • Econômico Ibero Americano
  • Every Human Has Rights
  • Eset-LA
  • Gabo
  • Global Shining Light Award
  • Iberoamericano Rei da Espanha
  • Knight International
  • Kurt Schork
  • Latino Americano em Saúde Vascular
  • Latinoamericano de Jornalismo Investigativo
  • Lorenzo Natali
  • Maria Moors Cabot
  • Roche
  • SIP
  • Wash Media Awards

 

Nacionais

  • +Admirados da Imprensa
  • 3M
  • 99
  • ABCR
  • ABCZ
  • Abdias Nascimento
  • Abear
  • Abecip
  • ABF
  • Abimilho
  • Abmes
  • ABP
  • Abraciclo
  • Abracopel
  • Abrafarma
  • Abraji
  • Abramge
  • Abrapp
  • Abrelpe
  • Abvcap
  • ACIE
  • AEA de Meio Ambiente
  • Allianz Seguros
  • Alltech
  • Amaerj – Patrícia Acioli
  • AMB
  • ANA
  • Anamatra
  • Andifes
  • ANTF
  • Automação Imprensa
  • Ayrton Senna
  • Biodiversidade da Mata Atlântica
  • BM&FBovespa
  • Bracelpa
  • Brasil Ambiental
  • Caixa
  • Câmara Espanhola
  • Cbic
  • CICV
  • Citi
  • Cláudio Abramo
  • Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados
  • CNA
  • CNH
  • CNI
  • CNT
  • Comissão Europeia de Turismo
  • Comunique-se
  • Direitos Humanos
  • Ecopet
  • Embrapa
  • Embratel
  • Esso
  • Estácio de Sá
  • Ethos
  • Fenacon
  • Fraterno Vieira
  • Gilberto Velho
  • GTPS
  • IBGC
  • IGE
  • IMPA
  • Imprensa de Educação ao Investidor
  • IREE**
  • Itaú de Finanças Sustentáveis
  • Jabuti
  • João Valiante
  • Jornalismo em Seguros
  • Jornalista de Impacto
  • Jornalista Tropical
  • Jornalistas&Cia
  • José Hamilton Ribeiro
  • José Reis
  • Líbero Badaró
  • Longevidade
  • Massey Ferguson
  • Medtronic
  • Microcamp
  • Mobilidade Urbana Sustentável (ITDP)
  • Mongeral Imprensa
  • MPT
  • Mulher Imprensa
  • New Holland
  • NHR Brasil
  • Onip
  • Personalidade da Comunicação
  • Petrobras
  • Policiais Federais
  • República
  • SAE Brasil
  • Santos Dumont
  • SBD
  • Sbim
  • SBR/Pfizer
  • Sebrae
  • Sefin
  • Senai
  • Telesp
  • Tim Lopes (Andi)
  • Tim Lopes (Disque Denúncia-RJ)
  • Top Etanol
  • Transparência
  • Unisys
  • Vladimir Herzog
  • Volvo

 

Regionais

  • BNB (Nordeste)

 

Estaduais

Alagoas

  • Braskem
  • Octávio Brandão

 

Amazonas

  • Fapeam

 

Ceará

  • ACI
  • Adpec
  • Gandhi
  • Ministério Público-CE
  • Prefeitura de Fortaleza

 

Distrito Federal

  • Engenho

 

Goiás

  • OAB-GO
  • Sincor-GO

 

Mato Grosso do Sul

  • Águas Guariroba

 

Minas Gerais

  • CDL/BH
  • Chico Lins
  • Corecon-MG
  • Crea-MG
  • Délio Rocha

 

Pará

  • Aimex/Danilo Remor
  • Hamilton Pinheiro**
  • Sistema Fiepa

 

Paraná

  • Fecomércio-PR
  • Femipa**
  • Ocepar
  • Sangue Bom
  • Sistema Fiep

 

Pernambuco

  • Cristina Tavares

 

Piauí

  • Ministério Público-PI**

 

Rio de Janeiro

  • Alexandre Adler/Sindhrio
  • Corecon-RJ
  • Firjan
  • Mobilidade Urbana
  • Secovi-Rio

 

Rio Grande do Norte

  • Ministério Público-RN

 

Rio Grande do Sul

  • Adpergs
  • Amrigs
  • ARI
  • Asdep
  • Cooperativismo Gaúcho
  • Corecon-RS**
  • José Lutzemberger
  • Ministério Público-RS
  • Press
  • Setcergs
  • Sindilat-RS

 

Rondônia

  • Ministério Público-RO

 

Santa Catarina

  • CRO-SC
  • Fenabrave-SC
  • Fiesc

 

São Paulo

  • Abag/RP
  • Aceesp
  • Crosp
  • Fecomércio-SP
  • Fundação Feac

 

Internos de veículos*

  • Abril
  • Agência Estado
  • Editora Globo
  • Estadão
  • Folha
  • RBS
  • Zero Hora

* Prêmios internos não são considerados nos rankings dos +Premiados Veículos e +Premiados Grupos de Comunicação
** Premiações incluídas nesta edição do Ranking

Agência Bori cria banco de fontes para cobertura de crise humanitária dos yanomamis

A Agência Bori criou um banco de fontes para ajudar jornalistas que estão cobrindo a crise humanitária dos yanomamis. O projeto inclui mais de dez fontes especializadas em temas relacionados aos povos indígenas que podem contribuir para matérias sobre o assunto.

O banco é exclusivo para jornalistas cadastrados na plataforma da Agência Bori, mas o registro é gratuito e em até três dias os profissionais terão um retorno da empresa. A ideia da iniciativa é aproximar jornalistas de fontes especializadas em tópicos como saúde e direitos humanos de povos indígenas, fome nessas comunidades, garimpo em terras indígenas, entre outros tópicos.

Entre as fontes do banco estão pesquisadores de instituições das regiões Norte e Nordeste do País, como as universidades federais da Bahia, de Roraima e do Oeste do Pará.

Para se cadastrar na Agência Bori, basta acessar este site e preencher o formulário com informações, como nome completo, veículo onde trabalha, cargo, área de atuação e um link de uma matéria ou produto jornalístico que comprove a atuação jornalística, feito nos últimos três meses. E em até três dias a equipe da Agência Bori validará os dados e dará um retorno. É possível receber notificações de novas pesquisas e estudos via WhatsApp ou e-mail.

Consórcio de Veículos de Imprensa chega ao fim

Cegou ao fim o Consórcio de Veículos de Imprensa., criado em 2020 quando o governo de Bolsonaro tentou omitir dados sobre coronavírus.
Cegou ao fim o Consórcio de Veículos de Imprensa., criado em 2020 quando o governo de Bolsonaro tentou omitir dados sobre coronavírus.

Cegou ao fim, após 965 dias ininterruptos de trabalho, o Consórcio de Veículos de Imprensa. Criado em junho de 2020, quando o governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou omitir dados sobre coronavírus Covid-19 e atrasar os boletins sobre a doença, o consórcio divulgava dados obtidos diretamente com os 26 estados e o Distrito Federal.

Formado pelos veículos g1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL, o conjunto teve a missão de ser um sistema alternativo para informar sobre a Covid e garantir a transparência sobre o impacto da vacinação.

A explicação para o fim do consórcio foi que, mesmo com a pandemia ainda em curso, não se faz mais necessária uma apuração paralela, visto que nos últimos meses os dados dos governos estaduais e federal têm se mostrado confiáveis. (Saiba+)

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