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terça-feira, dezembro 16, 2025

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Organizações criticam nova tentativa de Augusto Aras de condenar André Barrocal

Organizações criticam nova tentativa de Augusto Aras de condenar André Barrocal
Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

Organizações defensoras da liberdade de imprensa consideraram uma “infundada tentativa de silenciamento” a nova tentativa de Augusto Aras, ex-procurador-geral da República, de obter a condenação do repórter André Barrocal, da revista CartaCapital.

Em 2022, Aras apresentou uma queixa-crime contra Barrocal motivada pelas críticas dele a sua atuação enquanto estava à frente da chefia do Ministério Público Federal. Contudo, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu encerrá-la após entender que as falas foram protegidas pela liberdade de imprensa.

Apesar da derrota, recentemente Aras decidiu apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota conjunta, as entidades criticaram o ato e afirmaram que ele representa a vontade de promover o “silenciamento da crítica pública e de criminalização do jornalismo”.

O comunicado ressalta que autoridades públicas, independentemente de cargo e vertente política, “estão sujeitas à fiscalização e crítica não só da imprensa, como também da sociedade” e finaliza que críticas que se restringem ao exercício de um cargo “não devem ser coibidas pelo Judiciário, sob risco de caracterizarem censura”.

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Ricardo Kotscho receberá Troféu Audálio Dantas

Ricardo Kotscho receberá Troféu Audálio Dantas
Ricardo Kotscho (Crédito: Brasil de Fato/YouTube)

O conselho curador do Troféu Audálio Dantas –  Indignação, Coragem, Esperança definiu, por unanimidade, que Ricardo Kotscho será o homenageado de 2024. A cerimônia de entrega será em 7 de junho, Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo.

Prestes a completar 60 de jornalismo, a trajetória de Kotscho na imprensa confunde-se com a própria história do jornalismo brasileiro. Vem de uma família repleta de jornalistas. É neto, pelo lado materno, de um popular jornalista alemão, irmão do também jornalista Ronaldo Kotscho, e pai da também jornalista Mariana Kotscho.

Atuou em muitos veículos da imprensa brasileira, nas funções de repórter, repórter especial, editor, chefe de Reportagem, colunista, blogueiro e diretor de Jornalismo. Foi correspondente do Jornal do Brasil na Europa nos anos de 1977 e 1978, e exerceu o cargo de secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no período de 2003 a 2004. Seu blog Balaio do Kotscho, criado em 2008, foi hospedado no portal iG e no R7, antes de chegar ao UOL, em 2020.

Ganhou vários prêmios Esso, em 1975, 76, 78 e 95; o Vladimir Herzog, em 1981 e 83; o Comunique-se, em 2010 e 2012; o Top Blog, em 2009; entre outros. Em 2008, foi um dos cinco jornalistas brasileiros contemplados com o Troféu Especial de Imprensa da ONU. Tem também 20 livros publicados.

Ricardo Kotscho se une a outros importantes nomes da imprensa que foram agraciados anteriormente com o Troféu Audálio Dantas, como Patrícia Campos Mello, Mara Régia Di PernaLuís NassifJamil Chade, Julian AssangeEliane Brum, Bruno Paes Manso, Juliana Dal Piva, entre outros.

Téo José assina com Zapping para transmissão da Série C

Téo José assina com Zapping para transmissão da Série C
Téo José (Crédito: Instagram)

O narrador Téo José assinou contrato com a plataforma de streaming Zapping para comandar jogos da Série C do Campeonato Brasileiro de futebol. Ele se junta à equipe composta pelo também narrador Marcelo do Ó e os comentaristas Luiz Ademar, Bruno Camarão e Fabiano Linhares.

“Estou muito feliz porque a Zapping apresenta um projeto esportivo muito sólido e no qual eu acredito muito desde o início. É uma filosofia que une o melhor do esporte com a tecnologia. Não tenho nenhuma dúvida que tem tudo para revolucionar a forma como consumimos o esporte no Brasil”, comentou o narrador.

A estreia de José ocorreu no sábado, na partida entre Remo e Volta Redonda. A Zapping vai transmitir ao todo 65 partidas da Série C, sendo 38 delas exclusivas. Nesta segunda-feira, às 20h, a plataforma exibirá Confiança e Londrina, com narração de Marcelo do Ó e comentários de Bruno Camarão.

Téo José já havia trabalhado para a Zapping anteriormente. Em 2023, liderou transmissões do Mundial de Handebol Feminino. Aos 60 anos, o narrador trabalhou anteriormente em Rede Manchete, Rede TV, Fox Sports, Jovem Pan e Bandeirantes. Seu último emprego foi no SBT, onde ficou de 2020 até o final de fevereiro deste ano, narrando jogos de Champions League, Libertadores, estaduais e da seleção brasileira masculina e feminina.

Serrapilheira lança edital para apoiar podcasts científicos liderados por pessoas negras

Crédito: Julia Koblitz/Unsplash

O Instituto Serrapilheira lançou a edição de 2024 de seu edital para apoiar podcasts que abordem temas sobre ciência. Neste ano, a iniciativa apoiará exclusivamente projetos liderados por pessoas negras, com o objetivo de ampliar a diversidade no mercado audiovisual. As inscrições vão até 14 de maio, às 16h.

Serão selecionados ao todo oito projetos, que receberão apoio financeiro de até R$ 55 mil para a produção dos podcasts, além de treinamento com especialistas da área. As propostas devem ter a ciência como destaque principal, e as equipes devem ser compostas em sua maioria por pessoas negras. Serão aceitos projetos já em execução e outros que ainda estejam em fase de pré-lançamento.

O treinamento será conduzido pelo Laboratório 37, empresa de comunicação com foco em áudio, responsável pelo podcast 37 Graus. Será um treinamento online de 7 semanas, e uma etapa presencial em cidade que ainda será definida. É importante que os participantes tenham disponibilidade para viagens. O Serrapilheira pagará os custos das viagens necessárias. A ideia é que, ao final do treinamento, os selecionados produzam uma temporada piloto de nível profissional.

As propostas selecionadas serão divulgadas em agosto, e os podcasts finalizados serão publicados até abril de 2025. Confira mais informações no edital completo e inscreva-se aqui.

Chris Flores deixa o SBT após sete anos

A apresentadora Chris Flores deixou o SBT nesta sexta-feira (19/4), após sete anos de casa. A decisão para a saída da jornalista foi em comum acordo com a emissora. Ao Notícias da TV, Flores declarou que estava cansada de trabalhar com notícias sobre celebridades e não se via em novos projetos do SBT.

A jornalista apresentava o Fofocalizando desde 2020, mas afastou-se do comando do programa em novembro do ano passado para concluir sua graduação em História e apresentar um projeto de mestrado. Segundo ela, chegou ao fim seu ciclo de trabalho no setor de celebridades: “Fofoca não fazia mais sentido, não queria mais fazer um programa para falar sobre a vida dos outros, de celebridades. Já passei por essa fase e considero uma missão cumprida”, disse ao Notícias da TV.

Flores deixa o SBT pela porta da frente e está aberta para um possível retorno no futuro. A jornalista deve se dedicar às redes sociais e ao mestrado, além de outros projetos comerciais, mas está disponível para novas propostas na televisão. Ela chegou ao SBT em 2016, e assumiu a apresentação do Fofocalizando em 2020, durante a pandemia de Covid-19. O programa se tornou um dos maiores faturamentos da emissora. Antes do SBT, Flores também trabalhou por quase dez anos na Record TV.

Pesquisadores divulgam cartilha para profissionais da saúde sobre o enfrentamento à desinformação

Pesquisadores divulgam cartilha para profissionais da saúde sobre o enfrentamento à desinformação
National Cancer Institute /Unsplash

A publicação tem como objetivo preparar os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) para o diálogo com os usuários sobre temas controversos e com potencial de impactar o bem-estar da sociedade.

Pâmela Pinto (Fiocruz) é associada da ABCPública e participou da produção do guia. A jornalista e pesquisadora explica que a cartilha foi pensada para ajudar os profissionais de saúde de diversos perfis a entender as questões que levam à desinformação e ajudá-los a dialogar com seus pacientes: “Foi um processo de também estimular a ideia de que esses profissionais precisam igualmente se preparar. É importante que eles tenham uma abordagem estratégica de como convencer os pacientes sobre temas de saúde, valorizando a ciência, valorizando a pesquisa, porque as informações sobre saúde causam impacto direto na nossa vida, no nosso corpo”.

O guia Desinformação sobre saúde: vamos enfrentar esse problema? possui uma linguagem simples e objetiva. Confira na biblioteca da ABCPública. A cartilha foi elaborada por um consórcio de pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Fiocruz e de três Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia – Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC) e Disputas e Soberanias Informacionais (INCT-DSI).

Leia também: Folha lança podcast A que Pauta Chegamos

Folha lança podcast A que Pauta Chegamos

Folha lança podcast A que Pauta Chegamos

A Folha de S.Paulo lançou um podcast em que colunistas do jornal analisam os principais destaques no cenário político, econômico, cultural e comportamental. Apresentado por Tati Bernardi, Thiago Amparo e Fábio Zanini, A que Pauta Chegamos! aprofunda as discussões do noticiário com uma dose de humor.

Na edição de estreia, em 18/4, os três discutiram a crise entre Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais. Também foram abordadas as falhas na gestão da educação do governo Lula e o risco de guerra entre Irã e Israel. O trio ainda analisou como a geração Z enxerga clássicos como a série Sex and the City.

Com edição e som de Raphael Concli, o programa está disponível nas principais plataformas de áudio, sempre às quintas-feiras, às 7 horas. Confira o primeiro episódio aqui.

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Fabiana Moraes será homenageada na 19ª edição do Congresso da Abraji

Fabiana Moraes será homenageada na 19ª edição do Congresso da Abraji
Reprodução/Instagram/fabi2moraes

A 19ª edição do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) vai homenagear a professora e escritora Fabiana Moraes.

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fabiana nasceu em Recife e se tornou a primeira de sua família a concluir o ensino superior. Além da graduação, obteve mestrado em Comunicação e doutorado em Sociologia, na mesma instituição.

Teve passagens por veículos como Jornal do Commercio, UOL e revista piauí. Na Abraji, atuou como diretora no biênio 2016-2017. Atualmente é colunista no The Intercept Brasil e na revista Gama.

Fabiana venceu três prêmios Esso de Jornalismo pelas reportagens Os Sertões, O Nascimento de Joicy e A Vida Mambembe, e posteriormente transformou as duas primeiras em livros. Também publicou Nabuco em Pretos e Brancos, e seu mais recente, A pauta é uma arma de combate.

A homenagem será no primeiro dia do congresso, 11/7, às 16h30, no Teatro ESPM, na ESPM-SP (campus Álvaro Alvim), em São Paulo. O evento terá transmissão ao vivo.

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Folha Espírita completa 50 anos

A Folha Espírita, jornal focado em notícias sobre atividades espíritas no Brasil e no mundo, completa 50 anos de circulação nesta quinta-feira (18/4). Totalmente digital desde 2020, a FE está com um novo portal, que reúne todas as edições anteriores do jornal, e vai realizar uma live nesta mesma quinta para celebrar o marco.

A Folha Espírita foi criada por José de Freitas Nobre, jornalista e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, após receber um recado de Chico Xavier. O médium confiou a ele a responsabilidade de lançar um jornal espírita para venda em bancas, e que deveria ter o apoio do Grupo Espírita Cairbar Schutel, de Diadema (SP). Foi então que nasceu a FE.

Ao longo dos 50 anos de trabalho, o jornal cobriu movimentos históricos ligados ao espiritismo, como a campanha do Prêmio Nobel para Chico Xavier, a ação contra o aborto em nível nacional e o trabalho em conjunto com a Associação Médico-Espírita de São Paulo na realização de uma pesquisa científica sobre a mediunidade de Francisco Cândido Xavier, que gerou até roteiros para programas de televisão e de cinema. Além do trabalho jornalístico, a FE teve atuação no lançamento de livros com temáticas espíritas, com a FE Editora, criada em 1990 e comandada por Marlene Nobre, esposa de Freitas Nobre. Foram mais de 100 mil livros vendidos.

Desde outubro de 2020, a Folha Espírita tem formato totalmente digital. A publicação passou também a ser gratuita, não havendo mais necessidade de ser assinante para acessar as publicações mensais. Também nessa época, a FE lançou seu podcast, disponível em diversas plataformas de áudio e em seu portal. A editora da FE é Cláudia Santos.

A live em comemoração aos 50 anos da FE será transmitida ao vivo às 19h, no canal do Grupo Espírita Cairbar Schutel no YouTube.

Pesquisa da Associated Press traz panorama do uso da IA nas redações internacionais

Curso discute influência da inteligência artificial na liberdade de expressão e em eleições
Crédito: Markus Winkler/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Um ano e meio após o lançamento do ChatGPT, o uso da inteligência artificial (IA) generativa no jornalismo ainda continua sendo objeto de análises para entender como os profissionais a estão absorvendo em seu cotidiano, suas expectativas e medos.

Ao mesmo tempo em que foram divulgados os resultados da pesquisa A Inteligência Artificial para jornalistas brasileiros, feita pelo grupo Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas da ESPM-SP em parceria com o Jornalistas&Cia, outro estudo mostrou o panorama da IA nas redações globais.

O trabalho, publicado na semana passada, foi feito pela Associated Press em conjunto com a Northwest University, dos EUA, e a Universidade de Amsterdã.

Enquanto organizações como New York Times e Getty Images adotaram posição de confronto e recorreram à justiça contra o uso de seu conteúdo para treinar os LLM (Large Language Models) sem remuneração, a AP seguiu outro caminho.

Foi a primeira grande organização de jornalismo a fechar um acordo com uma empresa de inteligência artificial generativa para uso de seu conteúdo, acordo celebrado com a OpenIA em agosto do ano passado.

Pouco depois, a agência de notícias formalizou um manual de regras para o uso da tecnologia por seus profissionais, um sinal de que usar a IA não é mais uma opção no jornalismo e sim um caminho sem volta.

Mas enquanto algumas organizações jornalísticas estão mais avançadas na sistematização do uso da inteligência artificial e na exploração de suas possibilidades, outras ainda engatinham. E foi isso que o estudo da AP mapeou.

Medos e expectativas no uso da IA no jornalismo

O objetivo foi identificar como a indústria de mídia tem lidado com as promessas e desafios iniciais da IA generativa, a partir da opinião de 292 profissionais, principalmente dos EUA e Europa.

O percentual dos que afirmaram já estarem usando a IA é superior ao constatado pela pesquisa da ESPM-SP: 56% no Brasil contra 73% no mundo.

Assim como no Brasil, a pesquisa da AP revelou que a maioria dos profissionais usa a IA na apuração de informações e produção de textos, e 49% acham que tarefas ou fluxos de trabalho já mudaram devido a ela.

Há um aspecto positivo para os que se alarmam com a possibilidade de a IA eliminar postos de trabalho − movimento que na verdade vem acontecendo na indústria de mídia muito antes de a tecnologia tornar-se popular.

Os entrevistados mencionam que novas funções estão sendo criadas, incluindo algumas ligadas à produção e entrega de conteúdo, como edição de vídeos de IA, verificação de fatos, design de interface e experiência do usuário.

No geral, diz o estudo da AP, há uma mudança no trabalho humano em direção à gestão, ao produto, a alguns novos cargos − e muito trabalho técnico para incorporar e manter sistemas que envolvem IA e automação.

Isso representa uma oportunidade para os que estiverem sintonizados com as transformações e dispostos a navegarem nelas em vez de rejeitá-las ou duvidar de seu avanço.

ChatGPT substituindo o colega jornalista na mesa ao lado

Depois que muitas redações adotaram o trabalho remoto ou híbrido devido à Covid-19 e que o isolamento foi apontado como risco para a troca de experiências e criatividade, a IA também parece estar sendo usada para substituir o rico convívio com o colega da mesa ao lado − para o bem ou para o mal.

Um entrevistado na pesquisa da AP disse: “Em vez de pedir ajuda a um colega para criar um título, sempre peço primeiro ao ChatGPT”.

Junto com o encantamento, no entanto, aparecem as preocupações éticas. As mais presentes foram a falta de supervisão humana (21,8%), a imprecisão (16,4%) e os preconceitos no conteúdo gerado pela IA (9,5%).

Nada muito diferente do que outras pesquisas já apontaram. Mas a AP aprofundou um pouco mais e perguntou se havia algum algum uso de IA generativa que deveria ser desencorajado no jornalismo.

Entre os entrevistados que mencionaram proibições como parte da resposta a preocupações éticas, a maioria (56%) concordou que a geração de conteúdos inteiros com a tecnologia deveria ser proibida, uma vez que os modelos ainda não são confiáveis − o que algumas empresas jornalísticas já determinaram em seus manuais internos.

Outro uso da IA rejeitado por 17% dos jornalistas consultados é na formulação de perguntas para uma entrevista. Um dos participantes do estudo disse: “As entrevistas muitas vezes mudam de rumo no meio do caminho por causa do instinto do repórter. Como a IA corresponderá a isso?”.

É uma resposta que remete ao ponto central desse processo: a IA não serve para fazer tudo sozinha, mas pode ajudar a formular perguntas melhores com base em pesquisas mais abrangentes, que o bom profissional, dotado de instinto jornalístico, saberá aproveitar na conversa.

O estudo completo pode ser visto aqui.


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