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sexta-feira, junho 20, 2025

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Definido o comando do Pernambuco 247

Leonardo Attuch fechou na semana passada os nomes que vão responder pela edição pernambucana do seu Brasil 247, primeiro jornal brasileiro desenvolvido exclusivamente para iPad.

O Pernambuco 247 terá à frente da operação Paulo Emílio Gonçalves Moreira, que foi correspondente da Gazeta Mercantil e do Valor Econômico em Recife, colaborador de Veja, Você S/A e Globo Rural, também com passagens por Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco.

Ao lado dele estará Pedro Ivo Bernardes, que atuou no Jornal do Commercio de 1998 a agosto passado, onde foi repórter de Economia, editor-assistente de Veículos e desde 2005 era editor-assistente de Economia. Outra versão recentemente lançada, o Rio 247, e que tem Rubeny Goulart (ex-Forbes e Exame) no comando, estreou no dia 26 de setembro.

Attuch cuida agora dos lançamentos das edições de Paraná e Goiás, que assim como Pernambuco e Rio, se juntarão aos já existentes Bahia 247 e Brasília 247.

À vontade no mundo das motocicletas

Aldo Tizzani, diretor da InfoMoto, descobriu que falar do mundo das motocicletas e vivenciar aventuras sobre duas rodas é um grande negócio. Há seis anos ele pilota a agência ao lado de Arthur Caldeira fazendo aquilo que mais gosta: jornalismo especializado. Mas a atividade na área automotiva começou bem antes, em 1996, quando foi cobrir o Salão do Automóvel daquele ano sob o viés da indústria.   Portal dos Jornalistas: Um carro/moto inesquecível? Aldo Tizzani: Uma picape Dodge Dakota, com a qual fiz viagens inesquecíveis ao lado da minha esposa, Simone. Era colocar toda a bagagem na caçamba e ?pé na estrada?. Verde, motor V6 e cabine simples. Foi a realização de um sonho, já que vinha de um GM Corsa 1.0. Também a Honda C 100 Biz foi uma companheira e tanto.   PJ – Um momento automotivo que marcou sua vida? AT – São vários… A cobertura do meu primeiro Salão do Automóvel, em 1996, que reuniu mais de 300 expositores nacionais e estrangeiros; a experiência de cobrir, em 2007, o Salão de Motos de Milão, evento que reúne praticamente todas as marcas, além de ser o berço do motociclismo mundial; conhecer uma fábrica de motocicletas na Índia (a TVS, parceira da Dafra); e o mais recente, que foi visitar a fábrica de motores e o Museu da Harley-Davidson nos Estados Unidos.   PJ – Onde iniciou suas atividades nessa área? AT – Comecei no jornalismo como estagiário no Sistema Globo de Rádio (CBN), mas o primeiro emprego profissional foi na Assessoria de Imprensa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Mas sempre fiz muitos frilas no setor de duas rodas.   PJ – O que mais o impressiona na imprensa automotiva? AT – Agilidade. Hoje, a tecnologia anda de mãos dadas com o jornalista. É só ligar o notebook, conectar-se, escrever e enviar informações aos veículos praticamente em tempo real. Na minha época de faculdade, na PUC/SP, não havia computadores para as aulas de redação. O jeito era usar a boa e velha máquina de escrever. Meu primeiro computador, que comprei aos 25 anos, tinha sistema operacional Windows 95 e tela monocromática. Além disso, a tecnologia abriu portas para o crescimento dos portais e sites, que hoje trazem um completo noticiário sobre o segmento de duas e quatro rodas.   PJ – Um profissional da imprensa automotiva para homenagear o segmento? Um é pouco… O primeiro da lista é Josias Silveira. Foi ele quem desbravou o segmento de duas rodas, no final da década de 1970. Mix de ?louco? e visionário, Tio Jô é uma figura incrível, como muitas histórias para contar. Também tenho profundo respeito e admiração por Roberto Agresti, que vive o ?mundo motor? como poucos. Jornalista e piloto de carros clássicos, é um gentleman, companhia agradabilíssima em qualquer viagem. Já o terceiro faz parte de uma nova geração: Cícero Lima, um guerreiro que encara qualquer desafio para construir uma bela reportagem, seja ela de carro ou de moto. Grande figura humana!   PJ – Livro de cabeceira? AT – Pochi soldi e molti sogni, livro de um historiador italiano que conta a história de famílias italianas que deixaram a região de Lucca, na Itália, em busca de uma vida melhor, já que a Vecchia Botta sofria com o regime do ditador Mussolini. Muitos foram para outros países da Europa, alguns partiram para os Estados Unidos e outros para o Brasil. Em determinada página há uma foto do meu nonno Elia, da minha nonna Welleda e do meu pai Aldo (ainda criança). Preciso dizer algo mais? Todo dia lembro das minhas origens.   PJ – Time de coração? AT – Palestra Itália. Sociedade Esportiva Palmeiras.   PJ – O que mais gosta de fazer nos momentos de descanso? AT – Andar de moto, sem nenhum tipo de compromisso, viajar e andar de bicicleta com meus filhos Fábio e Pedro.   PJ – Algum hobby especial? AT – Fazer pizza e hambúrgueres para minha família e amigos.   PJ – Tipo de música que mais aprecia? AT – MPB, pop e classic rock.   PJ – Na televisão, qual programa predileto? AT – Esportivos, claro! Gosto também da série House. O ator Hugh Laurie também é motociclista e nos episódios, de vez em quando, pilota uma superesportiva ou custom. Na vida real usa uma Thiumph Bonneville.   PJ – Quais os jornais e revistas de que mais gosta? E sites especializados? AT – Folha de S.Paulo, Diário de S.Paulo, Veja, UOLCarros, iCarros/iMotos, Webmotors, moto.com.br e MotorCar. E para estar sempre atualizado, faço muitas pesquisas, principalmente em sites italianos e norte-americanos.   PJ – Um sonho por realizar AT – Transformar a InfoMoto em um grande polo gerador de conteúdo; escrever um livro de poesias e conhecer, em duas rodas, um ?continente? chamado Brasil.

Record anuncia time do Pan

A Record anunciou no último dia 27 de setembro, em São Paulo, a estrutura que montou para a cobertura dos Jogos Panamericanos de Guadalajara, no México, evento que cobrirá com exclusividade para o Brasil. Record, Record News e Portal R7 serão abastecidos diariamente, durante os 16 dias de competição (14 a 30 de outubro), com conteúdo produzido por 230 profissionais, entre repórteres, âncoras, comentaristas, blogueiros e outros. Seus principais jornalísticos, por exemplo, como Jornal da Record e Jornal da Record News, Fala Brasil e Domingo Espetacular, serão ancorados diretamente da cidade mexicana. Serão oito horas diárias de programação na Record (boa parte em horário nobre), 12 horas na Record News e 15 horas no R7, em estúdios próprios construídos especialmente para o evento, que ocupam 750 m2 do centro de imprensa de Guadalajara. Tudo em alta definição, como informou o presidente da Rede Record Angelo Raposo. Vários atletas vitoriosos do esporte brasileiro integrarão a delegação da Record, casos de Oscar Schmidt e Magic Paula (basquete), Fernando Scherer (Natação), Robson Caetano (Atletismo), Virna Dias (Vôlei), entre outros. Vão para o México narradores como Álvaro José, Maurício Torres, Reinaldo Gottino e Éder Luiz; âncoras como Ana Paula Padrão, Heródoto Barbeiro e Paulo Henrique Amorim; e repórteres como Rodrigo Vianna, Vinícius Dônola, Luiz Carlos Azenha, Heloísa Villela e Eduardo Ribeiro. Uma curiosidade será o uso da vinheta musical que acompanhou eventos esportivos da Record nos anos 60, só que devidamente modernizada ao ritmo de rock.

O adeus a Emeri Loreto

Faleceu no último dia 30/9, em Salvador, vítima de câncer, Emeri Loreto, ex-executiva da Editora Abril e que há mais de dez anos convivia com as sequelas de um grave AVC que afetou de forma intensa seus movimentos e, por causa disso, sua própria vida.   Ela vivia sozinha na capital baiana, com a ajuda de amigos e tendo a companhia de sua empregada, Aline, e de um motorista de táxi, André. Pelo que se apurou, ela passou mal no Hospital Geral Roberto Santos, enquanto esperava o momento de fazer coleta de material para biópsia do câncer. Teve duas paradas cardiorrespiratórias, entrou em coma e faleceu. Era solteira e não deixou familiares.   Viveu grande parte de sua carreira à frente da revista Casa Claudia, quando de lá saiu após décadas de trabalho, amizades e reconhecimento, nunca voltou a ser a mesma. Veio a doença e com ela as agruras, sobretudo financeiras, o que a levou a depender da ajuda de amigos.   Quando ainda conseguia se locomover, chegou a visitar a equipe de Jornalistas&Cia para mostrar tanto a si mesma quanto para o mercado que ainda continuava apta para exercer o seu ofício, especialista que era em decoração e arquitetura, herança dos muitos anos à frente de Casa Claudia.   Mesmo com esforço, mas já debilitada, os trabalhos (aqueles que conseguia fazer, mesmo com as limitações impostas pela doença) foram rareando, o que a levou a mudar-se algum tempo depois para a Bahia. Foi com sua mãe, já idosa e que veio a falecer um pouco depois, e ali ficou até seus últimos dias, já presa a uma cadeira de rodas. Mas ainda assim, como relatam amigos, ajudava a empregada, o filho da empregada, lia muito, escrevia.   ?Era a personificação da fênix: renascia a cada queda, cada vez mais forte e mais lúcida, sem nunca reclamar ou se revoltar com a vida?, escreveu uma amiga, que a ajudava. Longe de tudo e de todos, já sem trabalho, viu a doença avançar ainda mais e desde maio sofria com um ?torcicolo?, que era, na verdade, um câncer, ou, nas palavras do motorista de táxi André, ?enfisema pulmonar; agravado por linfonodos nos pulmões; e por um tumor na região da garganta?.

Rodízio de âncoras na TV Globo

A TV Globo estreou no dia 26 de setembro as mudanças nas bancadas de dois de seus telejornais, confirmando a informação que já havia sido adiantada por Jornalistas&Cia em sua edição de número 800, em junho deste ano. No Bom Dia Brasil, Chico Pinheiro assumiu a ancoragem ao lado de Renata Vasconcellos, e Renato Machado, no posto havia 15 anos, seguirá em breve para Londres como repórter especial da emissora. De lá, ele também apresentará o noticiário internacional do telejornal e fará uma coluna semanal para o Jornal da Globo. No SPTV 1ª Edição, o até agora repórter César Tralli assumiu sozinho a bancada, que Chico Pinheiro dividia com Mariana Godoy. Esta passa a reforçar, de São Paulo, o time de apresentadores do Jornal das Dez na Globo News, ao lado de André Trigueiro (Rio) e João Borges (Brasília). Ainda no SPTV, estreou também nesta 2ª o Parceiro de SP, projeto que traz para o telejornal o olhar diferenciado de moradores de sete regiões da capital e da região metropolitana: os bairros de Freguesia do Ó, M?Boi Mirim e São Miguel Paulista, e os municípios de Diadema, Franco da Rocha, Guarulhos e Osasco.

Aydano Roriz, entre a história e a tecnologia

Aydano Roriz é um daqueles casos emblemáticos de profissionais oriundos da Editora Abril, que decidiu se aventurar em seu próprio negócio, a exemplo de Domingo Alzugaray (Editora Três) e  Mino Carta (Editora Confiança). Nascido em Juazeiro, na Bahia, em 15 anos no Grupo Abril, tanto em São Paulo, como no Nordeste, passou por importantes publicações como Playboy, Quatro Rodas, Cláudia, Nova e Capricho. Saiu da empresa em 1986 para realizar seu sonho de fundar a Editora Europa. Convidado a moderar, no V Fórum Aner de Revistas, o painel Tablets: novo modelo de negócios, sua participação não se resumiu ao papel original. Além de traçar um panorama sobre as inovações de sua editora, Roriz divertiu o público com uma fictícia troca de e-mails entre ele e John Lennon (john@lennon.ceu) sobre a melhor estratégia a ser traçada nesse momento de incerteza do mercado. Na resposta do e-mail, o ex-Beatle sugere um vídeo que supostamente estaria no Youtube onde exibia uma paródia de Imagine. Nela, a música começava com a seguinte frase: Imagine there?s no paper (imagine que não há papel) e encerrava com Imagine all the people with a tablet in their hands (imagine todas as pessoas com um tablet em suas mãos). Assim é Aydano. Ao mesmo tempo em que demonstra ser um profundo conhecedor e entusiasta dos romances históricos, foi o fundador e comanda até hoje a Editora Europa, pioneira no Brasil no mercado de tablet, e responsável pelo lançamento da primeira revista a explorar essa plataforma no Brasil. Em 5 de agosto de 2010, chegava ao mercado a versão de Natureza, com as 12 edições anteriores, no iPad da Apple, apenas quatro meses após o lançamento do aparelho nos EUA. A Europa atualmente edita vários títulos com foco no mercado de tecnologia, casos de 3D World Brasil, CD-ROM Fácil, Fotografe Melhor, PlayStation, Xbox 360 e VídeoSom, entre outras, e também outros em segmentos como o de Turismo, caso de Viaje Mais, e Meio Ambiente, como a Natureza. Terminado o ciclo de palestras do Fórum Aner, realizado nesta 2ª.feira (12/9), em São Paulo (ver J&Cia 811-A), Aydano (pronuncia-se Áydano) recebeu J&Cia para um descontraído bate-papo, em que falou do relançamento de seu livro O Fundador e dos desafios de dirigir sua empresa aqui no Brasil, vivendo na Ilha da Madeira, em Portugal, e também de seu instituto para crianças carentes na Bahia, e dos planos para o seu futuro e de sua editora. J&Cia ? O que o levou a reescrever essa nova edição de O Fundador?Aydano Roriz ? Os originais de O Fundador são de 1999, ou seja, do século, do milênio passado, e depois dele eu já lancei cinco outros livros, sempre na linha do romance histórico. Entre as pesquisas para produção das novas obras, sempre aparecem fatos interessantes que nos fazem lamentar já ter publicado um livro. Quando consegui, pela própria Editora Europa, comprar os direitos de O Fundador da Ediouro, responsável pelo lançamento da primeira edição, resolvi aproveitar não apenas para revisá-lo, mas praticamente reescrevê-lo, obviamente com os mesmos personagens e mantendo o enredo principal. J&Cia ? E por que o formato de romance histórico?Aydano ? Aprendemos na escola que Tomé de Souza (personagem central de O Fundador) era um fidalgo português que foi convocado pelo rei para ser o primeiro imperador geral do Brasil, mas esse cara não tinha mulher, filho, personalidade, não tinha amantes? Ele ficou três anos no Brasil, será que ele não arrumou nenhum caso por aqui? Esse é o sabor do romance histórico, porque ele não se atém apenas aos fatos já publicados, mas também a questões que são duvidosas. No caso de O Fundador, me aproveito de várias fontes para fazer minha própria interpretação e o fato de ser jornalista ajuda muito, pois nos leva a sempre descobrir coisas relevantes e às vezes muito interessantes por aí. Para se ter uma ideia, eu tenho livros do século XVII, que consegui comprar em sebos, com o carimbo da inquisição, autorizado pelo tribunal do Santo Ofício. Lá é que se percebe que a história conhecida é uma história censurada, sobretudo quando se trata de Portugal e Espanha. J&Cia ? Essas pesquisas já geraram a base para uma nova obra?Aydano ? No momento estou escrevendo meu oitavo livro. Será o quarto da série A saga da invasão holandesa ao Brasil, que até o momento já conta com O Livro dos Hereges (2004), Van Dorth (2006) e A Guerra dos Hereges (2010). Espero realmente que seja o último porque sinceramente já não aguento mais falar de holandês. Mais um pouco e vou falar holandês correntemente (risos).  Os dois primeiros foram sobre a invasão dos holandeses na Bahia, o terceiro sobre a invasão em Pernambuco e esse agora é sobre o governo de Maurício de Nassau em Pernambuco. J&Cia ?  De onde surgiu todo esse interesse pelos holandeses?Aydano ?  Na verdade foi o interesse dos holandeses pelas nossas terras que sempre me intrigou. Se você olhar o globo terrestre e analisar onde ficam Holanda e Brasil, vai ver que um país está realmente muito longe do outro. Aí eu me perguntava: ?por que diabos esses caras quiseram atravessar o oceano e enfrentar toda a série de contratempos para invadir a Bahia? Quais as razões para isso? Eu acabei descobrindo alguns desses motivos por acaso. Só que a história não é tão simples assim como se imagina. Tudo tem uma razão de ser. Por isso resolvi explorar o assunto e já estou chegando ao quarto livro. J&Cia ? Como você foi parar na Ilha da Madeira?Aydano ? Numa das muitas pesquisas de campo que realizei, sobre a produção de açúcar, descobri que antigamente essa era um tecnologia extremamente restrita, conhecida apenas por judeus. Era um segredo industrial guardado a sete chaves e os únicos produtores do mundo estavam na Sicília e na Ilha da Madeira. Fui à Ilha da Madeira, gostei, voltei, comecei a me identificar com o lugar e decidi que queria morar lá. Quando falei para minha mulher: vamos embora daqui (Brasil)?, ela achou que eu havia ficado louco, mas logo também acabou gostando da ideia. J&Cia ? Para as pesquisas de seus livros a mudança deve ter sido muito boa, mas o que ela representou na sua atuação direta na editora?Aydano ? A Editora Europa é minha vida. Eu trabalhei quinze anos na Abril pensando em montar minha própria editora e é natural que eu me preocupe com o que vai acontecer com ela. E se eu morrer, como é que fica? Eu percebi que se não me afastasse dela fisicamente, no dia que eu morresse a empresa talvez também desaparecesse. Precisava aproveitar essa oportunidade para profissionalizar ao máximo toda operação. Foi o que fiz e isso já dura seis anos. Felizmente tudo está indo muito bem. J&Cia ? E como fica esse legado daqui pra frente?Aydano ? Minha mulher e eu decidimos não ter filhos. Há doze anos montamos o Instituto Tânia & Aydano Roriz, que mantém um serviço social responsável pelo atendimento de cerca de 1.700 mil jovens no oeste da Bahia, aos quais são oferecidos desde cursos de eletricista até informática, inglês e espanhol. Nossa intenção com ele foi montar uma espécie de Centro Cultural, levando para lá um pouco do nosso sonho e de tudo aquilo porque tanto lutamos. * Coincidentemente, nesse momento da entrevista, quando já se passavam das 20h, toda estrutura do evento sendo desmontada, com poucas pessoas ainda por lá, fomos interrompidos por Luiz Siqueira, diretor executivo da Europa que pergunta em tom de brincadeira e amizade: E aí ?bicho?, vamos embora? Após pedir mais alguns minutos para terminar a conversa, Roriz continua: Aydano ? Certo dia cheguei para esse cara aí, o Luiz, que começou comigo ainda garoto, foi treinado e hoje está há 17 anos na casa, e fiz um acordo. Ano após ano eu repasso uma pequena porcentagem da empresa para ele. No prazo de 13 anos ele será o nosso segundo maior acionista, com 25% da empresa. Para ele é muito importante porque virou sócio e dá o sangue pela empresa, mas em troca vai ter que manter funcionando minha fundação e cuidar desse legado quando eu não estiver mais por aqui. Confesso que se tivesse um filho, gostaria que fosse alguém como ele, por isso acho que estamos em boas mãos. J&Cia ? Como é a relação com sua equipe à distância?Aydano ? Com todos os recursos existentes, consigo permanecer ainda muito presente, lógico que não fisicamente, mas eu reúno, por exemplo, todos meus funcionários uma vez por mês para uma conversa coletiva. Em vídeo conferência. Ela acontece sempre na primeira 4ª.feira do mês e mobiliza os mais de cem funcionários da empresa. Já com os demais diretores a conversa é diária. J&Cia ? E a essa distância como você o enxerga o mercado de revistas brasileiro?Aydano ? Você pode ver aí que o pessoal está bastante empolgado com todas as novas tecnologias que tem surgido. Rapidamente os resultados vão aparecendo. Hoje pela minha editora, por exemplo, já temos mais de 100 e-books publicados e cerca de 250 edições de revistas disponíveis nos aplicativos Europa para tablets. O grande barato é que facilmente rompemos barreiras antes impensáveis. Para se ter uma ideia, mais de 50% dos meus livros, por exemplo, são vendidos no exterior. Recentemente vendemos publicações nossa para alguém lá no Kuwait, isso é realmente incrível.

Patrick Cruz sucederá Ângela Pimenta na sucursal de Exame em Brasília

Patrick Cruz deixou o iG, onde esteve nos últimos dois anos como editor de Empresas e depois como repórter especial de Economia, e está a caminho de Brasília para chefiar a sucursal da Exame, em substituição a Ângela Pimenta, que saiu da publicação para comandar o Instituto Fernand Braudel, na capital paulista. Antes de assumir o cargo na Capital Federal, Patrick passará três semanas na sede da revista em São Paulo, sob o comando do editor-executivo José Roberto Caetano: ?Será minha primeira experiência profissional em Brasília, mas não a primeira em que trabalho de forma remota, já que fui, por três anos, correspondente do Valor Econômico em Salvador?. No Valor, onde esteve entre 2003 e 2009, também atuou como repórter de Finanças e de Agronegócios. Ele teve passagem pela Gazeta Mercantil, como repórter de Finanças e de Internacional. Paralelamente, mantém uma coluna “telepática” sobre o seu time, o Inter de Lages, de Santa Catarina (ver J&Cia 805), no portal FutebolSC.

Guia Melhores Empresas para Você Trabalhar completa 15 anos

Chegou às bancas em no último dia 15 de setembro a edição de 15 anos do guia Você S/A Exame As Melhores Empresas para Você Trabalhar. Com tiragem aproximada de 350 mil exemplares e 294 páginas, a edição deste ano apresentou um aumento de 19% em anúncios, comparado com a do ano anterior.

Ao todo, 15 profissionais, entre equipe fixa da Você S/A e frilas, estiveram envolvidos na produção do conteúdo, que teve coordenação da editora da Você RH Daniela Diniz e supervisão da diretora de Redação da Você S/A e Você RH Juliana De Mari. Para chegar nas 150 indicadas, a equipe visitou 243 empresas pré-classificadas e ouviu 4.860 funcionários operacionais, gestores e executivos de RH.

Segundo Juliana, “a participação dos jornalistas durante o processo, não só escrevendo, mas visitando as empresas e fazendo um trabalho, digamos, de auditoria, foi fundamental e contou como parte da nota da empresa”. A composição total das notas foi dividida da seguinte maneira: percepção dos funcionários (70%), avaliação das políticas e práticas de RH (20%) e nota dos jornalistas (10%). Outra novidade foi uma pesquisa sobre vagas com as empresas campeãs de 2011, que juntas devem oferecer mais de 27 mil vagas até o final do ano.

Tiago Paris deixa o Correio Braziliense e começa na Reuters

Tiago Paris deixou a equipe de Política do Correio Braziliense para atuar na Reuters. Seu posto foi ocupado por Karla Correa, ex-Agência Leia. Ela vai fazer a cobertura do Congresso Nacional, que também está sendo reforçada com a contratação de Paula Filizola. Ainda no Correio, Fábio Monteiro deixou a reportagem de Economia e está de mudança para a capital paulista. Para o lugar dele chegou Ana Carolina Dinardo, ex-estagiária de Cidades.

O adeus a Iara Rech

Faleceu na noite desta 2ª.feira (12/9), aos 67 anos, vítima de um incêndio em seu apartamento da av. Nilópolis, em Porto Alegre (de causas ainda desconhecidas), Maria Iara Rech, pioneira do Jornalismo de Economia no Rio Grande do Sul e que atuou, entre outros veículos, na Folha da Tarde (do Sul), nas revistas Veja e Exame, da qual foi editora, e na Gazeta Mercantil, onde ocupou o mesmo cargo na área de Projetos Especiais. Iara foi fundadora da Associação dos Jornalistas de Economia do Rio Grande do Sul e era ultimamente colunista do Coletiva.net. Deixa uma filha, Ana Paula, que mora na Austrália. Sobre ela, escreveu no Coletiva o amigo Arthur Monteiro, atualmente morando em Brasília: “Em menos de 20 dias, dois amigos queridos se vão. Por uma incrível coincidência, os dois, Riomar (Trindade) e Iara, me estenderam a mão, na mesma época, num momento difícil da minha vida em Porto Alegre: me ofereceram suas casas. Depois de uma semana no apartamento do gaudério, na rua da Praia, mudei para um hotelzinho da Acelino de Carvalho e foi lá mesmo pelo centro que dias depois cruzei com o Chico Pinedo, então marido da Iara, que me intimou a ir morar com eles. Lembro das manhãs, Chico saía para a MPM, ficávamos Iara e eu tomando chimarrão e batendo longos papos até quase meio-dia, quando ela saía para a Folha da Tarde e eu para a Folhinha. Cobríamos Economia juntos e ela, bonita, viva, rebelde, esperta, era a queridinha do setor formado apenas por marmanjos: Brenol, o Medina, o Ferreirinha, o João Paulo, Kolecza, o Xaxá. Nos finais de tarde nos reuníamos na Fiergs, para trocar figurinhas e ouvir as histórias do dia, que muitas vezes acabavam em sonoras gargalhadas. E que maravilhosa gargalhada tinha a nossa Iara. Quando ela e o Chico se mudaram me deixaram o apartamento, aliás meu último endereço em Porto Alegre. Nunca mais nos vimos, mas sua imagem continua pregada na retina, sua gargalhada ainda ressoa e seu gesto jamais será esquecido?. *Com a colaboração de Coletiva.net

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