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quinta-feira, julho 3, 2025

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Memórias da Redação ? O tetra do Flu, ao estilo de Nelson Rodrigues

A história desta semana é de autoria de Antonio Carlos Seidl (antonioseidl@gmail.com), consultor em relações com a mídia da norte-americana Teneo Strategy, com passagens pelas redações do Correio da Manhã, Jornal dos Sports, O Globo, Visão, BBC de Londres e Folha de S.Paulo, além da assessoria de imprensa do HSBC. O tetra do Flu, ao estilo de Nelson Rodrigues Embora uma longa agenda cultural neste ano tenha louvado nos palcos, telas e em todos os meios de comunicação a vida e a obra do mais influente dramaturgo brasileiro, gostaria de fazer neste espaço de Memórias mais uma homenagem ao centenário de nascimento (23 de agosto de 1912) de Nelson Rodrigues. É tempo de reviver o jornalista Nelson Rodrigues, um dos baluartes das redações deste País, com passagens brilhantes por A Manhã, de seu pai, na sua natal Recife, e depois, no Rio de Janeiro, onde sua presença pontificou nas redações de títulos já extintos, tais como Correio da Manhã, O Jornal e o Jornal dos Sports, e também em O Globo e na Grande Resenha Facit, na TV Rio, que, conforme aponta Ruy Castro em O anjo pornográfico (Companhia das Letras), talvez tenha sido a primeira “mesa-redonda” sobre futebol apresentada regularmente no mundo. Em jornais, chamou a atenção na Última Hora, de Samuel Wainer, na coluna A vida como ela é…, com personagens tirados das tragédias, algumas delas reais, mas a maioria fictícia, do nosso cotidiano. Pioneiro nas resenhas esportivas “imparciais” da televisão, dizia “videotape é burro”; quando comprovava um gol irregular do seu Fluminense. Descrito nas “enciclopédias” como jornalista, dramaturgo e escritor, o que gostaria de destacar nessas linhas é o Nelson cronista esportivo, o maior deste País, e seus textos carregados de paixão pelo Fluminense. “Sou tricolor, sempre fui tricolor. Eu diria que já era Fluminense em vidas passadas, antes, muito antes da presente encarnação”, afirmava, imparcialmente, em seus comentários  dos grandes Fla-Flus. Uma das memórias que guardo com carinho foram aqueles três meses no início de 1968, quando tive o privilégio de conviver com ele na redação do Jornal dos Sports, no Rio. “Pó-de-arroz nato e hereditário”, como afirmava, o grande Nelson sempre pedia àquele jovem setorista do Fluminense as últimas notícias do clube de seu coração: “Como foi o treino hoje? Quem vai jogar domingo? Samarone e Cabralzinho podem mesmo jogar juntos?”. Fã de carteirinha, e, na época um foca não-remunerado, sentia-me honrado em lhe passar as novidades do nosso Fluminense em breves diálogos no canto do cafezinho na redação do  Jornal dos Sports, que ficava rua Tenente Possolo, no centro carioca, entre o Bairro de Fátima e a boêmia Lapa. Logo eu, um leitor assíduo, e colecionador, desde sempre, de suas crônicas sobre futebol, entre elas À sombra das chuteiras imortais e O personagem da semana. Lia e relia, inúmeras vezes, aprendendo, conforme palavras de Armando Nogueira, outro mestre da crônica esportiva, “a mitologia tricolor na prosa esplêndida de Nelson”. Nelas, narrava os milagres do Gravatinha, ditoso personagem que criou para explicar as inexplicáveis vitórias do Fluminense e, se o Fluminense perdia, para Nelson, a culpa era do sinistro Sobrenatural de Almeida. E de que forma ele, hoje centenário, narraria a conquista pelo nosso Fluminense do campeonato brasileiro de 2012? O tetracampeonato? Não custa imaginar. Aqui, inspirado nos textos antológicos sobre o Fluminense, reunidos em O profeta tricolor” (Companhia das Letras), coletânea organizada por Nelson Rodrigues Filho, tento, ousadamente, imaginar como teria sido a crônica do tetracampeonato, que teria sido escrita após o jogo das faixas dia 11 passado no Engenhão. Vejamos: “Amigos, que coisa doce e linda! Nunca se viu espetáculo como o de domingo no Engenhão. E nem me digam que há torcida maior e mais vibrante, mais carregada de paixão e de gritos do q

Repórteres sem Fronteiras lança site para combater censura

A ONG Repórteres sem Fronteiras acaba de lançar o site We Fight Censorship (Nós combatemos a censura), que reúne reportagens, editoriais, matérias, artigos, fotografias, áudio e vídeo produzidos por vítimas de censura.

A versão experimental da página apresenta os materiais em inglês e francês, e os conteúdos publicados são inicialmente avaliados por um comitê editorial e depois exibidos com informações detalhando o contexto e apresentando o autor.

O site é copiado no sistema de páginas-espelho que, segundo a ONG, deve impedir tentativas de bloqueio, e sua criação foi inspirada no chamado efeito Streisand, onde a tentativa de censura na internet implica em maior difusão da informação.

Semana Luiz Gonzaga homenageia centenário do Rei do Baião

Para celebrar o centenário do nascimento de Luiz Gonzaga e o lançamento do livro Lua estrela baião, a história de um rei, de Assis Ângelo, com ilustrações de Luciano Tasso, a editora Cortez promove na próxima semana uma série de eventos em homenagem ao Rei do Baião: Exposição ? De 10 a 15/12 (2ª.feira a sábado) acontece a mostra 100 anos Luiz Gonzaga, na qual estarão expostas partituras, fotos e revistas do acervo do Instituto Memória Brasil, recuperando também a trajetória de Luiz Gonzaga por meio dos discos mais representativos que ele gravou, desde o primeiro, em março de 1941. A mostra também terá lojinha com livros, discos e folhetos de cordel que têm Gonzaga como personagem. Na Livraria Cortez (rua Monte Alegre, 1.074), das 10h às 19 horas. Show ? Na 3ª.feira (11/12) o lançamento do livro terá o show Baião Encantado: uma homenagem ao rei, com alunos do Colégio Rio Branco, que encenam e cantam músicas de seu repertório. O festejo contará ainda com a participação do sanfoneiro Chambinho do Acordeon, que interpretou o homenageado no filme Gonzaga ? de pai para filho. No restaurante Andrade (rua Artur de Azevedo, 874), das 21h às 23 horas. Quem adquirir o livro não paga couvert artístico. Livro ? Na 5ª.feira (13/12), quando  é celebrado o nascimento de Luiz Gonzaga, Assis também lança Lua estrela baião, a história de um rei na Livraria Cortez, das 18h às 21 horas. Durante a sessão de autógrafos, haverá apresentação de Oswaldinho do Acordeon, contando histórias e interpretando músicas de Gonzaga.

De papo pro ar ? CTG na UTI

Borguetão, pai de Borguetinho, gaitista lá dos Pampas, soube que o compositor e apresentador de tevê Nico Fagundes sofrera um piripaque e fora parar às pressas na UTI de um hospital de Porto Alegre. Como Nico é amigo do folclorista Paixão Cortes, Borguetão correu para lhe dar a notícia. Mas uma surpresa o esperava: Paixão também acabara de sofrer um piripaque e estava na UTI de outro hospital. Comentário de Borguetão, ao amigo jornalista e conterrâneo José Antônio Severo: ? Daqui a pouco vai ser preciso instalar um CTG em cada hospital gaúcho, tchê! O CTG (Centro de Tradições Gaúchas) foi criado por Paixão Cortes.   Zé Limeira no J&Cia Memória da Cultura Popular Já está ar a edição nº 8 de Memória da Cultura Popular, que circulou nesta 2ª.feira (3/12) com um texto que Assis Ângelo fez sobre o repentista e cordelista Zé Limeira, falecido em 1954, conhecido como ?O poeta do absurdo? por seus versos surrealistas, nonsense e recheados de neologismos esdrúxulos. A matéria de Assis, intitulada O cantador melhor que a Paraíba criou-lo, foi publicada na edição de 5/12/1977 do jornal Movimento.

MediaOn aponta caminhos para o jornalismo

Iniciativa do portal Terra, o 6° MediaOn começou oficialmente na noite de 3ª.feira (4/12), no Itaú Cultural, em São Paulo, com Philip DeBevoise, cofundador da norte-americana Machinima, produtora e canal de entretenimento em vídeo mais popular do youtube, com 2 bilhões de views mensais. O executivo reforçou que o sucesso do canal se deve ao amplo diálogo com seu público, que consome e pauta numa via dupla. Apesar de seu canal se concentrar em games, séries e filmes e o tema do seminário ser ?jornalismo online?, Philip indicava como um modelo de sucesso depende da interatividade e da troca entre o produtor de conteúdo e seu consumidor. Essa também foi a tônica de outros painéis. Com plateia cheia, o segundo dia foi iniciado por Amy Mitchell, vice-presidente e pesquisadora do Pew Research Center?s Project for Excellence in Journalism. Via skype, a acadêmica americana mostrou, com diversos números, a força da transição do consumo de conteúdo via desktop e notebook para smartphones e, principalmente, tablets. No mesmo painel, ainda falaram Pedro Doria, editor-executivo de plataformas digitais do jornal O Globo, e Terence Reis, sócio e diretor da Pontomobi, uma das empresas pioneiras em soluções para conteúdo móvel. Este sublinhou que “maior parte do consumo de notícias será em movimento, de lugares e dispositivos, dispersa ao longo do dia?. Pedro apresentou com entusiasmo o projeto O Globo A Mais para tablets, que elevou o tempo médio de permanência do leitor em todos os produtos digitais da empresa. Ninguém se deteve, porém, na questão que mais assombra os profissionais de imprensa de hoje: como esse entusiasmo por conteúdo digital pode se reverter em receita para os veículos? O painel seguinte não mostrou exatamente como a imprensa vai fazer isso, mas trouxe cases publicitários que têm chamado a atenção pela inventividade e uso de internet e tecnologia. Foram mostradas várias peças de apelo popular, principalmente por Eco Moliterno, diretor de Criação da agência África, e Guilherme Glezes, gerente de Digital Innovation da Nike do Brasil. Em comum, são campanhas que não funcionam isoladamente na tevê ? meio publicitário por excelência e tradição ?, mas precisam trabalhar em mídias cruzadas, com muita força na internet. Roberto Martini, diretor-executivo da Flag Holding, destacou como é importante os comunicadores da atualidade ?resignificarem? o seu trabalho, de modo que afastem de vez o receio das novas tecnologias para que não se tornem, futuramente, sufocados por elas. Milton Jung, âncora da CBN e moderador do painel, trouxe o debate ao plano terreno midiático dizendo esperar dessa troca tecnológica os meios necessários para que o rádio continue se reinventando e sendo relevante jornalisticamente. Apesar disso, mais uma vez, ninguém estava lá para apresentar soluções mágicas para a crise da mídia. O painel seguinte, com Carmela Rios, editora geral do Terra Espanha, e Burt Herman, cofundador do Storify, abordou o interesse público em notícias pelo viés de sua produção e compartilhamento por meio de redes sociais. O americano Burt, em especial, mostrou como o Storify trouxe agilidade à publicação e divulgação de narrativas construídas por várias fontes, que espontaneamente despejam toneladas de bytes nas mídias sociais e podem ser centralizadas de forma coerente em um único aplicativo. Apesar da originalidade do evento, ao ser questionado sobre faturamento, Burt foi sincero: ?Nenhum. Quando lançamos a empresa tivemos alguns investidores e ainda estamos experimentando linguagens e formatos até decidir como faturar?. O último e divertido painel com a presença do repórter da BBC Andrew Jennings; do colunista e comentarista de UOL, CBN e ESPN Juca Kfouri; e do presidente e editor do Grupo Lance Walter de Mattos Jr. teve menos a ver com jornalismo online do que matérias investigativas sobre corrupção no esporte, com destaque para a Fifa, o COI e a CBF. A impressão geral do segundo dia de evento é que todos continuam a tatear sobre o desenvolvimento de formas relevantes, criativas, atraentes e lucrativas de praticar jornalismo voltado aos meios digitais. Muitos sinalizaram que a multiplicação de produtos diversificados, que, ao redor das notícias, também gerem interesse do público, deve ser fator a ser refletido e debatido. Como disse Amy, do Pew Research Center ? e Roberto, da Flag, corroborou ? , as empresas produtoras de conteúdo perderam o trem do desenvolvimento tecnológico para as empresas voltadas a engenharia, programação e computação. Um trabalho que poderiam ter capitaneado ou, no mínimo, trabalhado em simbiose no passado, foi relegado a empresas que hoje crescem exponencialmente e ditam o rumo da produção e do consumo de conteúdo nos novos tempos. Foi curioso ouvir Burt dizer não achar que ?só o fato de algum jornal existir há muito tempo signifique que ele deva necessariamente sobreviver para sempre. Até ele tem de se reinventar? ? a poucos metros dele estava o moderador José Roberto de Toledo, colunista do tradicionalíssimo Estadão. Jornal este que, aliás, anunciou recentemente a união das áreas de Desenvolvimento Tecnológico com a Redação.

Prêmio Embratel está de volta e abre inscrições

O 14º Prêmio Imprensa Embratel voltou reformulado e já aceita inscrições em seu site. Vai distribuir um total de R$ 194 mil líquidos ? o que representa um aumento de 16% sobre a última edição ?, englobando reportagens publicadas entre junho de 2011 e novembro de 2012, em qualquer mídia. Para os candidatos, o prazo de inscrição vai até 21/1/13. Mudou-se a logística para informatizar todo o processo e a organização não mais aceita inscrições pelo correio, apenas pela internet. Entre as novidades no formato, a categoria Jornais, revistas e internet (tema livre) agora inclui matérias de texto em qualquer plataforma, não somente a impressa. Os autores deverão enviar seus trabalhos por arquivos digitais ou informar o link em que a matéria estiver disponível para acesso. Também serão aceitos vídeos hospedados no youtube. O Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho será de R$ 32 mil e os prêmios nacionais, por categoria, são: Reportagem em jornais/revistas/internet, R$ 13 mil; Reportagem de tevê, R$ 13 mil; Troféu Tim Lopes de reportagem investigativa, R$ 13 mil; Reportagem de rádio, R$ 11 mil. Por editoria, serão R$ 11 mil para cada: Esportiva, Cultural, Econômica e Tecnologia da informação e multimídia. Matérias sobre Responsabilidade socioambiental ? o Troféu Instituto Embratel ? e Educação recebem R$ 10 mil. Fotografia e Reportagem cinematográfica (ou a melhor imagem de reportagem de tevê) são candidatas a R$ 9 mil. Os Prêmios regionais distribuem R$ 6 mil a cada autor do melhor trabalho das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul, independentemente da mídia em que tenha sido veiculado. O valor total desta categoria é de R$ 30 mil, e os melhores também concorrem ao Grande Prêmio. O regulamento também está disponível no site, onde podem ser encontradas informações sobre a criação, evolução e vencedores de todas as edições anteriores. Mais detalhes na Secretaria do Prêmio, com Luiz Freitas (21-2292-9480); na assessoria da Embratel, com Claudia Janot (21-2121-7837 ou janot@embratel.com.br); e na Planin, com Carolina Hilal (21-2121-6336 ou embratel@planin.com).

Celso Unzelte lança biografia do ex-jogador Vampeta

Celso Unzelte lança nesta 6ª.feira (07/12) Vampeta ? Memórias do Velho Vamp (Editora Leya), que reúne casos do ex-jogador de Corinthians, Flamengo, Inter de Milão e seleção brasileira, célebre, dentre outros motivos, por comemorar o título da Copa do Mundo de 2002 dando cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto. Este é o 12º livro de Unzelte, hoje um dos maiores historiadores do Corinthians ? sobre o qual já publicou Almanaque do Timão, Os Dez Mais do Corinthians, Timão: 100 Anos, 100 Jogos, 100 Ídolos e Bíblia do Corintiano ?, além de ter sido consultor do Memorial do Corinthians, do Museu do Futebol e corroteirista do documentário Todo Poderoso: o Filme. Na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), a partir das 19 horas.

Abraji celebra 10 anos com seminário internacional

A Abraji celebra na próxima 2ª.feira (10/12) seus dez anos com evento na USP, às 9h30, no auditório Freitas Nobre do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA. Rosental Calmon Alves, da Universidade do Texas; Cláudio Tognolli, diretor da ECA; Luciana Kraemer, diretora da Unisinos; e José Roberto de Toledo, vice-presidente da Abraji, confirmaram presença, além de todos os ex-presidentes da entidade: Marcelo Beraba, Angelina Nunes, Fernando Rodrigues e o atual, Marcelo Moreira. Eles debaterão o desenvolvimento do jornalismo investigativo nos últimos dez anos. Ao final, será servido um brunch de confraternização e, a seguir, uma roda de conversa com os estudantes de jornalismo inscritos no Projeto 1.000 em 1, da qual participam Angelina, Luciana, Guilherme Alpendre (gerente-executivo da Abraji), Eduardo Ribeiro (diretor deste Portal dos Jornalistas) e Sergio Gomes (diretor da Oboré). A entrada é livre, mas recomenda-se chegar cedo, pois os lugares são limitados. Mais informações em www.abraji.org.br. 

Argentina: Lei de Meios entra em vigor nesta 6ª.feira

A mídia internacional acompanha com atenção a adaptação dos grupos de mídia argentinos à Lei de Meios, que estava prevista para entrar em vigor nesta 6ª.feira (7/12) ? dia que ficou conhecido como 7D. Correspondentes dos principais jornais, inclusive brasileiros, têm noticiado os embates entre a presidente Cristina Kirchner e parte da população e das empresas de jornalismo. A proposta bancada pela presidente, promulgada em 2009, determina limites para os grupos de comunicação que têm grande quantidade de operações em diversos segmentos no país. Tais empresas se defendem acusando o governo de cercear a liberdade de expressão e chamam a lei de inconstitucional. O principal desafeto de Cristina nesse conflito é o Grupo Clarín, que possui 237 licenças de tevê por assinatura, participações em tevê aberta, rádios AM e FM, portais e mais de uma dezena de impressos, entre jornais e revistas, entre outros negócios. O grupo espera que a resolução de um juiz sobre uma ação de inconstitucionalidade revogue o prazo do 7D, considerado limite pela Suprema Corte. Comissões de entidades jornalísticas também estarão no país para observar a aplicação da lei. A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) envia uma equipe liderada por Claudio Paolillo, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da entidade e diretor do jornal uruguaio Busqueda. Também envia representantes a Associação Internacional de Radiodifusão, liderados por Luis Pardo Sainz, presidente da entidade. Alexandre Jobim, VP Jurídico e de Relações Governamentais do Grupo RBS, também acompanhará o processo. Revista Imprensa ? A revista Imprensa enviou Luiz Gustavo Pacete para acompanhar o desenrolar do episódio. Além de cobrir os fatos, o repórter visitará o Grupo Clarín e a sede de sua emissora de tevê aberta, o Canal 13, outros veículos como La Nación e El Tiempo, e historiadores, políticos, jornalistas e correspondentes situados na Argentina. Além de atualizar os fatos diariamente para o www.portalimprensa.com.br, Luiz produzirá uma reportagem completa para a primeira edição de 2013 da revista.

Grupo Estado demite 30 dos 66 funcionários do portal

Nesta 4ª.feira (5/4), com a edição 875 de Jornalistas&Cia já fechada, recebemos a informação de que o Grupo Estado demitiu 30 dos 66 funcionários de seu portal, entre jornalistas e pessoal de TI. E na manhã desta 3ª.feira (4/12), durante reunião de conciliação no TRT-SP, mais uma vez se frustrou a tentativa de acordo entre a empresa e funcionários demitidos do JT.

Representantes dos funcionários chegaram a reduzir a proposta para que se aproximasse ao que foi sugerido pela direção do Grupo Estado, mas a empresa manteve o que já havia proposto: um salário de indenização aos funcionários que aderissem ao PDV e recolocação de parte dos demitidos. A Justiça nomeou um relator que nos próximos dias deve marcar uma nova reunião de conciliação ou encaminhar o processo para julgamento. Ainda como reflexo do fechamento do JT, na semana passada a empresa promoveu cortes nas áreas administrativa e gráfica, que, segundo apurou este J&Cia, seriam da ordem de cem postos de trabalho.

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