Participação dos dois jornalistas está marcada para 14h de 6 de setembro, no Memorial da América Latina. Entrada é grátis Os jornalistas e escritores Juca Kfouri e Heródoto Barbeiro farão a mesa inaugural do II Salão Nacional do Jornalista Escritor, numa sessão que terá como entrevistador o jornalista Sérgio Gomes, diretor da Oboré Editorial, às 14h, no Auditório Simon Bolivar do Memorial da América Latina, em São Paulo (rua Auro Soares de Moura Andrade, 664), com entrada grátis. Os ingressos começarão a ser distribuídos uma hora antes do início da sessão. Profissional multimídia, hoje atuando em rádio (CBN), televisão (ESPN Brasil), jornal (Folha de S.Paulo) e internet (Blog do Juca, no UOL), Juca Kfouri ao longo de sua movimentada e premiada carreira ainda encontrou tempo para se dedicar paralelamente à literatura. É autor dos livros Emoção Corinthians (Brasiliense), Corinthians – Paixão e glória (DBA), Meninos eu vi (Lance!) e Por que não desisto – Futebol, dinheiro e política (Disal). Participou ainda das antologias Contos de pânico (Marco Zero), Cartão vermelho – Os bastidores do esporte (Lazuli) e A cabeça do futebol (Casa das Musas). E como autor infantil escreveu O passe e o gol (Papagaio – com ilustrações de Eduardo Albini). Heródoto Barbeiro, jornalista, historiador, escritor e advogado, consagrou-se no jornalismo como âncora de rádio e televisão, conquistando inúmeros prêmios por sua atuação particularmente na TV Cultura e na CBN, emissoras em que esteve por vários anos e que deixou após receber uma irrecusável proposta da Record News, para ancorar o seu principal jornal. Entre suas obras destacam-se Você na telinha, Falar para liderar, Liberdade de expressão, Liberdade de expressão 2 e CBN Mundo Corporativio (todos pela Futura); Buda, o mito e a realidade (Madras), Manual de telejornalismo (Elsevier), Novo relatório da CIA – Como será o mundo em 2020 e Fora do ar (ambos pela Ediouro); Manual do jornalismo esportivo, O Brasil no contexto: 1987-2007 e A história do consumo no Brasil – Do mercantilismo à era do foco no cliente (todos pela Contexto); e Meu Velho Centro, histórias do coração de São Paulo (Boitempo). Marcado para os dias 6, 7 e 8 de setembro, com 11 sessões e a presença de alguns dos mais consagrados jornalistas e escritores do Brasil, o encontro terá como tema central O livro-reportagem, gênero com presença cada vez maior nos catálogos das editoras. Textos assinados por jornalistas, como lembra o curador do encontro, o também jornalista e escritor Audálio Dantas, aparecem com frequência nas listas dos livros mais vendidos: “Com a presença de alguns jornalistas famosos, e também de jovens talentos, o Salão será um fórum de discussão sobre jornalismo e literatura, os limites e as aproximações entre os dois gêneros”. Audálio diz que uma das questões em pauta será o encolhimento do espaço para a grande reportagem em jornais e revistas, fato que certamente contribui para o que se pode chamar de migração do repórter para o livro: “Esse movimento revelou, também, casos de jornalistas que se destacaram em vários gêneros literários, que vão do romance ao conto, à História e à biografia. Em função disso, o critério para a participação no evento foi o de reunir autores com atuação marcante em vários gêneros, assim como novos valores que surgiram recentemente. Tarefa difícil, pois o número de jornalistas que assinam livros cresce a cada ano”. O II Salão Nacional do Jornalista Escritor é uma realização da UBE – União Brasileira dos Escritores, com organização da Mega Brasil Comunicação. Os nomes confirmados e a programação completa podem ser conferidos no site www.megabrasil.com.br. Outras informações pelo tel. 11-5576-5600.
Época destaca 130 melhores empresas para trabalhar
Revista Época e Great Place to Work premiaram nesta 2ª.feira (19/8), em São Paulo, os destaques da 17ª edição da pesquisa Melhores empresas para trabalhar – GPTW Brasil. O estudo analisa o índice de confiança dos funcionários no ambiente de trabalho e as melhores práticas de gestão de pessoas. O Guia melhores empresas para trabalhar 2013/2014 apresenta o ranking das companhias vencedoras e as iniciativas que as destacaram, com dados e informações que explicam como colaboradores consideram empresas ótimas para trabalhar mesmo em períodos de turbulência econômica e incertezas. Além do ranking das 70 melhores organizações de grande porte (com mais de mil funcionários) nacionais e multinacionais, o GPTW apresenta os das 30 melhores médias e pequenas nacionais e das 30 melhores médias e pequenas multinacionais. O Great Place to Work avaliou ambientes corporativos de 6 mil empresas em 49 países, representando um total de 11 mil colaboradores. No Brasil, a edição 2013 avaliou 1.095 empresas.
Vaivém das redações!
Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Ceará: São Paulo: Robson Viturino ([email protected]), deixou o cargo de editor-executivo de Época Negócios após três anos na Editora Globo e segue para uma temporada de estudos em Chicago, onde fará cursos de escrita criativa. Antes, teve passagens por revista Exame PME e site Último Segundo. Em julho passado, recebeu o Grande Prêmio de Reportagem da casa pela matéria E aí, Eike, vai entregar?, publicada em março de 2012 e que atingiu grande repercussão, sendo citada inclusive pela revista The Economist. Eduardo Duarte Zanelato deixou na última semana a reportagem do Meio&Mensagem e segue para Londres, onde se dedicará ao mestrado Inovação, Criatividade e Liderança na City University. Eduardo foi estagiário de M&M e Editora Globo, repórter em Época de 2010 a 2012, de onde voltou ao M&M, desta vez como repórter. Também colaborou com Estadão e Trip. A partir de outubro, estará disponível para frilas na capital inglesa. Seu contato é [email protected]. Helder Bertazzi não ocupa mais a Diretoria de Jornalismo Online do Diário do Grande ABC, onde estava desde outubro de 2012. Um dos idealizadores da Folha Online (da qual foi editor-chefe em 2002), Bertazzi também passou por Terra, UOL e assessorias de comunicação. No DGABC, foi responsável pelo novo site e direcionamento da webtv do grupo. Seus contatos pessoais são [email protected] e 11-97305-1370. As repórteres Carla Stagni e Carla Uchôa, e o estagiário Pedro Lindenberg deixaram o Grupo Glamurama, de Joyce Pascowitch. Segundo ela, os cortes aconteceram para uma adequação de contas, e logo que o momento financeiro for favorável pretende recontratar os profissionais: “Sempre trabalhei com gordura, porque desde que me tornei empresária quis gerar muitos empregos. Mas, neste momento, tive que cortar um pouco dessa gordura”. Rio de Janeiro: Bernardo Mello Franco, correspondente da Folha em Londres desde o ano passado, aceitou convite do jornal e volta ao Brasil em setembro, para reforçar a sucursal do Rio. Retorna, assim, à sua cidade-natal após sete anos de “exílio” em Brasília, São Paulo e Londres. Para o lugar dele vai o repórter especial Leandro Colon. Distrito Federal: Começaram esta semana no Correio Braziliense as repórteres Paula Fernanda, Rebeca Oliveira (ex-revista Brasília em Dia) e Jéssica Martins (estagiária), em Cultura; Daniela Garcia, vinda do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com passagens também por Folha de S.Paulo, Estado de Minas e Hoje em Dia, em BH, que substitui a Juliana Colares em Cultura; Sílvia Mendonça, no CB Online; e Thaís Cunha, em Super Esportes. Minas Gerais: Junia Letícia, da editoria Suplementos do Estado de Minas, deixou o jornal. Sugestões de pautas de imóveis e decoração podem ser encaminhadas para Lilian Monteiro, pelo [email protected]. Rio Grande do Sul: Ticiano Kessler começou na Band RS e prepara a estreia da série especial Trabalhando com o medo, cuja ideia é mostrar que, por trás de estatísticas da violência, estão empreendedores, trabalhadores e famílias, que vivem diariamente a tensão e ameaça da insegurança. Com passagens por SBT e Record RS, ele também reforça a equipe de reportagem do grupo, colaborando com os programas Brasil Urgente e Band Cidade. Gisele Loeblein, que escreve a coluna Informe Rural em Zero Hora, estreou em 9/8 sua participação no programa Atualidade, da RBS TV. Gisele vinha fazendo desde 5/8 entradas especiais na programação da emissora falando do agronegócio. Ela também terá três participações na programação da Rádio Gaúcha durante a semana: às 2as.feiras, 11h, no Chamada Geral –1ª edição; às 4as, às 14h, no Gaúcha Repórter; e às 6as, com Rosane de Oliveira e André Machado, no Gaúcha Atualidade, a partir das 8h10. Há 13 anos no ZH, Gisele liderou a construção da nova plataforma rural da RBS, cuja missão é reforçar a cobertura do agronegócio. Ceará: Kesya Diniz estreia o Hora K na TV Ceará dia 23/8 entrevistando Ciro Gomes. Filipe Palácio assumiu a editoria do caderno Guia do Sabor do Diário do Nordeste, tendo como repórteres Mayara de Araújo e Adriana Martins. O design é de Flávia Pereira.
Memórias da Redação ? ?O senhor comeria isso??
A história desta semana foi enviada por Mônica Paula ([email protected]), coordenadora de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), realizador dos programas Master em Jornalismo. “O senhor comeria isso?” Surgido no boom do uso do fax no início dos anos 1990 e que se mantém até hoje, distribuído por novos canais, o NewsPaper é um produto da Agência Estado criado para informar seus assinantes, logo cedo, sobre os principais assuntos em destaque na imprensa brasileira durante a semana. Desde os primeiros tempos, uma aguerrida equipe começou a encarar a madrugada para que o News fosse distribuído até 8h da manhã. Mas para aguentar o tranco, precisava ter comida. Com custos bancados pela empresa, os fornecedores do pão-nosso-de-cada-dia se alternavam. Nos idos de 1993/1994, a alimentação noturna era de responsabilidade da companhia terceirizada que cuidava também dos restaurantes do Grupo Estado. Na provável falta ou descaso de profissional qualificado, essa produção era dotada de combinações desastrosas em termos nutricionais, quando não chegavam itens com prazos de validade no limite ou já superados. Argh! Quando isso acontecia, todo mundo só ia comer decentemente no café da manhã, em casa. Ainda não existiam lojas de conveniência 24 horas no entorno do bairro do Limão, zona norte de São Paulo, onde fica o Estadão. Sendo um “elemento surpresa”, boa ou má, a cada dia, em um deles o contínuo buscou o “kit alimentação” no engradado e chegou com uma coisa muito estranha. Tratava-se de hambúrguer com queijo no pão correto, mas com um molho muito suspeito. Um voluntário corajoso provou a “iguaria” e descobriu tratar-se de hambúrguer com patê de atum, que decididamente não combinam! O editor à época, Adalberto (Dal) Marcondes, hoje publisher da agência de notícias ambientais Envolverde, não teve dúvidas: pegou todo o lote e foi até a cozinha do restaurante industrial procurar o responsável. Lá chegando, fez a reclamação e ouviu do cozinheiro que não havia nenhum problema porque a comida não estava estragada. Conhecido por ser um sujeito muito calmo e ponderado, Dal perdeu a paciência. Pegou um dos saquinhos com o tal hambúrguer e, quase o esfregando na cara do homem, tascou: “O senhor comeria isso?” Diante do constrangimento e da falta de explicações convincentes, Dal virou as costas e voltou para a redação. A equipe, solidária, se virou com as inevitáveis bolachinhas e guloseimas que carregava “por segurança”. Para o bem de todos e felicidade geral da “edição”, no dia seguinte definiu-se que a própria equipe se revezaria nas compras. Assim foi feito e ninguém teve mais de encarar, além do exótico hambúrguer, coisas como presunto verde, de tão passado, o que seria uma verdadeira bomba se caísse no estômago de alguém.
TV Brasil prorroga inscrições para produções sobre Diversidade Religiosa
A TV Brasil prorrogou para 20/9 o prazo de inscrições dos pitchings (apresentações concisas de ideias) para a produção dos programas que comporão a Faixa da Diversidade Religiosa do canal. Os editais preveem a contratação de produtoras independentes para a produção das séries Diversidade Religiosa: Panorama e Diversidade Religiosa: Retratos. A primeira deverá abordar temas filosóficos e culturais ligados à religiosidade sob uma perspectiva jornalística. E a segunda, abrirá espaço para que, a cada programa, um determinado credo possa se expressar livremente. A série jornalística terá um total de 26 episódios inéditos de 52 minutos. Já o programa artístico contará com 26 episódios, também inéditos, de 26 minutos. O vencedor do concurso para produção do Panorama firmará contrato de coprodução com a EBC, que pagará R$ 50 mil por episódio. O valor global do contrato será de R$ 1,3 milhão. O vencedor de Retratos ganhará por cada episódio R$ 35 mil, totalizando R$ 910 mil para todo o projeto. Veja mais informações no site da EBC.
Vem aí a biografia de Zózimo, por Joaquim Ferreira dos Santos
Joaquim Ferreira dos Santos prepara a biografia de Zózimo Barroso do Amaral, que pretende lançar em 2015, pela Intrínseca, cujo slogan é Publicamos poucos e bons livros. Não são poucos os livros escritos por Joaquim. Autor de Leila Diniz: uma revolução na praia; Em busca do borogodó perdido; Feliz 1958, o ano que não devia terminar; O que as mulheres procuram na bolsa, entre outros, teve seu maior sucesso com Minhas amigas: retratos afetivos, e entrou na coletânea As cem melhores crônicas brasileiras. Ele conversou com Portal dos Jornalistas sobre o trabalho mais recente. Portal dos Jornalistas – Desde quando se dedica a esse projeto? Joaquim Ferreira dos Santos – Há um mês. Na verdade, estou começando. Acabo de chegar de uma entrevista com um amigo do Zózimo. Portal dos Jornalistas – Mas, antes da nota na coluna do Ancelmo Gois, Anna Ramalho noticiou no blog desde maio, e você foi capa da revista Carioquices, do Ricardo Cravo Albin. Joaquim – Estava só conversando. Há algum tempo, não tinha nada acertado. Portal dos Jornalistas – Você era colunista. Chegou a trabalhar com Zózimo? Joaquim – Trabalhei no Jornal do Brasil, mas eu era repórter e editor das revistas Programa e Domingo, e ele já era um grande colunista. Me pedia nota, que nem eram grandes notas. Eu falava alguma coisa, e ele tinha a capacidade de transformar aquilo, com uma inteligência e humor que não havia no que eu havia dito a ele. Tinha um leque de recursos que transformava as coisas. Além disso, era uma pessoa muito agradável, muito querida. Portal dos Jornalistas – Pretende falar mais sobre o profissional ou sobre a pessoa? Joaquim – É uma biografia, vou falar sobre os dois. Zózimo inventou o jornalismo de notas, acrescentou humor a um colunismo que já existia. Pôs uma pá de cal no colunismo social. Ele começa como colunista social e acaba falando de economia, política, e sobre toda a cidade. No início frequentava os salões, no final, o Maracanã. Acaba como uma figura fácil, correndo de bicicleta na Lagoa. Esse é meu grande personagem, um personagem que talvez já tenha ido embora. Portal dos Jornalistas – Vai falar também das pessoas que o cercavam, dos que trabalharam com ele? Joaquim – Se Deus quiser! Tem sugestões? Portal dos Jornalistas – Você as conhece melhor do que nós. E os lugares por onde andou? Joaquim – Zózimo era um repórter da alma da cidade. Pretendo, com a ajuda dele, percorrer esses lugares do Rio onde o carioca circulava: o roteiro aonde ia pessoalmente, ou os lugares pelos quais tinha interesse. Um Rio eclético, que tanto falava dos ricos como dos pobres. Para isso, o melhor caminho é ler as colunas escritas pelo Zózimo. A família guardou coleções completas, tenho lido e rido muito. Portal dos Jornalistas – E qual a importância dele no jornalismo? Joaquim – O grande parâmetro dos colunistas continua sendo Zózimo. Tinha muitas fontes, muita informação, e colocava isso no papel. Hoje as colunas falam de todos os assuntos. Quando ele pegou essa tarefa, em 1969, deixou O Globo e a coluna Swann, e passou assinar com seu nome no Jornal do Brasil. A partir daí, o humor do colunista se intromete e dá sal ao produto. Portal dos Jornalistas – Zózimo cunhou uma frase, quando perguntado sobre o que considerava uma boa coluna. Ele respondeu dizendo que era aquela que ele tinha tido mais tempo pra fazer. Isso ainda vale, na era da internet? Joaquim – Vale, no sentido de poder apurar melhor, escolher a nota, trabalhar mais a informação. Ele tinha o problema de fechar a coluna cedo, às 5h da tarde, e vivia o drama de ficar a descoberto. O tempo era um drama para ele: o que acontecesse depois das 5h da tarde não entrava na coluna. Mas ele tem várias frases. Portal dos Jornalistas – Quais? Joaquim – A que eu mais gosto, de quando está ligando para as pessoas e ninguém tem nada, não sabe de nada. Uma hora, diz para a pessoa do outro lado: “Em branco não sai”. E vinha com: “E o Fulano de Tal, hein?” Conta a Miriam Leitão, que trabalhou na coluna um período, que certa vez não tinha nota e faltavam quatro linhas. Ele disse: “Deixa comigo”. E botou: “Não será surpresa para essa coluna”, reticências, “nada mais é surpresa para essa coluna”. E vamos para o dia seguinte. Portal dos Jornalistas – Zózimo não era do tipo que gostava de rabada com agrião (N. da R.: prato que Joaquim aborda em suas crônicas). O que vocês dois têm em comum? Joaquim – Ele também gostava de comida simples, fato talvez mascarado por um cardápio sofisticado para a época – um estrogonofe? Mas, no cotidiano, gostava de coisas simples. Também somos amantes do Rio, dos fatos e lugares da cidade; suas lendas, verdades e pessoas. Sou Flamengo, e tive essa coluna (N. da R.: Gente Boa, em O Globo) e sofri. Lamentei muito não ter prestado atenção no que o Zózimo estava fazendo. Se tivesse observado, teria feito com mais sabedoria e facilidade.
De papo pro ar ? Chico repentista
Em 1967, Blota Jr. comandava na TV Record o programa Esta noite se improvisa, com a participação fixa do MPB4. Por esse programa passavam nomes famosos e nomes em ascensão, como Chico Buarque de Hollanda. Numa ocasião, Blota deu a Chico um mote, e boquiabertos os jurados o escutaram como se escuta um cantador repentista. Resultado: deram seis, a nota máxima do programa. Com um sorriso amarelo, Chico confessou que a letra que mostrara não saíra de improviso. Resultado: nota zero. Mas há quem dê outra versão: Blota sorteou a palavra, Chico apertou o botão e na hora de cantar deu uma tremenda embromada, inventando a música na hora. Mas meteu uns lá, lá, lá, e teve de admitir que ela não existia, que aquilo era um improviso. “Rimos muito”, lembra o cantor do conjunto, Aquiles Reis.
Maria Cristina Poli deixa a TV Cultura
Após três anos na ancoragem do Jornal da Cultura, Maria Cristina Poli deixa a TV Cultura de São Paulo nesta 6ª.feira (16/8). Segundo Keila Jimenez publicou em sua coluna Outro Canal na Folha de S.Paulo, Poli teria pedido desligamento por discordar de mudanças no Jornalismo da emissora. Vale lembrar que o novo presidente da Fundação Padre Anchieta Marcos Mendonça trocou o comando da área no mês passado: Celso Kinjô saiu em 26/7 e foi substituído por Willian Correa.
ABEAR lança prêmio de jornalismo sobre setor aéreo
A ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas, que reúne as companhias AVIANCA, AZUL, GOL e TAM, acaba de abrir inscrições para a primeira edição do Prêmio ABEAR de Jornalismo, que traz como inovação a adoção de categorias temáticas e não por mídia, como acontece com a imensa maioria dos prêmios existentes. São quatro as categorias estabelecidas pelos organizadores: Experiência de Voo, Sustentabilidade, Competitividade e Cargas. Trabalhos de todas as plataformas que se enquadrem num desses temas vão concorrer entre si e os melhores em cada uma delas, independentemente de terem sido veiculados em jornal, revista, rádio, televisão ou internet, vão receber R$ 5 mil, além de certificado. Haverá ainda o Grande Prêmio ABEAR, que distinguirá com R$ 10 mil o melhor entre os melhores. Poderão concorrer trabalhos inéditos de todas as plataformas jornalísticas veiculados de 21/8/2012 (data de fundação da entidade) a 30/9/2013. As inscrições já estão abertas e vão até 4 de outubro. Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o prêmio foi criado com o “objetivo de estimular, reconhecer e valorizar matérias jornalísticas que tenham como foco a aviação civil comercial nacional e que, direta ou indiretamente, contribuam para o desenvolvimento do setor e para o estímulo ao hábito de voar”. Serão duas etapas de julgamento: a primeira, de seleção, de onde sairão cinco finalistas em cada uma das quatro categorias temáticas; e a segunda, de premiação, que indicará os vencedores dessas mesmas quatro categorias e também do grande prêmio. A iniciativa conta com o apoio de Jornalistas&Cia. Regulamento e inscrições em www.premioabear.com.br.
Agência Pública lança projeto de crowdfunding
A Agência Pública lançou em 8/8 o Reportagem Pública, projeto de crowdfunding para ampliar as bolsas concedidas aos repórteres e incentivar a participação do público, que vai poder votar nos trabalhos a serem selecionados para financiamento. Inspirado nos concursos Microbolsas realizados em 2012 e 2013, o Reportagem Pública oferecerá dez bolsas de R$ 6 mil reais para os projetos de investigação eleitos pelo público, e pretende arrecadar R$ 47.500 via doações pelo Catarse (catarse.me/pt/reportagempublica). O restante será obtido por meio de um match funding com a Fundação Omidyar, que vai doar um real para cada real arrecadado via crowdfunding. As pautas que o público eleger serão produzidas com curadoria da Pública, como no concurso Microbolsas, da apuração à edição final. Depois serão publicadas no site e oferecidas à rede de republicadores, sempre no sistema Creative Commons, adotado pela agência desde a sua fundação, em 2011. O prazo para contribuir com a “vaquinha virtual” – que prevê doações de R$ 20 a R$ 2.000 – vai até 20 de setembro. Outras recompensas são oferecidas conforme o valor da doação – livros de jornalistas, e-book com todas as reportagens do projeto e até um workshop sobre Jornalismo em Rede. Repórteres interessados em inscrever pautas no Reportagem Pública devem preencher o formulário disponível aqui.






