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terça-feira, julho 22, 2025

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Fundacentro e Fenaj lançam pesquisa sobre saúde mental dos jornalistas

Fundacentro e Fenaj lançam pesquisa sobre saúde mental dos jornalistas
Crédito: SEO Galaxy/Unsplash

A Fundacentro e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) realizarão a Pesquisa Nacional sobre Condições de Saúde Mental dos/das Jornalistas. Desenvolvido em conjunto, o projeto busca por meio de pesquisa quantitativa e qualitativa identificar as consequências da pandemia de Covid-19 e dos novos arranjos trabalhistas na saúde mental dos jornalistas.

Com os constantes ataques, assédio e pressão à categoria, em especial às mulheres e profissionais de grandes empresas de comunicação, é inevitável que haja reflexos na saúde mental. O objetivo é que os resultados obtidos colaborem na criação de políticas sindicais e leis que protejam os profissionais dos danos psicológicos adquiridos durante o exercício da profissão.

A apresentação da pesquisa será realizada na próxima terça-feira (9/4), às 14h, na sede da Fundacentro na cidade de São Paulo. Aberto ao público, o evento contará com a presença de pesquisadores em mesas e debates sobre o tema; ao fim delas será feita uma coletiva de imprensa. O evento de lançamento também será transmitido pelo canal da Fundacentro no YouTube.

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Morre Alan Neto, ícone do jornalismo cearense, aos 83 anos

Alan Neto, o Trem Bala (Crédito: O Povo/YouTube)

Morreu na quarta-feira (3/4) o jornalista Alan Neto, conhecido como Trem Bala, aos 83 anos. Ele estava internado desde o fim de janeiro após sofrer um acidente doméstico e fraturar o fêmur. Ele passou por uma cirurgia e recebeu alta, mas voltou ao hospital por causa de um quadro de pneumonia. Deixa a esposa, uma filha e uma neta.

Neto, referência no jornalismo do Ceará, tinha quase 60 anos de carreira na comunicação. Nascido em Senador Pompeu, no interior do Ceará, começou a carreira aos 15 anos, em uma rádio de Fortaleza. Posteriormente, trabalhou como colunista do Diário do Nordeste, do Sistema Verdes Mares.

Ultimamente trabalhava no jornal O Povo, onde mantinha uma coluna diária sobre futebol cearense e uma coluna aos domingos, na qual escrevia sobre a política da região. Era também apresentador do programa Trem Bala, sobre futebol, na Rádio O Povo/CBN e na TV Ceará. Neto ficou conhecido por seu jeito bem-humorado de conduzir o programa, com bordões marcantes como “Olha o dedo do Trem Bala”, “passe adiante” e “bombas de milmegatons”.

Ao longo da carreira trabalhou como repórter e fez entrevistas marcantes, como uma com Pelé, que revelou a Neto, com exclusividade, num encontro no Savanah Hotel, no Centro de Fortaleza, que a Copa do Mundo de 1970 seria a última da sua carreira.

O Povo publicou um vídeo em homenagem a Alan Neto. Clubes e entidades ligadas ao esporte cearense também lamentaram a morte do jornalista.

Tribunal do Distrito Federal mantém proibição de reportagem da Pública sobre Lira

Tribunal do Distrito Federal mantém proibição de reportagem da Pública sobre Lira
Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a decisão que censura a reportagem publicada pela Agência Pública sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Ao solicitar a remoção da publicação, feita em 2023, o desembargador Alfeu Gonzaga Machado considerou ter havido “abuso do direito à liberdade de expressão”.

A reportagem em questão trazia acusações de abuso sexual feitas contra Lira por sua ex-esposa, Jullyene Lins, que não foram analisadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O suposto episódio de violência teria ocorrido em 2006, mesma época em também afirmava ter apanhado do ex-marido. Lira, contudo, foi absolvido da denúncia de violência doméstica em 2015.

No julgamento do recurso da Pública, realizado em 3/4, o tribunal aprovou de forma unânime a manutenção da proibição de circulação da reportagem. O relator, Alfeu Gonzaga defendeu em seu voto o “esquecimento” das acusações contra Lira:

“(…) imputando ao autor suposto estupro praticado em novembro de 2006 sob pena (…) Nós estamos em 2024, 18 anos atrás, reesquentando novamente matéria e espero que a comissão do novo código civil insira e traga o direito ao esquecimento, porque nós estamos com discurso num país cristão, de perdão, mas o esquecimento que é o fato não está sendo praticado, lamentavelmente, por uma parte da imprensa nesse País. Provavelmente amanhã eu serei chamado de censor e vou ter que dizer isso aqui: não sou censor e nunca fui a favor da censura, porque pela minha idade eu sei o que que a Revolução de 64 fez em termos de censura neste País”.

Após o resultado, a Pública divulgou um texto ressaltando que a matéria trata de um assunto de interesse público e que tomará as medidas cabíveis para a defesa dela.

“Mais uma vez, a Agência Pública reitera a lisura da reportagem e repudia a censura e a violação da liberdade de imprensa, um preceito constitucional tão caro para as democracias”, afirmou.

Leia também: Começa a eleição dos +Admirados do Agro 2024

VII Prêmio de Jornalismo em Seguros prorroga inscrições até 27/4

Abertas as inscrições ao Prêmio de Jornalismo em Seguros 2024

A organização do VII Prêmio de Jornalismo de Seguros prorrogou até 27/4 o prazo para inscrições de matérias e reportagens. O prêmio tem o objetivo de valorizar e incentivar produções jornalísticas que abordem o mercado de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguro, e o papel exercido pelo corretor de seguros.

As categorias são Mídia Impressa, Audiovisual, Webjornalismo, Imprensa Especializada do Mercado de Seguros e a categoria especial ASG e Seguros, na qual são consideradas reportagens publicadas em todos os meios citados. O primeiro lugar de cada categoria levará R$ 15 mil; o segundo, R$ 6 mil e o terceiro R$ 3 mil.

Confira o regulamento completo e inscreva-se aqui. 

Começa a eleição dos +Admirados do Agro 2024

Conheça os +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023
+Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023

Tem início nesta quinta-feira (4/4) o primeiro turno da eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2024. Em sua quarta edição, a iniciativa reconhecerá os profissionais e publicações mais respeitados do agro pela visão de jornalistas, profissionais de comunicação e público em geral.

Neste ano, além dos TOP 30 +Admirados Jornalistas do setor, serão homenageados os TOP 3 mais votados em oito categorias temáticas: Agência de Notícias, Áudio (Programa de Rádio/Podcast), Programa de TV (Mídia Geral), Programa de TV (Mídia Especializada), Canal de Vídeo (YouTube/Instagram), Site, Veículo Impresso e Veículo Impresso Especializado.

Assim como nas edições anteriores, o primeiro turno, que vai até 18/4, será de livre indicação. Nele, o eleitor poderá sugerir até cinco profissionais ou publicações em cada categoria e os mais citados serão classificados para a segunda fase. Para participar, basta acessar o link e preencher um rápido cadastro.

A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2024 tem patrocínio de Cargill, Mosaic Fertilizantes, Syngenta e Yara, apoio de Elanco, Portal dos Jornalistas e Press Manager, colaboração de BRF e Lavoro, e apoio Institucional da Rede Agrojor. Ainda há cotas disponíveis para empresas e entidades que queiram associar suas marcas à premiação. Mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).

Apresentador do Correio da Manhã chora ao vivo ao noticiar tentativa de assalto

Apresentador do Correio da Manhã chora ao vivo ao noticiar tentativa de assalto
Crédito: Reprodução/Instagram

João Fernandes, apresentador do Correio da Manhã, da TV Correio, afiliada da Record na Paraíba, foi vítima de uma tentativa de assalto e teve seu veículo atingido por um tiro. O profissional emocionou-se enquanto relatava o ocorrido ao vivo no programa da última terça-feira (2/3).

O episódio ocorreu às 4 horas da manhã em João Pessoa. O âncora fazia o trajeto de rotina para o trabalho quando foi interrompido por três assaltantes armados que invadiram a pista. Durante o programa, João explicou que devido ao susto seu reflexo imediato foi acelerar o veículo para escapar do local; contudo, o ato fez os criminosos dispararem em sua direção:

“Eu só vi os três entrando na minha frente, um deles armado. Na hora, eu não soube o que fazer, eu apenas acelerei o carro. Apenas acelerei com medo. Foi quando eu ouvi um disparo”, contou. “É o que eu sempre falo e repito aqui no programa: quando não dá certo o assalto, eles atiram por pura maldade. O tiro acertou bem aqui, na lateral do meu carro, bem no vidro lateral”.

O comunicador não conseguiu conter as lágrimas ao relembrar os momentos de medo e revelou que após o acontecido só pensou na família: “E pensar que o cara que atirou, que para mim era um menor de idade, atirou para acertar, para matar. É maldade. Por pouco o tiro não acerta em mim. Por muito pouco”, desabafou.

Nas redes sociais, João Fernandes agradeceu pelas mensagens de apoio e lamentou por outras pessoas que enfrentaram o mesmo na região: “É triste saber que outras vítimas que passaram e passam pelo que enfrentei hoje não tiveram e não tenham o mesmo livramento”.

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11º Prêmio Sebrae de Jornalismo abre inscrições

Prêmio Sebrae de Jornalismo abre inscrições

Estão abertas até 3 de junho as inscrições para a 11ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, que incentiva e reconhece trabalhos jornalísticos sobre o universo do empreendedorismo.

O prêmio tem quatro categorias principais: Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo. Em 2024, a novidade é a categoria especial Jornalismo Universitário, que premiará a produção jornalística no âmbito acadêmico por estudantes de Jornalismo de todo o País. Os vencedores nacionais de cada uma das categorias concorrerão ao Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo.

Podem ser inscritos em todas as categorias trabalhos veiculados de 5 de junho de 2023 a 2 de junho de 2024. No caso da categoria de Jornalismo Universitário, só serão aceitos trabalhos publicados em veículos laboratoriais de universidades, em formato de texto, áudio, vídeo ou foto. Cada profissional pode inscrever até no máximo três trabalhos.

As reportagens inscritas devem abordar o universo do empreendedorismo. A organização do prêmio sugere temas como produtividade e competividade, inovação e startups, inclusão produtiva e sustentabilidade, transformação digital, políticas públicas e legislação, estímulo ao consumo nos pequenos negócios, e acesso a crédito.

Mais informações e inscrições aqui.

Morre Ykenga, mestre do quadrinho nacional

O chargista e cartunista Ykenga (Bonifácio Rodrigues de Mattos) morreu na manhã de 1º/4, aos 71 anos, de infarto, em casa. Sua filha Allethea comunicou aos muitos amigos. O enterro foi nesta quarta-feira (3/4), no cemitério Parque da Paz, no bairro do Pacheco, em São Gonçalo. Deixa três filhas e três netas.

Nascido na Rocinha, frequentou escola pública até se transferir para o colégio Santo Inácio, frequentado pela elite carioca. Ali observou as desigualdades sociais, o que o fez abandonar os estudos. Aderiu aos ideais do movimento Black Power e teve tutores entre filósofos e sociólogos. No Senac Copacabana cursou desenho técnico, apesar de fazer desenho livre desde a infância. É desta época o apelido de Ykenga, aposto por sua avó africana, que o considerava um menino arteiro. Adotou-o como pseudônimo e assim ficou conhecido.

Começou a trabalhar nos anos 1970 em O Pasquim. Em 50 anos de profissão, criou cartuns para os jornais Última Hora, O Fluminense, O Povo na Rua, Jornal dos Sports, Jornal do Commercio, A Notícia, O Dia, Meia Hora e Extra; Tribuna da Bahia e O Povo, de Fortaleza. Colaborou com as revistas Bundas (de Ziraldo), Raça e Veja; com os sites Toda Palavra e Negrxs 50 Mais, entre outros, e na TV Brasil. Trabalhou para periódicos internacionais como La Juventud, do Uruguai; Starchel, da Bulgária; e Liberacion, da Suécia.

Participou de salões de humor brasileiros e internacionais, e ilustrou o catálogo do Salão Internacional de Caricatura de Montreal, no Canadá. Ilustrou, com texto de Najara Gonçalves, Luiza Mahin: a guerreira dos Malês; para Martinho da Vila, O nascimento do samba e outros; e Novos talentos, para a Academia Brasileira de Letras. Publicou trabalhos autorais, o livro de cartum Humor à la carte e Casa Grande & Sem Sala, paródia bem-humorada do livro de Gilberto Freyre. Expôs no Japão, na França, no Canadá e na Bulgária.

Em 2021, recebeu o prêmio de Mestre do Quadrinho Nacional, oferecido pela Associação de Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), pelo conjunto de sua obra. Em entrevista ao Negrxs 50 Mais, afirmou: “Foi uma imensa surpresa, pois não estou habituado a premiação. Sou um chargista militante e meu maior prêmio é quando uma charge minha é utilizada numa passeata ou afins”. Seu humor ácido, marcado pela crítica social e antirracista, demonstrava a habilidade incomparável para captar a essência de questões sociais e políticas.

Christiane Pelajo assina com a CNBC Brasil

A apresentadora Christiane Pelajo assinou contrato com a CNBC Brasil, nova emissora do grupo CNBC Times Brasil, liderado por Douglas Tavolaro, ex-CEO da CNN Brasil, que deve estrear no segundo semestre de 2024. Pelajo vai ancorar um dos principais telejornais da emissora, em horário nobre, disponível em todas as plataformas.

“Estou honrada e animada em ser âncora da CNBC no Brasil”, afirmou a apresentadora. “Estou mergulhada no universo de negócios, inovação, tecnologia e criatividade. Este novo desafio tem total sinergia com o trabalho que venho fazendo nos últimos dois anos. Vamos mexer com o jornalismo de negócios aqui no Brasil”.

Pelajo trabalhou por 26 anos no Grupo Globo. Chegou à GloboNews em 1996 e foi uma das jornalistas fundadoras do canal. Após nove anos na GloboNews, trabalhou no Jornal da Globo por mais de 10 anos. Na trajetória da Globo, fez coberturas especiais em diversos países, como França, Espanha, Alemanha, Itália, Grécia, Índia e Estados Unidos. Cobriu as Copas do Mundo da França e Alemanha e entrevistou os principais candidatos à presidência do Brasil.

A CNBC Brasil focará principalmente em economia e negócios, mas abordará também outros temas como política, esportes e entretenimento. Com estreia prevista para o segundo semestre deste ano, será multiplataforma, presente em TV, web e redes sociais. A sede do canal ficará em São Paulo, com correspondentes nas principais capitais do País.

Abraji lança relatório de monitoramento de ataques gerais e violência de gênero em 2023

Abraji lança relatório de monitoramento de ataques gerais e violência de gênero em 2023
Crédito: The Climate Reality Project/Unsplash

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou em 26/4 o novo relatório Monitoramento de ataques gerais e violência de gênero. O lançamento foi feito durante um encontro online transmitido no canal da Abraji no Youtube. O relatório traz números relativos ao cenário da liberdade de imprensa brasileira, que abrange questões como violência política online e de gênero em 2023.

Segundo os dados coletados pela pesquisadora Rafaela Sinderski, o ano de 2023 apresentou 330 ataques, uma queda de 40,7% em relação ao último ano do governo Bolsonaro, que teve 557 ataques em 2022. Contudo, Sinderski alerta que a redução não é necessariamente motivo de tranquilização: “É preciso questionar se o cenário está melhorando ou o padrão de violência que está mudando”.

No ano passado, os discursos estigmatizantes de profissionais da imprensa, produzidos com frequência por atores políticos, predominaram e representaram 42,7% dos ataques registrados. As agressões também ocorrem sobretudo em ambientes digitais, sendo online 52,15% dos casos coletados, principalmente os direcionados a mulheres.

O relatório revelou que em 2023 foram realizados 82 ataques de gênero, uma redução sobre os 145 registrados em 2022. Entre eles, 32 foram explicitamente ofensas, ações discriminatórias ou atos de violência, sexual, laboral e digital.

Os dados apontaram que nos últimos quatro anos atores estatais foram responsáveis pela maioria dos ataques, participando de 55,7% dos casos de 2023. Também houve aumento das agressões físicas, alcançando 38,2%, contra os 31,2% de 2022. A Abraji destaca que os atos de 8 de janeiro influenciaram nos resultados, uma vez que resultaram em diversos profissionais atacados verbal e fisicamente durante o episódio.

“A maioria dos agressores são agentes estatais. Isso é muito grave, principalmente quando são agentes políticos eleitos, que passaram pelo processo democrático, estão inseridos nesse contexto, e ainda assim se dedicam a atacar um pilar da democracia, que é a imprensa livre e independente”, afirma Rafaela Sinderski.

Leia também: Nove em cada dez brasileiros já cruzaram com alguma fake news, diz pesquisa

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