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quarta-feira, outubro 8, 2025

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Gastrolândia lança app Menu do Dia

O site Gastrolândia, de Ailin Aleixo (ex-VIP, Viagem e Turismo, Playboy, Época e Alfa), acaba de lançar o aplicativo para celulares e tablets Menu do Dia. O serviço vai oferecer aos usuários cardápios diários – com entrada, prato principal, sobremesa e bebida – de diferentes estabelecimentos de São Paulo, incitando o público a explorar a cidade.

“São Paulo é grande, caótica e interessante também no terreno da gastronomia”, diz Ailin, “mas tendemos a ir sempre aos mesmos lugares, seja por preguiça de encarar o desconhecido ou por medo de gastar dinheiro à toa. Por isso a ideia de garimpar o que bares/lanchonetes/restaurantes têm de mais bacana. Eu visito, como, fotografo, avalio e indico só o melhor”.

O aplicativo está disponível apenas para aparelhos Apple, e o download é gratuito no iTunes.

Comissão aponta torturas a menos de 1km do Planalto na ditadura

A Comissão da Memória e Verdade dos Jornalistas do DF apresentou ao Senado um relatório em que aponta a existência, durante a ditadura militar, de centros de detenção e de tortura a menos de um quilômetro de distância do Palácio do Planalto. O documento foi entregue em 19/2 ao presidente da Subcomissão Permanente da Memória, Verdade e Justiça, senador João Capiberibe (PSB-AP), que prometeu promover diligências aos locais para apurar as denúncias. Participaram da reunião em Brasília Armando Rollemberg, Chico Sant’Anna, Hélio Doyle e Romário Schettino. A Comissão já ouviu ao todo 20 pessoas e dispõe de mais de 40 horas de gravações com depoimentos que relatam casos de ameaças, torturas e prisões durante o regime de exceção. Os relatos também apontam ocorrências de censura prévia em veículos de comunicação, presença de censores nas redações e violação de confidencialidade de correspondências de jornalistas, entre outros casos de repressão.

Sindicato vai entrar com ação coletiva contra demissões no Hoje em Dia (MG)

Em reunião na semana passada com representantes do Hoje em Dia na Superintendência Regional de Trabalho e Emprego, o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais comunicou ao jornal que vai entrar com ação coletiva contra a demissão em massa ocorrida em novembro. A decisão dos profissionais atingidos foi tomada em assembleia em 28 de janeiro. Segundo o Sindicato, o Grupo Bel, novo proprietário do jornal, que naquela oportunidade dispensou 28 profissionais da redação, não apresentou resposta concreta após quatro rodadas de reuniões na SRTE. Diz o Sindicato que, “ao promover a demissão, a empresa violou a legislação que prevê a negociação prévia com a entidade sindical no caso de dispensa coletiva.A mediação da SRTE foi solicitada pelo Sindicato evocando o princípio da interveniência sindical. A demissão em massa é uma prática discriminatória e abusiva, que pode caracterizar, inclusive, assédio moral coletivo. Decisão do TST define que toda demissão em massa tem que ser precedida de negociação coletiva para que se efetive”. Até o fechamento desta matéria o Hoje em Dia não havia respondido à solicitação do Portal dos Jornalistas para que comentasse o caso.

A morte, segundo o espiritismo, por Alexandre Caldini

mor.te  sf (lat morte) 1 Ato ou fato de morrer. 2 Fim da vida animal ou vegetal; termo da existência. 3 Pena capital. 4 Destruição, perdição. 5 Pesar profundo. 6 Fim, termo. 7 Mit Divindade representada por um esqueleto humano armado de uma foice e que a crendice popular supõe ceifeira de vidas. [Michaelis]

O maior mistério da vida tratado por um alto executivo espírita. Alexandre Caldini, presidente do Valor Econômico, deixa de lado o clichê cético de seus pares e mergulha nessa tão natural e apavorante obviedade da vida em A morte na visão do espiritismo – Um livro para quem quer compreender o que acontece no momento em que morremos e depois, publicado pela Belaletra. Para ele, a morte é nada mais que uma etapa da vida, uma “troca de roupa”.

Maria, adolescente filha de um amigo do autor, que sofrera a morte repentina de sua mãe, inspirou Caldini. Das conversas com a menina renasceu o desejo de escrever sobre o tema – vontade que iniciara e abandonara em 2001, quando o sofrimento de uma cara amiga o inquietou. Nas folgas entre o Natal e o réveillon de 2012 passou a conversar com outra Maria, agora interlocutora universal, a quem suas palavras se destinam.

“Gosto e leio muito Sêneca [Lucius Annaeus Seneca, filósofo de Córdova que viveu entre os anos 4 a.C. e 65 d.C.], que pensou bastante a morte. Cito-o muito no livro. Em Sêneca inspirei-me também no modo como estruturei o livro. Nas suas Cartas a Lucílio ele dialoga (não ouvimos a outra voz) com o amigo. Busquei seguir por esse caminho também: minha conversa com Maria”, disse ao Portal dos Jornalistas.

O trabalho foi lapidado ao longo de 2013, “entre voos, salas de espera, noites e feriados”. Em outubro do mesmo ano, recebeu um convite de Ana Landi (ex-Valor Econômico, Folha, JT e Gazeta Mercantil), editora da Belaletra, para um outro projeto – que será lançado este ano. Aproveitou para mostrar-lhe os originais, e dois meses mais tarde o livro estava nas lojas.

“O livro nos surpreende a cada dia”, comentou Ana. “Não que eu não esperasse o sucesso dele (na verdade, tínhamos certeza), mas pela acolhida e pela forma como ele toca as pessoas”.

Por causa da obra, Alexandre – que diz acreditar ter sido rei, césar, faraó, czar, califa, marajá, imperador, cacique, milionário, cientista famoso, virtuose, galã de Hollywood e, sempre muito modesto, brinca, justo e bom, além de possivelmente um pouco mentiroso – alimenta um site sobre o assunto.

Nele, esclarece algumas questões e comenta atualidades sobre espiritismo, como a fala de Vanessa Andrade, filha de Santiago Andrade, o cinegrafista morto recentemente no Rio. Toda a renda obtida pela venda do livro – que está na lista dos mais vendidos publicada pela Folha de S.Paulo e já entrou em segunda reimpressão, com tiragem de 6 mil exemplares, a mesma da primeira – será doada ao Núcleo Espírita 22 de Setembro, em Pinheiros, São Paulo, que Caldini frequenta. Ele pode ser adquirido pela Livraria da Folha.

Top Etanol prorroga inscrições

Prorrogado o prazo para concorrer ao Prêmio TOP Etanol 2014, que nesta edição distribui R$ 136.500. Os interessados têm até 14/3 para inscreverem suas reportagens em uma das cinco categorias: Jornalismo Impresso – Geral, Jornalismo Impresso – Especializado, Radiojornalismo, Telejornalismo e Veículos Eletrônicos (Internet).

Serão aceitos trabalhos veiculados entre 1º de janeiro de 2013 e 21 de fevereiro de 2014, e o vencedor de cada categoria receberá R$ 10 mil, além de certificado e troféu. Iniciativa do Projeto Agora, o concurso também reconhece e premia os melhores trabalhos acadêmicos, fotografias e projetos de inovação tecnológica.

Informações sobre prazos, inscrições e regulamento, podem ser obtidos pelos www.premiotopetanol.com.br e premiotopetanol@projetoagora.com.br.

Reginaldo Leme lança edição 2013/2014 do anuário AutoMotor Esporte

Chegou ao mercado a 22ª edição do anuário AutoMotor Esporte, de Reginaldo Leme. A obra – com tiragem de 30 mil exemplares – traz em 448 páginas detalhes sobre a temporada do automobilismo nacional e internacional em 2013, em competições como GP2, World Series, DTM, Nascar, Stock Car, Brasileiro de Marcas, Fórmula Truck, WRC, 24 horas de Le Mans e Rally dos Sertões. Dentre os destaques desta edição está a vitória de Tony Kanaan nas 500 milhas de Indianápolis e matéria especial com fotos históricas em comemoração aos 30 anos do bicampeonato de Nelson Piquet na Fórmula 1. O anuário contou com coordenação editorial de Geraldo Tite Simões e Tiago Mendonça, edição de Flavio Gomes e Luis Fernando Ramos, edição de fotografia de Miguel Costa Jr. e redação de Alexander Grünwald, Cadu Tupy, Cassio Cortes, Luiz Alberto Pandini, Ricardo Belussi e Rodrigo França.

Elisa Prado lança livro sobre boas práticas de comunicação para líderes

Elisa Prado, diretora executiva de Comunicações da Tetra Pak para as Américas Central e do Sul, lança Imagem & Reputação na Era da Transparência – as boas práticas de comunicação a serviço dos líderes, quarto título da coleção Grandes nomes, publicada pela Aberje. O livro traz relatos e vivências de Elisa – que em 2013 foi homenageada como Comunicadora do Ano pela Aberje – ao longo de sua bem-sucedida carreira de executiva, em empresas como Johnson & Johnson, Deutsche Bank e Vivo, e agências de publicidade e relações públicas como AAB, Ogilvy & Mather e Calia Assumpção & Associados. Com foco no público executivo, o trabalho contribui para que dirigentes de diferentes empresas utilizem a comunicação de modo eficiente para aprimorar suas funções de liderança. Também visa a amadurecer as expectativas e a capacidade de resposta de estudantes e jovens profissionais de comunicação frente aos desafios da área.  

Mudanças na Secretaria de Imprensa da Presidência da República

A convite de Thomas Traumann, novo ministro da Comunicação Social da Presidência da República, Olímpio Cruz Neto assumiu há poucos dias a Secretaria de Imprensa da Secom/PR, no lugar de José Ramos, que deixou o cargo depois de oito anos e meio de trabalho no Governo Federal.

Com ele também saíram os secretários-adjuntos Enio Vieira e Jaqueline Paiva. Os três pediram exoneração no mesmo dia da saída de Helena Chagas, que deixou o comando da Secom. Katia Guimarães e Fernando Thompson são os novos subsecretários.

O novo secretário Olímpio Cruz Neto de 47 anos, trabalhou em veículos como Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo, Zero Hora, Correio Braziliense e O Globo, foi assessor de imprensa do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e, até recentemente, da ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social. Também esteve à frente da assessoria de outros órgãos, como Secretaria de Assuntos Estratégicos, Ministério das Comunicações, Ministério da Agricultura, Superior Tribunal de Justiça e Tribunal Superior Eleitoral.

Como repórter, ganhou o Grande Prêmio Folha de Jornalismo, pelo caderno Eleições S/A, publicado em 1995, revelando quem-foi-quem nos financiamentos das campanhas eleitorais de 1994. Em 2001, ganhou o Grande Prêmio CNT de Jornalismo, pela série de reportagens publicadas no Correio Braziliense sobre as fraudes com os precatórios do DNER. Katia Guimarães trabalhou para Jovem Pan, Gazeta Mercantil, Investnews e Reuters. De 2003 a 2010, assessorou a Liderança do Governo no Senado.

Ultimamente era editora da liderança do PT, também no Senado. Fernando Thompson, que era assessor de Relações Institucionais da Presidência da Transpetro, no Rio, passou pelas redações de Jornal do Brasil, O Globo, Estadão e GloboNews, foi diretor de Comunicação da Vale e, pela FSB, assessorou o secretário de Segurança Pública do Rio José Mariano Beltrame. Antes de chegar ao Governo Federal, José Ramos atuou por cerca de 18 anos em diversos veículos. Em 2005 assumiu como secretário-adjunto de Imprensa de André Singer, em convite intermediado por Bernardo Kuscinski.

De lá, trabalhou como assessor da candidatura de Lula à reeleição. Na mudança de governo, seguiu para o Ministério da Defesa. Em 2011, de volta ao Planalto a convite de Helena Chagas, foi nomeado secretário de Imprensa para substituir a Nélson Breve, hoje presidente da EBC. Enio Vieira foi editor responsável pela página oficial da candidatura da presidente Dilma Rousseff; editor-executivo da Agência Brasil e repórter de Economia de O Globo, na sucursal de Brasília.

Formada há 22 anos pela Universidade Federal de Juiz de Fora, com mestrado em Jornalismo Econômico pela UnB, Jaqueline Paiva atuou por 15 anos em televisão, dez deles na Record, além de Globo e SBT. Ajudou a criar a TV Brasil, onde foi gerente de Conteúdo de Jornalismo e lá ficou três anos. O núcleo de programas que gerenciava, incluía o Caminhos da Reportagem, que concorreu aos melhores prêmios do jornalismo brasileiro e europeu.

Foi ainda assessora do ministro Aldo Rebelo, no Ministério de Relações Institucionais, e, depois, na Presidência da Câmara dos Deputados. Na Secom/PR, onde esteve por quase três anos, cuidava, entre outras coisas, do tema Copa do Mundo e do programa de rádio Café com a presidenta. Em 2011, durante período sabático depois que deixou a TV Brasil, manteve por seis meses o Além dos Andes, blog sobre América do Sul que desativou quando entrou no Palácio, pois além de cultura e turismo tratava de política e economia. A assessora Denise Madueño também deixou a Secom.

Unesco lança manual para jornalistas investigativos

Cinco anos após o lançamento do original de A Investigação a partir de histórias: um manual para jornalistas investigativos, escrito por Mark Lee Hunter, a Unesco apresenta suas versões em espanhol e português. “O valor e a importância da precisão, do cuidado e da busca detalhada de informações pelo jornalismo investigativo em uma democracia são cada vez mais reconhecidos”, lembra a Unesco em comunicado. E enfatiza: “Suas contribuições são essenciais para a governabilidade democrática. A existência de um watchdog público, que expõe e informa aos cidadãos e cidadãs sobre as eventuais más práticas dos membros supostamente confiáveis da sociedade ou do governo, é fundamental para uma democracia que funciona de forma saudável”. No manual, Mark Lee Hunter sugere que o jornalismo investigativo envolve não somente cobrir o que não funciona bem: “Por fim, não busque apenas coisas que envolvam transgressões. É frequentemente mais difícil realizar um bom trabalho de reportagem sobre algo que está dando certo – entender um novo talento, ou um projeto de desenvolvimento que alcançou as suas metas, ou uma empresa que está gerando riqueza e empregos. Identificar os elementos replicáveis do sucesso, ou as ‘melhores práticas’, é um valioso serviço aos seus espectadores”. A publicação é focada na abordagem de investigação por hipótese, em que todas as etapas do processo investigativo – concepção, pesquisa, controle de qualidade, escrita e divulgação – são aplicadas, com análises e ilustrações de casos reais. O download pode ser feito gratuitamente

Memórias da Redação ? Ein Hürensohn!

Plínio Vicente, ex-Estadão, hoje atuando no Jornal de Roraima, volta a nos brindar com outro de seus deliciosos textos. Ein Hürensohn! Vivi sete anos da minha infância e pré-adolescência internado na Santa Casa de São Paulo. No começo da segunda metade do século passado, o Pavilhão Fernandinho era uma referência da Medicina ortopédica no Brasil e quiçá da América do Sul. Os anos em que lá passei marcaram minha vida por uma série de fatos e circunstâncias, mas foram também um continuar ininterrupto de lições inesquecíveis, que me ajudaram, inclusive, a ser um sujeito bom caráter e um jornalista até certo ponto razoável. Aprendi principalmente com a dor alheia, que me mostrou uma dura realidade: eu não tinha direito de reclamar, pois olhando para trás descobri a companhia de seres humanos que enfrentavam situações desesperadoras. Na verdade, eu era um felizardo e ainda não sabia. No entanto, vivi momentos que não desejo ao pior dos meus inimigos. Se é que os tenha, pois até hoje não me recordo de alguém capaz de guardar algum rancor deste velho jornalista caipira. Fui submetido a várias cirurgias e entre uma e outra havia um interregno em que nós, os pacientes do tratamento da pólio, éramos atirados no inferno da tortura, o da fisioterapia. É bem verdade que nesse período pré-histórico o nome não era esse, dizia-se ginástica de recuperação. Não tive como fugir e acabei cobaia de métodos introduzidos no Brasil então muito recentemente, como o da massagem sueca, trazido por um alemão enorme, Manfred Rusk, mãos de madeireiro. Quando as utilizava, parecia estar manejando um machado, tamanha era a ignorância com que o fazia. Logo depois de ser cortado na altura do quadril e no joelho direito, passei três meses engessado até o pé. Obviamente que nesse período minha perna e tudo o que havia nela foram tomados por uma inevitável atrofia. Passados os 90 dias, chegou o momento em que me levaram para uma sala onde um sujeito também brucutu muniu-se de um tesourão e como se estivesse rasgando lona de caminhão foi viajando de cima abaixo, pondo minha perna a descoberto. Feito isso, me avisou que o massagista viria terminar o serviço. O que, como descobri depois, seria uma sádica sessão de torturas. No começo o alemão até que foi gentil. Lambuzou minha perna toda de um óleo malcheiroso e fez uma massagem suave, delicada, impensável para quem visse aquelas mãos de açougueiro. Mas em seguida, sem pedir licença, me virou de bruços, pós a mão esquerda na parte posterior da coxa, enfiou a mão direita espalmada sob a canela e num movimento brusco, com a insensibilidade de um desalmado, fez minha perna dobrar 90 graus. Ouvi um estranho “craaaaaaac” e senti todo o meu corpo sendo tomado por uma sensação de estremecimento até que, num átimo de segundo, ela chegou ao meu cérebro. Nunca sofrera, não sofri depois e nem espero sofrer um dia, até que a morte me convide para dançar, uma dor como aquela. Fulminante, lancinante, dilacerante e muitos outros antes. Lágrimas escorreram aos borbotões dos meus olhinhos inocentes, tão densas que sequer tive reação para gritar. Com um sorriso frio de belzebu, o mastodonte travestido de fisioterapeuta olhou-me sem qualquer piedade e perguntou: – Hat es weh getan? Filho de alemã, ainda dominava o idioma teuto que mamãe usava conosco quando não queria que estranhos soubessem o que estava falando. A primeira reação à pergunta – Doeu? – foi a de dar-lhe um coice, mas cadê pernas para isso? Então, ainda me debulhando em lágrimas, gritei com todas as minhas forças: – Ein Hürensohn!!!!!! Pelo tamanho da minha dor, considerei que a mãe dele estava muito bem xingada…

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