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sexta-feira, julho 4, 2025

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Audálio Dantas e Luiz Fernando Veríssimo são os grandes vencedores do Jabuti

Dois mestres das letras e do jornalismo foram agraciados na noite desta 4ª.feira (13/11), na Sala São Paulo, com o prêmio Livro do Ano, a mais alta distinção do Jabuti, oferecido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).

As duas guerras de Vlado Herzog (Civilização Brasileira), de Audálio Dantas, e Diálogos Impossíveis (Objetiva), de Luiz Fernando Veríssimo, foram eleitos, respectivamente, Livro do Ano de não ficção (disputado pelos ganhadores de 16 das 27 categorias da premiação) e Livro do Ano de ficção (ao qual concorreram os vencedores de cinco categorias).

Dantas havia ganho o Jabuti na categoria Reportagem, e Verissimo, de melhor obra em Contos e Crônicas. Cada um deles levou mais R$ 35 mil.

Carolina Oms começa em Isto É Dinheiro

Carolina Oms  começou na sucursal de IstoÉ Dinheiro para substituir na cobertura de Economia e Política a Paulo Justus, que deixou a revista em setembro. Originária da capital paulista, onde atuou no Valor Econômico, ela estava na agência de notícias em tempo real CMA e antes passou por Folha de S.Paulo. Ainda por lá, registro para a saída do repórter Cristiano Zaia, cuja vaga permanece aberta.

Brasil Post contrata mais quatro profissionais

Aos poucos vai tomando forma a equipe que fará parte do Brasil Post, novo jornal digital da Editora Abril em parceria com o norte-americano The Huffington Post. Além do diretor Editorial Ricardo Anderáos e dos repórteres Thiago Araújo e Amanda Previdelli foram confirmados outros quatro nomes na última semana.

Chegam para compor o time, oriundos da própria Abril, Gabriela Loureiro, que deixa Veja.com, Cleber Facchi, que cuidava da área de Mídias Sociais Corporativo da editora, e Daniel Lazzaroni Apolinário, ex-Superinteressante.

A coordenação da equipe fica a cargo do editor-chefe Otávio Dias (ex-Estadão e FGV). Outros quatro profissionais devem ser contratados até o final da semana que vem.

A estreia da publicação está prevista para 3 de dezembro.

Diário do Nordeste vence Grande Prêmio J&Cia/HSBC 

A série de reportagens Viúvas do Veneno, de Melquíades Júnior, publicada em abril deste ano no Diário do Nordeste (CE), foi escolhida vencedora do Grande Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade. A cerimônia de entrega foi realizada na noite desta 4ª.feira (13/11), no Restaurante Capim Santo, em São Paulo.

O especial, que já havia faturado a categoria Mídia Nacional – Jornal, traz em três amplas matérias casos dramáticos e problemas causados à saúde de trabalhadores rurais e de seus familiares pelo uso indiscriminado de produtos tóxicos na lavoura. Além de acompanhar a vida das viúvas de trabalhadores rurais mortos por produtos tóxicos e de algumas mulheres que também se contaminaram pelo contato com as roupas dos maridos, a série apresenta a cronologia da doença em um dos personagens, desde 2005; mostra em ilustração os efeitos da exposição crônica a múltiplos agrotóxicos; e o uso dos produtos pelas populações indígenas.

Ouve também especialistas e representante da associação de defensivos agrícolas, mostrando a polêmica que existe no meio agrícola, que tem o desafio de ampliar a produtividade das culturas sem descuidar das pessoas e do meio ambiente. O jurado Leão Serva destacou o bom trabalho de investigação e a decisão do veículo em investir em reportagens profundas como essa.

Ao Portal dos Jornalistas, Melquíades falou: “Cada prêmio, cada reconhecimento, eu vejo como uma página a mais sendo publicada. A série não se limitou aos dias em que foi publicada, ela continua repercutindo, agora nacionalmente. É um assunto que a nossa sociedade precisa tratar melhor. Dores foram retratadas, mas eu não conseguiria narrá-las se eu também não tivesse sentido um pouco delas. Não é a dor de quem viveu isso, não é a dor de quem morreu por isso, mas foi uma dor necessária para que eu pudesse não só dar início, mas também dar continuidade à matéria. Eu tentei fazer da coragem das pessoas que falavam pra mim, coragem pra que eu pudesse dar continuidade a esse trabalho”.

Ele também comentou sobre como aconteceu a ideia de abordar o tema: “Há mais de sete anos eu recebi uma denúncia de que famílias estariam sofrendo por conta da contaminação. Quando cheguei para ver a situação, uma empresa multinacional estava depositando enxofre em pó para tornar o solo ácido. Só que, ao lado, havia várias comunidades, e o vento levava todo esse enxofre. Quando as pessoas da cidade me abordavam para falar sobre o problema, eu dizia ‘já entendi’, porque eu senti, eu inalei, eu visitei a casa de famílias que precisavam jogar fora o comer do almoço porque estava envenenado. E tudo porque uma empresa estava querendo plantar abacaxi para exportar para a Europa”.

Nesse tempo de pesquisa para a reportagem, Melquíades viu sua principal fonte, o agricultor José Maria Filho ser alvo de crime de pistolagem: “Eu não sofri diretamente ameaças, mas sua fonte exclusiva ser assassinada com 19 tiros pelo que falava é uma forma de ameaça. Eu não senti esses tiros em mim, não estava no local, mas ouço até hoje o barulho deles. Se essa matéria partiu de uma emoção minha? Sim. Mas eu acho que nós só conseguimos fazer jornalismo se houver emoção. Eu não conseguiria narrar a dor dessas pessoas se não tivesse doído em mim também”, concluiu emocionado.

Bom Dia lança edição em Campinas

Sindicato dos Jornalistas contesta modelo de produção home office Apesar das críticas do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que põe em dúvida o modelo home office que a rede de jornais Bom Dia adotou para seguir produzindo suas edições em Sorocaba, Jundiaí, ABCD, São José do Rio Preto e Bauru, a Cereja Comunicação Digital, dona da rede, lançou em 10/11 a edição de Campinas, com 12 páginas locais e 20 de uma edição especial do Diário de S.Paulo encartada. O modelo é o mesmo das demais praças: fechamento em São Paulo (inclusive diagramação, infografia e tratamento de imagem) e produção na região, com a equipe trabalhando no sistema home office em jornada de cinco horas, via sistema de paginação GN3, com custeio de ligações telefônicas e uso de cooperativa de táxi para os deslocamentos. Integram a equipe, sob o comando de Eduardo Cerioni (que também responde pelos fechamentos de Bom Dia Jundiaí e ABCD), os repórteres Marília Rocha (coordenadora), Bernardo Medeiros, Adagoberto Baptista e Diogo Zacarias (fotografia). A direção do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo rejeita essa modalidade de trabalho que a Cereja instituiu na rede, por considerá-la “uma forma de precarização”, e transmitiu essa posição a representantes da empresa em reunião no último dia 6 de novembro. Segundo Guto Camargo, presidente da entidade, “o modelo implica que o profissional trabalhe em sua própria casa, arcando com os custos de telefone, internet e deslocamentos para a produção jornalística. Além disso, não se consegue aferir a jornada de trabalho. Para arcar com esses custos, a empresa ofereceu um abono de R$ 100 ao mês, o que, somado ao piso de 5 horas – proposto pela empresa –, não garante a mínima dignidade para os jornalistas”. Ele diz que nova reunião foi marcada para o próximo dia 21, quando a Cereja se comprometeu a levar comprovantes de contratação dos jornalistas (como carteiras profissionais e contracheques) e do pagamento dos vales-refeição, além de apresentar um plano de controle de frequência, da escala de folgas e da ajuda de custo. “Independentemente disso, estamos avaliando as bases para uma contestação jurídica desse modelo”. Diário de S.Paulo –  Guto informa ainda que na reunião do dia 21 o Sindicato vai apresentar à empresa uma pauta específica sobre o Diário de S.Paulo, no qual muitos profissionais vêm reclamando do efeito dos cortes de despesas feitos desde que foi vendido para a Cereja. Entre as queixas mais frequentes estão o fim da participação no pagamento da assistência médica aos dependentes, que agora corre integralmente por conta do empregado; a redução do número dos ônibus que servem à Redação em Osasco; e o excessivo controle no uso de táxis. 

Zero Hora leva o Esso de Jornalismo

O Globo e Folha de S.Paulo conquistam três prêmios cada um. Comissão julgadora se manifesta sobre a questão das biografias Com a reportagem Os arquivos secretos do coronel do DOI-CODI, publicada em Zero Hora, José Luís Costa, Humberto Trezzi, Marcelo Perrone e Nilson Mariano conquistaram o Prêmio Esso de Jornalismo deste ano, no valor de R$ 30 mil. Embora não tenha ganhado o prêmio principal, O Globo foi o principal contemplado, com três das premiações nacionais. A Folha de S.Paulo leva dois prêmios nacionais, além do prêmio honorífico Melhor Contribuição à Imprensa, pelo projeto Folha Transparência, que dividiu com a Revista de Jornalismo ESPM, edição brasileira da Columbia Journalism Review. Em sua 58ª edição, o concurso distribuiu um total bruto de R$ 112 mil. A seguir, os vencedores: Telejornalismo (R$ 20 mil) coube a Luiz Carlos Azenha e equipe, da Rede Record, com As crianças e a tortura. O prêmio de Reportagem (R$ 10 mil) foi para Roberto Kaz, José Casado e Glenn Greenwald, por Na mira dos EUA, publicado em O Globo. E Fotografia (R$ 10 mil), para Victor Dragonetti, o Drago, com PM ferido afasta agressores, da Folha de S.Paulo. Informação econômica, Demétrio Weber, de O Globo; Informação científica, tecnológica ou ambiental, Miriam Leitão e Sebastião Salgado, também de O Globo; Educação, Érica Fraga, da Folha de S.Paulo; Primeira página, Carlos Marcelo Carvalho e equipe, do Estado de Minas; Criação gráfica jornal, Amaurício Cortez e equipe, de O Povo, de Fortaleza (também vencedor da categoria Imagem-Criação Gráfica do Prêmio J&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade); Criação gráfica revista, Rafael Quick e equipe, da Superinteressante. Norte/Nordeste, Bruno Albertim, do Jornal do Commercio, de Recife; Centro-Oeste, Ana Maria Campos e Lilian Tahan, do Correio Braziliense; Sul, Rogério Galindo e equipe, da Gazeta do Povo, de Curitiba; Sudeste, Luiza Villaméa, da revista Brasileiros. A comissão que julgou os 50 finalistas foi composta por Marcos Emílio Gomes, José Márcio Mendonça, Kristina Michahelles, Matinas Suzuki e Ricardo Setti. Eles divulgaram uma declaração sobre o tema polêmico das biografias: “Nós, jornalistas integrantes da Comissão de Premiação do Prêmio Esso 2013, manifestamos nosso repúdio a itens da legislação do País que, contrariando a Constituição, restringem a liberdade de informação ao criar obstáculos à feitura de biografias não autorizadas. Consideramos as biografias produzidas com ampla liberdade e a consequente responsabilidade parte do direito dos brasileiros à própria história”. Ao todo, 87 jurados participaram das diversas etapas de seleção. A Comissão de Premiação de Telejornalismo foi formada por Antonio Brasil, Denise Lilenbaum e Flavia Rua, e uma comissão especial elegeu a melhor fotografia. A cerimônia de premiação será no dia 4 de dezembro, durante um jantar no Rio.

Antonio Torres é eleito para a ABL

O escritor baiano Antônio Torres, de 73 anos, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. O novo imortal, que concorria pela terceira vez (antes em 2008 e 2011), recebeu 34 dos 39 votos possíveis. Ele passa a ocupar a cadeira 23, originalmente de Machado de Assis, que também havia sido ocupada por Otávio Mangabeira, Jorge Amado e Zélia Gattai antes de pertencer ao carioca Luiz Paulo Horta, que morreu em agosto. Natural de Sátiro Dias (BA), nasceu em 13 de setembro de 1940, foi repórter do Jornal da Bahia e da Última Hora (SP). O primeiro de seus onze romances – Um cão uivando para a Lua – foi publicado há mais de 40 anos. Sua obra já foi traduzida na América Latina, Europa e Estados Unidos. Na França, foi condecorado, em 1998, Chevalier des Arts et des Lettres, distinção dada a pessoas que contribuem para o desenvolvimento das artes e das letras. Em 2000, ele recebeu o Prêmio Machado de Assis, o mais importante da ABL, pelo conjunto da obra.

GVCef oferece workshop sobre investimentos

O Centro de Estudos em Finanças (GVCef) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), em parceria com a BBDTVM – área de fundos do Banco do Brasil –, oferecerá na última semana de novembro três workshops gratuitos para jornalistas sobre investimentos: dia 25, As empresas X, com Ricardo Rochman; dia 26, Concessões, com Alexandre Motonaga; e dia 27, Fusões e aquisições, com João Carlos Douat.

Com o objetivo de apresentar temas do mercado de investimentos e economia, sanar dúvidas e gerar maior conhecimento dos jornalistas para suporte em suas análises diárias, os cursos ocorrem na FGV (rua Itapeva, 432, sala 601), das 9h às 11h30. A partir das 8h30, também será servido um café da manhã para os participantes. Os interessados podem se inscrever pelo 11-3799-7994 ou cef-gv@fgv.br.

Participantes de cada seminário receberão um certificado da FGV-EAESP. A iniciativa tem apoio deste Portal dos Jornalistas.

Audálio Dantas receberá Troféu Juca Pato no dia 18 

Audálio Dantas receberá na próxima 2ª.feira (18/11), da União Brasileira dos Escritores, o Troféu Juca Pato, que o distingue Intelectual do ano pela obra As duas guerras de Vlado Herzog (também vencedora do Jabuti deste ano). No evento, haverá debate com os jornalistas escritores Fernando Morais, Ricardo Kotscho e Paulo César Araújo, que discutirão o movimento em torno da alteração dos artigos 20 e 21 do Código Civil, que exige autorização prévia para produção de biografias. Personagem do cartunista Belmonte, Juca Pato era herói de tiras de quadrinhos publicadas pela Folha de S.Paulo nas décadas de 1930 a 1960 e simbolizava o homem de classe média, de olhar crítico e inteligência aguda, que desancava os poderes e aguilhoava os malfeitos das autoridades. Em razão do espírito contestador de seu personagem, Belmonte foi proibido de entrar na Alemanha de Hitler, tendo sido considerado persona non grata antes mesmo de deflagrada a Segunda Grande Guerra. Em 1962, o então diretor da UBE Marcos Rey propôs a instituição do prêmio Intelectual do Ano, criando o troféu Juca Pato para simbolizar o escritor brasileiro, mal pago e inconformado, embora insistentemente produtivo. A cerimônia será realizada no Auditório Simon Bolívar, do Memorial da América Latina, no dia 18/11, às 20h, com entrada franca.

Sucessão de Maurício Azêdo provoca novo racha na ABI, com suspeita de golpe

Após a morte do presidente Maurício Azêdo, em 25/10, a ABI apressou-se em promover sua sucessão. Logo no dia 29/10, Pery Cotta convocou uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, do qual é presidente, para decidir sobre o preenchimento do cargo. Para tanto, solicitou ao escritório Siqueira Castro Advogados um parecer sobre a situação da entidade, com base nos estatutos da mesma. Foi então declarada a vacância do cargo, e proposta a indicação do diretor-administrativo Fichel Davit Chargel para responder interinamente pela presidência, o que foi aceito. Os componentes da chapa Vladimir Herzog, que desde o início do ano se opuseram à forma como as eleições eram conduzidas na ABI, reagiram de imediato, lembrando que o vice-presidente Tarcísio Holanda seria o indicado natural para assumir o cargo. Soube-se depois que Holanda fora instado a renunciar e negou-se a fazê-lo. Veio de Brasília à sede no Rio especialmente para assumir e, ao constatar o que ocorria, lembrou que substituíra o presidente em outras ocasiões e acusou os participantes da assembleia de um “golpe de Estado”. Fichel Davit explicou ao Portal dos Jornalistas o porquê de o vice não ter sido empossado: “Tínhamos dúvida de quem deveria assumir e, antes de qualquer coisa, pedimos um parecer ao escritório Siqueira Castro. O estatuto diz: o vice assume em caso de impedimento. No entendimento dos advogados, em caso de falecimento, há vacância. Assim, o Conselho elege um interino até que se faça nova assembleia. Não é nada de golpe, isso é estatutário: a diferença entre impedimento e vacância”. A ABI convocou, para a manhã de 3/12, uma assembleia-geral extraordinária para preencher o cargo de diretor-presidente da entidade. Perguntado sobre quem seriam os candidatos na próxima assembleia, Fichel afirmou que qualquer associado à ABI pode ser candidato, e nada ainda está definido a esse respeito. Uma ação da chapa Vladimir Herzog colocou sub judice as eleições realizadas na ABI no segundo semestre deste ano. Domingos Meirelles, um dos proponentes da ação, afirma que não se opunha a Azêdo, de quem fora amigo de longa data, mas à ingerência da mulher dele, Marilka Lannes, na administração da entidade e sua articulação política com outros membros da diretoria, que desvirtuaram os ideais da instituição, quando o presidente, com a saúde debilitada, não tinha mais condições de exercer o mandato. (Veja o texto dele, Nau dos insensatos, sobre a assembleia, no blog da chapa). Esta opinião é partilhada por Maria Clara Capiberibe Azêdo, filha do primeiro casamento de Maurício. Logo após a morte do pai, ela postou no facebook um texto comovido, sob o título Crônica de uma morte anunciada, relatando seus últimos contatos, texto esse que foi amplamente divulgado. Ali, dizia: “Ainda na unidade coronariana, ele [um amigo] me revelou que o médico lhe teria dito que já tinha ultrapassado todas as estatísticas para mantê-lo vivo”. Para Portal dos Jornalistas, Clara completou: “Ele estava doente havia muito tempo. Sofreu um enfarte, que só me foi comunicado três anos depois, porque a segunda esposa monopolizava a vida dele. A partir disso, teve uma lesão no coração. Vivia sendo internado, melhorava e voltava. Muitas vezes eu não tinha acesso aonde ele estava. Precisava ligar para um hospital, dar o nome, e assim descobrir. No dia 27 de setembro, aniversário dele, eu queria passar na ABI para levar um presente. Liguei para lá e ninguém atendia, liguei para a casa dele e também não. Liguei então para o celular da mulher dele, e aí soube que estava internado. Fui visitá-lo, com meu irmão, e tive um mau pressentimento”. Clara também é jornalista, formada pela PUC-Rio, esteve nas rádios Globo, Nacional e Roquette Pinto, nos jornais Tribuna da Imprensa e Jornal do Commercio, colaborou com revistas; por causa da retração do mercado de trabalho, tornou-se professora de língua italiana. A chapa Prudente de Morais, da situação, hoje capitaneada por Pery Cotta, solicitou recentemente à chapa Vladimir Herzog uma reunião de conciliação. Acreditam os componentes desta última que tal movimento segue instruções do escritório de advocacia, que prefere encerrar o confronto. Enquanto isso, segue o processo nº 0107472-04.2013.8.19.0001 no TJ-RJ. A próxima audiência está marcada para a tarde do próximo dia 18.

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