O Super Máquinas, projeto lançado em setembro por Diego Castellari (ex-Auto Esporte), acaba de firmar parceria editorial e comercial com o R7 e a partir da próxima semana passa a fornecer conteúdo para o canal Carros do portal. Além dos vídeos produzidos pela marca, que valorizam a mistura entre carros esportivos e mulheres, o acordo deverá render a produção semanal de duas matérias sobre temas variados com o selo do R7. “Iremos explorar essa lacuna que hoje tem o R7, que apesar de muito bem explorado editorialmente não conta com matérias em vídeo”, comenta Diego, que conta ainda em sua equipe com o produtor Fernando Caldeira, o editor de texto Joaquim Rimoli e o editor de imagem Ivan Pires.
Vaivém das Redações!
Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Ceará:
São Paulo
Edmilson de Souza (misso.ed@hotmail.com), que por 16 anos integrou a equipe de reportagem da revista Caminhoneiro, tendo passado também por um curto período pela Carreteiro, assumiu recentemente o posto de editor da revista eletrônica e portal Dedução. Na rede desde o final de setembro, a publicação é editada pela De León Comunicações, e aborda temas relacionados à contabilidade e sua importância para o mundo dos negócios. No comando do projeto está Costábile Nicoletta, ex-editor de Projetos Especiais de CartaCapital e ex-diretor adjunto de Redação do Brasil Econômico.
Cedê Silva (cede.silva@gmail.com), que deixou Veja BH em outubro, está de volta a São Paulo. Ele começou em 18/11 como produtor de pautas de Política no programa CQC, exibido pela Band. Antes, ele atuou no portal do Estado de Minas e, em São Paulo, como repórter de Educação no Estadão.
Juliana Bontorim (julianabontorim@dgabc.com.br), editora de Conteúdo da DGABC TV e Social, passou a assinar a coluna social do Diário do Grande ABC com Alice Camargo e Natália Regazzo. Diz ela que estão com novo editorial, mais dinâmico e interativo, “que respeita o tradicional mas traz o tecnológico, com mídias sociais (facebook socialdodiario) e QR Code e coberturas em vídeo”.
Ainda por lá, Gilmara Santos deixou o jornal, onde atuava como editora de Economia, e agora se dedica a frilas. Antes, ela passou pela Gazeta Mercantil e atuou em publicações como Forbes, Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo, revista Razão Contábil, revista do CIEE e revista Indústria Brasileira, entre outras. Os contatos dela são gilmara.ssantos@hotmail.com e 11-994-375-504 / 984-134-435.
Reinaldo Azevedo é o novo comentarista da Jovem Pan AM (620 Khz na capital paulista). Blogueiro de Veja.com, colunista da Folha de S. Paulo e autor do Grupo Editorial Record, Azevedo passou a atuar na rádio nesta 2ª.feira (2/12), participando do Jornal da Manhã, transmitido de 2ª a sábado, das 5h30 às 9h30. Ele tem ao seu lado Denise Campos de Toledo, Anchieta Filho, Oliveira Andrade e Joseval Peixoto.
Priscila Ferraz de Mello (ex-Imagem Corporativa) é a nova repórter do Brasilturis Jornal, informativo da Indústria Turística Brasileira.
Rio de Janeiro
Cláudio Motta, repórter da editoria de Ciência e do suplemento Amanhã, de O Globo, deixou o jornal em que esteve por 13 anos. Temporariamente, está em seu lugar Frederico Goulart, de Bairros. Claudio será o novo editor da revista Brazilian Business, da Câmara de Comércio Americana no Rio, e editor de conteúdo na entidade. Andrea Blum (andreablum@amchamrio.com), que o antecedeu no posto, tem agora responsabilidades mais amplas. A Amcham está reformulando a área de Comunicação e Andrea é a nova gerente, com a incumbência de trabalhar mais a comunicação externa e a parte digital. Para reforçar a equipe, ele deve contratar dois estagiários.
Fernando de Oliveira, o Feroli (feroli@gmail.com e 21-994-151-594), saiu de O Fluminense Online e ainda não foi substituído. Ele continua com o blog F(r)ases da Vida no endereço http://frasesdavida.wordpress.com.
Rosayne Macedo (rosayne.macedo@odia.com.br) está de volta a O Dia, na editoria Rio (Cidade/Polícia), sob o comando de Joana Costa. Ela foi da TV Record, sucursal da Folha de S.Paulo e, mais recentemente, em revistas dirigidas.
Distrito Federal
Carla Simões, ex-TV Globo e há oito anos na Agência Bloomberg em Brasília, onde acompanhava o Palácio do Planalto e também cobria Infraestrutura, voltou há pouco da licença-maternidade e assumiu, pela agência, a cobertura de Macroeconomia no Ministério da Fazenda. Substitui a Maria Luiza Rabello, que passou a atuar na edição diária de notícias do serviço em português e inglês da Bloomberg. No lugar Carla na cobertura do Planalto foi efetivada Anna Edgerton. Priscila Oliveira também começou recentemente na cobertura do Ministério da Fazenda, mas pela Agência CMA.
Minas Gerais
Glória Tupinambás (31-3254-3549 e gloria.tupinambas@abril.com.br) começou na reportagem de Veja BH. Ela foi por seis anos repórter de Educação do Estado de Minas e no último esteve fazendo cursos no exterior. Ainda por lá, a repórter Isabella Grossi (isabella.grossi@abril.com.br e 31-3254-3513) cobre até meados deste mês as férias de Raissa Pena.
Daniel Toledo deixou a editoria de Cultura de O Tempo e para o lugar dele foi contratado Gabriel Falabella (gfalabellarocha@gmail.com).
Rio Grande do Sul
Basílio Rota é o novo editor-chefe do Jornal do Almoço, da RBS TV. Ele substitui a Raul Ferreira, que deixou o cargo no início do mês. Ana Rita Assumpção, que havia assumido a edição do telejornal interinamente, segue como editora-executiva. Basílio, que começou na RBS TV em 2000, estava no comando do Globo Esporte havia cerca de dois anos. Começou na emissora de Erechim, onde passou pelas funções de repórter e editor até assumir a coordenação. Em Porto Alegre, foi editor do Bom Dia Rio Grande e editor-executivo do Teledomingo e do Jornal do Almoço.
Jurema Josefa deixou a equipe do Correio do Povo, em que estava havia cerca de dez anos na Chefia de Reportagem, posto que dividia com Luciamen Winck. Ao Coletiva.net, Jurema disse que deixa a empresa de maneira tranquila e que busca agora um ritmo de vida menos intenso: “Trabalhei minha vida inteira. Desde muito nova vim para Porto Alegre e comecei a trabalhar como doméstica. Agora, minha irmã mais velha, Joceli, que está com 82 anos, passou por uma cirurgia e quero cuidar um pouco ela”.
Ceará
Estreia em 6/1 a equipe esportiva da Rádio Tribuna BandNews FM (101.5), integrada por Carlos Fred, Danilo Queiroz, César Luís, Jussiê Cunha, Fernando Graziani, Alex Oliveira e Anderson Azevedo.
Edson Silva substitui a Paulo Oliveira na 810 Verdinha AM (Rádio Verdes Mares) e na TV Diário durante o mês de dezembro. Com as férias de Tom Barros, Paulo César Norões assina este mês a coluna esportiva dele no Diário do Nordeste.
Memórias da Redação ? Vida e morte de um jornalista chamado Anselmo
Luís Nassif reproduziu em seu blog no último dia 27/11, por encaminhamento da Tamára Baranov, um artigo que Magda Almeida publicou no Observatório da Imprensa nº 710, de 5/9/2012. Pedimos a ela autorização para também reproduzi-lo, em função de ser um tema bastante relevante, embora pouco abordado (o bullying nas redações), e de nos ter tocado particularmente, porque Rubens Marujo, já falecido, a quem convidamos para dar início a este Memórias da redação, em 2008, a exemplo do protagonista também morou nas ruas. Carioca, Magda (magdaalmeida1941@hotmail.com) esteve por 12 anos no Jornal do Brasil (repórter especial e editora), 17 em Jornal da Tarde e O Estado de S. Paulo (repórter especial ) e 19 em O Dia, onde foi ombudsman, “então uma atividade pioneira na mídia impressa local, o embrião do que seria, depois, o Fale com O Dia, projeto também pioneiro”. Em seguida, criou e administrou o Instituto Ary Carvalho, braço social, cultural e de educação do grupo O Dia. Vida e morte de um jornalista chamado Anselmo De que morrem os jornalistas no Brasil? Dizem alguns estudiosos que as doenças cardiovasculares e o câncer vêm prevalecendo nos últimos anos. Mas há alguns subprodutos, como o álcool e as drogas, que ajudariam a aumentar essas estatísticas. Não chega a ser uma grande novidade, se lembrarmos dos muitos que já se foram em décadas passadas e nas mais recentes por alguma dessas razões acima. O que esses estudiosos pouco ou nada falam é de algo que costuma estar na raiz de muitas falências físicas e emocionais que vitimizam centenas de jornalistas vida afora: a solidão e tudo o que vem com ela. Há especialistas que já a incluem no rol das causas dos males citados. Em meus 47 anos de redação, vi e ouvi de tudo, provei de todos os venenos, experimentei todas as dores alheias, as vividas e as ouvidas. Mas uma me fez repensar – em uma noite não muito remota – a profissão, seus ideais, suas contradições e os seus profissionais. Essa experiência tem nome: Anselmo de Souza, ou o que dele sobrou. Saíra da redação da sucursal Rio do Estado de S.Paulo, à época instalada na rua da Quitanda, às carreiras. Precisava chegar à Praça 15 a tempo de tomar a barca das 22h que me levaria à Ilha do Governador, onde morava. Já me aproximava da bilheteria quando ouvi meu nome. Era quase um sussurro. Olhei em volta e o único humano mais próximo era um mendigo, um entre tantos outros que aproveitavam a noite para dormir sob as marquises do comércio local. Não podia ser nenhum deles, pensei. Mas quem me chamava? E, então, ele se aproximou. Um monte de trapo, mal se equilibrando sobre um cabo de vassoura, cabelo e barba imundos e crescidos, cheiro insuportável. Uma das pernas permaneceu levantada e mostrava um curativo velho e sujo. Trazia na mão uma lata vazia de leite Ninho, que escondeu quando parei. Perguntou se eu não o reconhecia. Não, eu não o estava reconhecendo. Quem era? Eu tinha alguns trocados, lhe disse, já abrindo a bolsinha de moedas, mas estava com pressa. Não queria perder a barca. E aí, o mundo à minha volta como que congelou: “Sou o Anselmo, que trabalhou com você no Jornal do Brasil…”. Bolsa integral Anselmo chegou à redação do Jornal do Brasil, então na mítica avenida Rio Branco da década de 1960, recomendado por um professor do curso de Jornalismo da PUC, onde era bolsista. Negro, pobre, morador da periferia, queria muito ser jornalista. Gostava de escrever, era safo na velha Olivetti, tinha um bom texto e a curiosidade necessária para aprender e crescer. Era o seu discurso. Não chegava a ser demasiadamente tímido, mas reservava-se para poucos. José Gonçalves Fontes, nosso saudoso chefe de Reportagem, rapidamente simpatizou com aquele estagiário e logo o entregava a mim, para orientá-lo nas rotinas da redação. Anselmo usava sempre o mesmo amassado terno, o único que tinha e que não tirava nunca, mesmo tendo permissão para vestir-se mais informalmente. O tempo me mostrou que Anselmo era talentoso, mas esse mesmo tempo também me fez perceber que gostava de beber. Na verdade, era alcoólatra. Não era o único naquela redação e em muitas outras pelo país afora, mas eu temia que, tanto quanto o álcool, alguma coisa a mais o tornaria vítima do mais infame bullying que eu já vira praticado contra alguém… dentro de um jornal. E já vira muitos. A barca chegou, foi embora e eu fiquei. Buscamos um banco ali por perto e ouvi sua história ou o que dela ele ainda se lembrava. Não conhecera os pais, fora adotado por uma tia e cresceu correndo atrás da família biológica, que nunca encontrou. Na juventude, aprendera a ler e a escrever com a ajuda de uma professora para quem fazia pequenos serviços domésticos. Foi arrumando a biblioteca de um escritor famoso que conheceu o prazer da leitura dos jornais e dos livros. Nunca se casara, namorara pouco, era reconhecidamente um solitário. Mas queria muito ser jornalista. Conseguiu terminar o segundo grau, passou no ainda fácil vestibular para a PUC e, melhor ainda, deram-lhe uma bolsa integral. Trabalhar num grande jornal não era apenas o sonho da elite intelectual de então. Anselmo, negro, pobre, de pais desconhecidos, também sonhava com isso. Martírio e esperança O nome hoje é bullying, mas pode-se chamá-lo por vários outros nomes, alguns aqui impublicáveis. Dizem os psicanalistas que é coisa de criança e adolescentes, geralmente. Nem sempre. A maldade humana nunca conheceu seus próprios limites, atestam a História e o que dela se conhece. Muitas vezes corri atrás de Anselmo para tirar de suas costas bilhetes maldosos ali pregados e que ele corria o risco de levar para a rua. Disfarçava, dizendo que estava tirando pó do casaco. Ele ria, mas acreditava ou fingia que. Vez por outra, mandavam-no à sala dos copidesques, sob pretexto de que estava sendo ali chamado. Território proibido para os não iniciados, era corrido de lá de forma humilhante. Um dia descobri porque chegava todo amassado à redação: dormia na rua, em qualquer banco, em qualquer praça. Tomava banho no próprio jornal, usando o banheiro do pessoal da limpeza. Com o tempo percebi que, à medida que as “brincadeiras” aumentavam, aumentava, também, o imenso sentimento de rejeição que o atormentava, traduzido nas piadas e nas maldades miúdas cada vez mais criativas. Algumas vezes tinha que ir buscá-lo no Simpatia, um bar das proximidades, muito frequentado pela galera das redações localizadas no centro da cidade. Os rapazes da limpeza o empurravam chuveiro abaixo, enquanto eu e Fontes providenciávamos um reforçado café. Em algumas situações não o deixava chegar à redação, só pioraria seu estado emocional. Devolvia-o ao mundo. Um dia sumiu. O tempo passou, a madrugada chegou, a família se apavorou porque eu não chegava. Marido e filha já me procuravam, temendo o pior. Mas lá estava eu, ouvindo o que para todos era uma esquisita conversa entre uma provável maluca e um mendigo. Anselmo não suportara a vida como ela se apresentava naquela conturbada década de 1960. Fora humilhado acima do que lhe seria suportável, descobrira que não tinha estrutura emocional para tanto. O esforço de alguns poucos também não fora suficiente para ajudá-lo. O passado estava sempre presente; o álcool, sua única droga, era seu principal alento. Comia o que lhe davam, quando lhe davam. Conhecera a poesia e, quando não estava com sua latinha em busca de alguns trocados pelas ruas do centro da cidade, sentava no banco e escrevia. Pedi para ver. Ele tirou de um envelope, que um dia fora branco, um punhado de papéis com alguns incompreensíveis garranchos escritos a lápis. Não deixou que eu levasse. Eram garranchos, ele reconhecia, mas era tudo que sobrara de uma época em que o martírio se juntou à esperança. Venceu o primeiro. O que faz a diferença Anselmo morreu e foi enterrado como indigente. Ainda o procurei lá pela Praça 15 e arredores, mas nunca mais o encontrei. Soube pelos outros mendigos da área que havia morrido e estava enterrado, provavelmente, em um cemitério localizado em Ricardo Albuquerque, subúrbio da Zona Oeste do Rio, e único em todo o estado voltado para o sepultamento de indigentes e de cadáveres produzidos pela polícia. Sofria de diabetes em grau elevado, que nunca tratou. Quando ainda estava no JB, várias vezes lhe perguntei a quem deveria procurar, caso adoecesse. Fugia da resposta, como se o assunto fosse um doloroso tabu. Infelizmente, casos como o do Anselmo não são raros em nossas redações, embora o dele tenha sido o mais trágico, pela forma como era humilhado publicamente. Meus heróis eram de barro, e Anselmo, entre outros, me mostrou isso. Também não foi o único que socorri em situação desesperadora. E nem sempre o álcool foi o maior problema. A droga fez muitas vítimas também. A Aids levou amigos e colegas queridos. Que tipo de ajuda poderiam receber de seus próprios pares e das empresas onde trabalhavam? Muita, mas eram ignorados, além de ridicularizados. Faziam parte, como numa espécie de catarse coletiva, daquela porção folclórica das redações. Por que nada se publica a respeito? De que e de quem temos medo? Por que essa blindagem em torno de uma realidade que ninguém desconhece? Para nos manter como heróis perante essa garotada desinformada que sai das universidades sem a menor noção de para onde estão indo? Por que posamos de deuses, se não passamos de seres humanos fragilizados por um trabalho que, se numa ponta nos gratifica, na outra nos mata aos poucos? O jornalismo brasileiro não precisa de heróis. Ele precisa, isso sim, de profissionais qualificados, éticos, menos comprometidos com a fama e mais com o bom sentimento do dever cumprido, em todos os níveis. Principalmente, mais coerentes com aqueles princípios que fazem a diferença entre os bons e os maus. Ouvi de um grande brasileiro uma frase que marcou a minha vida em muitos sentidos: a gente conhece os bons não tanto pelo que fazem, mas justamente pelo que NÃO fazem.
Prêmio Abraciclo 2013 anuncia vencedores
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares anunciou nesta 5ª.feira (5/12), durante almoço em São Paulo, os vencedores do Prêmio Abraciclo de Jornalismo 2013. Em sua sexta edição, a premiação reconheceu os principais trabalhos sobre o segmento de duas rodas em oito categorias. Em Televisão, a vencedora foi Juliana Capobianco, da TV Brasil, com Canal motoboy. Ainda nesta categoria, Leandro Mello, do programa Auto Esporte, da TV Globo, recebeu o prêmio de Destaque, com a matéria Ponto de Vista, e Guilherme Greghi, repórter do Auto+, exibido pela TV Bandeirantes, levou a Menção Honrosa pela matéria As Chances da moto sem o ABS. Na categoria Internet, Gian Calabrese, do Portal Moto Adventure, foi a grande vencedora com Fuja das armadilhas, enquanto o prêmio de Destaque ficou com Aldo Tizzani, por CNH: um documento sem valor, e a Menção Honrosa com Roberto Brandão, por ABS: Três letras que salvam vidas, ambos pela Agência InfoMoto. Nas demais categorias, os vencedores foram: Bicicletas – Evelyn Araipe (Revista Vida Simples), com Bicicleta nos extremos; Revista – André Garcia (Revista Cipa), com A dualidade da motocicleta: qualidade de vida x acidente de trabalho ‘in itinere’; Jornal – Roberto Dutra (Extra), com Projeto Especial Segurança; Rádio – Cládio Marcos (BandNews FM/Brasília), com A vida sobre duas rodas; Fotografia – Diego Fernando da Rosa (ABC Domingo/Porto Alegre), com Mais segurança sobre duas rodas; e PIM – Polo Industrial de Manaus – Luciano Abreu (TV Amazonas), com Motos PIM. Além de troféu, os primeiros colocados de cada categoria receberam R$ 6 mil cada. A comissão julgadora do Prêmio Abraciclo 2013 foi composta por profissionais de imprensa, acadêmicos e vencedores da edição anterior. Integraram o time: Alexandre Barbosa, Aloisio Mauricio Ferreira, André Barros, Denise Paiero, Francis Vieira, Juca Rodrigues, Juliana Verboonen, Marcos Camargo, Marcos Rozen, Vagner Magalhães e Wagner Belmonte, com mediação de George Guimarães, Jorge Tarquini e Nelson Nunes. Antes da entrega do prêmio, o presidente da entidade Marcos Fernanian apresentou um balanço do setor este ano, destacando as dificuldades sofridas, como a queda das vendas em todas as regiões do País. Falou também sobre o sucesso da parceria com o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e do Salão Duas Rodas. “Este ano batemos recorde de público no Salão, com a visita de 260 mil pessoas. O que observamos é que o resultado das vendas não foi o esperado, mas que o público se interessa pelo assunto”, concluiu.
Mudanças distanciam Folha Universal do Jornalismo da Record
A Folha Universal, órgão impresso da Rede Record, vem passando por diversas mudanças nos últimos meses que, cada vez mais, a distanciam da área de Jornalismo da emissora. A primeira foi a mudança no começo do ano de sua sede, que deixou a Barra Funda e está agora no templo da Igreja Universal na Av. João Dias, Zona Sul de São Paulo. Além de física, a mudança recentemente também se tornou estrutural e editorial, processo que acarretou na reformulação quase que completa de sua equipe. Antes sob responsabilidade do diretor de jornalismo Douglas Tavolaro, o jornal há algumas semana foi desvinculado da emissora e passou a ser dirigido pelo bispo Renato Cardoso, cunhado de Edir Macedo, e a abordar apenas temas que se enquadrem nos princípios religiosos seguidos pela mantenedora do grupo. Outra mudança foi no registro profissional dos funcionários, que deixaram de ser contratados pela Unipro Editora e hoje são registrados como funcionários da própria Igreja. Com a nova linha editorial, a maioria dos integrantes da redação deixou o veículo, que hoje é composto quase totalmente por membros da Universal. Integram a equipe a editora Thais Toledo, a sub Debora Bandoni e as repórteres Rebeca Figueiredo, Içara Bahia, Amanda Aron, Ana Carolina Curi, Cinthia Meibach, Flavia Flancerinno e Rafaela Almeida.
Ex-empregados da Gazeta Mercantil começam a receber direitos
Um grupo de 30 ex-empregados da Gazeta Mercantil começa a receber os seus créditos trabalhistas. O dinheiro referente a essas ações foi arrecadado em decorrência do leilão de uma fazenda localizada no município de Romaria, Estado de Minas Gerais, realizado em agosto de 2009. Segundo o advogado do grupo, Eli Alves da Silva, o leilão só foi possível após investigação patrimonial realizada por seu escritório, quando foram localizadas essa e outras propriedades em nome de empresas do Grupo Gazeta Mercantil. Ele explica que, depois do leilão, o processo passou por decisões do TRT de Minas Gerais e do TST, até chegar ao STF: “O leilão foi realizado na Vara do Trabalho de Araguari – MG – e a demora na liberação do dinheiro ocorreu, principalmente, devido aos constantes recursos apresentados pelas empresas, mas as decisões judiciais sempre foram favoráveis aos nossos clientes”. Vale lembrar que esse grupo não integra a Associação dos Funcionários, Ex-funcionários e Credores da Gazeta Mercantil, a qual terá nova reunião com seus advogados neste sábado (7/12), segundo informou ao Portal dos Jornalistas o coordenador do movimento Marcelo Moreira.
Câmara de São Paulo realiza última grande audiência do Plano Diretor
O debate, aberto à população, será neste sábado (7/12), com transmissão ao vivo por TV Câmara, portal e Web Rádio Câmara São Paulo A última grande audiência pública regional do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo ocorrerá neste sábado (7/12), das 10h às 14h, na quadra da Escola de Samba Sociedade Rosas de Ouro, no bairro do Limão, zona norte da capital. O encontro é aberto à participação da população e terá transmissão ao vivo da TV Câmara São Paulo – canal 61.4 (aberto digital) e canais a cabo 7 (digital) e 13 (analógico) da NET. Das 45 audiências previstas, quatro foram selecionadas para ocorrer em espaços de maior capacidade. “As audiências públicas são o espaço ideal para fazer o debate democrático relacionado à revisão do Plano Diretor”, afirma o presidente da Câmara Municipal, vereador José Américo. “É muito importante que a sociedade participe ativamente desse processo, já que se trata de um assunto que envolve o desenvolvimento futuro da nossa cidade”. O público poderá inscrever-se na hora e apresentar suas sugestões. Há também a possibilidade de enviar as considerações pelo site do Plano Diretor. Todos os comentários enviados por meio eletrônico passarão por análise técnica da Comissão e serão devidamente respondidos. Haverá ainda distribuição da revista Arte&Política, com entrevistas e depoimentos de artistas e vereadores sobre o Plano Diretor, além de uma cartilha com orientações sobre o tema. SERVIÇO Última grande audiência pública do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo Data: sábado (7/12) Horário: das 10h às 14h Local: Quadra da Escola de Samba Sociedade Rosas de Ouro (rua Coronel Euclides Machado, 1.066, Limão, São Paulo-SP)
De papo pro ar ? Em tempo de Copa
O ano era 1950. Véspera de Copa e de eleições. Em jogo, a decisão pelo campeonato mundial. De um lado, a Seleção Brasileira. Do outro, os uruguaios. O Brasil precisava apenas de um empate. Antes da grande decisão, os jogadores foram assediados por todos os candidatos a cargos eletivos.
Aos jogadores eram prometidos mundos e fundos, e já chamados de campões antecipadamente. O mineiro Ary Barroso chegou a prometer empregos até a parentes-e-aderentes dos jogadores. O Brasil perdeu e os jogadores foram crucificados. E Ary sumiu.
José Esmeraldo Gonçalves deixa a Contigo
Depois de nove anos como editor de redação da Contigo na sucursal Rio, José Esmeraldo Gonçalves encerrou sua passagem pela Abril. Antes disso, foi por oito anos editor, também no Rio, da Caras.
Ele parte agora para publicações de empresas e revistas customizadas. Na Contigo, foi substituído por Jorge Brasil, que esteve 13 anos na Minha Novela, do mesmo grupo, agora a cargo de Heloiza Gomes.
Rafael Alvez deixa o Yahoo e passa a editor-chefe do MSN
Após cinco anos como editor-chefe do Yahoo Brasil, Rafael Alvez deixou a casa e assumiu recentemente o posto de editor-chefe do portal MSN e dos bing apps (aplicativos de conteúdo da Microsoft para Windows 8 e Windows Phone). Na nova função, responde por uma equipe de 30 jornalistas, além do relacionamento com os parceiros exclusivos de conteúdo da página, entre eles ESPN, NYT, Estadão e Forbes. Com passagens pelos guias Via Rio, Via Sampa e da Semana, Rafael teve sua primeira passagem pelo Yahoo em 2005, como editor de home, e após dois anos mudou para os Estados Unidos, onde trabalhou na área de marketing de produtos do flickr com foco em redes sociais. No final de 2008 retornou ao Brasil para assumir o cargo de editor-chefe do Yahoo Brasil.