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quinta-feira, maio 2, 2024

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Com Valor PRO, Valor Econômico chega forte ao mundo digital

Foram três anos de desenvolvimento, R$ 100 milhões de investimentos, 370 mil horas de programação e cerca de 300 profissionais envolvidos, dos quais 200 especializados em tecnologia. Esses são alguns dos números que resumem a saga de lançamento do Valor PRO, novo serviço de informações eletrônicas em tempo real do Valor Econômico que, de resto, ampliou a equipe editorial nos últimos dois anos de 140 para 250 profissionais, aí considerados também os não jornalistas. Apresentado oficialmente ao mercado nesta 2ª.feira (28/1), o Valor PRO é um serviço de notícias e análises financeiras, políticas e macroeconômicas, com cotações de ativos em tempo real, complementado por ferramentas de cálculo e pelo mais completo banco de dados de companhias de capital aberto e fechado no País: cerca de 5 mil empresas na primeira fase – 1,7 mil no lançamento –, com planos de contas detalhados, informações cadastrais, análises financeiras, comparação por setor, relatórios de analistas e notícias a elas relacionadas. O custo de aquisição de cada terminal é de aproximadamente R$ 1.000 mensais. q “A mesma equipe de 250 economistas e jornalistas especializados que alimenta os produtos impressos da casa e o site responde também pelo conteúdo do Valor PRO”, informa o texto do próprio Valor Econômico publicado em seu site, com chamada na home. “Continuaremos a ser o mais influente e maior jornal de negócios, economia, legislação e finanças do País, mas, com o Valor PRO, nossa marca será cada dia mais aquela que, com relevância, senso de urgência e sobretudo credibilidade, provê informações confiáveis e exclusivas, vitais para que empresários, executivos e investidores façam negócios”, diz Alexandre Caldini, presidente do Valor Econômico, acrescentando: “Oferecemos informações em sete plataformas distintas e complementares: jornal impresso, digital, website, análise setorial, revistas, seminários e tempo real”. “Nesse projeto – esclarece Vera Brandimarte, diretora de Redação – conduzimos uma experiência pioneira de redação integrada. Os jornais mundo afora têm unido as redações de produto impresso e site online, aproveitando sinergias para bancar os contínuos investimentos decorrentes da demanda dos leitores por produtos digitais. Se por um lado a web ampliou exponencialmente o número de leitores, por outro provou-se até agora ser uma operação economicamente pouco rentável se a fonte de receita apoiar-se na publicidade, como ocorre nos produtos impressos. O primeiro movimento dos jornais para lidar com o resultado financeiro negativo de seus sites foi reduzir custos, atribuindo a uma única redação a responsabilidade pelo produto impresso e online. Recentemente, têm migrado do site totalmente gratuito para o parcialmente fechado, ou seja, para acesso pago, para equilibrar receita e despesa. O Valor foi mais longe. Além da versão impressa e site, seu time de jornalistas é responsável pelo noticioso em tempo real, um serviço cuja base é a agilidade, no qual contam os segundos para fazer chegar de forma imediata ao terminal do usuário o que está ocorrendo de relevante para a formação de preços dos ativos financeiros ou para as empresas. À transcrição imediata e quase literal dos fatos a equipe acrescenta análises e os furos jornalísticos que os leitores se acostumaram a encontrar no jornal. O conteúdo da versão impressa está disponível antecipadamente no terminal, assim como a versão integral do Casa das Caldeiras, blog dos jornalistas especiais e editores do Valor, que traz bastidores e comentários sobre o que se passa no governo, nas empresas e nos mercados”. Beth Cataldo, que coordenou a definição da cobertura de tempo real pela redação integrada do jornal, destaca que a criação de uma usina de informação, como se caracteriza o serviço em tempo real, exigiu ampliar a abrangência operacional da redação, tendo como ponto de partida uma pauta única, que contempla tanto as coberturas factuais como as informações exclusivas garimpadas pelos repórteres e as reportagens especiais. Segundo ela, “nesse esforço, os horários da operação se estenderam pela madrugada e ganharam vida nas primeiras horas da manhã”. Beth destacou ainda a criação de um manual específico para o conteúdo do noticiário em tempo real – “precedido de ampla discussão com os profissionais que participam da construção desse novo espaço editorial” – e lembrou que para absorver as mudanças nas rotinas de trabalho “foram consumidas centenas de horas de treinamento, o que sublinha a importância de se contar com recursos humanos de alto nível de qualificação,capazes de multiplicar habilidades e gerar conhecimento. Até porque a complexidade trazida pela convivência com diferentes formatos e estilos jornalísticos dentro de uma redação única representa um desafio constante aos seus integrantes”. O Valor PRO, segundo ela, “é o resultado primeiro de um ciclo que está apenas começando”. “Por que a opção por um serviço de tempo real?”, indagou Vera no artigo que publicou no site do Valor, sobre o lançamento do Valor PRO. “A semente desse projeto já estava na gênese do Valor”, afirma. “Quando o jornal foi criado, no fim de 1999, para ser lançado em maio de 2000, a estrutura concebida foi a de uma plataforma de produção com dois pilares: de um lado, notícias diferenciadas e relevantes para o leitor de temas econômicos, e, de outro, o banco de dados de indicadores macroeconômicos, preços de ativos e coleta de balanços para o anuário Valor1000. A plataforma, pensávamos então, atenderia a todos os projetos que viessem a ser criados no mundo de possibilidades que se abria com a internet – embora em 2000 fosse o jornal impresso o foco da empresa, para conquista do mercado leitor, construção da marca e geração de receita. Cinco a

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