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terça-feira, julho 15, 2025

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Paulo Campo Grande conta como foi acompanhar a criação da Toro 

Na disputa pelo furo de reportagem e pelas revelações de segredos automotivos, centenas de jornalistas do setor, representando um número cada vez maior de publicações especializadas, lutam a cada dia para ter acesso antecipado ao que ainda está por vir no mercado.

Acostumado a ser um entre tantos a batalhar pela informação em primeira mão, o editor de testes da Quatro Rodas Paulo Campo Grande viu-se em uma situação inusitada nos últimos meses: teve o privilégio de acompanhar durante um ano e meio cada etapa do nascimento da Toro, nova picape da Fiat. O resultado pode ser conferido na reportagem Como nasceu a Toro, que chegou às bancas na edição de abril da revista.

“A ideia era antiga”, conta Paulo. “Sempre falávamos sobre conseguir acompanhar o desenvolvimento de um automóvel diretamente da fábrica, mas as marcas não costumam nem querer ouvir esse tipo de proposta. A Fiat sempre foi um pouco mais aberta, mas ainda assim nunca havia aprovado nossa sugestão. Em 2010 até conseguimos acompanhar o desenvolvimento do design do Uno, mas era um modelo que já estava pronto e que o mercado conhecia. Dessa vez, com a informação de que o carro estava sendo projetado, fiz novamente a sugestão para a Elisa Sarti [N. da R.: assessora de imprensa da Fiat], que levou o tema à Diretoria de Comunicação. Eles gostaram da ideia e seguiram adiante com a proposta, chegando inclusive à direção da Fiat na Itália”.

Pauta aprovada, começou um grande jogo de segredos. Além de Paulo, apenas o redator-chefe Zeca Chaves e o então diretor de Redação Sergio Gwercman sabiam da pauta e das inúmeras idas do editor para as fábricas da Fiat em Betim e Goiana, e para a pista de testes no interior de São Paulo.

“Muitas vezes tive que me esconder de gente tirando foto dos carros camuflados que acabei dirigindo”, comenta. “Foi um período bastante curioso e engraçado para nós, dentro da Redação”, lembra Zeca. “Sempre que rolava algum furo da Toro, não podíamos deixar o Paulo escrever ou sequer ajudar o pessoal da equipe”.

Para manter o segredo, a fábrica só permitiu que as fotos fossem feitas por fotógrafo próprio deles, e que só fossem entregues após o lançamento. O projeto como um todo durou 30 meses, e foi dividido em oito fases, das quais Paulo acompanhou a partir da terceira, um ano após o início da concepção do carro: “Foi uma experiência muito legal. Já sou veterano e vi muita coisa, mas estar no olho do furacão foi totalmente diferente. Superou tudo o que eu já havia feito. No fim, acabei fazendo parte do segredo de fábrica”.

Prêmio Gabriel Garcia Márquez abre inscrições

A Fundácion Nuevo Periodismo Iberoamericano está com inscrições abertas para a quarta edição do Prêmio Gabriel Garcia Márquez de Jornalismo, que reconhecerá trabalhos inéditos, que tenham sido publicados em espanhol ou português, entre 1º de abril de 2015 e 31 de março de 2016. A premiação é dividida nas categorias texto, imagem, cobertura e inovação, sobre quaisquer histórias ou temas. Os ganhadores serão escolhidos por um júri e cada um receberá 33 milhões de pesos colombianos (cerca de 10 mil dólares) e um exemplar da escultura “Gabriel”, do artista colombiano Antonio Caro. Finalistas de cada categoria ganham 6 milhões de pesos colombianos (cerca de 2 mil dólares). Eles participarão da cerimônia de premiação com todas as despesas pagas por parte do Festival Gabriel Garcia Márquez de Jornalismo, em Medellín, Colombia, de 29 de setembro a 1° de outubro. Inscreva-se!

Moisés Mendes deixa Zero Hora

Moisés Mendes despediu-se das páginas de Zero Hora após 27 anos de atuação no jornal do Grupo RBS. Em e-mail enviado a colegas e amigos, o articulista informou que a decisão de se afastar foi pessoal, tomada após ter sido informado sobre a superedição de fim de semana. Na nota, Moisés disse que, com a unificação das edições de sábado e domingo, ele “deixaria de escrever no espaço que ocupava no domingo e seria mantido como articulista em outros três dias da semana”. Na edição de 25/3, Zero Hora lamentou a saída do comunicador: “Pela sua perspicácia, contundência e controvérsia, os textos de Moisés ajudavam a ampliar o necessário debate de nosso cotidiano”, disse o vice-presidente Editorial da RBS Marcelo Rech. Em nota, o jornal informou que articulistas de perfil similar ao de Moisés serão convidados a colaborar com colunas e comentários. Em sua trajetória no periódico, Moisés Mendes atuou como repórter, editor, editorialista e colunista.

Fernando Porto lança Morte – Biografia não autorizada

Fernando Porto lança na próxima quarta-feira (6/4), a partir das 19h, na Livraria Martins Fontes (al. Jaú, 1.742), o livro-reportagem Morte – Biografia não Autorizada. A obra reúne reflexões sobre as fortes hipóteses da continuidade da vida sob a ótica de líderes religiosos, como Monja Coen (zen budismo), rabino Michel Schlesinger, Ricardo Bianca (gnose), Alexander Cumino (umbanda), Mãe Sílvia de Oxalá (candomblé), entre outros, e de médicos pesquisadores brasileiros de Experiência de Quase Morte (EQM). Paulistano, morador do bairro da Pompeia há mais de 40 anos, Porto passou por Correio Braziliense, Diário do Comércio, Editora Globo e Jornal da Tarde. Paralelamente à vida nas Redações, construiu uma história de busca espiritual, com formação em terapias holísticas. A obra já está disponível para venda online.

Abril anuncia nova reestruturação. Alexandre Caldini deixa a Presidência da Editora

Empresa passa a ter apenas duas diretorias: Editorial e de Operações, respectivamente a cargo de Alecsandra Zapparoli e Fábio Gallo

Menos de um mês após assumir a Presidência Executiva do Grupo Abril, Walter Longo anunciou nesta quinta-feira (31/3) mudanças na cúpula da Editora Abril, que deixa de ter uma Presidência Executiva, com a consequente saída de Alexandre Caldini, e passa a ser gerida por duas diretorias: Editorial, que segue com Alecsandra Zapparoli, e a de Operações, recém-criada, sob o comando de Fábio Gallo, que atuava como diretor de Finanças e Administração. Ambos se reportam a Longo.

Gallo passa a responder pelas áreas Comercial (incluindo o Estúdio ABC), Assinaturas, Serviços de Marketing, Casa Cor, TI, Controladoria e Finanças. Na Diretoria Editorial, ficam concentradas as áreas de Estratégia Digital e Apoio Editorial, que se somam às editorias de Veja, Exame, Femininas e Estilo de Vida.

Tiago Afonso, diretor de Marketing, passa a consolidar todas as ações de marketing das empresas do Grupo Abril e também se reporta diretamente a Longo. Ele terá sob sua responsabilidade as áreas ABD (Abril Big Data), Licenciamento e Informações de Mercado. A Gráfica Abril e a DGB, holding de Logística e Distribuição do Grupo, seguem sob o comando de Longo.

Em comunicado, o presidente informou que as alterações na estrutura da Editora têm o objetivo de “ganhar agilidade, simplificar processos e ter mais foco nos resultados. A mudança visa também a maior integração entre as várias empresas e unidades do Grupo Abril”.

Segundo este Portal dos Jornalistas apurou, a saída de Alexandre Caldini da Presidência da Editora Abril e da empresa, em sua segunda passagem por lá, deu-se pela própria necessidade da empresa de diminuir despesas, inclusive nos níveis hierárquicos. E, nessa situação, era previsível, com a chegada de Walter Longo, não haver espaço para um segundo executivo com nível de presidente. Sobretudo pelas diferentes visões de ambos sobre o negócio.

Formado em Administração pela PUC-SP e com cursos de Educação Executiva em Insead (França), Harvard University (EUA) e na London Business School (Inglaterra), Caldini foi por dois anos CEO do Valor Econômico e teve passagens por Novartis e Colgate, entre outras empresas.

Nos quase dois anos em que esteve à frente da Editora, promoveu mudanças no modelo de negócios da empresa e esteve à frente de inovações como a criação do Estúdio ABC (Abril Branded Content), do ABD (Abril Big Data) e da construção da nova oferta digital para a empresa.

Agora, além de dar sequência à sua carreira de executivo e palestrante, deve aproveitar para concluir seu segundo livro sobre espiritismo. Em 2014, ele lançou A morte na visão do espiritismo – Um livro para quem quer compreender o que acontece no momento em que morremos e depois (Belaletra), em que deixa de lado o clichê cético de seus pares e mergulha nessa natural e apavorante obviedade da vida; para ele, a morte é nada mais que uma etapa da vida, uma “troca de roupa”.

Media Compass é novo estudo sobre investimento em publicidade no Brasil

KantarA Kantar Ibope Media e o Grupo de Mídia lançaram o Media Compass, levantamento do volume total de investimento em publicidade no Brasil. O projeto conta, ainda, com o apoio da Abap e do Grupo Meio&Mensagem. “Com acesso aos dados do Media Compass, agências e anunciantes podem compreender como está a divisão dos investimentos entre os meios e, com base nessa informação, determinar qual será a estratégia e distribuição de sua verba de mídia”, disse em nota Rita Romero, diretora de Monitor da Kantar Ibope Media. “Já os veículos conseguem avaliar como está a divisão das verbas de mídia pelos anunciantes, além de traçarem estratégias para alcançar maior participação de mercado no contexto do investimento publicitário”, completou. O resultado do levantamento será divulgado trimestralmente pelo Media Compass e o M&M publicará anualmente análises de investimentos líquidos por setor, categoria, anunciante e de agências.

André Balocco começa em Mídias Sociais da Secom-PR

André Balocco deixou recentemente a Chefia de Reportagem de O Dia, no Rio de Janeiro, e se mudou para Brasília a convite de Rodrigo Almeida, secretário de Comunicação da Secom da Presidência da República. Ele passa a atuar em Mídias Digitais, editando o Blog do Planalto e atuando na concepção de programas de comunicação do governo. André, que trabalhou com Rodrigo na Ejesa – ele em O Dia e Rodrigo no iG –, diz que se sente orgulhoso e otimista por esse novo desafio profissional, do outro lado do balcão: “Uma história interessante é que vim pela primeira vez à cidade no ano passado, aos 52 anos, e já me apaixonei por ela. Depois de me estabelecer pretendo trazer a família; deixei um filho de três meses com minha mulher, também jornalista”. Em O Dia, André também atuava como coordenador do projeto Rio, Cidade sem Fronteiras, que segundo ele deverá ser congelado a partir de agora.

Novos rumos para Ana Paula Prado

Graduada em Jornalismo pela Cásper Líbero, em 1992, Ana Paula Prado (prado.ana.paula@gmail.com) está de volta ao mercado após passagem recente pela equipe de Chico Santa Rita, especialista em marketing político. Em 2015, Ana também passou pela TV Globo – como pesquisadora de texto e personagens – e pela Coordenação de Comunicação do Conselho Regional de Psicologia do Estado de São Paulo. Com mais de 20 anos de experiência – especialmente dedicados a televisão e assessoria de imprensa –também atuou em TV1, TV Futura, MPSP, Ibccrim, Apamagis, Apadep, In Press e Suporte Comunicação.

Procuradoria Geral da Suíça contesta matérias do Estadão

Jamil Chade, autor das reportagens, refuta alegações Em nota distribuída à imprensa brasileira em 22/3, André Marty, Head of Communications & Public Affairs da Procuradoria Geral da Suíça (OAG), afirma haver “falhas graves” em duas matérias de Jamil Chade, correspondente do Estadão naquele país, sobre a Operação Lava-Jato – MP da Suíça cria equipe especial para a Lava Jato e Exclusivo: Suíça vai enviar “avalanche” de dados sobre políticos brasileiro à PGR –, além de negar ter sido aquele órgão a fonte das informações. Jamil refuta das alegações da nota e mantém o que escreveu. Diz a nota suíça: “Entrar em contato com um representante de mídia por causa de artigos publicados é muito raro para o Gabinete do Procurador Geral da Suíça (OAG). O jornal brasileiro O Estado de S. Paulo publicou uma matéria sobre bens apreendidos na Suíça que precisa de retificação devido a falhas graves e citação indevida do Gabinete do Procurador Geral da Suíça (OAG) como a fonte de suas informações. Além da lista imprecisa, com elementos fictícios, o mau uso da OAG como fonte para o ranking do Estado de S. Paulo é particularmente preocupante. O jornal em questão nunca se aproximou da OAG em relação aos bens apreendidos – e ainda assim a lista de bens apreendidos foi atribuída ao OAG. Em um segundo artigo, o mesmo jornal informava que os dados relacionados com a evasão fiscal em breve serão transferidos da Suíça para o Brasil (efeito ‘Al Capone’); que milhares de documentos devem ser apresentados em breve da Suíça para o Brasil; que os políticos brasileiros de todos os partidos parecem estar envolvidos. É preciso esclarecer que a evasão fiscal é de nenhuma maneira base jurídica para a assistência jurídica mútua em matéria penal. Portanto, a história carece de qualquer fundamento, uma vez que é baseada em uma premissa errada. Ainda sobre essa história, a OAG não foi abordada pelo correspondente antes da publicação.” > Sobre a nota da entidade, Jamil informou ao Portal Imprensa: “Sobre cooperação da Suíça para casos de evasão fiscal, apesar das declarações oficiais do MP em Berna para a imprensa, a constatação é de que documentos sobre o deputado Eduardo Cunha já foram enviados ao Brasil autorizando a Procuradoria Geral a usar justamente os extratos bancários para o acusar por sonegação. Rodrigo Janot abriu um caso nesse sentido. Durante as reuniões fechadas à imprensa em Berna na semana passada, o MP brasileiro recebeu garantias de que, se fizesse uma consulta geral sobre o uso dos documentos para acusar alguém por sonegação, também receberia um sinal positivo. Os suíços, porém, para não mandar uma mensagem ao mundo de que estavam mudando suas leis, fecharam um acordo de que o sinal verde e a comunicação não ocorressem entre os Ministérios Públicos, mas sim por meio de notas diplomáticas, evitando qualquer compromisso assinado por parte do MP de Berna. Assim, se algum dia algum outro país solicitasse as mesmas coisas, diriam simplesmente que não têm essa prática como regra. O comunicado dos suíços desmentindo que ajudarão o Brasil nesse sentido só serve para mandar um recado ao resto do mundo de que não darão o mesmo tratamento a outros pedidos. Quanto aos valores citados, as fontes da reportagem são os mesmos responsáveis pelos bloqueios e que até hoje eram mantidos em sigilo. As diferenças de valores, porém, se referem a uma atualização de dados, que eram dos anos 1990 ou tinham mais de dez anos. Os dados publicados pelo Estado e os dados ‘oficiais’ usados pela Suíça mantém a mesma conclusão: a Lava Jato é o maior caso já confiscado nos bancos do país.”

Maurício Tuffani deixa a Scientific American e estreia em voo solo com o site Direto da Ciência

Maurício Tuffani deixa nesta quinta-feira (31/3) o cargo de editor da Scientific American Brasil, que assumiu em abril do ano passado, e vai se dedicar integralmente à atividade de opinião, análise e reportagens investigativas em ciência, meio ambiente e ensino superior. E fará isso no Direto da Ciência, site com atualização diária destinado ao público de nível superior antenado nos rumos da ciência (inclusive humanidades e tecnologia), do ensino superior e na gestão e política ambiental – basicamente docentes de ensino superior, pós-graduandos, pesquisadores, professores da educação básica, estudantes de graduação e profissionais de instituições públicas e particulares em agricultura, transportes, energia, ambiente e outras áreas técnico-científicas, bem como os formadores de opinião e tomadores de decisão. Segundo ele, o foco de Direto da Ciência não está nas novidades científicas e nas demais notícias que normalmente são veiculadas pela imprensa em geral, mas nas decisões políticas, nos bastidores, nos conflitos internos e na exposição de temas de interesse público que em geral permanecem em nível restrito nos círculos acadêmicos e nos meios governamental e não governamental na área de meio ambiente: “Um exemplo recente de tema com esse foco editorial é o das publicações acadêmicas que desrespeitam padrões científicos de qualidade, que pude abordar em meu blog Maurício Tuffani, na Folha. Devido à necessidade de dedicação integral, que em breve incluirá a busca de patrocínio e outras fontes de recursos, não conseguirei me dedicar também a esse valioso espaço que a Folha me proporcionou. Pretendo também com o Direto da Ciência fazer parcerias investigativas e colaborativas com grupos baseados em novos modelos independentes de jornalismo. Apesar do momento altamente desfavorável não só para mudanças profissionais mas também para novas iniciativas, acho que vale a pena arriscar o engajamento em uma atividade crítica e investigativa em face dessa realidade de crise”. Maurício, que atende pelos 11-991-648-443 e mauricio@tuffani.net, teve passagens por Jornal da Tarde e O Estado S. Paulo, foi redator-chefe da revista Galileu, editor e repórter do Caderno de Ciência da Folha de S.Paulo, assessor de Comunicação em secretarias do Governo de São Paulo, da Reitoria da Unesp, onde foi também fundador e diretor Editorial da revista Unesp Ciência, e atuou como editor executivo no PNUD Brasil. No lugar dele fica Pablo Nogueira (pablo.nogueira@editorasegmento.com.br), que começou na função há alguns dias. Pablo tem mais de 15 anos de experiência no jornalismo científico e, segundo Maurício, uma sólida e ampla formação científica e cultural: “Pude conhecer de perto seu trabalho quando fui editor-chefe da Galileu e diretor Editorial da Unesp Ciência, onde ele foi diretor de Redação por quase dois anos. O desempenho de Pablo sempre superou as expectativas, inclusive em pautas de elevado grau de complexidade”. Mestre em Ciência das Religiões, Pablo também teve passagem por Veja.

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