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terça-feira, dezembro 9, 2025

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Após contratação de Tiago Leifert, Luiz Alano deixa o SBT

Após contratação de Tiago Leifert, Luiz Alano deixa o SBT
Crédito: Reprodução/SBT Sports

O SBT anunciou nessa segunda-feira (13/1) o desligamento de Luiz Alano. A saída acontece após a chegada de Tiago Leifert ao time esportivo da emissora. Segundo o comunicado oficial, o encerramento do contrato foi decidido de forma consensual.

Luiz Alano esteve na emissora por cinco anos, período em que narrou competições como UEFA Champions League, Conmebol Sul-Americana, três edições da Conmebol Libertadores, Copa América masculina e feminina, além de outros torneios e amistosos.

Em seu perfil no Instagram, o narrador compartilhou um texto de despedida: “Hoje encerro um ciclo muito especial na minha carreira. Estou saindo do SBT, uma decisão que tomei com o coração cheio de gratidão e a certeza de que é hora de buscar novos desafios. […] Sim, eu queria mais. Sempre quero mais. Esse desejo constante de crescimento e espaço é o que me move. E é por isso que decidi dar esse passo. Saio pela porta da frente, realizado e orgulhoso de ter feito parte da história da emissora de Silvio Santos, uma casa que sempre terei no coração”.

Beatriz Bulla assina com a RedeTV para apresentar o É Notícia

Crédito: Divulgação/RedeTV

A RedeTV anunciou no começo da semana a contratação da apresentadora Beatriz Bulla, que chega para comandar o É Notícia, programa semanal de entrevistas que vai ao ar às quintas-feiras, às 23h45. A estreia será em 23/1.

Formada em Jornalismo e Direito, Beatriz tem mais de uma década de experiência como comunicadora. Trabalhou por muitos anos no Grupo Estado, sendo responsável por coberturas nacionais e internacionais de temas relacionados a política, economia e poder judiciário. Foi repórter especial do grupo em São Paulo e Brasília.

Entre 2018 e 2022, atuou como correspondente internacional do Estadão em Washington, nos Estados Unidos. E nos últimos cinco anos, de 2019 a 2024, trabalhou como colunista de política na Rádio Eldorado.

100 anos de Rádio no Brasil: Tendências e previsões de mídia 2025 aplicadas ao mercado de radiodifusão brasileiro

Crédito: Linkedin

Por Álvaro Bufarah (*)

No texto desta semana, desmembro as informações do relatório de Tendências e Previsões de Mídia 2025 da Kantar Ibope Media, focadas no mercado de radiodifusão brasileiro. Em um ambiente de mídia em constante transformação, as empresas nacionais têm a oportunidade de adaptar as diretrizes apontadas no relatório para impulsionar a relevância, sustentabilidade e inovação no setor.

  1. Abordagem centrada no consumidor: conexão e personalização

No Brasil, o rádio continua sendo uma mídia de alto alcance, confiável e popular, especialmente em regiões onde a penetração da internet ainda é limitada. Nesse contexto, uma abordagem centrada no consumidor exige que as emissoras invistam em conteúdos mais personalizados e que dialoguem diretamente com os interesses de suas audiências locais.

Com o auxílio da inteligência artificial (IA), as rádios podem mapear os hábitos de escuta e preferências dos ouvintes, entregando playlists, programas e anúncios personalizados. Por exemplo, emissoras regionais podem usar dados demográficos e comportamentais para adaptar seus horários e conteúdos, garantindo que informações relevantes cheguem a públicos segmentados, como jovens, trabalhadores rurais ou moradores de grandes centros urbanos.

Contudo, é crucial equilibrar essa personalização com a proteção dos dados dos ouvintes, respeitando as regulamentações da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Para ganhar a confiança do público, as emissoras devem ser transparentes sobre como utilizam os dados coletados e garantir segurança total na gestão dessas informações.

  1. Medição e compreensão do público: decisões baseadas em dados

Com a diversificação de plataformas, como o streaming, podcasts e programas sob demanda, o desafio de mapear a jornada do consumidor é maior. As rádios brasileiras devem investir em ferramentas avançadas de medição de audiência centrada nas pessoas, capazes de integrar dados de diferentes canais.

O mapeamento de trajetórias é essencial para entender como os ouvintes transitam entre plataformas de rádio linear, aplicativos de streaming e redes sociais das emissoras. Esses insights podem ajudar as emissoras a ajustar estratégias de programação, monetização e distribuição de conteúdos.

Por exemplo, ao identificar picos de audiência em programas matinais ou durante a tarde, as emissoras podem concentrar conteúdos de maior impacto nesses horários e oferecer pacotes publicitários mais atrativos para anunciantes.

  1. Qualidade de conteúdo: diferenciação em um mercado saturado

No Brasil, o mercado de rádio enfrenta a concorrência de plataformas digitais e outros formatos de áudio, como podcasts. Nesse cenário, oferecer conteúdo de alta qualidade é um diferencial indispensável.

As emissoras precisam investir em narrativas envolventes e em formatos inovadores, como programas interativos, reality shows de áudio e séries de storytelling que gerem engajamento emocional com os ouvintes.

Além disso, a IA generativa pode ser utilizada para criar versões automatizadas de notícias e boletins regionais, enquanto locutores e produtores se concentram em programas de maior complexidade criativa. A combinação entre automação e criatividade humana será a chave para aumentar a produção sem comprometer a autenticidade.

  1. Capacitação de equipes: o futuro da radiodifusão

Para enfrentar as transformações tecnológicas e sociais, as emissoras brasileiras precisam investir no desenvolvimento de novas competências entre suas equipes.

Habilidades em ciência de dados, análise de métricas e uso de IA são essenciais para otimizar processos e tomar decisões informadas. Parcerias com universidades e startups de tecnologia podem ser estratégicas para capacitar os profissionais em um setor onde o aprendizado contínuo é indispensável.

Crédito: Linkedin

Ao mesmo tempo, atrair e reter talentos qualificados exige políticas internas que ofereçam não apenas remuneração justa, mas também oportunidades de crescimento e inovação. Pequenas emissoras podem criar programas de intercâmbio com redes maiores, permitindo que seus profissionais adquiram experiência em mercados mais dinâmicos.

  1. Colaboração e parcerias: um ecossistema interconectado

A colaboração entre rádios e outras plataformas é fundamental para enfrentar desafios como a monetização e a medição de novas audiências. No Brasil, redes de rádio podem se unir a plataformas de streaming e produtoras independentes para criar conteúdos híbridos e explorar modelos de negócio inovadores.

Por exemplo, o uso de podcasts como extensões digitais dos programas de rádio tradicionais pode ampliar o alcance para públicos mais jovens e conectados. Além disso, parcerias com marcas podem gerar conteúdo patrocinado que combina autenticidade e monetização, como podcasts temáticos ou programas ao vivo com participação de influenciadores.

  1. Inovação na publicidade: novas formas de monetização

O mercado brasileiro de radiodifusão enfrenta desafios específicos, como a diminuição da eficácia dos anúncios tradicionais e a concorrência por orçamentos publicitários. No entanto, há oportunidades únicas em explorar o formato de áudio como uma mídia altamente íntima.

Os anúncios nativos em podcasts, onde locutores ou anfitriões recomendam produtos, já se mostraram altamente eficazes na conversão de ouvintes em consumidores. Além disso, o uso de tecnologias para veiculação de anúncios programáticos pode otimizar o alcance e a relevância das campanhas publicitárias, aumentando o retorno sobre investimento para anunciantes.

Adaptabilidade e foco no consumidor

O mercado de radiodifusão brasileiro tem um enorme potencial para aplicar as orientações da Kantar, mas o sucesso dependerá de sua capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças e inovar. Investir em tecnologias de IA, capacitação de equipes, personalização de conteúdos e estratégias colaborativas são caminhos claros para prosperar em um ecossistema cada vez mais híbrido e desafiador.

Ao adotar essas recomendações, as emissoras brasileiras podem não apenas preservar sua relevância em um mercado em transformação, mas também estabelecer novas formas de engajamento e monetização que garantam seu crescimento sustentável no futuro.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (XCIII)

Por Assis Ângelo

Viúvos e viúvas abundam na literatura nacional e estrangeira. Não são poucos os autores que criam esses personagens. Nesse campo, Machado de Assis deitou e rolou. No seu último livro, ele põe um viúvo e uma viúva no romance Memorial de Aires (1908).

Aires, depois de se aposentar e de perder a mulher, decide contar a sua própria história num diário. E vai, vai e chegam na sua vida a viuvinha Fidélia e um jovem que ao vê-la logo se apaixona. E é correspondido, para tristeza do velho conselheiro.

Viúvos e viúvas aparecem bastante nos escritos de Machado, como se vê.

Machado de Assis

É dele a história curiosíssima que conta em O Caso da Viúva. Nesse conto, o pai da personagem Luísa, viúvo, mora com uma irmã, também viúva. Luísa, muito recatada, faz tudo o que o pai pede e vice-versa. É aí que aparece um tal de Dr. Rochinha, ou simplesmente Rochinha. Em seguida, mais um cara: Vieira. Com Vieira ela se casa, pra desencanto de Rochinha. Mas Vieira morre e Luísa fica viúva…

Também é de Machado o conto Confissões de Uma Viúva Moça. Nessa história a viúva atende pelo nome de Eugênia. Antes de o marido falecer, a personagem estica olhares para o moço Emílio. E vai, vai, vai… De repente Eugênia descobre que Emílio é um canalha. E mais não digo.

E não custa lembrar que o Bruxo do Cosme-Velho, como era chamado na intimidade Machado de Assis, ficou viúvo depois de 35 anos de casado com a mulher a quem tanto amava: Carolina.

Ele não era brinquedo, não. E foi não foi, lá vem ele sempre surpreendendo os leitores. Enganando, às vezes.

No conto A Mulher de Preto ele dá um nó no leitor. De cara pensamos que essa mulher é uma viúva, pois trajada costuma andar de preto. E não é viúva de ninguém, apenas o seguinte: o marido Menezes, um deputado, desconfia que ela o traía.

Num momento qualquer desse conto de 11 capítulos aparece um médico chamado Estevão, tem 24 anos e apaixona-se pela tal mulher de preto. Hmmm… Nada digo mais.

A sempre extraordinária Júlia Lopes de Almeida nos encanta já no seu primeiro livro, Memórias de Martha. Nele, a Martha do título é filha de outra Martha, essa viúva. Sofreu com a acusação de roubo que o marido sofreu. Acusação injusta, mas que levou o marido de dona Martha ao suicídio.

A personagem narradora desse livro, de pouco mais de 100 páginas, é a filha do pai suicida. Ela conta todas as dificuldades que ela e a mãe passaram depois da tragédia. As duas deixaram a casa onde moravam e, sem escapatória, foram habitar um cortiço. Sofreram muito. Preparem o lenço, pois a história leva as almas mais sensíveis às lágrimas.

Memórias de Martha foi originalmente publicado em capítulos no jornal Tribuna Liberal, do Rio de Janeiro, entre 3 de dezembro de 1888 e 17 de janeiro de 1889. Em livro saiu exatamente dez anos depois.

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Em Memorial de Maria Moura (1992), da cearense Rachel de Queiroz, a personagem do título encontra a mãe pendurada numa corda, morta, e se desespera. Uma das razões de seu desespero é o fato de que as terras que herda estão sendo tomadas por familiares, incluindo o padrasto Irineu, que a estupra. A heroína sofre e vai-se embora construindo seu destino recheada de ódio, perseguição e violência. Poder-se-ia até dizer que Moura é a versão feminina do rei do cangaço, Lampião.

Memorial de Maria Moura foi o último livro de Rachel. Livraço!

Em 1982, o português José Saramago passou a ser mundialmente conhecido por seu magnífico romance Memorial do Convento. A história se passa na primeira metade do século 18, no decorrer do reinado de João V.

Esse João era metido, vaidoso, galante e tudo mais. Casou-se por procuração com a Maria Ana de Áustria, mulher nascida para rezar e parir. Deu seis filhos ao rei.

Além dos filhos que a rainha lhe deu, o rei teve muitos outros filhos com amantes diversas. Entre elas, uma certa freira que foi por ele embuxada todas as vezes.

O rei faz uma promessa de construir um grande convento caso a sua querida esposa lhe desse filho no prazo de um ano. Deu-lhe uma menina: Marina Xavier. A partir daí, a história segue a passos largos com personagens reais.

Sobre essa figurinha poderosa de Portugal há um livro que merece leitura: As Amantes do Rei João V, do escritor portuense Alberto Pimentel (1849-1925).

Pouco ficcional é o personagem Baltasar, que perde a mão esquerda em guerra na Espanha. Abandonado pelo exército, o personagem volta pra casa e um dia encontra uma mulher de nome Blimunda.

Blimunda, filha de uma mulher posta pra correr pelo Santo Ofício, é vidente. Ela vê o interior dos corpos humanos. É apelidada de Sete Luas e o seu Baltasar, de Sete Sóis.

Na parada entra também o brasileiro de Santos Bartolomeu de Gusmão (1685-1732). É padre, com passagem na Bahia. Foi o primeiro cientista e inventor cá desta nossa terrinha de meu Deus do céu. Entrou para a história como o Padre Voador.

Essa história de Saramago é maravilhosa.

A propósito de voador, há a história de um boi que voou durante a inauguração da Ponte do Recife, ora ainda chamada de Ponte Maurício de Nassau. Não é lenda.

Essa ponte foi inaugurada no dia 28 de fevereiro de 1644. Milhares de pessoas estiveram presentes e, como prometido, um boi empalhado foi visto nos ares de Recife.

Domingos Fernandes Calabar

Tal boi ganhou páginas de um livro do frei português Manuel Calado do Salvador (1584-1654). Título: O Valeroso Lucideno e Triunfo da Liberdade na Restauração de Pernambuco, lançado em 1648.

Frei Calado foi o confessor do alagoano Domingos Fernandes Calabar (1609-1635), acusado de trair a Pátria em favor dos holandeses que invadiram o Brasil em 1630. Condenado, o acusado foi enforcado e o seu corpo esquartejado.

Em 1973, Chico Buarque e Ruy Guerra escreveram a peça Calabar − O Elogio da Traição. Essa peça foi censurada pelos milicos no dia 22 de janeiro de 1974.

O resto é história.


Reproduções por Flor Maria e Anna da Hora

Contatos pelos [email protected], http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

Por dentro da Comunicação Pública: ABCPública repudia a eliminação da verificação de fatos nas plataformas da Meta

Webinário debate Inteligência Artificial e Comunicação Pública em lançamento de e-book

A Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) divulgou nessa terça-feira (14/1) uma nota de repúdio contra as mudanças anunciadas pela empresa Meta nas políticas de verificação de fatos (fact-checking) e na dinâmica de inserção de notas da comunidade. Medidas que terão implicações diretas na veracidade e confiabilidade das informações que circulam no espaço digital.

A ABCPública enfatiza que “as alterações anunciadas criam um ambiente favorável à proliferação de conteúdos inverídicos, não apenas facilitando, mas também incentivando a construção de narrativas falsas que poderão ser disseminadas de forma intencional e massiva. Esse cenário representa uma ameaça direta à qualidade do ambiente comunicacional, resultando na perda de credibilidade das informações de interesse público e impactando, de maneira irreparável, a sociedade brasileira”.

Ao enfraquecer mecanismos que garantem a precisão e a imparcialidade das informações, como atuam as entidades independentes de fact-checking, a Meta contribui para disseminar diretamente para a população conteúdos falsos e preconceituosos, em prejuízo ao debate público e à qualidade da informação que circula na sociedade. Leia a íntegra aqui.

Organizações da sociedade civil articulam-se para reivindicar a regulamentação das plataformas digitais

A discussão sobre os limites para a atuação das big techs é pauta do dia no mundo inteiro, por meio da mídia comercial, de organizações públicas e da sociedade civil. Até onde podem chegar os prejuízos da ausência total de limites para essas megaempresas que concorrem com empresas jornalísticas sem se curvar à legislação que regula o setor e a nenhuma outra?

Mais de 170 organizações da sociedade civil, inclusive a ABCPública, já assinaram um  manifesto público Contra o Retrocesso na Moderação de Conteúdo da Meta e os Ataques à Regulação Democrática do Espaço Digital.

A próxima iniciativa é a construção de uma agenda de mobilizações e luta em defesa de uma regulação sobre as grandes plataformas digitais, que assegure direitos às pessoas, institua instrumentos de transparência sobre a moderação de conteúdos e as responsabilize pelos atuais danos e futuros riscos que seus sistemas acarretam e venham acarretar.

Se você representa alguma instituição e deseja participar desse debate, acesse o site da Coalisão Direitos na Rede.

UNB lança Comitê de Enfrentamento à Desinformação

Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

Em 8/1, a Universidade de Brasília (UnB) lançou o Comitê de Enfrentamento à Desinformação, iniciativa que reforça o compromisso da Universidade com a promoção de informação qualificada e com a defesa da verdade, em especial no contexto digital contemporâneo.

O comitê tem a missão de fomentar debates, pesquisas e ações no campo do ensino, da pesquisa e da extensão, além de apoiar a comunicação institucional e propor estratégias de letramento digital e educação midiática.

É composto por representantes de diversas unidades e áreas de conhecimento da UnB e entidades como a Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), o Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Confira a íntegra do evento de lançamento do Comitê aqui.

Vem aí o 2º Congresso Brasileiro de Comunicação Pública no Sudeste

O 2º Congresso de Comunicação Pública será nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2025, na Câmara Municipal de Campinas (SP) e tem como objetivo principal promover um espaço de reflexão, a troca de experiências, e o aprendizado sobre práticas inovadoras e estratégias eficientes de comunicação voltadas para o interesse público.

O tema Da mão na massa ao estratégico propõe uma mudança de paradigma na forma como a comunicação pública é percebida e executada.

O evento procura ampliar o entendimento sobre o papel estratégico da comunicação pública, destacando sua importância não apenas na execução de tarefas operacionais, mas também na formulação de políticas, no fortalecimento do diálogo com a sociedade e na promoção da transparência e do engajamento social.

Para participar do evento é preciso fazer a inscrição aqui. Mais informações neste link.

Diretor da ABCPública em São Paulo ministrará curso sobre “mandato cidadão”

Existe um consenso acerca da distância entre representantes e representados nas diferentes esferas de poder. A população em geral tem a percepção que não é ouvida pelos agentes políticos. Por outro lado, o Legislativo Municipal é, por excelência, o espaço que discute os temas de interesse do município.

Diante desse paradoxo, as Câmaras de Vereadores nos últimos anos estão aperfeiçoando seus canais de comunicação para se aproximarem dos cidadãos.

O minicurso O papel da Comunicação na construção de um mandato cidadão: um guia para parlamentares e assessores busca apresentar estratégias para que os mandatos parlamentares tenham uma atuação mais responsiva, ou seja, que respondam de uma maneira mais apropriada do ponto de vista cidadão.

O curso, uma organização da Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Praia Grande (SP) e da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCública), será ministrado por Michel Carvalho, diretor regional da ABCPública São Paulo, no dia 22 de janeiro, às 14 horas, no Plenário da Câmara de Praia Grande.

Estão convidados assessores políticos, parlamentares, servidores, estudantes universitários e demais interessados no tema. Inscrições neste link.

Quem faz a Comunicação Pública pelo País?

Mudanças na Secom da Presidência da República

Sidonio Palmeira. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sidônio Palmeira assumiu a Secom da Presidência, substituindo o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que ficou dois anos à frente da comunicação do Planalto. Sidônio foi o marqueteiro de Lula na campanha presidencial de 2022.

Laércio Portela Delgado, secretário de Comunicação Institucional que foi ministro interino de maio a setembro de 2024, assumirá como secretário de Imprensa. (Com informações de g1 e Poder360)

Daniela Moraes assume como chefe de gabinete e assessora de imprensa da prefeitura de Morro Reuter (RS)

Daniela Moraes

A jornalista Daniela Moraes foi nomeada recentemente como chefe da Assessoria de Imprensa do município Morro Reuter, no Rio Grande do Sul.  Em suas experiências, a profissional trabalhou no Grupo Sinos, por mais de 20 anos, onde foi repórter, editora, revisora e chefe de reportagem. Durante o ano passado, também teve passagem no governo do Rio Grande do Sul, integrando o gabinete da Secretaria de Educação do Estado.

Não perca a agenda de oportunidades de capacitação e de publicação de conteúdo sobre Comunicação Pública

1- E-book Comunicação Pública e Governamental − iniciativa da Pró-reitoria de Extensão da PUC Minas, com prazo para submissão de artigos sendo encerrado em 30 de abril e a publicação prevista para outubro de 2025. O tema é Comunicação Pública e Governamental, Relacionamento entre órgãos Públicos e População e temáticas. Veja os detalhes aqui.

São organizadores da publicação os professores Leandro Peters Heringer (PUCMinas), Wilson da Costa Bueno (USP), Verônica Soares da Costa (PUC Minas), Letícia Alves Lins (PUCMinas) e Kárita Emanuelle Ribeiro Sena (UFMS).

2- V Jornadas de Ciências da Comunicação FLUC − uma iniciativa da Universidade de Coimbra. Tem como tematica (Re)pensar a comunicação alternativa no mundo contemporâneo. Submissão de comunicações até 8 de março e todos os detalhes neste link.

3- E-book gratuito sobre Comunicação Pública. Somente até 31 de janeiro, interessados em publicar livro sobre o tema podem submeter o conteúdo à ABCPública. O edital marca as comemorações dos 8 anos da associação.

O Comitê Editorial da associação irá avaliar e selecionar propostas de publicação de teses, dissertações e obras coletivas alinhadas com a missão da entidade, “que estejam com a produção textual concluída e pronta para diagramação e edição eletrônica”, conforme prevê o edital. Não haverá nenhum custo para autores e organizadores das obras, que serão publicadas em formato digital (e-book) com o selo ABCPública e disponibilizadas gratuitamente na Biblioteca Digital da ABCPública.

“O nosso objetivo é fortalecer a pesquisa e as práticas em comunicação pública no Brasil, ampliando o acesso a estudos que contribuam para o avanço desse campo”, explica Jorge Duarte, presidente da ABCPública.Queremos promover a difusão do conhecimento, estimular o debate qualificado, disseminar boas práticas e incentivar a produção intelectual sobre comunicação pública, um fator essencial na qualidade dos serviços públicos, no fortalecimento da cidadania e na consolidação da democracia”. Saiba mais aqui.

Curso Completo de Comunicação Pública, parceria ABCPública e Aberje ainda está com inscrições abertas.

As aulas são ministradas por uma equipe de pesquisadores e profissionais experientes, que discutem casos e apresentam práticas atuais no campo da comunicação pública.

Os encontros são realizados online, aos sábados, das 14h às 17h, proporcionando flexibilidade para os participantes. Saiba mais aqui.


 

Abraji divulga data do 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo

Abraji divulga data do 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
Crédito: Reprodução/Abraji

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou a data e o local do 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. Este ano, o evento será realizado de 10 a 12 de julho, enquanto o Domingo de Dados ocorrerá em 13 de julho. Toda a programação será sediada no campus Álvaro Alvim da ESPM, em São Paulo.

De acordo com a associação, o objetivo desta edição é ampliar a diversidade de temas e participantes. As linhas de comunicação para envio de propostas de debates, temas e convidados serão abertas em breve, assim como os lotes para compra antecipada de ingressos.

Confira a programação das últimas edições aqui.

Record fecha parceria de conteúdo com Desimpedidos para cobertura do futebol em 2025

Record fecha parceria de conteúdo com Desimpedidos para cobertura do futebol em 2025
Crédito: Edu Moraes

A Record TV anunciou uma parceria de conteúdo com o grupo Desimpedidos para a cobertura dos campeonatos Paulista e Brasileiro de futebol em 2025. O projeto inclui também a realização coletiva do programa Joga nas 11, criado em 2022 para o portal R7 e redes sociais da emissora.

Com a parceria, os jogos exibidos pela Record terão, além das transmissões na TV, narração e comentários exclusivos no digital, com a equipe do Desimpedidos. A equipe será composta pelo narrador Chico Pedrotti, o comentarista Rudy Landucci e os repórteres Danilo Soto e Marília Galvão. A ideia é fazer uma transmissão diferente daquela que vai ao ar na televisão.

Além disso, a parceria inclui mudanças nos pré e pós-jogos e no Joga nas 11. O apresentador Zé Luiz segue no comando dos programas no ambiente digital e ganha o reforço de Yara Fantoni, Rudy Landucci, Danilo Soto e Marília Galvão. No Joga nas 11, a equipe será composta pelos mesmos profissionais, além de Bira e Felipe Silva.

O primeiro jogo transmitido pela Record, na TV e no digital, será Palmeiras e Portuguesa pelo Paulistão, na quarta-feira (15/1), às 21h25. E o novo Joga nas 11 estreia na sexta-feira (17/1), às 18 horas.

O adeus a Lucia Boldrini

O adeus a Lucia Boldrini
Crédito: Instagram

Morreu em 10/1 a jornalista Lucia Boldrini, aos 61 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ela estava há um ano em uma clínica de reabilitação após sofrer um grave AVC que paralisou o lado esquerdo de seu corpo. Deixa a filha, a também jornalista Angela Boldrini.

Na carreira como jornalista, Lucia trabalhou em tradicionais veículos como Folha de S.Paulo e Estadão. Foi por quase seis anos editora-chefe do Destak Jornal. Atuou também como editora de mercado financeiro no Bom Dia Mercado e como editora sênior do TC.

Em texto publicado no site Bem Blogado, Carlos Eduardo Alves, amigo de Lucia, escreveu sobre a vida e carreira da jornalista: “O que dizer da bonitona, que era como eu a chamava? Muita coisa. (…) A inteligência da Lucia era descomunal, avassaladora. Os comentários dela, sempre certeiros e mordazes. Em segundos, resumia uma questão complexa com poucas e definitivas palavras. Era um fenômeno. Como jornalista, a Lúcia era dona de texto impecável e uma editora com olhar de repórter, sempre buscando o fundamental que muitas vezes passara batido por outros profissionais”.

E-book aponta tendências para a comunicação em 2025

E-book aponta tendências para a comunicação em 2025

A Oficina Consultoria lançou o e-book Tendências 2025 para Gestão da Reputação, que reúne insights e tendências globais sobre mídia, transformação tecnológica, inovação e o cenário econômico para este ano.

A publicação apresenta orientações estratégicas para líderes, empresas e comunicadores enfrentarem o ano que promete um contexto de incertezas radicais, complexidade crescente e transformações aceleradas.

Segundo os curadores, 2025 marcará o ápice do Mundo BANI − acrônimo em inglês que define um cenário frágil, ansioso, não linear e incompreensível. Liliane Pinheiro, CEO da Oficina,  explica que os sistemas globais estão mais vulneráveis, com riscos não lineares agravados pelas mudanças climáticas: “Além disso, a comunicação entra na era algorítmica, exigindo respostas rápidas e estratégias inovadoras para fortalecer a confiança e a gestão da reputação em meio à ansiedade e polarização crescentes”.

Gratuito, o guia destaca a renovação do ecossistema de informações e a redefinição do conceito de mídia, que impactará a confiança do público e o acesso às informações. Segundo Miriam Moura, curadora do e-book, novas dinâmicas surgirão, como a fusão de agendas e a priorização personalizada de conteúdo. O guia introduz ainda o conceito de Liderança 5C − Comunicação, Curiosidade, Compaixão, Coragem e Criatividade − como fundamental para navegar nos desafios do ano.

AFP lança cursos gratuitos de investigação online

AFP lança cursos gratuitos de investigação online
Crédito: Agence Olloweb/Unsplash

A Agência France-Presse (AFP) lançou uma série de cursos online gratuitos para jornalistas, estudantes e demais interessados em aprimorar suas habilidades de investigação digital. Os conteúdos abordam diversas técnicas, como buscas avançadas na internet, verificação de autenticidade de imagens e vídeos, análise detalhada de conteúdos digitais e uso de mapas interativos para rastrear informações.

A iniciativa oferece certificação em três níveis de dificuldade: básico, intermediário e avançado. As aulas estão disponíveis em português, espanhol, francês e inglês. Mais informações aqui.

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