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quinta-feira, julho 3, 2025

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Rede JP é indicada para o prêmio Defensorar por luta antirracista

Rede JP é indicada para o prêmio Defensorar por luta antirracista
Crédito: Defensoria Pública do Rio de Janeiro

A Rede Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação foi indicada ao prêmio Defensorar, na categoria Luta Antirracista. Iniciativa da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o prêmio celebra os 70 anos da instituição e reconhece projetos que promovem acesso à justiça e defesa de direitos.

Ele aceita indicações de organizações e personalidades nas categorias Empoderamento Feminino, Defesa da Infância e da Juventude, Promoção de Acesso à Saúde, Promoção dos Direitos Humanos, Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Direito do Consumidor, Defesa dos Territórios, Por todas as Famílias e Por Uma Justiça Mais Justa.

Os votantes devem se cadastrar na página da Defensoria Pública com nome, CPF, e-mail e senha. Quem já está cadastrado no site pode usar o mesmo registro para votar. A votação está aberta até 16/8 e os vencedores serão anunciados em 23 de agosto.

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Morre Sinval de Itacarambi Leão, fundador da Revista Imprensa

Sinval de Itacarambi Leão )Foto: Zanone Freissat - Folhapress)

Faleceu nesta segunda-feira (5/8), aos 81 anos, o jornalista Sinval de Itacarambi Leão. Fundador e editor da revista e portal Imprensa, e com passagens por Rede Globo, Realidade e Visão, ele lutava desde 2012 contra um quadro de insuficiência cardíaca.

O funeral acontecerá nesta terça-feira (6/8), das 8h às 14h, na Funeral Home (Rua São Carlos do Pinhal, 376 – Bela Vista), em São Paulo.

Sinval de Itacarambi Leão )Foto: Zanone Freissat – Folhapress)

Reproduzimos à seguir a homenagem publicada no Portal Imprensa sobre a vida e obra de seu fundador:

Mais velho entre os seus cinco irmãos, veio ao mundo, na zona rural de Araçatuba, interior de São Paulo, com o sobrenome trocado. A ascendência paterna, uma corruptela de Itákurubi, que significa “pedregulho, seixos”, de origem Tupi-Guarani e nome de uma cidade do norte de Minas Gerais, a margem esquerda do Rio São Francisco, acabou sendo deslocada para o meio.

De origem humilde, encontrou na igreja a oportunidade para o conhecimento. Foram 14 anos de dedicação à Ordem de São Bento, a que pertencem os monges beneditinos. As experiências transformadoras da infância para a adolescência e, depois, para a vida adulta, foram atravessadas pelos dogmas morais e espirituais da fé cristã. O batismo extramuros do internato, iniciado alguns anos antes na faculdade de Filosofia, emergiu quando se desligou do monastério.

Eram tempos difíceis os da ditadura militar brasileira. Preso duas vezes durante o regime de exceção, em 1969 e 1971, e brutalmente torturado em ambas as passagens por associação com a Aliança Libertadora Nacional (ALN), fundada por Carlos Marighella, e por conspirar contra o país, acabou enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Do ponto de vista factual, foi preso a primeira vez por sua amizade com os frades dominicanos.

Não bastasse o histórico dos amigos com os quais convivia, a editora Vozes, onde trabalhava, se posicionou contra o regime e publicou obras importantes nos anos de repressão. Com esse histórico, os militares estavam certos da conexão do jornalista com o comunismo. Conseguiu a liberdade, em definitivo, em 1971, respondendo a processo do Estado por ser membro da ALN.

Guardou durante muitos anos o recorte do jornal Diário Popular (hoje Diário de S.Paulo), que publicou a decisão do julgamento, com destaque para a condenação dos freis Carlos Alberto Cristo e Yves dos Amaral Lesbaupin. No texto, o periódico citava a absolvição de Sinval de Itacarambi Leão por unanimidade do tribunal “por carência de provas”, processo em que também foram inocentados o filósofo dominicano Roberto Romano, preso junto com Sinval, e a amiga e jornalista Rose Nogueira.

Atuou como repórter nas revistas Realidade e Visão e passou rapidamente pela Folha de S.Paulo. Migrou para o Departamento de Pesquisa de Mídia da agência de publicidade Lintas e de lá seguiu para a DPZ. Ficou na agência até os militares reaparecerem para buscá-lo. O erro foi o local: tinham o endereço da Lintas. Os amigos o avisaram e, dessa vez, não esperou ser capturado, pegou a família e “saiu de férias”.

A situação começa a melhorar a partir de 1974, ao assumir como diretor de Serviços de Marketing na Rede Globo, posto que exerceu até 1982 quando foi transferido como diretor Comercial da Globo Minas. Criou e coordenou projetos relevantes, como o prêmio “Profissionais do Ano”, em vigor até os dias de hoje.

Ao sair da emissora, lançou em 1987 a Revista IMPRENSA, ao lado dos jornalistas Paulo Markun, Dante Matiussi e Manoel Canabarro, da qual foi o único fundador a permanecer e dar continuidade ao projeto.

Foram 38 anos à frente da publicação, período em que IMPRENSA recebeu dois Prêmios Esso de Jornalismo, em 1987 e 1994, o principal reconhecimento da categoria. O exercício contínuo de valorização da vida e dos direitos humanos, a promoção de debates e a criação do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo (em 1989), pró-martir da liberdade de imprensa, e do Troféu Mulher Imprensa, o primeiro a reconhecer o trabalho feminino no jornalismo, são alguns exemplos dos valores que sustentaram sua conduta. Recebeu com orgulho a Medalha Juscelino Kubitschek (2013) por serviços prestados à cultura de Minas Gerais.

Em 2012, iniciou quadro de insuficiência cardíaca, que aos poucos gerou outras comorbidades. Desde então, teve como médico e amigo o cardiologista Dr. Renato Azevedo Junior, ex-presidente da Associação Médica do Hospital Samaritano de São Paulo, do qual integra o corpo clínico desde 1993.

Trabalhou diariamente em seu escritório até o início do ano, mantendo uma rotina de leitura voraz de clássicos, atento as últimas notícias e aos jogos do Corinthians. Sempre acompanhado da medalha de São Bento envolta ao pescoço. Deixa a esposa Ruth, companheira de mais de 50 anos, quatro filhos, os quais reestabeleceu o sobrenome trocado no passado, e seis netos.

Jornalista brasileira sofre assédio de torcedores em Paris

Verônica Dalcanal (Divulgação/EBC)

A repórter Verônica Dalcanal, da EBC, foi vítima de assédio durante a cobertura dos Jogos Olímpicos, em Paris. O caso ocorreu no sábado (3/8) enquanto ela relatava o dia dos atletas brasileiros para a TV Brasil. Durante a transmissão ao vivo, três homens se aproximaram da jornalista e dois deles beijaram o seu rosto sem consentimento.

“A gente sabe que é normal a torcida interagir com os repórteres, mas eles foram muito desrespeitosos comigo e ultrapassaram limites”, comentou a repórter em outra entrada ao vivo. “Me tocaram, encostaram em mim, enfim. Eu não consigo nem descrever o que aconteceu direito e eu não pretendo ver as imagens”.

Verônica ainda pediu respeito e falou da igualdade de gênero nos jogos. “Acho triste que isso aconteça, especialmente porque essa edição dos Jogos Olímpicos aqui em Paris, 124 anos depois, é a edição com as mulheres participando em igualdade. E é uma pena que a gente não possa ter liberdade para trabalhar como os homens podem.”

Verônica Dalcanal (Divulgação/EBC)

A Secretaria de Comunicação Social, a Secom, emitiu uma nota de apoio à jornalista e considerou o caso ‘inaceitável’. “É inaceitável que jornalistas mulheres continuem sendo vítimas dessa violência. A Secom dará o apoio que se faça necessário nesse momento”, manifestou a pasta.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também prestou solidariedade à jornalista. “Essa é uma Olimpíada especial para a igualdade entre homens e mulheres no esporte. Pela primeira vez o Time Brasil tem maioria feminina e, das nossas medalhas até hoje, a maioria foi conquistada por mulheres. É inaceitável que acreditem ter propriedade sobre nossos corpos, e que jornalistas e outras mulheres em espaços de poder passem por situações como essa. Precisamos ser respeitadas em todos os espaços”, registrou, em uma publicação em suas redes sociais.

Em nota conjunta, os sindicatos de jornalistas do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) se solidarizam e se colocam à disposição de Verônica. Também cobraram da EBC uma atitude formal em relação ao caso, além de assegurar suporte à Verônica Dalcanal.

“O fato não pode ser normalizado como um empecilho rotineiro, e nenhuma jornalista deve enfrentar sozinha qualquer abuso, assédio ou violência cometido contra ela no exercício da profissão”, destacou a nota.

Prêmio Abecip recebe inscrições até 15 de setembro

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança está com inscrições abertas para a 21ª edição do Prêmio Abecip de Jornalismo.

Neste ano poderão concorrer reportagens publicadas em jornais e revistas (versões física e online), rádio, tevê, internet e podcasts, nas categorias O Crédito Imobiliário e as Políticas Públicas; Custos, Preços da Habitação e Funding para o Crédito Imobiliário; Segurança Jurídica, Digitalização e Eficiência na Contratação do Crédito Imobiliário; e ESG.

Serão premiadas até oito reportagens, independente das categorias em que estejam cadastradas, cada uma com o valor de R$ 8 mil, além de um Grande Prêmio que concederá R$ 10 mil ao autor da reportagem com maior pontuação geral.

Confira mais detalhes no site da Abecip.

Pesquisa J&Cia: se você não participou, ainda dá tempo

Pesquisa J&Cia: se você não participou, ainda dá tempo

Lançada há duas semanas com o objetivo de conhecer melhor os hábitos de leitura e preferências de seus leitores, a pesquisa de mercado de Jornalistas&Cia segue recebendo contribuições de colegas de todo o Brasil.

O levantamento servirá como base para o novo projeto editorial e gráfico que será apresentado ao mercado em setembro, durante as comemorações do aniversário de 29 anos da newsletter.

São apenas 13 questões de seleção ou múltipla escolha e uma dissertativa opcional. O tempo máximo para responder ao questionário é de apenas cinco minutos. Preencha-o aqui e ajude-nos a montar um Jornalistas&Cia que é a sua cara!

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E-book do II Congresso Brasileiro de Comunicação Pública está disponível para download gratuito

E-book do II Congresso Brasileiro de Comunicação Pública está disponível para download gratuito
Crédito: Reprodução/ABCPública

Comunicação Pública, Cidadania e Informação: debates do II Congresso Brasileiro de Comunicação Pública é o título do livro publicado no final de julho pela ABCPública.

O pré-lançamento foi em 24/7, durante o 33º Encontro Anual da Compós, realizado na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Em agosto, a ABCPública fará um evento para o lançamento oficial.

A publicação reúne 43 textos de pesquisas, palestras e oficinas apresentadas no II Congresso Brasileiro de Comunicação Pública, Cidadania e Informação (II ComPública) realizado em outubro de 2023 pela ABCPública, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os organizadores da obra são: Cláudia Lemos, Ana Paula Lucena, Antonio Barros, Janaine Aires, Jorge Duarte e Nataly Queiroz.

Faça o download aqui.

 

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Abertas as inscrições para o Prêmio ESET de Jornalismo 2024

Abertas as inscrições para o Prêmio ESET de Jornalismo 2024
Crédito: ESET

Estão abertas as inscrições para o Prêmio ESET de Jornalismo em Segurança da Informação 2024. A iniciativa valoriza e reconhece o trabalho de profissionais de comunicação sobre segurança cibernética. As inscrições vão até 9 de agosto.

O prêmio é dividido em três categorias: Imprensa Gráfica, Imprensa Digital e Imprensa Multimídia. Cada participante pode inscrever até um trabalho por categoria, desde que tenha sido publicado entre 30 de agosto de 2023 e 9 de agosto de 2024. Podem participar profissionais de toda a América Latina que tenham publicado reportagens sobre segurança da informação.

Os vencedores de cada categoria receberão um tablet e uma viagem para o Mobile World Congress 2025, em Barcelona, na Espanha, além de terem a oportunidade de visitar os escritórios globais da ESET em Bratislava, na Eslováquia.

Inscrições e mais informações estão disponíveis aqui.

Valor abre inscrições para curso de jornalismo econômico

Valor abre inscrições para curso de jornalismo econômico
Crédito: Alexander Grey/Unsplash

Estão abertas até 18 de agosto as inscrições para o Curso Valor de Jornalismo Econômico, do Valor Econômico, que oferece um treinamento presencial na redação do veículo em São Paulo para estudantes de jornalismo ou jornalistas recém-formados.

São ao todo 20 vagas destinadas a estudantes de jornalismo que se formarão em 2024 e jornalistas formados a partir de janeiro de 2019. O curso, gratuito, terá início em 14 de outubro e vai até 29 de novembro. As aulas abordarão temas como macroeconomia, empresas e negócios, finanças e investimentos e políticas públicas.

São cinco semanas de aulas presenciais na sede do Valor Econômico, mais duas semanas de imersão na redação, na qual os selecionados conhecerão a rotina de trabalho em diferentes editorias e títulos do jornal como Pipeline, Valor Investe, Globo Rural, Época Negócios, Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Um Só Planeta.

Os selecionados terão aulas, palestras e conversas com Maria Fernanda Delmas, diretora de redação do Valor, além de editores-executivos, editores, repórteres especiais e outros jornalistas do jornal, da Editora Globo e da CBN. Haverá também aulas com especialistas sobre conceitos básicos do dia a dia do jornalismo econômico, além de temas como ESG, transição energética, criptomoedas e inteligência artificial.

Interessados devem fazer a inscrição no site do curso. O processo seletivo inclui testes de conhecimentos gerais e econômicos, raciocínio lógico e língua portuguesa e posteriormente entrevistas presenciais e remotas.

Começa segunda fase da pesquisa Jornalismo ESPM e J&Cia sobre uso de inteligência artificial na profissão

Começa segunda fase da pesquisa Jornalismo ESPM e J&Cia sobre uso de inteligência artificial na profissão
Crédito: Markus Winkler/Unsplash

A pesquisa A Inteligência Artificial para Jornalistas Brasileiros entra agora em sua segunda fase. Os integrantes do grupo Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas – ESPM, formado por professores de Jornalismo da ESPM-SP, responsável pelo estudo, iniciaram o envio de convites para profissionais participarem de entrevistas qualitativas, que servirão para aprofundar as respostas dadas na primeira fase da pesquisa.

Os objetivos do estudo, que tem apoio e divulgação do Jornalistas&Cia, são identificar o nível de conhecimento da inteligência artificial generativa por jornalistas no Brasil e conferir o grau de utilização de ferramentas de IA na produção e nos negócios jornalísticos, além das preocupações sobre seu uso na profissão.

Na primeira fase da pesquisa, realizada de dezembro de 2023 a fevereiro deste ano, 423 jornalistas das cinco regiões do País responderam a um questionário online, com questões em escala Likert (com alternativas de discordância total a concordância total).

Agora, na segunda etapa, os jornalistas participam de uma entrevista com perguntas abertas. Os profissionais foram escolhidos de acordo com a representatividade do perfil dentro da amostra da pesquisa, entre os jornalistas que manifestaram interesse em participar da segunda fase do estudo.

Nas questões da segunda fase, os profissionais poderão dar detalhes sobre o conhecimento e a utilização de ferramentas de inteligência artificial no trabalho jornalístico e aprofundar as respostas com suas impressões acerca dos impactos do uso da IA na profissão.

Resultados

Os resultados da primeira fase do estudo, que foi publicado na edição especial de J&Cia em comemoração ao Dia do Jornalista, indicam que as taxas de falta de treinamento para uso da inteligência artificial são altas entre jornalistas de todas as raças/etnias com maior representatividade na amostra. Porém, o índice é maior entre os profissionais que se declaram pretos, com 90% de discordância (soma de total e parcial) com relação a receber treinamento, contra 79,7% entre pardos e 75,1% entre brancos. Para 62,5% dos profissionais de raça/etnia amarela, não há treinamento.

Os números da primeira fase mostram que, diante da questão “Recebi/recebo algum tipo de treinamento para utilização de IA no meu trabalho”, a grande maioria dos 423 jornalistas participantes diz não receber ou ter recebido treinamento: 76,3% discordância, na soma de discordância parcial e total. Os que discordam totalmente da afirmação (o que significa que não receberam nenhum treinamento) são 69,2%, quase sete em cada dez respondentes. Uma pequena parcela diz o contrário (15,1% de concordância parcial ou total). Os que concordam totalmente, indicando que receberam de fato treinamento, são apenas 6,6%.

Com relação ao gênero dos jornalistas, o índice de homens que dizem não ter treinamento (79,3% de discordância, parcial ou total) é maior que o de mulheres (74,7%). Entre homens transgênero o índice é zero (nenhuma discordância), enquanto o de profissionais de outros gêneros é de 40%, e o daqueles que preferiram não dizer o gênero chega a 83,3%. O número de mulheres que dizem receber algum tipo de treinamento é maior que o de homens (18,5% a 11,3% de concordância, total ou parcial).

O grupo de pesquisa Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas – ESPM, responsável pelo estudo A inteligência artificial para jornalistas brasileiros, é formado pelos jornalistas Antonio Rocha Filho, Cicelia Pincer, Edson Capoano, Maria Elisabete Antonioli e Patrícia Rangel, professores do curso de Jornalismo da ESPM-SP. Os jornalistas Eduardo Ribeiro, diretor, e Wilson Baroncelli, editor executivo, coordenam os trabalhos referentes à pesquisa no Jornalistas&Cia.

Congresso da Abraji

Integrantes do grupo de pesquisa participaram no último dia 13 de julho de uma roda de conversa sobre IA no Brasil, dentro da programação do 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). No congresso, um dos principais encontros de jornalismo na América Latina, os professores detalharam e comentaram os resultados da primeira fase da pesquisa A inteligência artificial para jornalistas brasileiros. Puderam ainda trocar ideias, impressões e experiências com jornalistas, estudantes, pesquisadores e profissionais que trabalham com ferramentas de IA junto a veículos jornalísticos.

NÚMEROS DA PESQUISA

Visão geral

 

discordo totalmente – 69,2%

discordo parcialmente – 7,1%

não concordo nem discordo – 8,5%

concordo parcialmente – 8,5%

concordo totalmente – 6,6%

Por raça/etnia

discordo totalmente – 80%

discordo parcialmente – 10%

não concordo nem discordo – 5%

concordo parcialmente – 0

concordo totalmente – 5%

 

discordo totalmente – 75,4%

discordo parcialmente – 4,3%

não concordo nem discordo – 8,7%

concordo parcialmente – 5,8%

concordo totalmente – 5,8%

discordo totalmente – 67,6%

discordo parcialmente – 7,5%

não concordo nem discordo – 8,4%

concordo parcialmente – 10%

concordo totalmente – 6,5%

discordo totalmente – 62,5%

discordo parcialmente – 0

não concordo nem discordo – 12,5%

concordo parcialmente – 0

concordo totalmente – 25%

 

 

Por gênero

 

discordo totalmente – 144 (70,9%)

discordo parcialmente – 17 (8,4%)

não concordo nem discordo – 19 (9,4%)

concordo parcialmente – 12 (5,9%)

concordo totalmente – 11 (5,4%)

discordo totalmente – 68,9%

discordo parcialmente – 5,8%

não concordo nem discordo – 6,8%

concordo parcialmente – 10,7%

concordo totalmente – 7,8%

Danielle Afif, jornalista de Angra dos Reis, recebe ameaça de morte

Danielle Afif, jornalista de Angra dos Reis, recebe ameaça de morte
Danielle Afif (Crédito: YouTube)

Danielle Afif, editora e colunista do jornal A Cidade, de Angra dos Reis (RJ), recebeu uma ameaça de morte supostamente enviada pelo Comando Vermelho. Segundo relato dela, a ameaça foi entregue em 19/7 em seu escritório através dos Correios.

Ela recebeu uma carta, escrita à mão, que diz que sua morte foi encomendada por R$ 50 mil, além de detalhes sobre um monitoramento contínuo e uma reunião para planejar o crime. A jornalista registrou Boletim de Ocorrência. No depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, Afif afirmou que as ameaças na carta são uma represália ao seu trabalho como jornalista, denunciando crimes e injustiças na região onde trabalha.  

O Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro e a Fenaj solicitaram celeridade na proteção a Afif e nas investigações do crime.

“Reiteramos nosso repúdio a qualquer forma de intimidação e violência contra jornalistas”, escreveram as entidades em nota conjunta. “O trabalho de Danielle Afif é um exemplo de coragem e compromisso com a verdade, essencial para a manutenção de uma sociedade democrática e informada. Exigimos das autoridades competentes uma investigação rigorosa e a garantia de proteção à vida de Danielle e de sua família”.

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