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segunda-feira, dezembro 22, 2025

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Vianews une-se a nova holding de comunicação

Foi anunciada oficialmente a criação do OWL Communication Group, holding formada pelas agências Vianews (Relações Públicas), M2MP (Propaganda), Make (Produtora), Sinnapse (Digital) e MobWeb (Aplicativos). A nova agência, dirigida por Jorge Geras, Pedro Cadina e Emmerson Yamacita, nasce com um número aproximado de 100 profissionais em toda a América Latina, e mais de 200 clientes, entre os quais HP, GE, Qantas, Regus, Banco ABC Brasil, New Zealand Trade Enterprise, VMware, Zendesk e Rakuten.

“Na OWL conseguimos a mistura certa entre experiência global e solução focada na necessidade do cliente”, explica o CEO Jorge Geras. “Cada empresa do Grupo é altamente focada em sua área de atuação, ao mesmo tempo em que o time de liderança acumula extenso conhecimento na gestão de companhias e marcas internacionais”.

“A nova holding posiciona a Vianews de uma outra forma no mercado de RP”, explica Pedro Cadina, CEO da Vianews e CCO da OWL. “Isso porque, além de aproveitar a sinergia própria de empresas de comunicação, ela completará o ciclo de comunicação e relações públicas que prestamos, oferecendo diferentes serviços digitais e off-line. Com isso, conseguiremos fazer frente a esse grande momento de transformação por que passa o mercado”.

Com sede em São Paulo, o Grupo OWL tem outros dois escritórios no Estado (Barueri e Sumaré), um em Londrina e outro Porto Alegre.

Cobertura do Carnaval do RJ tem prévia de atritos

* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

 

Carnaval e futebol não seriam os mesmos sem as apaixonadas discussões entre torcedores. Mas, na atual temporada da cobertura do Carnaval, a discussão saiu das quadras das escolas e passou para o lado do jornalismo na internet.

Nesta época do ano, as escolas estão na etapa da escolha do samba enredo. E, consequentemente, os que respondem pela cobertura jornalística seguem essa pauta. As agremiações fazem festas e feijoadas, e os parceiros na composição chegam a gastar R$ 30 mil para promover um samba enredo – é preciso produzir um videoclip para mostrar o samba, e levar a torcida, arcando com transporte e alimentação.

Toda a divulgação se justifica porque o público, apesar de não decidir na escolha, tem uma enorme influência – como um termômetro da acolhida na arquibancada do dia do desfile.

Este ano apareceu uma novidade na divulgação: um site decidiu vender publieditoriais nas eliminatórias de sambas.

São pacotes, em mais de dez variações, com conteúdo jornalístico a ser veiculado no site com características editoriais, para as equipes de compositores que se dispuserem a comprar o espaço publicitário.

Comenta-se que houve uma comoção no mundo do samba: os compositores ficaram revoltados, entenderam a iniciativa como jabá e falta de isenção jornalística. Falam mesmo em “redescobrir a moral do samba”.

O dono do site, pouco preocupado com um eventual papel social do jornalismo, argumenta que já tem interessados dispostos a pagar. Vamos ver quem ganha essa briga.

Ugo Braga presta consultoria no DF para deputada distrital Sandra Faraj

* Informação atualizada às 12h08, de 29/5

Ao contrário do que havia sido informado anteriormente, Ugo Braga passou a prestar consultoria de Comunicação para a deputada distrital do DF Sandra Faraj. A assessoria de Comunicação segue aos cuidados de Renata Moura e a contratação dele faz parte da estratégia da deputada para melhorar a relação com a imprensa e, consequentemente, sua imagem junto à população.

Sandra é acusada de ter apanhado notas fiscais com carimbo de recebido, pedir o ressarcimento (em torno de R$ 174 mil) de verba indenizatória, mas não ter feito o pagamento para a empresa Netpub. Há indícios, inclusive, de falsificação na assinatura em documentos.

Braga é experiente em lidar com gerenciamento de crises políticas. Em 2012, foi porta-voz do ex-governador do DF Agnelo Queiroz, quando o petista estava no epicentro de duas denúncias. Em 2013, assumiu o cargo de secretário de Comunicação, mas acabou saindo enfraquecido do governo petista: não teria aceitado a divisão da pasta com André Duda, ex-secretário de Comunicação dos governos Roriz, Arruda e Rosso, convidado a responder pela Publicidade Institucional do GDF.

Sem esconder a mágoa, foi trabalhar na campanha do até então principal adversário de Agnelo na corrida ao Buriti, o ex-governador José Roberto Arruda (PR). Quando este foi impedido de concorrer às eleições, Ugo Braga se manteve no posto, passando a responder pela assessoria de imprensa do candidato substituto Jofran Frejat (PR). Depois disso, foi para a assessoria do Ministério do Esporte durante os não menos polêmicos Jogos Olímpicos de 2016.

Coincidentemente, Agnelo e Arruda foram presos em 23/5 acusados de superfaturamento nas obras de reforma do Estádio Mané Garrincha para a Copa do Mundo de 2014.

RBS reestrutura áreas de Comunicação

Em meio ao processo de reestruturação do Grupo RBS, o setor de Comunicação também terá novidades. Para executar o projeto de gestão de marcas, a área liderada pela publicitária Vivian Matuella passou a fazer parte do pilar de Marketing, cujo diretor-executivo é Marcelo Leite. Denominado de Marca e Comunicação, o setor é responsável pela comunicação da marca Grupo RBS para o público externo.

Além de responder pela marca grupo, Vivian também assumiu os times das demais marcas – ZH, RBS TV, e todas as rádios. Isso resultou em um processo maior de integração das operações. A Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho também está sob a gestão dela

Caroline Torma lidera as áreas de Imprensa, PR de Lideranças e Comunicação Interna. O departamento passou a ser chamada de Comunicação Institucional e responde diretamente ao CEO de Mídias Claudio Toigo. Com foco no público interno, a área também administra o relacionamento com a imprensa e assessora os líderes do grupo.

De acordo com a assessoria, as duas áreas trabalharão em sinergia, inclusive, fisicamente, para garantir alinhamento e qualidade das entregas. Para isso, a área no quarto andar da sede da empresa está sendo reformada para comportar toda a equipe. “A comunicação é como manifestamos o nosso desejo de estar cada vez mais próximos do nosso público, conectados com nossos colaboradores e gerando valor para nossos clientes”, destacou Caroline ao site Coletiva.net.

Vivian acredita que o grupo e a equipe têm um grande desafio de garantir que os diferentes públicos percebam todas as mudanças e evoluções que estão sendo feitas na RBS e nas suas marcas. “Trabalhar em conjunto e integrados, unindo marcas e times, tornará ainda mais potentes projetos de comunicação”, reforçou.

* Com informações do Coletiva.net

 

Sindicato dos Jornalistas do DF repudia agressões de Bolsonaro

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas do DF repudiou em nota as agressões do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ao repórter Rubens Valente, da Folha de S.Paulo. Ele é o autor da matéria Bolsonaro era agressivo e tinha ´excessiva ambição´, diz ficha militar, sobre documentos do Exército acerca do parlamentar carioca.

O canal de Jair Bolsonaro no YouTube divulgou vídeo, já retirado do ar, sobre a entrevista conduzida por Valente com diversas agressões do parlamentar contra o repórter, além de um tratamento totalmente desrespeitoso. O Sindicato também cobrará explicações do parlamentar e pedirá retratação.

Diz a nota: “A liberdade de expressão e o direito à vida íntima de entrevistados não justifica qualquer tipo de agressão ou tratamento desrespeitoso. Independentemente da posição ou orientação ideológica, políticos e autoridades precisam respeitar o trabalho da imprensa. A imprensa não está acima da lei e da crítica, mas ponderações e reclamações devem ser feitas de forma respeitosa e nos fatos, não na desqualificação pessoal dos profissionais”.

Imprensa Oficial do Pará cria Espaço de Leitura em Santarém

* Colaboração do J&Cia Norte

A Imprensa Oficial do Estado do Pará, em parceria com a Fundação Pro Paz e o Corpo de Bombeiros Militar inauguraram em 24/5, em Santarém, mais um Espaço de Leitura do projeto de incentivo à leitura Livro Solidário, coordenado pela IOE e Núcleo Articulação e Cidadania.

O Espaço, que vai funcionar no 4º Grupamento do CBM, recebeu a identidade visual do Livro Solidário, estantes, além de um acervo de 450 livros doados pela população de Belém.

Para a coordenação do Pro Paz, a implantação do Espaço de Leitura em Santarém representa uma somatória de esforços conjuntos entre os três órgãos que promoveram a revitalização do espaço para a consequente utilização como biblioteca.

As doações de livros para o projeto podem ser feitas diretamente na sede Imprensa Oficial do Estado (travessa do Chaco, 2.271, no Bairro do Marco, em Belém). Mais informações pelo 91-4009-7847.

Luiz André Alzer lança o Jogo da Lava Jato

Luiz André Alzer - Crédito: Leo Martins
Luiz André Alzer – Crédito: Leo Martins

Em tempos conturbados de delações premiadas e conduções coercitivas – sobre as quais o cidadão comum não tem qualquer ingerência, mas percebe as implicações na sua vida diária –, talvez uma válvula de escape, para descontrair, seja brincar de que pode influir.

Foi assim que Luiz André Alzer criou o Jogo da Lava Jato, com ilustrações do cartunista Renato Machado. Não é um game, mas um jogo físico de cartas. Apesar de não citar nome algum, foi todo inspirado em personagens reais envolvidos na Operação Lava-Jato.

Certamente, tem uma dose de humor e uma pitada de ficção, mas a ideia é traçar um painel da situação atual. São 72 cartas: metade de réus e investigados, e outra metade de decisões da Justiça, com os termos usados na operação. E, principalmente, utilizando, em tempo real, informações que constam das investigações. Ganha o jogo quem conseguir prender mais acusados influentes.

O lançamento foi neste domingo (28/5), quando as cartas e instruções do jogo virão encartadas no jornal Extra. Mas cada nova notícia real pode aumentar a brincadeira. “Conforme forem aparecendo novos investigados”, diz Alzer, “podemos criar novas cartas. Esse jogo é inesgotável”.

* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

 

 

ARI define calendário eleitoral para o triênio 2017/2020

O calendário eleitoral para o triênio 2017/2020 da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) foi anunciado pela Comissão Eleitoral, formada pelos jornalistas Walter Galvani (coordenador), Armando Burd e Elvio Vargas. A eleição da nova diretoria executiva e a posse dos Conselhos Deliberativo e Fiscal serão em 5 de junho.

Os interessados em concorrer à Presidência dos Conselhos Deliberativo e Fiscal devem registrar chapas homogêneas até as 17h de 1º/6, podendo escolher 60 sócios de Porto Alegre e 30 do interior e das delegacias existentes em outros estados. Para o Fiscal, deverão ser escolhidos três titulares e três suplentes.

* Com colaboração do Coletiva.net

Apenas 2% do noticiário americano sobre o Brasil foi positivo em 2016

Em evento realizado em 18/5, em São Paulo, a Imagem Corporativa apresentou a funcionários e colaboradores o See Suit. O levantamento inédito, resultado da parceria entre a agência e o Grady College of Journalism and Mass Communication da University of Georgia, traz uma análise da cobertura da imprensa americana sobre o Brasil em 2016 a partir de 143 mil reportagens publicadas.

Ele aponta que 2% do noticiário americano sobre o Brasil tiveram tom positivo, 61% das matérias foram neutras e 37% tiveram viés negativo. Os temas mais abordados no ano sobre o País foram Olimpíadas (29% das menções) e assuntos de política (70% das reportagens).

Como estragar uma viagem a Paris

* Por Eduardo Brito

 

Amigo do colunista Carlos Castello Branco desde que trabalharam juntos nos governos Jânio Quadros e de José Sarney, a partir dos tempos da Bossa Nova da UDN, o mineiro José Aparecido foi nomeado governador do Distrito Federal ainda na época da hospitalização do presidente eleito Tancredo Neves. Não gostava de administração, mas adorava uma festa.

À falta de algo para inaugurar, inventava qualquer coisa. O frondoso buriti que dá nome à praça fronteira ao palácio do governo brasiliense e ao próprio palácio foi pretexto para diversas festas do gênero. Buritis não têm vida assim tão longa e precisam ser substituídos. Como o que valia mesmo era o evento, Aparecido inaugurou bem uns três buritis. O fato de ser o mesmo não estragava a intenção.

José Aparecido também gostava de viajar. Governador nomeado, não tinha vice. Em ausências, era substituído pelo chefe da Casa Civil, o sério e competente jornalista Guy de Almeida.

Eis então que Aparecido embarca para Paris. Tratava-se de algum financiamento externo – o pretexto, claro, era irrelevante – e o governador estava acompanhado de assessores, entre eles o articulado José Carlos Mello, secretário dos Transportes. Após um lauto almoço, com papo cabeça e excelentes vinhos, pois era um bom copo, o feliz Aparecido retornou ao hotel caminhando sob os marroniers. Temperatura amena, sol brilhando, tudo maravilhoso.

Foi aí que veio a trovoada em céu azul. Dizem os intrigantes que, deixado para trabalhar em Brasília, o fiel Guy de Almeida sentia um prazerzinho perverso em dar más notícias ao governador que se esbaldava. Não deu outra.

Aparecido mal entrara no hotel e fora avisado de que havia um telefonema para ele. Atendeu ali mesmo, na recepção. Sim, era ele, Guy de Almeida. Para variar, má notícia. Aliás, péssima. Saíra na revista Veja uma nota informando que o governador do Distrito Federal, José Aparecido, estava em Paris para uma nova visita. Era a quinta desde que assumira o cargo. Em compensação, só duas vezes estivera em Ceilândia, a mais populosa e então a mais pobre das cidades do Distrito Federal.

Pior. Era verdade.

Previsivelmente, José Aparecido entrou em fúria. Começou a gritar com Guy ao telefone. “Essa nota é coisa do Elio Gaspari, claro. Mas quem está por trás são os chefes dele. Esses judeus. Querem é dinheiro. Sem isso, ficam aporrinhando, cometendo injustiças”… e por aí foi.

Ou melhor, iria, pois nesse momento foi interrompido por um senhor educado, de olhos claros, que estava também na recepção. Identificou-se como Edgard de Sílvio Faria, diretor-responsável de Veja, e começou a explicar-lhe que a revista, como aliás toda a Abril, não operava dessa forma. 

Cada vez mais irritado, José Aparecido retirou um maço de notas – aparentemente dólares – e começou a sacudi-las diante do interlocutor. “Está aqui, pegue o dinheiro, é isso que a empresa quer” e por aí foi. O secretário Mello e outros brasileiros que estavam por ali interferiram, separaram os dois, procuraram colocar panos quentes. Quando Aparecido estava mais calmo seguiram a fórmula infalível. Levaram-no ao bar do hotel, assim como o diretor-responsável de Veja. Argumentaram que pessoas do nível deles não poderiam ficar desse jeito, quase chegando às vias de fato, trocando insultos. Depois de servirem um uisquinho e puxarem a conversa para outros assuntos, conseguiram amenizar o quadro.

De natureza, o estourado Aparecido era extremamente afável e gostava de um bom papo. Culto e educado, Edgard de Sílvio Faria não insistiu no tema perigoso e, em pouco tempo, a conversa rolou. A turma do deixa-disso identificou alguns amigos comuns a ambos, assim como temas de interesse. Logo estavam em um diálogo aparentemente camarada, até um pouco caloroso.

Foi então que uma elegante senhora deixou o elevador, procurou alguém com os olhos e, então, foi para o bar. Edgard de Sílvio Faria apresentou sua mulher. Aqui, disse ele, está o governador do Distrito Federal, José Aparecido. Refinadíssima, ela disse que era um grande prazer, já que admirava muito o governador.

Era demais.

O diretor-responsável cortou. “Espera aí, vá lá que estamos conversando numa boa, mas admirar esse imbecil é demais!”

Não prestou. Aparecido retirou de novo o maço de dinheiro do bolso, começou a agitá-lo na direção do outro, os impropérios recomeçaram e precisaram, enfim, ser conduzidos cada um para seu lado. 

 

* Eduardo Brito ([email protected]) é editor executivo do Jornal de Brasília.

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