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terça-feira, agosto 26, 2025

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Abril adotará paywall a partir de março

Sede da Editora Abril
Abril na Marginal Tietê – Crédito Onildo Lima

Em entrevista a Karina Julio, do Meio & Mensagem, Isabel Amorim, diretora de Mercado do Grupo Abril, informou que, após investir em branded content, big data, clubes de assinatura e serviços de assistência pessoal em 2016, este ano a empresa segue na busca por novas fontes de receita e, a partir de março, implementará o paywall nos sites de suas revistas.

Segundo ela, ainda sem valor definido, a cobrança será feita por título e deverá começar por Superinteressante ou Quatro Rodas.

Em princípio, não assinantes terão acesso de dez a 15 conteúdos online gratuitos, em modelo similar a veículos como Folha de S.Paulo e Estadão. Isabel afirmou ainda que, com isso, a empresa segue uma tendência global e que tenta monetizar sua audiência.

Além do limite de acessos, o grupo vai investir na comercialização de newsletters e aplicativos pagos. “Um jornalismo que não é rentável não é independente”, avalia. “Temos hoje 69 milhões de usuários e queremos monetizar essa audiência. Uma audiência baseada em CPM (custo por impressão) não é uma realidade que funcione a longo prazo”.

A empresa responsável pelo desenvolvimento do paywall é a Piano. Dentre os 29 títulos da editora, ainda não estão definidos quais entrarão no sistema pago, além de Super e Quatro Rodas. Confira a íntegra da entrevista.

Marta Gleich apresenta webinário sobre superedição de Zero Hora

Marta Gleich, diretora de Redação dos Jornais do Grupo RBS, apresentará um webminário sobre a superedição de Zero Hora – que circula nos fins de semana – nesta quarta-feira (25/1). O curso é parte do portfólio de treinamentos de 2017 da Associação Nacional de Jornais (ANJ). No minicurso, Marta aborda o planejamento da superedição, a construção do produto a partir da pesquisa realizada com os leitores, apostando em reportagens de profundidade, novos cadernos, colunistas e seções. A mudança, que ocorreu em 2016, já soma resultados positivos e, de acordo com a empresa, é o principal argumento de retenção e venda para o call center. “O movimento realizado por ZH, de incrementar o produto de fim de semana, entregando ao leitor mais e melhor conteúdo para a leitura no sábado e domingo, quando ele tem mais tempo para ler, é uma tendência que acompanha a forma como o público está querendo consumir informação. Apostamos nisso e o resultado foi sensacional. Neste webinário, vamos compartilhar esta experiência, que pode servir de inspiração para movimentos semelhantes em outros jornais no Brasil”, disse Marta em nota. A palestra será das 15h às 16h, e o link estará disponível a partir das 14h45. Registre-se!

Laura Rejane Mamfrim de Freitas é a nova diretora de Jornalismo da TVE-RS

Laura Rejane Mamfrim de Freitas é a nova diretora de Jornalismo da TVE-RS. A mudança seguiu as novas disposições para Cargos em Comissão da Fundação Piratini, publicadas no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul em 17 de janeiro. Outras mudanças na fundação foram a de Sabrina Thomazi, que deixa a Rádio Piratini para assumir a diretoria da FM Cultura; e de Tatiana Forster, que sai da Secretaria de Comunicação do Estado para trabalhar no setor de Programação da TVE. De acordo com o DO, os cargos já estavam ocupados e as trocas não irão acarretar custo adicional às despesas da instituição. Também foram nomeados Caroline Patatt e Luciana Mismas, que atuarão no setor de Jornalismo; Jaques Machado, na rádio; Gustavo Roth e Paula Souza, que administrarão das redes sociais do Governo; e Camila Quinteros, que integrará a equipe do gabinete de Orestes de Andrade Jr., presidente da Fundação Piratini. Orestes explicou que as nomeações comportam os cargos deixados por seus antigos ocupantes. “De fato, substituímos quatro profissionais, adequando o perfil para a transição que será efetivada na Fundação Piratini pelos próximos 180 dias”, disse ao Coletiva.net. De acordo com a assessoria da instituição, após esse prazo, todos serão exonerados.

FIJ incentiva realização de seguros de vida para jornalistas

A Federação Internacional dos Jornalistas criou um novo sistema de seguros de vida para profissionais da mídia. Depois de negociações com empresas seguradoras de todo o mundo, a entidade conseguiu preços mais baixos em relação aos do mercado e cobertura para todos os trabalhadores de mídia sem restrição, em qualquer região do mundo – inclusive zonas de guerra.  De acordo com a FIJ, muitas seguradoras se recusam a fazer seguros de vida para profissionais que trabalham em zonas perigosas e, quando o fazem, cobram muito caro. Como resultado, repórteres, cinegrafistas, fotógrafos e freelances terminam realizando coberturas em alguns dos países mais perigosos do mundo sem uma apólice de seguro. A FIJ uniu forças com a Insurance for Journalists, seguradora especializada em profissionais de mídia, para atendê-los em qualquer lugar que as reportagens e histórias possam conduzir. Toda apólice dela cobre morte acidental e invalidez, além de atendimentos de emergência e evacuação em caso de doença e de repatriação de qualquer lugar do mundo (incluindo áreas hostis), quando necessário.  As políticas de seguro foram desenvolvidas com o apoio de um grupo de jornalistas da FIJ e são fornecidas pela IOMA Insurance, em parceria com a Lloyd’s de Londres. Jornalistas que forem filiados à FIJ e tiverem a Carteira Internacional de Jornalistas tem 10% de desconto em qualquer das apólices oferecidas. Segundo a tabela da seguradora, o Brasil é considerado um país de baixo risco. A cobertura varia entre US$ 100 mil e US$ 500 mil e o preço é tabelado de acordo com o número de semanas no local. Veja mais detalhes.

Rodolfo Guttilla e Paulo Caruso lançam obras sobre a capital paulista nesta 4ª

O aniversário de São Paulo – que completa 463 anos nesta quarta-feira (25/1) – foi a data escolhida por Rodolfo Guttilla e Paulo Caruso para lançamento de seus livros. Guttilla, ex-Natura e sócio fundador da Cause, é um dos poetas que participam da antologia Transpassar (Editora Sesi), com lançamento marcado para as 17h, na Casa das Rosas (av. Paulista, 37). Coletânea que percorre um roteiro lírico pela capital paulista, tem organização de Carlos Felipe Moisés e Victor Del Franco. Antes, às 15h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), é a vez do lançamento de São Paulo por Paulo Caruso, obra do cartunista em homenagem à cidade.

Marcelo Dias Lopes substitui Carlyle Ávila na RPC

Marcelo Dias Lopes assumiu a Diretoria de Programação da RPC, afiliada da Globo no Paraná, em substituição a Carlyle Ávila, que esteve no posto nos últimos cinco anos e, a partir de agora, estará na área de Planejamento da Globo, no Rio de Janeiro.

Marcelo era gerente de Jornalismo Regional desde julho de 2015, atuando nas sete praças em que a RPC está presente. Com 21 anos de casa, teve experiências no Jornalismo da RPC, da ÓTV e na própria Programação.

Roberto Mendonça lança a revista cultural Inclusive.com

Circula em Belo Horizonte nesta sexta-feira (20/1) a primeira edição da revista cultural Inclusive.com, que Roberto Mendonça lança por sua Manduruvá Editora.

Segundo ele, o grande diferencial da publicação será avaliar a acessibilidade de espaços culturais públicos na capital mineira: “Criamos um sistema próprio de avaliação que identifica por meio de símbolos se o espaço é acessível para autistas, cegos e cadeirantes. O sistema está disponível para qualquer publicação que o quiser adotar”.

A equipe da revista, que terá, em média, 48 páginas de conteúdo jornalístico, é formada por profissionais com experiência no setor cultural, como Leida Reis (Hoje em Dia), que assinará as reportagens ao lado de Roberto, e os articulistas Antônio Siúves, Nízio Teixeira e Victor de Mendonça.

“A cobertura cultural foi perdendo espaço em Belo Horizonte com o passar dos anos e caiu em qualidade”, afirma Mendonça. “Por isso, queremos resgatar o bom trabalho jornalístico nessa área através da vasta experiência que nós adquirimos nos cadernos de cultura ao longo dos anos. Trabalharemos para que a revista mantenha o alto padrão de cobertura”.

Inclusive terá distribuição gratuita em espaços públicos e poderá ser lida integralmente no site, ainda em construção. Contatos pelos contato@manduruvaeditora.com.br e 31-997-255-475 / 996-842-395.

Bianca Ramoneda deixa a GloboNews

Ainda na semana passada, Bianca Ramoneda também não teve seu contrato renovado na GloboNews e deixou a casa. Formada em Jornalismo e Artes Cênicas, com carreira simultânea de atriz e escritora, começou na GloboNews em 1998.

Apresentou o programa Starte, entrevistando personalidades das artes e da cultura. Desde 2015, apresentava o programa Ofício em cena, uma parceria com a TV Globo no qual eram entrevistados grandes nomes da dramaturgia da emissora, fossem autores, atores ou profissionais de outras funções.

Infoglobo unifica unidades de Globo e Extra e demite dezenas

Em comunicado interno, a Infoglobo justificou as demissões ocorridas nessa quinta-feira (19/1): apesar do esforço já feito para “modernizar e preparar O Globo e Extra para esse novo mercado, que vive contínua e acelerada transformação, nossos resultados denotam que ainda não alcançamos o formato ideal”, e “é fundamental elevar nossa eficiência”.

O número não confirmado é de 46 profissionais demitidos, o que deve prosseguir com o enxugamento previsto para o Valor, e talvez chegue a 50 pessoas (seria a cota de 10% de uma redação conjunta de 500?). Ao portal Comunique-se, o diretor de Redação Ascânio Seleme mencionou 32 jornalistas a menos, mas há dispensas em outras áreas.

Era um corte anunciado desde que a empresa definiu para janeiro a mudança para a nova sede, e contratou, no primeiro semestre do ano passado, consultoria para traçar o perfil de uma redação integrada para todos os títulos (conforme J&Cia 945, de 2014, e 1.075, de 2016).

O croquis da fachada, na esquina das ruas Santana e Marquês de Pombal, pode ser conferido aqui. Na redação atual, que deve ainda funcionar na rua Irineu Marinho até o fim de janeiro, foram dois meses de muita tensão e especulações. Para equacionar o funcionamento das equipes com o forte movimento de reestruturação, foi proposto um novo modelo, descrito em comunicado interno, assinado pelos diretores de Redação Ascânio Seleme, do Globo, e Octavio Guedes, do Extra, conforme detalhado mais à frente.

Os cortes – O profissional mais conhecido entre os que saem é Arnaldo Bloch. Como no caso de outros colunistas que se desligaram anteriormente (Cora Rónai e Flávia Oliveira, entre outros), ele manterá uma coluna, porém sem vínculo com O Globo. Dizem as más línguas que, em meados ano passado, entrou em choque com a linha editorial do jornal por um texto que publicou.

Outros profissionais que entraram na lista desta semana: no Globo, Eduardo Fradkin, editor assistente do Segundo Caderno, e a repórter Nathalia Castro, de Cultura; Ruben Berta, da Rio; Natanael Damasceno, do Jornal de Bairros, no Zona Sul, com 16 anos de casa; Rafael Javoski, da Revista O Globo; Leonardo Pimentel, editor da home do online; do Esporte, Marcelo Alves, que mantinha também o blog Planeta que rola; e Jacqueline Falcão, da sucursal de São Paulo.

Andréa Freitas e Juliana Garçon, repórteres da Economia, saíram a pedido, e consta que também Maria Cristina Valente, do suplemento RioShow, e Paula e Maroca, da diagramação – seriam demissões incentivadas?

Do Extra, foram Clarissa Monteagudo, Samantha Vicentini e Ana Paula Blower. Também Fabiana Paiva, apoio da coluna Extra, Extra, e Michel Castellar, do Esporte.

O Sindicato dos Jornalistas do Município emitiu nota de repúdio às demissões e denunciou a “acelerada precarização do trabalho daqueles que permanecem empregados”. Afirma que solicitou uma reunião no mesmo dia (19/1), porém agendada para esta segunda-feira (23/1). E ressalta que, nos últimos dois anos, 150 jornalistas foram demitidos da Infoglobo sem justa causa. Na redação integrada

As chefias – Na nova sede, o aquário passa a se chamar Mesa Central de Produção de Conteúdo, e ali estarão os editores executivos. Alan Gripp deixa a editoria País e passa a editor de Integração, chefiando a Mesa Central e respondendo diretamente aos diretores de Globo e Extra. Paulo Motta (até então editor executivo do Globo), Denise Ribeiro (idem do Extra) e Fernanda Delmas são os novos editores de Produção, “distribuídos ao longo do dia para cumprir a jornada de 24 horas do ciclo digital”, conforme o comunicado define a função.

Convém notar que Fernanda foi editora de Economia do Globo, dali saiu há pouco mais de um ano, convidada para ser diretora de Comunicação da Coca-Cola, cargo que deixou há dois meses, e volta agora ao jornal. O novo cargo de Chico Amaral é de editor Visual. E Alexandre Maron, diretor de Inovação da Editora Globo, mudou-se de São Paulo para o Rio, e será editor de Produtos Digitais. Esses editores de Produção, Visual e Produtos Digitais responderão a Alan Gripp. Vivianne Cohen (que era editora executiva do Extra) será editora executiva de Conteúdo Digital, reportando-se à Mesa Central. Sob Vivianne estarão as mesas (nome das novas chefias) de Rede, Radar, Audiência e Homes.

Pela Rede, respondem Sérgio Maggi e Beatriz Mota Ferreira; pela Radar, Fábio Gusmão e William Helal; pelas Homes de Globo e Extra, Luiz Eduardo Diniz. Não foi divulgado o nome do responsável por Audiência.

Silvia Fonseca e Marlon Brum (até aqui, respectivamente, editores executivos de Globo e Extra) serão editores executivos de Impresso de Globo e Extra, respondendo aos diretores de cada marca. Com Silvia, na mesa Globo Impresso, estarão os coordenadores Rodrigo França Taves e Rolland Gianotti (que era editor de Rio). Com Marlon, na mesa Extra Impresso, os coordenadores Milton Calmon (era editor do Globo Bairros) e Rodrigo Gomes (era editor do Expresso) e um grupo de fechadores.

As macroeditorias – As novas macroeditorias vão agrupar algumas das conhecidas editorias de Globo e Extra, mas nem todas. As que continuam como antes: em País, o substituto de Alan Gripp (novo editor de Integração) ainda não foi anunciado; na Rio, Gabriela Goulart substitui Rolland (agora na mesa de Globo Impresso) como editora; na Economia, continua Flávia Barbosa, em Esportes, permanece Márvio dos Anjos.

As que mudam são: Hiperlocal, editoria nova, para temas considerados “agudos” – como segurança pública, cidadania e comunidades –, engloba também os Jornais de Bairros (de onde saiu Calmon para a mesa Extra Impresso), com editor ainda não anunciado. Em Mundo e Sociedade, continua Sandra Cohen, já editora de Mundo e que assume também Sociedade, antes a cargo de William Helal (que foi para a mesa Radar). Cultura e Estilo, a cargo de Fátima Sá (que era editora do Segundo Caderno), inclui, além desse caderno, o Sessão Extra e outros suplementos dos dois jornais.

Foram integradas as editorias de Foto, Vídeo e Arte de Globo e Extra, sob o comando de Chico Amaral. Na Fotografia, responde José Roberto Serra; na Vídeo, Paulo Moreira; na Arte, Rubens Paiva. Luiz Henrique Romanholli permanece na Gerência de Produtos. Jason Vogel continua na estrutura de suplementos de classificados e responde a Romanholli. Com a ida de Rodrigo Gomes para a mesa de Impresso do Extra, João Paulo Arruda é novo editor do Expresso.

Hélio Gomes passa a diretor de Inovação do Grupo Mix

Hélio Gomes aceitou convite de Fernando Di Genio, presidente do Grupo Mix de Comunicação, e assumiu no final de 2016 o posto de diretor de Inovação da holding. Seu primeiro trabalho é a gestão dos domínios digitais dos veículos do grupo – Mix FM, Mix TV e Mega TV. “Além disso, também estou atuando junto às equipes da rádio e dos canais de televisão no desenvolvimento de novos formatos e projetos crossmedia”, disse a J&Cia. “Ou seja, desde dezembro, estou tendo a oportunidade de seguir o caminho que escolhi em uma casa que abraça as possibilidades que as novas tecnologias apresentam a todos nós, criadores e disseminadores de conteúdo jornalístico, cultural e de entretenimento”. Ex-diretor de Conteúdo Brasil do Terra e até outubro do ano passado CEO do portal Virgula, Hélio vinha atuando em parceria com o Grupo de Mix desde julho de 2016, em especial com a Mix TV, quando realizou o Virgula.Mix, programa multiplataforma pioneiro no Brasil, exibido ao vivo e simultaneamente na tevê por assinatura, nas redes sociais e na web. “Na verdade, percebi que o processo criativo que levou ao programa abriu um novo caminho em minha carreira. E decidi que era o momento de abandonar o dia a dia como diretor geral do Virgula para buscar o próximo capítulo, trabalhando com a convergência de mídias e a produção de conteúdo multiplataforma”. Convidado pelos acionistas do site, assumiu um assento no conselho diretivo do Vírgula, o que o liberou para o novo projeto. Ele contou ainda que, para fechar a conta, encerrou 2016 consumando um namoro que se arrastava havia algum tempo: “A convite de André Jalonetsky, publisher do iG e meu ex-chefe nos tempos de Editora Globo, passei a ser colunista do portal na primeira semana de janeiro. No novo espaço, batizado de Do Bem, estou recuperando o exercício diário de escrever – algo que fez muita falta a mim nos últimos anos. A ideia básica é inserir histórias positivas no cardápio do iG, com exemplos virtuosos, casos de superação e sacadas inovadoras”. “Dessa forma, consegui abrir 2017 adaptando-me à nova realidade do mercado e buscando minha satisfação pessoal. Acredito firmemente que nosso ofício está longe da extinção. Mas entendo que é preciso buscar caminhos alternativos ao velho emprego, coisa cada vez mais rara nos grupos de comunicação tradicionais. A transformação está em curso de forma avassaladora. E cabe a cada um de nós encontrar seu papel nessa revolução, nem que seja com três trabalhos simultâneos e complementares”.

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