O Conselho de Direitos Humanos da ONU está solicitando contribuições para relatório sobre a segurança de jornalistas. O órgão pede que organizações e ativistas compartilhem informações acerca dos mecanismos internacionais e regionais existentes de proteção, monitoramento e prevenção de ataques contra jornalistas. As contribuições devem ser enviadas até 23 de fevereiro. Saiba mais.
O ano começa com novidades na equipe de Comunicação da Fiat. Tatiana Carvalho está de volta ao grupo após pouco mais de quatro anos, agora, porém, no escritório de São Paulo, como assessora de Comunicação Brasil e América Latina. Na nova função, será responsável pela criação de estratégias para lançamentos e atendimento à imprensa especializada da região.
Formada em Jornalismo, com pós-graduação em Comunicação Empresarial pela Metodista e MBA em Marketing pela FGV, Tatiana começou a carreira em agências, passando entre 2001 e 2008 por Secco Consultoria, Top Press e Printer Press. Em julho de 2008 mudou-se para Minas Gerais, inicialmente atuando na assessoria de imprensa da FPT, e mais tarde na própria Fiat. Deixou a casa em setembro de 2013, passando a seguir por Kreab Gavin Anderson, Planin e sua própria agência, a TCC.
A TV Cultura do Amazonas iniciou 2018 com novidades em sua programação: o Jornal do Meio Dia estreou terça-feira (2/1) com notícias do Amazonas, esporte, cultura e entretenimento. Apresentado por Vivian Alencar, o telejornal tem Maria Derzi como editora-chefe. Ercilene Oliveira é a gerente de Jornalismo da emissora, presidida por Celes Borges. A TV Cultura será digitalizada ainda neste semestre.
Da esq. para dir.: Gerson Campos, Marcelo Moura, Rodrigo Machado e Cassio Cortes
Da esq. para dir.: Gerson Campos, Marcelo Moura, Rodrigo Machado e Cassio Cortes
O Acelerados, atração exibida pelo SBT e comandada por Cassio Cortes, Gerson Campos e Rubens Barrichello, passou a contar com Marcelo Moura em sua produção. Ele entrou no lugar de Marcio Murta, que passou a se dedicar ao quadro especial Aceletransformação, além de seu canal pessoal no YouTube, o Alta RPM.
Marcelo cuidará da produção de roteiros, mídias sociais e publicações de vídeos no YouTube. Antes, esteve por quatro anos e meio na Car and Driver, onde começou a carreira como estagiário e ultimamente ocupava a função de repórter. Seus novos contatos são marcelo@acelerados.tv e 15-996-045-801.
Por quê? Crônicas de um questionador é o segundo livro de Cláudio Amaral, que já trabalhou em jornais como O Estado de S. Paulo, Grupo Folha de S.Paulo (UOL + Agência Folha), Correio Braziliense e Jornal do Brasil. O primeiro foi o romance Um lenço, um folheto e a roupa do corpo, publicado em 2016.
Essa segunda obra de Cláudio reúne cem crônicas de um total de quase 400 que ele escreveu desde 2007, com flagrantes da Capital paulista, do Estado de São Paulo e do Brasil, e homenagens a pessoas conhecidas e anônimas. Cada exemplar custa R$ 38, com venda feita diretamente pelo autor. Pedidos pelo 11-999-957-621 ou clamaral@uol.com.br, com remessa ou retirada a combinar.
Eleita Agência do Ano na primeira edição do Prêmio Excelência e Inovação em PR – Troféu Jatobá PR, conquistando cinco dos 19 troféus em disputa na categoria Grandes Agências, a Edelman Significa fechou 2017 com chave de ouro e muitos prêmios na sua já extensa galeria. E o ano só não foi perfeito em razão da queda no faturamento na comparação com 2016, fruto da crise econômica iniciada em 2014 e que chegou mais forte sobretudo no primeiro semestre deste ano.
Mas os ventos voltaram a soprar a favor no segundo semestre, segundo o CEO Yacoff Sarkovas, e com isso a empresa já acredita num 2018 promissor, capaz de atingir as metas e o crescimento planejados.
Pouco antes do Natal, Sarkovas concedeu a Jornalistas&Cia a entrevista que se segue, na qual comenta os resultados de 2017, as perspectivas para 2018, os investimentos planejados, o relacionamento com a matriz, a mudança de nome para Edelman Brasil e até mesmo a sua sucessão, em curso.
Jornalistas&Cia – A Edelman Significa conquistou o prêmio de Agência do Ano do Jatobá PR, em sua primeira edição. Agência de muitos anos e inúmeras premiações internacionais, como encarara o desempenho na estreia desse prêmio?
Yacoff Sarkovas – Há sete anos, quando a Edelman adquiriu a Significa, unimos a sólida cultura de Relações Públicas e a experiência em engajamento da Edelman com a inovadora cultura de Branding e Atitude de Marca e a expertise em ativação digital da Significa. O reconhecimento de Agência do Ano é motivo de muito orgulho para nós, pois representa a consagração do modelo de comunicação integrada que propomos aos nossos clientes e a comprovação da evolução da Edelman no mercado brasileiro.
J&Cia – Pode nos contar como foi 2017 em termos de desempenho no Brasil (receitas, novos clientes, novos desafios). Que outras premiações relevantes a agência conquistou?
Yacoff – A maior crise econômica da nossa história, iniciada em 2014, chegou retardada ao setor de comunicação, justamente quando as mudanças na política macroeconômica, adotadas em 2016, começam a dar melhores perspectivas ao País. A Edelman Significa foi inevitavelmente afetada e fechará 2017 com uma receita inferior a de 2016, que havia sido incrementada pelos projetos olímpicos. A boa notícia é que voltamos a reagir no segundo semestre do ano. A conquista de clientes como Odebrecht, CPFL e Dow, por exemplo, contribuiu para a retomada. Conquistamos outras grandes contas, cada vez mais integradas, como Asics, Ball, Decathlon, eBay, Kayak, Takeda, Unilever e Whirlpool.
Em relação às premiações de 2017, destacaria alguns resultados:
No PR Scope 2017, o mais profundo estudo sobre a percepção das agências pelos decisores de comunicação e marketing de mais de 200 empresas, a Edelman Significa foi a segunda melhor colocada em Exemplariedade, o que representa ser considerada ideal para se trabalhar. Na percepção de atributos específicos, a Edelman Significa lidera o ranking em Planejamento Estratégico e Capacidade Analítica. Também está entre as três melhor percebidas em Qualidade de Entrega, Expertise Digital, Comunicação de Marca e Produto, Comunicação Corporativa, Relação com Meio / Influenciadores, Serviços Integrados e Criatividade / Inovação.
Levamos cinco Leões em Cannes como agência parceira da Grey Brasil com o caseColour of Corruption, de Reclame Aqui – um de ouro, um de prata e três de bronze, além de outros prêmios como o Clio.
Fomos finalistas no Sabre Awards Latin America com seis cases de projetos desenvolvidos para os clientes Dow, GE, HP, Mundipharma e Unilever.
Ganhamos um Latin America Excellence Awards com uma campanha desenvolvida para a rede de shoppings Sonae Sierra Brasil e fomos finalistas com cases de GE, Kimberly-Clark e Unilever.
E, para fechar o ano, levamos cinco estatuetas no Prêmio Jatobá 2017. Além do troféu de Agência do Ano, ganhamos nas categorias Assessoria de Imprensa e Relações com a Mídia, com California Onboard(Visit Califórnia); em Contribuição a PR, com Irmães(Sonae Sierra Brasil); em Mídia Corporativa Digital, com GE na Concentração; e em Comunicação Integrada, com História em Todos os Sentidos (24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo).
J&Cia – Quais os planos para 2018 em termos de crescimento, investimentos?
Yacoff – Continuar priorizando a integração de serviços para nossos clientes, buscando pró-ativamente empresas de setores nos quais temos a possibilidade de ampliar nossa atuação.
J&Cia – E em relação ao panorama político e econômico do Brasil, a agência trabalha com que cenários?
Yacoff – 2018 será um ano muito importante para o País, por conta, principalmente, das eleições presidenciais. Diante das incertezas, nossas metas estão bastante conservadoras. Mas mesmo num cenário pouco claro, seguimos otimistas e acreditando que o valor que agregamos aos negócios dos nossos clientes sustentará nosso crescimento.
J&Cia – Qual o tamanho da atual carteira de clientes da agência e o número de colaboradores?
Yacoff – Atendemos a mais de 50 clientes corporativos e de consumo, em setores que vão da infraestrutura e energia até o varejo, turismo, saúde e tecnologia, entre outros. Nos escritórios de São Paulo e Rio de Janeiro, contamos com 227 profissionais.
J&Cia – Quais as principais especialidades presentes na equipe? Os jornalistas continuam sendo maioria?
Yacoff – Temos muitos jornalistas, relações públicas, mercadólogos, publicitários e designers, mas não paramos por aí. Também temos, por exemplo, nutricionista, psicóloga, advogado e um turismólogo. Acreditamos na diversidade de formações e experiências como forma de criar equipes multidisciplinares e preparadas para os complexos desafios do nosso mercado.
J&Cia – Quais as principais inovações apresentadas pela agência nos últimos anos e o que ela pensa ou prepara para os próximos?
Yacoff – Com a proposta de ressignificar o papel das Relações Públicas no processo de construção de marcas, desenvolvemos soluções únicas para clientes integrando especialidades como Planejamento, Pesquisa e Analytics, Atitude de Marca, Criação e Conteúdo, Mídias Sociais, Mídia Paga, Imprensa e Influenciadores, Engajamento Interno, Public Affairs e Crise. Dessa forma, mesclamos estratégia e criatividade para definir e disseminar narrativas em múltiplas plataformas a partir de um conceito que denominamos globalmente por Communications Marketing.
Em 2017, inovamos na forma de atender aos nossos clientes, atualizando a nossa arquitetura de serviços, cuja figura central passou a ser do Estrategista do Cliente. Esses profissionais são a principal interface dos clientes na agência. São especialistas em setores de mercado, entendem do negócio, da expectativa de seus stakeholders, dos objetivos de comunicação das marcas que atendem. Fazem a gestão da estratégia de comunicação, acionando áreas e especialistas para o desenvolvimento de projetos integrados.
Talvez nossa maior conquista tenha sido a de romper barreiras que até então separavam as agências de RP, Digital e Publicidade, oferecendo assim um trabalho realmente integrado e na posição de leading agency de muitos de nossos clientes. Nosso caminho será nesse sentido, sempre buscando atualização e evoluindo com as mudanças.
J&Cia – Como analisa o mercado brasileiro de comunicação corporativa e o atual estado da arte da atividade?
Yacoff – De forma geral, os tempos nunca foram tão favoráveis para as Relações Públicas. Em um mundo mais conectado, rápido, incerto e complexo, as marcas devem repensar a maneira pela qual se aproximam e estabelecem diálogos com seus públicos. As Relações Públicas cumprem esse papel como a disciplina que lidera os processos de engajamento e amplia sua efetividade ao combinar-se a outras disciplinas de comunicação. No Brasil, isso não é diferente: as marcas têm muito espaço para estreitar o relacionamento com seus públicos, estabelecer diálogos verdadeiros, aprofundar vínculos emocionais.
J&Cia – Muitas agências reclamam muito da chamada concorrência predatória. Como a agência vê a competitividade da atividade?
Yacoff – Achamos a competição indispensável para o desenvolvimento de qualquer mercado. Ela é a mãe das melhorias e da inovação. Mas quando usada simplesmente para cortar custos, leva à mediocrização dos serviços e à juniorização das equipes. Agências que aceitam esse jogo não têm escolha: baixam a qualidade, operam sem margem e/ou driblam a legislação trabalhista e fiscal. Não é uma escolha sustentável. Não acreditamos nesse caminho.
J&Cia – Como está a Edelman Significa em relação à Edelman mundial – projetos, parcerias, intercâmbio etc.?
Yacoff – A Edelman tem hoje 65 escritórios em todos os continentes. É uma agência independente e que opera verdadeiramente em rede. Nossos profissionais contribuem ativamente para o desenvolvimento de metodologias, compartilham cases locais, além de atuarem com clientes globais e contas crossoffices. Especificamente em relação à América Latina, temos um papel central, com um profissional dedicado a expandir nossa carteira na região em parceria com os demais escritórios Latam.
J&Cia – A agência já tem nome definido para a sua sucessão? Pode dar detalhes?
Yacoff – O processo ainda está em curso, na sua fase final. Quando o novo CEO ingressar, assumo a condição de Chairman e me mantenho diariamente na operação até 31 de março de 2018. Mas já desde esta terça-feira (2/1) passamos a nos denominar no Brasil como Edelman e adotamos a sua identidade visual global. Como já destaquei, quando a Edelman adquiriu a Significa, há sete anos, fez sentido usar os dois nomes, pois os serviços oferecidos por uma complementavam os da outra. A agência que você conhece hoje evoluiu significativamente nos últimos anos e tornou-se uma operação totalmente integrada. Nada, no entanto, mudará em nossa estrutura ou na forma como atendemos aos nossos clientes.
Na última semana de dezembro, o empresário Omar Resende Peres anunciou, no site JB, que o Jornal do Brasil, no formato impresso, volta às bancas no final de fevereiro. O diretor de Redação será Gilberto Menezes Côrtes. Os planos de revitalização da marca JB abrangem a criação de uma TV digital.
Foi encontrado na manhã desse domingo (7/1), nas proximidades de Punta Del Este, o corpo do jornalista gaúcho Robson Pandolfi. Ele passava férias com a família e amigos na cidade uruguaia de Piriápolis. Na tarde do sábado, durante um banho nas águas de Portezuelo, no encontro do Rio da Prata com o mar, ele, o amigo Alexandre Blankl Batista e um sobrinho de Pandolfi começaram a ser levados pela correnteza para o fundo. Segundo relatos, Batista teria conseguido empurrar a criança para o raso, mas em seguida os dois desapareceram.
Natural de Mariano Moro, Pandolfi era formado em Jornalismo, sócio-diretor da agência de conteúdo República e foi professor universitário na UniRitter, onde lecionou nos cursos de Relações Internacionais e Jornalismo. Vinha se especializando em Jornalismo de Dados e em 2015, pela revista Amanhã, foi um dos vencedores do Grande Prêmio Heitor Stockler de França, do Sistema Fiep. Ele deixou esposa.
Pai de Robson, o radialista e também jornalista Décio Pandolfi informou ao GaúchaZH que a expectativa é de que o corpo saia do país vizinho nesta terça-feira (9/1). O velório e o sepultamento serão em Mariano Moro, no norte do Rio Grande. A outra vítima, Alexandre, nasceu em Viamão, era casado e dava aula de História na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O velório dele deverá ocorrer em Marechal Cândido Rondon, onde residia.
Bette Romero e Terezinha Santos ministram o curso Fact-checking: como identificar e combater as fake news. A checagem de informações, também conhecida como fact-checking, hoje não é apenas uma área em expansão e que oferece novas oportunidades para os profissionais de comunicação, mas tornou-se essencial para as corporações e pessoas públicas.
É usada por grandes empresas para combater a desinformação de forma técnica e ética. Os profissionais dessa nova área, os fact-checkers, também têm um amplo campo de trabalho, especialmente em campanhas eleitorais, como a que ocorre em 2018. Serão 12 horas/aula, entre os dias 15 a 24/1, das 18h30 às 21h30, na sede do Radix (av. Treze de Maio, 23, 2º).
José Louzeiro morreu na madrugada de sexta-feira (29/1), aos 85 anos, enquanto dormia, em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele morava com uma filha e era acompanhado por cuidadores. Há algum tempo, sofria de diabetes e cardiopatias que o levaram à morte.
Nascido em São Luís do Maranhão, começou, aos 16 anos, como aprendiz no jornal O Imparcial. Radicado no Rio desde os 22 anos, trabalhou em O Jornal, Última Hora, Correio da Manhã, Diário Carioca e revista Manchete, veículos hoje extintos. Durante 20 anos, foi repórter de polícia e, como resultado dessa experiência, passou a escrever romances-reportagens, gênero em que era pioneiro no Brasil. Em São Paulo, esteve na Folha e no Diário do Grande ABC.
Deixou o jornalismo para se dedicar aos romances, tornando-se uma referência para filmes que fizeram sucesso no cinema: Lúcio Flávio, passageiro da agonia, de 1976, e Pixote, a lei do mais fraco, de 1980, ambos sob a direção de Hector Babenco; e O homem da capa preta, de Sérgio Rezende, em 1986, sobre Tenório Cavalcanti. O livro Lúcio Flávio começou a ser elaborado quando Louzeiro recebeu, na redação de O Globo, um telefonema do assaltante de bancos que queria dar uma entrevista. Autor de quase 40 títulos no gênero, destaca-se também Em carne viva, sobre o drama da estilista Zuzu Angel e seu filho Stuart Angel Jones. Foram dez roteiros de filmes.
Um romance-reportagem marcante foi Aracelli, meu amor, em 1973, sobre o assassinato de uma criança, livro proibido pela censura do regime militar, pois o autor concluiu que os culpados eram membros da elite de Vitória, no Espírito Santo. Outra obra censurada antes de ser veiculada, em 1993, quando não havia mais censura no Brasil, foi a telenovela O marajá, com base na vida do ex-presidente Fernando Collor. Foi ainda autor das telenovelas Qorpo santo e Guerra sem fim, para a TV Manchete, e de livros infanto-juvenis, como A gang do beijo.