O radialista Paulo Roberto Machado Barboza morreu em São Paulo na segunda-feira (16/4), devido a um infarto fulminante. Um dos grandes nomes do rádio brasileiro, com quase 59 anos ininterruptos de carreira, começou no Rio de Janeiro, onde nasceu, trabalhou na rádio Petrópolis e em São Paulo teve programas nas rádios Record, Globo, América, Tupi e Capital. Desde janeiro de 2007 comandava um programa na SuperRádio 1150 AM, em São Paulo, e também trabalhava às tardes na rádio ABC 1570 AM.
O velório foi aberto ao público no Cemitério Horto da Paz (rua Horto da Paz, 191), em Itapecerica da Serra.
Vanessa Vieira é a nova gestora executiva de Comunicação da EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico. Jornalista com 18 anos de experiência, era editora-chefe da Você S/A. Antes, teve passagens por Veja, Rede Globo e jornal El Mundo (Espanha). Também colaborou com títulos como Superinteressante, Veja Cidades e Galileu.
Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo. Serão premiados os melhores trabalhos sobre a indústria do Paraná nas categorias jornalismo impresso, internet, fotojornalismo, reportagem de rádio e reportagem de TV. Os trabalhos podem tratar de vários aspectos que envolvem o universo industrial paranaense, como políticas públicas, mercado, inovação, qualificação profissional, saúde e segurança do trabalhador, compliance e responsabilidade social corporativa, entre outros. Podem ser inscritos trabalhos publicados ou veiculados na imprensa de todo o Brasil entre 19 de outubro de 2017 e 17 de setembro de 2018.
A iniciativa, que conta com a parceria institucional do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, visa a reconhecer o trabalho da imprensa e sua contribuição para o desenvolvimento do setor industrial. As inscrições devem ser feitas pelo site do prêmio até 18 de setembro. Mais informações com Poliane de Campos Brito, pelo 41-3271-7436 ou www.sistemafiep.org.br.
A Fundação Gabriel Garcia Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano e a Oxfam estão oferecendo uma bolsa de U$ 5 mil (R$ 16,8 mil) para financiar um projeto de fotojornalismo que aborde temas relacionados à desigualdade de gênero.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar realiza na quarta-feira (18/4) , no Hotel Grand Mercure Ibirapuera (rua Sena Madureira, 1.355 – Bloco 1), das 8h30 às 14h, o 2º Encontro de Comunicação da Saúde Suplementar. Em um formato inovador, que não é coletiva nem workshop, representantes do setor debaterão com jornalistas dos principais meios de comunicação a questão do reajuste dos planos de saúde individuais, cujo índice deve ser divulgado em maio pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Depois do lançamento de Protagonistas da Imprensa Brasileira, que marcou a estreia do selo digital Jornalistas&Cia Livros, agora é a vez de a coleção Crítica de Jornalismo, de José Paulo Lanyi, integrar a mais recente iniciativa editorial de Jornalistas&Cia.
Primeiro volume de uma coletânea de cinco livros, Crítica de Jornalismo reúne textos, análises e provocações do jornalista, escritor e cineasta, que presentemente atua em consultoria de comunicação, palestras e na pré-produção do longa-metragem Bodega. Os artigos foram publicados originalmente nos portais Comunique-se e Observatório da Imprensa, e ganharam sua primeira edição impressa em 2012, com prefácio de Moacir Japiassu.
”Escrever sobre a própria profissão enriquece o nosso repertório”, diz Lanyi. “Lemos muitos trabalhos de colegas nossos e aprendemos o que há de melhor e o que é melhor evitar”.
A obra está disponível na Amazon.com.br ao preço especial de lançamento de R$ 4,99. Em fase final de edição, os demais volumes da coleção serão lançados gradativamente nas próximas semanas.
“Criamos o selo Jornalistas&Cia Livros com o intuito de reunir e divulgar obras produzidas por jornalistas ou que debatam a nossa atividade”, destaca o coordenador do selo Fernando Soares. “Crítica de Jornalismo junta essas duas características e aponta diversos casos reais para analisar o trabalho da imprensa brasileira”.
Deus me disse que não existe – José Paulo também lança nesta quarta-feira (18/4), a partir das 20h, na LAFilm (rua Coronel José Eusébio, 37/53), em São Paulo, o romance Deus me disse que não existe (Chiado). A obra traz uma conversa entre Deus e o Diabo, que em dado momento decidem acabar com o Céu e o Inferno.
O livro Direto de Washington – W. Olivetto por ele mesmo, uma autobiografia, tem lançamentos simultâneos, esta semana, em São Paulo e no Rio de Janeiro. No livro, ele conta histórias que ajudam a compreender como o grande publicitário criou o seu melhor personagem: ele próprio, um pop star.
Olivetto ganhou o primeiro Leão de Ouro do Brasil em Cannes, conquistou todos os prêmios da publicidade mundial, entrou para o Guinness Book of Records, inspirou personagem de novela, virou letra de músicas de sucesso, nome de pratos em restaurantes famosos, selo do correio do seu País, vice-presidente do seu time de futebol, cidadão carioca sendo paulista, commendatore italiano sendo brasileiro.
Washington Olivetto está no Lifetime Achievement do Clio e foi o primeiro não anglo-saxão a entrar para o Hall of Fame do One Club de Nova York. Hoje mora em Londres.
(Com a colaboração de Dedé Mesquita – dedemesquita@gmail.com –, do Jornalistas Paraenses em Ação)
(Com a colaboração de Dedé Mesquita – dedemesquita@gmail.com –, do Jornalistas Paraenses em Ação)
Os fotógrafos Wagner Santana (Diário do Pará) e Paulo Ribeiro, que também é arquiteto e urbanista, são os vencedores do prêmio Incentivo Fotográfico 2018 – Imagens Cotidianas, do Sesc Boulevard. Caberá à equipe da entidade providenciar tudo o que diz respeito à apresentação dos ensaios na mostra que será montada em maio.
O ensaio de Wagner é sobre a desocupação de uma área, chamada “Terra Prometida”, no bairro do Jurunas, em Belém, no primeiro semestre do ano passado.
A partir desta segunda-feira (16/4), Raul Ferreira passa a comandar a equipe do Band Mulher-RS. O programa tem a edição de Karina Chaves, produção de Cindy Vitali, apoio na produção de Gabriela Dias, chefia de Reportagem de Aline Rimolo, direção de imagens de Claudio Araújo e gerência de telejornalismo de Ciça Kramer.
“Vamos fazer um programa diferente. Preparem-se. Band Mulher estará em lugares inimagináveis, com entrevistados interessantes e com muito conteúdo”, afirma Raul.
Nascido em Pelotas (RS), com mais de 30 anos de carreira, ele se formou pela UFRGS em 1982 e venceu três prêmios ARI de Jornalismo.
As mulheres descobriram tardiamente as redações dos jornais e no interior, onde geralmente o machismo está mais enraizado, observa-se uma árdua luta feminina por reconhecimento. Nas coberturas locais em diversas regiões no interior, entre elas o Sul de Minas, as mulheres ocupam cargos importantes, garantindo relevante representatividade feminina na mídia.
Michele Pacheco
Um dos destaques no interior mineiro é a repórter Michele Pacheco. Com mais de 20 anos de experiência em televisão, atua na Rede Mais, afiliada da Rede Record em Varginha. Ela relembra que escolheu ser jornalista por gostar de contar histórias e, que ao longo da carreira, teve a oportunidade de apresentar muitas: “Algumas foram marcantes, como a cobertura das inundações no Sul de Minas, em 2000, quando fomos a única equipe de reportagem a entrar na cidade de Santa Rita do Sapucaí por terra, passando por trilhas perigosas”.
Vanessa Nunes, locutora e apresentadora da rádio Itatiaia no Sul de Minas, destaca que o melhor de trabalhar no interior é estar perto das pessoas, numa relação mais estreita com o público, sendo que já foi até madrinha de casamento de uma ouvinte: “Apesar do trabalho ser mais árduo que na capital, a proximidade com as pessoas torna a profissão mais especial. Trato com atenção e gratidão todos que me abordam na rua, que pedem para tirar uma foto ou dar um autógrafo. É uma forma de agradecer a gentileza e o carinho de quem prestigia o meu trabalho”.
Letícia Reis
As mulheres também estão abrindo espaço na cobertura esportiva no interior. Letícia Reis já trabalhou cobrindo times do interior paulista e também o Boa Esporte, clube da cidade de Varginha. Hoje, é responsável por apresentar o bloco de esportes do jornal Mais Notícias, exibido de segunda a sexta-feira na Rede Mais. Segundo ela, o jornalismo esportivo representa a união entre o amor pela comunicação e o antigo desejo de ser atleta. No início da carreira, quando era repórter, relata ter sido vítima de discriminação de gênero: “Temos que lidar com o preconceito diariamente e, infelizmente, no jornalismo esportivo, também é assim. Em 2010, em um jogo válido pela fase final da série A3 do Campeonato Paulista, houve uma confusão e fui xingada, desrespeitada e até agredida com pedaços de concreto arremessados das arquibancadas. Precisei de auxílio da PM para continuar trabalhando. Confesso que fiquei com medo, quis desistir, mas o episódio acabou me dando ainda mais força para lutar e conquistar meu espaço”.
Michele Pacheco ressalta que é importante a igualdade entre homens e mulheres na cobertura jornalística: “A competência não pode ser avaliada pelo gênero, pois ambos têm a mesma capacidade de contar histórias e informar. Como em todos os setores da sociedade, a presença feminina no jornalismo é importante e deve ser respeita”.