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sábado, dezembro 20, 2025

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Michelle Raphaelli deixa a Gaúcha

Michelle Raphaelli
Michelle Raphaelli

Michelle Raphaelli deixou o Grupo RBS em 15/10, após nove anos de Casa. Ela integrava o time da rádio Gaúcha, na qual atuou como produtora executiva, repórter, editora e chefe de Reportagem. Ao longo de sua trajetória, coordenou o projeto de integração digital da emissora. “Estou triste, é natural, porém, sou grata por tudo o que vivenciei lá”, disse ao Coletiva.net. “Especialmente a transformação digital de uma das rádios mais respeitadas e importantes do Brasil, pela qual eu carrego um grande carinho”.

Ela contou ao portal que participou da coordenação digital da rádio, quando se deu a integração da Gaúcha com o jornal Zero Hora, resultando na plataforma GaúchaZH. Informou ainda que sua demissão ocorreu no retorno da licença-maternidade. Sobre o futuro, pensa em empreender na área de comunicação digital e finalizar o projeto de mestrado. Ela faz parte do corpo docente da Faculdade São Francisco de Assis, da qual está afastada em função do nascimento do filho, mas confirmou que deve voltar às salas de aula no próximo semestre letivo.

SJSP denuncia pressão em pautas políticas da Rede Record

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo informou na última sexta-feira (19/10) que vem recebendo uma série de denúncias de jornalistas da Rede Record – televisão, rádio e portal de notícias R7 – sobre pressões sofridas pela direção da emissora. O motivo seria para que o noticiário político dos veículos beneficie o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e prejudique o candidato Fernando Haddad (PT).

Segundo o Sindicato, a pressão interna para favorecimento do candidato do PSL teria origem no anúncio do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, proprietária da emissora, em 29/9, de que passava a apoiar Bolsonaro à Presidência. Desde então, o noticiário começou a dar uma guinada, ainda antes do primeiro turno eleitoral, inclusive com uma entrevista com Jair Bolsonaro levada ao ar em 4 de outubro, no mesmo momento em que sete outros candidatos à Presidência realizavam um debate na TV Globo, com a ausência do líder nas pesquisas.

“A entidade torna público, como exige seu dever de representação da categoria, o inconformismo desses profissionais com as pressões inaceitáveis e descabidas em uma empresa de comunicação”, destaca o comunicado do Sindicato. “As pressões internas pela distorção do noticiário tomaram a forma de assédio a diversos jornalistas. A tensão na redação tornou-se insuportável para alguns profissionais. O fato já foi divulgado por sites jornalísticos”.

Ainda de acordo com o Sindicato, também se tornaram constantes as decisões de não colocar em rede nacional reportagens relevantes exibidas em afiliadas por avaliações de que poderiam prejudicar Bolsonaro ou ajudar Haddad. A entidade também afirma que o portal R7 passou a ser dirigido em favor do candidato do PSL de forma explícita: por vários dias seguidos, os destaques da rubrica “Eleições 2018” na home dividiam-se entre reportagens favoráveis a Bolsonaro e reportagens negativas a Haddad.

O R7 chegou inclusive a publicar um texto atacando Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, após outro jornalista da publicação, o repórter Leandro Demori, ter alertado para essas mesmas pressões em reportagem publicada no dia 13 de outubro. Demori teve informações pessoais vazadas e insinuações sobre seu passado e de sua família.

O Sindicato encerra a nota com a seguinte declaração:

Em defesa do direito à informação correta e equilibrada na cobertura das eleições, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo repudia as pressões feitas pela direção da Record e exige o respeito à autonomia de apuração e edição dos jornalistas da empresa. Em função da situação, adota ainda as seguintes providências:

  1. a) respeitando a autonomia da Comissão de Ética do SJSP, reforça o pedido para que a direção da Record endosse o “Protocolo Ético para o Segundo Turno das Eleições 2018”, enviado pela Comissão de Ética para a chefia do jornalismo de todas as empresas de comunicação do Estado;
  2. b) solicita uma reunião imediata com a empresa para expressar diretamente sua posição e reivindicar garantias de que as pressões sobre os jornalistas serão interrompidas o quanto antes;
  3. c) insiste desde já com as empresas de rádio e televisão do Estado para que, nas negociações da campanha salarial deste ano (data-base em 1º de dezembro), seja incluída a cláusula de consciência, integrante da pauta de reivindicações;
  4. d) decide inserir as denúncias relativas à Rede Record no dossiê que prepara para entregar ao Ministério Público dos Direitos Humanos sobre a violação de garantias profissionais dos jornalistas no atual período eleitoral; e
  5. e) coloca-se à disposição de todos os jornalistas da emissora para fazer debates, reuniões e adotar todas as medidas necessárias para garantir o respeito à autonomia profissional a que todos os jornalistas, e cada um, têm direito.

Correspondentes debatem eleições no Brasil

Envolverde, Associação Profissão Jornalista e Sindicato dos Jornalistas de São Paulo reunirão alguns dos correspondentes estrangeiros que atuam no País para debater o tema Um olhar do mundo sobre as eleições no Brasil na era da polarização e das redes sociais.

Será nesta terça-feira (23/10), na sede do Sindicato (rua Rêgo Freitas, 530), das 10h às 13 horas.

#NoCentroDaPauta propõe coberturas com foco nas periferias

Logo Pauta

Os coletivos Alma Preta, Casa no Meio do Mundo, Desenrola e Não me Enrola, Imargem, Historiorama, Periferia em Movimento, TV Grajaú e a jornalista Gisele Brito reuniram-se para criar o projeto #NoCentroDaPauta, que propõe uma cobertura ao longo do ano sobre o que de fato interessa à população mais pobre e que vive nas quebradas.

Partem das margens de São Paulo para debater quais problemas enfrentam e suas propostas para gestões verdadeiramente democráticas, com assuntos de interesses da população das periferias de São Paulo em ano eleitoral. Até o final de outubro serão produzidas cerca de 30 reportagens, com patrocínio da Fundação Tide Setubal, sobre, para e a partir das periferias. Mais informações pelos 11-3168-3655 e [email protected].

USP sediará debate sobre papel educativo da comunicação na sociedade

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Educadores, pesquisadores, ativistas, estudantes, jornalistas e outros profissionais das Américas, da África e da Europa debaterão o tema Educação midiática: práticas democráticas pela transformação social no II Congresso Internacional de Comunicação e Educação, de 12 a 14/11, na ECA/USP.

Participarão brasileiros reconhecidos por sua atuação histórica, como Ismar Soares, principal referência em educomunicação no Brasil, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação e professor sênior da USP; Regina de Assis, diretora da TV Escola, ex-secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro e professora aposentada da UERJ; Paulo Saldaña, repórter da Folha de S.Paulo; Alexandre Sayad, diretor da Associação de Jornalistas de Educação; Patrícia Blanco, assessora de comunicação e presidente do Instituto Palavra Aberta; e João Alegria, roteirista, diretor do Canal Futura e professor da PUC-Rio, entre outros. Inscrições e mais informações no site do congresso.

Prêmio de Cobertura Humanitária Internacional anuncia finalistas

Prêmio CICV

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) definiu nessa quinta-feira (18/10), os três finalistas da segunda edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional. O vencedor será anunciado na cerimônia de premiação em 6/11, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Confira os trabalhos finalistas:

A vida de refugiado dos rohingyas, um povo muçulmano (Sem Fronteiras/GloboNews)

Órfãs de Terra-Mãe (Metrópoles)

Refugiadas (Caminhos da Reportagem/TV Brasil)

Fenaj e SJSP repudiam agressões e ameaças à repórter Patrícia Campos Mello

Patrícia Campos Mello
Patrícia Campos Mello

Sindicato tem plantão para denúncias

Por causa da reportagem Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp, que a Folha de S.Paulo publicou em 18/10, a repórter Patrícia Campos Mello foi alvo de centenas de xingamentos, agressões verbais e até ameaças vindas por rede social de apoiadores do candidato do PSL Jair Bolsonaro. Na matéria, Patrícia denunciou que a campanha dele está sendo beneficiada por um esquema ilegal de impulsão de mensagens por rede social.

A Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo emitiram nota repudiando as agressões e ameaças contra Patrícia, manifestaram solidariedade à profissional e colocaram-se à disposição para tomar todas as medidas necessárias para defendê-la e para responsabilizar os autores desses atos.

A propósito, o Sindicato dos Jornalistas deu início a um plantão de apoio para os profissionais agredidos, ameaçados, perseguidos pessoalmente ou nas redes sociais que será mantido até 28/10, dia do segundo turno das eleições. O plantão é motivado pelos casos de violência originados por questões políticas nas últimas semanas, da qual os jornalistas podem ser vítimas, em coberturas ou ao se expressarem pessoalmente. O atendimento inicial será realizado por um diretor do Sindicato, com o apoio do Departamento Jurídico. Contatos pelo [email protected] ou 11 993-001-382.

Assembleia da SIP discutirá violência contra jornalistas na AL

Logo SIP

Preocupada com o crescimento da violência extrema contra jornalistas na América Latina, a Sociedade Interamericana de Imprensa vai discutir o assunto em assembleia geral de 19 a 22/10, em Salta, na Argentina. Segundo levantamento recente da entidade, em 2018 pelo menos 11 jornalistas mexicanos, seis norte-americanos, três equatorianos, dois brasileiros, dois colombianos, dois guatemaltecos e um nicaraguense foram assassinados. Um fotógrafo haitiano também está desaparecido.

“O assassinato é o ápice dos atos de violência contra a imprensa, que em muitas ocasiões começa com ameaças e agressões físicas”, destacou Gustavo Mohme, presidente da entidade. Diretor do jornal peruano La República, ele ressaltou que mais de 90% dos casos são marcados pela impunidade dos culpados.

Carlos Gil associa-se à Máindi

Logo Máindi

 

Carlos Gil

Agência anuncia novo posicionamento de mercado

Carlos Gil, que atuava como diretor executivo da CDN Comunicação, associou-se à Máindi para cuidar dos projetos especiais e ativações focadas em creative PR como Head de Projetos Especiais. Segundo ele, “vamos desenvolver ativações e ideias criativas que amplificam a influência gerada aos clientes, sempre com a geração de fatos que impactem diretamente os opinion makers”. O novo contato de Gil é [email protected].

Carlos Gil, Daniel Miura e Gefferson Eusébio

Criada no início do ano por Daniel Miura (daniel.miura@) e Gefferson Eusébio (gefferson.eusebio@), a Máindi muda seu posicionamento no mercado de comunicação digital e relações públicas passando a adotar o conceito de influence PR. “Atuamos por dez meses em modelo beta, para aprofundar nosso jeito de trabalhar e construir cases de sucessos. Agora, chega o momento de apresentar ao mercado a agência e a metodologia em que acreditamos”, afirma Daniel. Com apenas três departamentos na agência – inteligência, execução e PR stunt –, o atendimento mantém um fluxo que pode se adaptar rapidamente a novas necessidades.

Para Gefferson, a projeção da agência é otimista: “Com um modelo horizontal e mais livre, onde o dia a dia com o cliente é mais dinâmico e sem burocracias, esperamos crescer 50% no decorrer do próximo ano, tanto em faturamento quanto em número de clientes e profissionais”. Atualmente, a agência conta com uma equipe de 11 pessoas, entre jornalistas, relações públicas, especialistas em digital PR e em product placement.

O pressuposto básico do influence PR é que o objetivo final da estratégia de comunicação gere influência. Ou seja, que vá além da exposição na mídia online ou off-line, trabalhando sempre com foco na influência que essa exposição vai gerar e ampliando a rede de recomendação digital e pessoal das marcas dos clientes. Para isso, as ações de comunicação são pensadas independentemente de meios, formatos, mensagens ou plataformas – o caminho a seguir é definido pelo objetivo de influência do cliente. “Acreditamos que a conexão entre marcas e causas com as pessoas acontece quando a comunicação impacta quem vai, de fato, recomendar os produtos e propagar as mensagens que desejamos. Isso é criar influência. Nós queremos desenvolver brandlovers para nossos clientes”, reforça Daniel.

Record TV inagura nova sede no Rio

Record TV RJ
Record TV RJ

A Record TV montou novas instalações no Rio. A emissora produziu para o YouTube um vídeo sobre o novo projeto. Luiz Cláudio Costa, presidente da Record TV, define: “Uma emissora nova, do tamanho que o Rio de Janeiro merece”.

Depois de um ano de obras e investimento de R$ 23 milhões, a nova sede recebe os 650 funcionários das áreas administrativa e operacional. Os profissionais elogiam o ambiente simpático, com bastante verde. Projetada para reunir o que há de mais moderno em equipamentos e infraestrutura, como os estúdios com transmissão a laser, a nova sede deve produzir sete horas de jornalismo diário. No estúdio de 740m2 serão apresentados os jornais locais.

Inaugurada em 1992, a Record Rio hoje é considerada uma das emissoras mais importantes da rede Record, pois, graças ao telespectador do Rio de Janeiro, comemora um crescimento significativo na sua audiência. No escritório-butique, em Ipanema, o diretor Thomaz Naves comanda a equipe comercial e de marketing que multiplicou o faturamento da emissora e elabora as ações promocionais da marca Record Rio. Em 2016, a empresa instalou-se em Vargem Grande, em cerca de 40 mil m2, o terceiro maior complexo de estúdios da América Latina.

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