Já está disponível na Amazon.com.br o quarto volume da coleção Crítica de Jornalismo, de José Paulo Lanyi. A coletânea reúne textos, análises, entrevistas e provocações do jornalista, escritor e cineasta, que presentemente atua em consultoria de comunicação, palestras e na pré-produção do longa-metragem Bodega.
Os artigos foram publicados originalmente nos portais Comunique-se e Observatório da Imprensa, e ganharam sua primeira edição impressa em 2012, com prefácio de Moacir Japiassu. ”Escrever sobre a própria profissão enriquece o nosso repertório”, diz Lanyi. “Lemos muitos trabalhos de colegas nossos e aprendemos o que há de melhor e o que é melhor evitar”.
Recheado de entrevistas, o quarto volume debruça sobre os perfis de grandes profissionais da imprensa, como Joelmir Beting, Lourival Sant’Anna, Moisés Rabinovici, Carlos Nascimento e Marcelo Rezende, entre outros. A obra está disponível na Amazon.com.br ao preço de R$ 4,99. Na página também é possível adquirir, ao mesmo preço, os volumes I, II e III.
O Social Analytics Summit reunirá em 26 e 27/10 os principais nomes do mercado de comunicação e mídia digital para discutir os rumos do mercado e debater temas importantes através de cases reais.
O evento irá das 10h às 17h no primeiro dia e das 9h45 às 17h15, no segundo. Será na Faculdade Cásper Líbero (av. Paulista, 900). Inscrições e mais informações no site do evento.
*Por Cristina Vaz de Carvalho, editora do J&Cia no Rio de Janeiro
A Rede Globo realiza nesta quinta-feira (25/10) debate entre os candidatos do segundo turno ao governo de São Paulo – João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB), sob mediação de César Tralli – e ao governo do Rio de Janeiro – Eduardo Paes (DEM) e Wilson Witzel (PSC), sob mediação de Ana Paula Araújo.
Quem tiver interesse no credenciamento para a cobertura do debate deve solicitá-lo com urgência, pois o prazo é nesta terça-feira (23/10). Para o credenciamento em São Paulo, as solicitações devem ser enviadas a Eduarda Carvalho, no endereço [email protected]. Para o credenciamento no Rio, a profissional responsável é Verônica Prudêncio, no [email protected].
Antes do debate, fotógrafos e cinegrafistas serão conduzidos ao estúdio para cinco minutos de fotos e imagens dos candidatos. Haverá uma sala de imprensa, com wi-fi, de onde os jornalistas credenciados assistirão ao debate. No final do programa, cada candidato concederá uma entrevista coletiva de cinco minutos nessa sala de imprensa.
Por causa da limitação de espaço, só será possível o credenciamento de uma equipe por veículo. Para impressos, rádios e sites, um repórter e um fotógrafo; para tevês, um repórter, um cinegrafista, e um produtor ou operador. Os profissionais credenciados devem chegar às 20 horas. Em São Paulo, a entrada da imprensa será realizada pela Portaria 1 da Globo (rua Evandro Carlos de Andrade, 160, na Vila Cordeiro). No Rio, a entrada será pela triagem de público dos Estúdios Globo (estrada dos Bandeirantes, 6.700), entre as portarias 2 e 3.
Última capa da Car and Driver, que circulou em setembro
Última capa da Car and Driver, que circulou em setembro
Quando a Editora Escala anunciou em agosto uma profunda reformulação em sua estrutura, com o fechamento de diversos títulos, entre eles a Auto Fácil, a expectativa no segmento automotivo voltou-se para o futuro da Car and Driver Brasil – marca que pertence à norte-americana Hearst Corporation e cujo licenciamento a Escala adquiriu no final de 2007.
Com a profunda crise vivida atualmente pela editora, supunha-se que a publicação tivesse o mesmo fim que as outras revistas da casa. A solução encontrada para uma possível sobrevida da revista foi que os direitos comerciais fossem repassados à Ali Studio, que há mais de dois anos editava a C/D como terceirizada. Seria um movimento óbvio, uma vez que os próprios diretores da Ali, Luiz Guerrero e Lucas Litvay, integravam a equipe da revista desde a sua fundação.
Apesar de a medida ser vista com bons olhos pela detentora da marca, não avançaram as negociações com a Escala ou com outra editora para impressão e distribuição. Com isso, a revista teve seu fim decretado após 128 edições. A versão digital, que já não vinha sendo atualizada desde julho, também deixa de existir.
Com o fim da Car and Driver, João Anacleto e Raphael Panaro deixam a Ali Studio
Equipe – Com o fim da revista, deixaram a Ali o editor João Anacleto e o repórter Raphael Panaro. Apesar de seu desligamento, Anacleto, que estava na revista desde 2013, após nove anos na Motorpress, segue contribuindo como freelance em outros projetos editoriais da agência. Também está disponível para outros trabalhos pelos 11-972-650-110 e [email protected].
Carioca, Raphael chegou a São Paulo em junho de 2015 para atuar na então recém-lançada semanal Auto Fácil e no ano seguinte foi integrado também ao time da Car and Driver. Antes, ainda no Rio de Janeiro, esteve por três anos na Auto Press. Apesar de seu desligamento, pretende seguir na capital paulista, e está disponível para novas oportunidade profissionais pelo [email protected].
Futuro – Sem a Car and Driver, a Ali Studio volta seus esforços para um novo projeto. O nome e os detalhes serão anunciados nos próximos dias, mas será uma atração criada exclusivamente para as mídias sociais, com foco principal no YouTube, e que ganhará vida na primeira semana de novembro, véspera do Salão do Automóvel.
Michelle Raphaelli deixou o Grupo RBS em 15/10, após nove anos de Casa. Ela integrava o time da rádio Gaúcha, na qual atuou como produtora executiva, repórter, editora e chefe de Reportagem. Ao longo de sua trajetória, coordenou o projeto de integração digital da emissora. “Estou triste, é natural, porém, sou grata por tudo o que vivenciei lá”, disse ao Coletiva.net. “Especialmente a transformação digital de uma das rádios mais respeitadas e importantes do Brasil, pela qual eu carrego um grande carinho”.
Ela contou ao portal que participou da coordenação digital da rádio, quando se deu a integração da Gaúcha com o jornal Zero Hora, resultando na plataforma GaúchaZH. Informou ainda que sua demissão ocorreu no retorno da licença-maternidade. Sobre o futuro, pensa em empreender na área de comunicação digital e finalizar o projeto de mestrado. Ela faz parte do corpo docente da Faculdade São Francisco de Assis, da qual está afastada em função do nascimento do filho, mas confirmou que deve voltar às salas de aula no próximo semestre letivo.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo informou na última sexta-feira (19/10) que vem recebendo uma série de denúncias de jornalistas da Rede Record – televisão, rádio e portal de notícias R7 – sobre pressões sofridas pela direção da emissora. O motivo seria para que o noticiário político dos veículos beneficie o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e prejudique o candidato Fernando Haddad (PT).
Segundo o Sindicato, a pressão interna para favorecimento do candidato do PSL teria origem no anúncio do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, proprietária da emissora, em 29/9, de que passava a apoiar Bolsonaro à Presidência. Desde então, o noticiário começou a dar uma guinada, ainda antes do primeiro turno eleitoral, inclusive com uma entrevista com Jair Bolsonaro levada ao ar em 4 de outubro, no mesmo momento em que sete outros candidatos à Presidência realizavam um debate na TV Globo, com a ausência do líder nas pesquisas.
“A entidade torna público, como exige seu dever de representação da categoria, o inconformismo desses profissionais com as pressões inaceitáveis e descabidas em uma empresa de comunicação”, destaca o comunicado do Sindicato. “As pressões internas pela distorção do noticiário tomaram a forma de assédio a diversos jornalistas. A tensão na redação tornou-se insuportável para alguns profissionais. O fato já foi divulgado por sites jornalísticos”.
Ainda de acordo com o Sindicato, também se tornaram constantes as decisões de não colocar em rede nacional reportagens relevantes exibidas em afiliadas por avaliações de que poderiam prejudicar Bolsonaro ou ajudar Haddad. A entidade também afirma que o portal R7 passou a ser dirigido em favor do candidato do PSL de forma explícita: por vários dias seguidos, os destaques da rubrica “Eleições 2018” na home dividiam-se entre reportagens favoráveis a Bolsonaro e reportagens negativas a Haddad.
O R7 chegou inclusive a publicar um texto atacando Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, após outro jornalista da publicação, o repórter Leandro Demori, ter alertado para essas mesmas pressões em reportagem publicada no dia 13 de outubro. Demori teve informações pessoais vazadas e insinuações sobre seu passado e de sua família.
O Sindicato encerra a nota com a seguinte declaração:
Em defesa do direito à informação correta e equilibrada na cobertura das eleições, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo repudia as pressões feitas pela direção da Record e exige o respeito à autonomia de apuração e edição dos jornalistas da empresa. Em função da situação, adota ainda as seguintes providências:
a) respeitando a autonomia da Comissão de Ética do SJSP, reforça o pedido para que a direção da Record endosse o “Protocolo Ético para o Segundo Turno das Eleições 2018”, enviado pela Comissão de Ética para a chefia do jornalismo de todas as empresas de comunicação do Estado;
b) solicita uma reunião imediata com a empresa para expressar diretamente sua posição e reivindicar garantias de que as pressões sobre os jornalistas serão interrompidas o quanto antes;
c) insiste desde já com as empresas de rádio e televisão do Estado para que, nas negociações da campanha salarial deste ano (data-base em 1º de dezembro), seja incluída a cláusula de consciência, integrante da pauta de reivindicações;
d) decide inserir as denúncias relativas à Rede Record no dossiê que prepara para entregar ao Ministério Público dos Direitos Humanos sobre a violação de garantias profissionais dos jornalistas no atual período eleitoral; e
e) coloca-se à disposição de todos os jornalistas da emissora para fazer debates, reuniões e adotar todas as medidas necessárias para garantir o respeito à autonomia profissional a que todos os jornalistas, e cada um, têm direito.
Envolverde, Associação Profissão Jornalista e Sindicato dos Jornalistas de São Paulo reunirão alguns dos correspondentes estrangeiros que atuam no País para debater o tema Um olhar do mundo sobre as eleições no Brasil na era da polarização e das redes sociais.
Será nesta terça-feira (23/10), na sede do Sindicato (rua Rêgo Freitas, 530), das 10h às 13 horas.
Os coletivos Alma Preta, Casa no Meio do Mundo, Desenrola e Não me Enrola, Imargem, Historiorama, Periferia em Movimento, TV Grajaú e a jornalista Gisele Brito reuniram-se para criar o projeto #NoCentroDaPauta, que propõe uma cobertura ao longo do ano sobre o que de fato interessa à população mais pobre e que vive nas quebradas.
Partem das margens de São Paulo para debater quais problemas enfrentam e suas propostas para gestões verdadeiramente democráticas, com assuntos de interesses da população das periferias de São Paulo em ano eleitoral. Até o final de outubro serão produzidas cerca de 30 reportagens, com patrocínio da Fundação Tide Setubal, sobre, para e a partir das periferias. Mais informações pelos 11-3168-3655 e [email protected].
Educadores, pesquisadores, ativistas, estudantes, jornalistas e outros profissionais das Américas, da África e da Europa debaterão o tema Educação midiática: práticas democráticas pela transformação social no II Congresso Internacional de Comunicação e Educação, de 12 a 14/11, na ECA/USP.
Participarão brasileiros reconhecidos por sua atuação histórica, como Ismar Soares, principal referência em educomunicação no Brasil, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação e professor sênior da USP; Regina de Assis, diretora da TV Escola, ex-secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro e professora aposentada da UERJ; Paulo Saldaña, repórter da Folha de S.Paulo; Alexandre Sayad, diretor da Associação de Jornalistas de Educação; Patrícia Blanco, assessora de comunicação e presidente do Instituto Palavra Aberta; e João Alegria, roteirista, diretor do Canal Futura e professor da PUC-Rio, entre outros. Inscrições e mais informações no site do congresso.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) definiu nessa quinta-feira (18/10), os três finalistas da segunda edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional. O vencedor será anunciado na cerimônia de premiação em 6/11, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Confira os trabalhos finalistas:
A vida de refugiado dos rohingyas, um povo muçulmano (Sem Fronteiras/GloboNews)