A exposição fotográfica Olhares sobre a Mata Atlântica, da Fundação SOS Mata Atlântica, permanece no Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), em São Paulo, até 22 de fevereiro.
A mostra retrata a visão de 30 pessoas sobre a Mata Atlântica em várias partes do Brasil, além dos mais diversos contextos socioambientais.
Segundo José Alberto Lovetro (JAL), presidente da entidade, Boechat adorava desenhar cartuns e até caricaturas: “No fundo,era um chargista. Seu bom humor não nos deixa pensar de outra forma. A forma de confrontar governos e as incoerências de acontecimentos sem nexo que vivemos hoje em dia farão muita falta.
Saiu nessa terça-feira (12/2) o aguardado
relatório Cairncross, elaborado com o objetivo de salvaguardar o jornalismo de
qualidade na era digital. Com 157 páginas, faz uma profunda análise do cenário
da imprensa no Reino Unido e pode transformar 2019 em um ano decisivo para a
atuação das empresas de tecnologia, como Google e Facebook, principalmente na
sua relação com os grupos de imprensa tradicional.
Dame Frances Cairncross
O relatório, com potencial de
provocar mudanças na legislação local capazes de se estender a outros países,
leva o nome da respeitada jornalista, escritora e acadêmica Dame Frances Cairncross. Ela foi
nomeada pelo Governo em março do ano passado para liderar uma comissão
independente dedicada a produzir a análise.
Com o apoio de um painel de
especialistas e sugestões de representantes de vários segmentos ouvidos em consultas
públicas, o grupo examinou o cenário da mídia, as ameaças à sustentabilidade
financeira, o impacto das ferramentas de busca e das mídias sociais, e o papel
da publicidade digital.
Entre as principais recomendações
está a criação de uma entidade (Institute for Public Interest News), que teria
entre suas atribuições o gerenciamento de um fundo de inovação para incentivar
a modernização das empresas. Também foi sugerida a redução da carga tributária
– chegando a zero para publicações digitais – ou até o financiamento direto,
sobretudo para a imprensa regional (que vem encolhendo dramaticamente por
aqui), de forma a não deixar morrer a cobertura sobre temas que não encontram
espaço na mídia nacional.
Quanto à atuação das mídias
sociais, o relatório é incisivo. Defende que passem a ser supervisionadas por
um órgão regulador especificamente criado para tal, e que tenham a obrigação de
prover notícias de qualidade.
Recomenda ainda a criação de um
código de conduta para equilibrar a relação entre as empresas jornalísticas e
as de tecnologia. E uma investigação por parte do órgão de defesa do consumidor
sobre as receitas publicitárias, a fim de assegurar competição mais justa, já
que hoje as companhias de tecnologia absorvem a maior parte do bolo. Segundo o
relatório, isso afeta a capacidade das empresas jornalísticas de se
desenvolverem nesse novo cenário.
A partir da publicação, o Governo
anunciou que vai acionar os órgãos relacionados ao tema para que iniciem os
trabalhos recomendados pelo relatório. Por tratar-se de uma iniciativa dele
próprio, pode-se esperar celeridade na implantação de algumas das medidas.
Confira a íntegra do documento.
Vitória daliberdade
de Imprensa – No momento em que o relatório Cairncross é divulgado, o
jornalismo do Reino Unido comemora duas vitórias nos tribunais. A primeira
assegurou ao Sunday World, da Irlanda do Norte, o direito de não revelar as
fontes de uma reportagem investigativa que havia publicado.
A segunda permitiu ao Daily
Telegraph veicular uma reportagem sobre um poderoso empresário do ramo da moda
acusado de assédio sexual, moral e racismo. Philip Green, dono da Topshop,
tinha conseguido em outubro uma decisão favorável impedindo que a matéria
saísse. O jornal iniciou uma cruzada para revogar a decisão, e tornou pública a
briga judicial, provocando uma série de especulações sobre quem seria o pivô do
caso.
Só que não adiantou a proteção da
justiça: no dia seguinte à revelação da história, um parlamentar foi à tribuna
de Westminster e anunciou o nome do empresário envolvido, por ser ele um
detentor do título de Sir (Cavaleiro da Ordem Britânica). O caso continuou
tramitando até que na semana passada, às vésperas de uma audiência, Green
retirou o processo, tendo que pagar uma multa de £ 3 milhões.
E, assim, em 8/2 o Daily
Telegraph saiu finalmente com a história completa. São cinco funcionários que
deixaram a empresa com indenizações devido aos abusos praticados, mas não
puderam levar o caso a autoridades por terem assinado previamente acordos de
confidencialidade.
Além de denunciar as más práticas
e as ameaças feitas pelo empresário ao jornal, o Daily Telegraph luta agora
para que acordos desse tipo não possam impedir quem os assina de prestar queixa
às autoridades. O Governo já sinalizou a intenção de colocar em pauta a revisão
da atual legislação sobre tais acordos. Um belo exemplo de bom jornalismo
contribuindo para transformar a sociedade.
Rachel Pessôa deixou a Cia. Siderúrgica do Pecém, no Ceará, no final de 2018, e começou em janeiro na Comunicação da Mineração Rio do Norte, no Pará, como gerente de Comunicação.
Rachel foi antes da Vale, tendo atuado no sudeste do Pará, em Belém e também no Rio de Janeiro. Campeã do TOP Mega Brasil 2018, Região Nordeste, ela atende pelo [email protected].
Passado pouco mais de um mês do início da gestão de
João Doria no Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria Especial de
Comunicação concluiu sua reestruturação.
Na Chefia de Redação está Hélia Araújo, que conta na equipe com Shirley Nara Araújo, Vinicius
Santos, Paulo Reis, Alessandra Nalio, Cristina Pessoa e Ivanna
Ferraz. Para as demandas de imprensa dos veículos do interior do Estado, o
coordenador será Luiz Paro, com o
apoio de Julia Guimarães, Juliana Lolato, Odil David e Aline Mustafá.
Rodrigo
Bastos é o responsável pelo Núcleo de Dados e tem em sua
equipe Ivan Belmudes, Vivian Wolf, Beatriz Cotrim, Tamires
Febronio, Luís Felipe Manoel e Lúcia Boldrini.
Letícia
Bragaglia e Bruna
Fasano continuam atendendo diretamente ao governador, com o apoio de Márcia Franco, Regina Valdez e Josi
Vicentin.
A equipe de jornalistas está sediada no Palácio dos
Bandeirantes, atendendo de domingo a domingo, das 7h às 21 horas. A maior parte
deles é contratada pelas agências Attachée de Presse e Máquina Cohn&Wolfe,
que ganharam a concorrência para o trabalho.
A agenda do governador João Doria é atualizada
diariamente no site oficial do Governo do
Estado, sempre no início da manhã, onde também estão disponíveis releases,
fotos, áudios e vídeos. Informações pertinentes e avisos de pauta são
disponibilizados também nos sites oficiais do Governo e suas secretarias. Os
pedidos de informações do Governo devem ser feitos pelo [email protected]
ou 11-2193-8520.
A Secom responde pelo Sistema de Comunicação (Sicom) do Governo do Estado, que abarca as áreas de comunicação de secretarias e empresas. Algumas, que são mais demandadas – como Saúde, Educação, Segurança e Planejamento –, também contam com agências, além de estruturas internas. A linha mestra de trabalho foi estabelecida por decreto.
Nesse início de gestão, a Secom tem organizado reuniões mensais para tratar de temas como digital, imprensa, publicidade, novas tecnologias e está começando a abordar a Lei Geral de Proteção de Dados – que deve impactar bastante a área de comunicação digital –, além de concluir a implementação de um estúdio multimída no Palácio. As redes sociais pessoais do governador são administradas por uma equipe própria, paga com recursos pessoais dele.
Tai Nalon, diretora executiva e cofundadora do Aos Fatos, informou em matéria publicada no portal em 13/2 que uma rede de sites de fake news punida pela Justiça Eleitoral no ano passado apropriou-se do nome Aos Fatos para espalhar mais desinformação.
Segundo ela, o mais recente empreendimento desse grupo articulado que produz informações fraudulentas é o site aosfatos.com, ou Jornal Aos Fatos, cujo domínio foi comprado em 31 de janeiro e, desde então, publica sistematicamente conteúdo com informações falsas. Investigação que sua equipe fez apurou que o site é ligado a uma rede de mais de uma dezena de sites que usam ferramentas do Google para hospedar conteúdo e fazer dinheiro por meio de publicidade. O próprio Google já foi acionado pela Justiça Eleitoral para fornecer dados sobre esses produtores de conteúdo fraudulento. “O Jornal Aos Fatos usa deliberada e ilegalmente o nome do Aos Fatos para confundir leitores”, diz Tai.
Ela informa que o site fake
está ligado a ao menos outras cinco páginas de distribuição de notícias falsas
com grande capilaridade nas redes sociais: O Detetive (hoje
fora do ar), Plantão Brasil, Notícias Brasil Online, Pensa
Brasil e Descobrindo As Verdades. “Aos Fatos já
desbancou conteúdo falso ou distorcido desses sites ao
menos 14 vezes”, afirma. “O aosfatos.com (que
não é o site aosfatos.org
) está no ar há menos de um mês, mas usa o mesmo Google Analytics ID de um site
banido por espalhar fake news durante
as eleições do ano passado. Pesquisando o código-fonte do site fakeJornal Aos Fatos é
possível ver que o ID é pub-2670901358432562”.
Tai diz que o Aos Fatos tentou entrar em contato com os responsáveis pelos sites citados na reportagem, mas apenas o Notícias Brasil Online tem ferramenta ativa, com endereço de e-mail válido. A mensagem enviada ao e-mail do Pensa Brasil retornou. “Por e-mail, a reportagem apresentou o que apurou: as ligações entre os IDs e o Google AdSense”, esclarece ela. “Também perguntou quais seriam as relações entre as páginas. Mas até a publicação da reportagem não havia obtido retorno dos responsáveis pelos sites”.C
ASupera Comunicação realiza em 21/2, às 19h, na sede da Aberje (rua Amália de Noronha, 151), o Diálogos | Supera, encontro voltado para profissionais de comunicação corporativa para discutir os rumos do mercado, assuntos ligados à cultura organizacional e outros temas.
O encontro é focado na conversa contínua para gerar reflexões, juntamente com o lançamento do livro Diálogos | Supera – Uma coleção de experiências para aprimorar a comunicação com empregados, que reúne reflexões e cases de 19 profissionais de comunicação que participaram dos encontros e compartilharam diferentes experiências. O conteúdo do livro será comentado por convidados no evento, seguido de coquetel e sessão de autógrafos.
A Plural (Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência) acaba de lançar a segunda edição do Prêmio Plural de Jornalismo & Personalidades. O certame propõe o reconhecimento dos autores de trabalhos jornalísticos sobre ações para o setor de combustíveis e lubrificantes.
Nesta edição, o prêmio traz como novidade duas categorias: Jornalismo Impresso e Jornalismo eletrônico. Elas contemplarão profissionais responsáveis por reportagens (ou séries de reportagens) sobre aspectos do setor, com potencial de gerar melhorias no mercado e, consequentemente, nos indicadores sociais, econômicos e ambientais do País.
Podem concorrer artigos e reportagens que tenham sido originalmente veiculados em jornais, revistas, rádio, internet e televisão, entre setembro de 2018 e agosto de 2019. O autor de cada trabalho vencedor receberá R$ 8 mil brutos. As inscrições serão online e podem ser realizadas até 30 de agosto.
Mais informações na RP Consultoria, com Fernando Portilho e Pâmela Cunha ([email protected] ou 21-998-325-156).
Luciana Garbin, do Estadão, é a nova coordenadora do LabJor
Faap, laboratório de produção de conteúdos jornalísticos do curso Jornalismo da
Faculdade Armando Álvares Penteado. Ela também ministrará a disciplina
ebjornalismo.
Em sua carreira no jornal paulista, Luciana
assumiu diversos projetos e exerceu variadas funções: repórter,
repórter-especial, chefe de Reportagem da editoria Metrópole, editora de
Metrópole, editora da Primeira Página e coordenadora de produção de Política.
Hoje é editora de Produção. Em 2010, participou do redesenho da versão impressa
do diário e, em 2014, do redesenho do portal do Estadão, além da produção e
edição do especial dos 140 anos do jornal – que teve edição impressa com 76
páginas, multimídia e documentário.
Na Faap, será responsável por coordenar e
orientar os alunos na produção de conteúdos para o site do LabJor e os
seus canais no YouTube,
no Facebook
e no Instagram, entre outras iniciativas do curso de
Jornalismo da Faap, que, após anos de interrupção, formou sua primeira turma em
2018 e foi avaliado com nota máxima (5) pelo MEC.
Ganhadora, entre outros, do Grande Prêmio
Petrobras de Jornalismo, em 2017, e do Prêmio
Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, em 2016, Luciana é autora
dos livros Álbum de retratos –
Photographias brazileiras, em parceria com João Emilio Gerodetti,
(editora TrezMarias, 2012) e do infantil Albertinho
e suas incríveis máquinas voadoras, que está no prelo.
A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial
(Aberje), lançou no fim de dezembro o livro 50
Anos Aberje: Ensaios e Memórias, em celebração ao seu cinquentenário. A
obra é dividida em duas partes. A primeira conta sobre a trajetória da Aberje e
sua relação com a evolução da comunicação corporativa no País. Nela, o leitor
conhece a história da fundação da entidade, o seu processo de nacionalização e
internacionalização, a criação das diversas frentes de atuação, tais como o Prêmio Aberje, o Centro de Memória e
Referência, a Aberje Editorial e o DatAberje, bem como as perspectivas e os
desafios.
Na segunda parte, o livro reúne 19 ensaios de profissionais da academia e do mercado, que refletem sobre os assuntos prementes da comunicação contemporânea: ética, responsabilidade social, reputação, engajamento, relações governamentais e institucionais, imprensa, redes sociais, mensuração e agências. Entre os autores estão nomes como Renato Janine Ribeiro,Matthew Shirts, Pollyana Ferrari, Suzel Figueiredo, Yacoff Sarkovas e Eduardo Ribeiro, diretor deste J&Cia, entre outros. A publicação fecha o ciclo comemorativo do Projeto Aberje 50 anos, que contou com uma série de ações ao longo de 2018. O livro está disponível nas livrarias e no site da Aberje por R$ 45.