A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Federal, em parceria com a Defensoria Pública da União, promove até 22/3, a mostra fotográfica No fluxo: reflexos da migração e refúgio de mulheres no Brasil.
Segundo relatório do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado à Secretaria Nacional de Justiça, até o final de 2017 o Brasil tinha reconhecido 10.145 refugiados de diversas nacionalidades. As mulheres representam praticamente metade da população de refugiados no mundo. No Brasil, do total de refugiados reconhecidos em 2017, 29% eram mulheres. E é justamente a trajetória individual dessas mulheres que é retratada pela exposição, das 9 às 18h, no espaço do Servidor, no anexo 2 da Câmara.
O duelo de gigantes
entre as plataformas digitais e a imprensa
tradicional ganha novos rounds
importantes pelo mundo. O cerco vai se apertando cada vez mais em torno das
empresas de tecnologia.
O tycoon da
imprensa Rupert Murdoch, dono de jornais importantes aqui no Reino Unido, como
Sun e The Times (além dos
norte-americanos Wall Street Journal e Dow Jones e de vários títulos
importantes na sua terra natal, Austrália),
formalizou esta semana no órgão
regulador de competição australiano
uma petição contra o Google.
A News Corp., empresa de Murdoch,
está propondo que os braços de busca e
de publicidade da empresa sejam separados, proporcionando condições mais
equilibradas na disputa entre veículos
digitais e da imprensa tradicional por verbas publicitárias.
A proposta é ousada.
Murdoch quer que o Google seja obrigado a vender sua área de
propaganda, que inclui ferramentas como Google Ads, Google Marketing e Google
Ad Manager. Para a News Corp, o controle dos segmentos de busca e de anúncios
por uma só empresa cria uma barreira
impenetrável para a competição
sadia.
É justamente com esse argumento
de excesso de concentração que a News Corp espera convencer o órgão
de competição a encaminhar uma recomendação ao Governo para que as
duas áreas do Google passem a atuar de
forma independente. Adicionalmente, a petição solicita que as empresas de
tecnologia passem a pagar uma taxa pelo conteúdo das
empresas jornalísticas
utilizado em suas plataformas.
Já o Facebook
virou alvo da pré-candidata à Presidência americana, Elizabeth
Warren. Ela anunciou a intenção de, se eleita, combater o excesso de
poder da rede social.
A intenção da
candidata ganhou ainda mais visibilidade depois de o Facebook suspender a
exibição de anúncios
em que ela defendia sua tese. A empresa alegou violação de direitos autorais,
pelo uso não autorizado da sua logomarca. Mas depois da reação negativa
provocada, acabou retomando a veiculação.
Enquanto as movimentações para
limitar o poder das redes sociais esquentam em diversos países,
na Europa o tema já está pegando
fogo. O Parlamento Europeu vota no fim deste mês uma
determinação dando prazo de dois anos para que os países-membros
estabeleçam suas próprias
legislações sobre o tema.
O objetivo é assegurar
os direitos autorais dos produtores de conteúdo,
obrigando as plataformas digitais a veicular apenas resumos bem curtos das notícias
produzidas pelas empresas jornalísticas.
Aqui no Reino Unido,
associações de classe e importantes empresas jornalísticas como Evening Standard e Reuters uniram-se ao
movimento, pressionando os parlamentares. A aprovação da determinação certamente será uma notícia que as gigantes de tecnologia não vão gostar nem um pouco de compartilhar
A nona edição do concurso Microbolsas Fome – realizado pela Agência Pública com a Oxfam Brasil – apresenta suas quatro reportagens vencedoras. A primeira, A fome volta ao sertão da Paraíba, de Hevilla Wanderley, está publicada desde o início do mês. As reportagens investigativas abordam as causas e consequências da volta da insegurança alimentar no Brasil.
O programa Microbolsas selecionou as pautas entre mais de 80 propostas enviadas por repórteres de 15 estados, para serem financiadas pelos parceiros e produzidas sob mentoria da Pública.
A escolha do tema surgiu do fato de a extrema pobreza ter voltado a crescer no País entre 2015 e 2017. Assim, é possível que o Brasil volte ao Mapa da Fome do Ipea – países que têm mais de 5% da população ingerindo menos calorias do que o recomendável. As demais reportagens serão publicadas em breve e estão sendo produzidas por Chico Felitti, Elvira Lobato, Júlia Dolce Ribeiro e Rute Pina.
A série especial de entrevistas Os setentões, conduzida por Sérgio du Bocage, recebe veteranos do esporte no quadro do tradicional programa dominical No mundo da bola, da TV Brasil. Bocage já gravou bate-papo com outras personalidades e a equipe de produção resgatou imagens históricas desses ícones do futebol no acervo preservado pela emissora. No estúdio, ao vivo, os convidados sempre têm histórias para contar sobre os homenageados.
Há várias décadas no ar, desde os tempos da TV Educativa do Rio de Janeiro, a mesa-redonda da emissora já teve os títulos de Esporte visão, Debate esportivo, Ataque e EsporTVisão. Pela bancada passaram grandes nomes da resenha esportiva como os saudosos Luiz Mendes, o ‘comentarista da palavra fácil’; Achilles Chirol e Alberto Léo, além de profissionais como o ex-narrador Januário de Oliveira, atualmente aposentado, criador de vários bordões que estão na memória afetiva dos torcedores de futebol.
Desde 2013, vai ao ar domingos, das 21h às 22h30, com o nome de No mundo da bola. O programa recebe jornalistas, jogadores, técnicos e profissionais da bola para debater os assuntos da semana com Sérgio e o comentarista titular Márcio Guedes.
A Agência Mural de Jornalismo das Periferias iniciou uma campanha de financiamento recorrente no Catarse. A arrecadação mensal será destinada à sustentabilidade da produção de conteúdos e projetos. Atualmente, a cobertura jornalística da Mural é feita em 29 distritos da cidade de São Paulo e 15 municípios da Região Metropolitano.
Os conteúdos produzidos pelos 70 “muralistas”, como são chamados os correspondentes locais, são publicados no site da Agência Mural, Blog Mural, Catraca Livre, Guia Folha, Rolê na Quebrada e 32xSP.
Os interessados em contribuir terão duas opções de assinatura mensal: na categoria “Amiga(o)” (doação de pelo menos R$ 15 por mês), os apoiadores terão acesso a uma newsletter mensal exclusiva, com dicas culturais das “quebradas”, e convite para participar de um grupo fechado no Facebook, que permitirá o contato direto com a Redação; na categoria “Irmã(o)” (doação de R$ 50 ou mais por mês), além da newsletter do convite, os apoiadores terão descontos de 10% nos eventos, cursos e produtos da Mural e convite para participar das rodas de conversas sobre jornalismo, realizadas na Casa Mural, além de acesso a uma segunda newsletter mais “institucional”, com informações sobre o funcionamento da organização.
Parte do elenco do filme: Iris Pérez, Wagner Moura, Leonardo Sbaraglia, Omar Alí, René de la Cruz e Ana de Armas
Parte do elenco do filme: Iris Pérez, Wagner Moura, Leonardo Sbaraglia, Omar Alí, René de la Cruz e Ana de Armas
O livro Os últimos soldados da Guerra Fria, de Fernando Morais, é a base para o roteiro de Wasp Network (Rede Vespa), que Olivier Assayas (diretor de Las horas del verano, Something in the air e Personal Shopper, entre outros) começou a rodar em Varadero, na província cubana de Matanzas.
O filme mergulha na trama de um dos casos de inteligência mais célebres na tensa relação entre Cuba e Estados Unidos. Narra a história dos agentes cubanos que se infiltraram em organizações de Miami consideradas terroristas pelo governo de Havana, presos e julgados em 1998 nos EUA por acusações de conspiração e espionagem.
Dois dos Cinco – como são conhecidos em Cuba – cumpriram suas penas antes de voltar à ilha e os três restantes regressaram a Havana por um indulto do presidente Barack Obama em meio ao histórico restabelecimento de relações diplomáticas entre ambos países, em 17 de dezembro de 2014.
O filme conta com um elenco de atores que incluem o mexicano Gael García Bernal, a espanhola Penélope Cruz, o venezuelano Edgar Ramírez, o brasileiro Wagner Moura e o argentino Leonardo Sbaraglia, além dos cubanos René de la Cruz, Iris Pérez, Omar Alí e Ana de Armas, que vem fazendo carreira em Hollywood. Ele será distribuído internacionalmente pela produtora francesa Orange Studio, que detém os direitos de venda.
A Ketchum anunciou nesta quinta-feira (14/3) Caio Bamberg como CEO da Ketchum Brasil.
Ele assume a operação em 15 de abril, quando as sócias fundadoras da agência, Valéria Perito, atual CEO, e Rosâna Monteiro, COO, passarão a ocupar
funções consultivas. Caio dará o direcionamento estratégico da Ketchum Brasil,
agência integrada e com foco em digital. Ele também se dedicará ao crescimento
dos negócios da empresa, a fim atender às necessidades dos clientes e do
mercado em constante evolução.
Caio une-se à Ketchum após atuar como COO da Wunderman no
Brasil. A experiência digital permeia toda a trajetória do executivo, desde o
início na Ogilvy & Mather até a criação da sua própria agência de
publicidade digital, a Urban Summer Digital Creative. Com mais de 20 anos de
experiência em publicidade, também já trabalhou para grandes marcas, como IBM,
Dell, General Motors, Renault, ESPN, Audi, Telefônica Vivo, Santander e Google,
entre outras.
Sobre sua nova função, Caio comentou: “Tenho a honra de assumir a operação da Ketchum, uma das principais empresas de comunicação no Brasil. O talento da equipe é enorme e estou ansioso para trabalhar com cada um da equipe para fortalecer ainda mais a reputação da Ketchum na região como uma agência criativa e totalmente digital, que oferece resultados mensuráveis para os clientes“.
Nessa segunda-feira (11/3), a redação do Jornal do Brasil parou por 24 horas, por falta de pagamento dos salários. O jornal não circulou na terça (12). A equipe voltou ao trabalho nesta quarta (13), quando o arrendatário da marca JB, Catito Peres, reuniu os funcionários e avisou que o jornal não vai mais circular. Disse que deveriam levar as carteiras de trabalho para dar baixa na quinta-feira (14), e que não há previsão de data para os pagamentos.
O Sindicato dos Jornalistas, que acompanha esse processo, orienta os profissionais a darem baixa na carteira e aguardar o pagamento. Caso este não seja efetivado – como não há prazo – devem entrar na Justiça com ações individuais para receber os atrasados.
Desde o relançamento do JB, Catito Perez previa que a versão impressa daria lugar a uma versão exclusivamente online. Porém, ao que parece, o impresso nunca chegou a alcançar as metas previstas, o que prejudicou os planos iniciais. Com um prejuízo pesado desde outubro, não ocorreu a autonomia com que os administradores sonhavam para deslanchar o online. E não adiantava ficar empurrando.
Clima de velório
Clima de velório foi a expressão usada pelo diretor Gilberto Menezes Côrtes pararesumir o clima do jornal: “Estamos no velório, estamos tristes”. Segundo ele, “é traumático perder velhos companheiros, que fizeram um produto que foi bom. Mas não tenho os recursos de outras editoras, com uma circulação consolidada”.
A direção admite que o desempenho financeiro ficou aquém do previsto: os salários estão atrasados: pagam um pouco, atrasam outro tanto. Até migrar para o online, seria necessário um aporte de capital, que foi consumido com bloqueios por dívidas do antigo dono da marca. Até o dinheiro do Google, que sempre pingava, foi confiscado.
Para o futuro, uma revista de final de semana
Por enquanto, o JB continua no online. Talvez um projeto possível seja uma edição de final de semana, com notícias de sexta-feira a domingo e conteúdo semelhante ao de uma revista semanal, mas ainda em formato de jornal. A redação remanescente vai trabalhar nesse projeto. Serão reaproveitados, não apenas para a edição do fim de semana, mas para “readequar uma série de coisas’.
Entre funcionários da redação e administrativos, cerca de 50 pessoas trabalhavam no JB. Considerando-se apenas o online, que continua no ar, devem permanecer umas 20. Vamos acompanhar.
A professora e escritora Márcia Tiburi revelou nessa segunda-feira (11/3) que deixou o País em dezembro passado em razão das constantes ameaças que vinha recebendo nas redes sociais.
Ex-candidata ao governo do Rio de Janeiro nas últimas eleições, contou ao site Diálogos do Sul que passou a constantemente receber ameaças após entrevista que concedeu a Juremir Machado, da rádio Guaíba, de Porto Alegre, em 24 de janeiro de 2018. Na ocasião, ela foi surpreendida quando Juremir convidou o líder do Movimento Brasil Livre (MBL) e o agora deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) para debater com ela. Por não ter sido avisada disso, Márcia recusou-se a participar e deixou o programa.
“Teve uma emboscada midiática naquele momento. Entrou o MBL com a sua arma na mão, que é o celular. No dia seguinte a minha vida virou um inferno”, explicou Márcia, que está em uma residência literária nos EUA que protege escritores ameaçados. “Depois daquele evento, eles criaram várias fake news contra mim, colocaram a minha imagem para circular pelo Brasil a partir do site deles, ficaram me atacando, invadindo os meus eventos, fazendo bullying, produzindo agressões. Teve lugares em que aconteceram brigas e eles agrediram pessoas. Isso em todos os meus lançamentos de livros durante o ano de 2018. Eu tive que começar a andar com segurança, meus eventos tinham segurança, mil coisas”. (Veja+)
No início do mês, a Subsecretaria de Comunicação da Prefeitura do Rio incorporou novos profissionais, com a tarefa de criar uma comunicação internacional para a cidade. Daniel Pereira, o subsecretário de Comunicação, e Fernando Thompson, subsecretário adjunto, convidaram agora uma equipe experiente: Gilberto Scofield Jr., Cristina Grillo, Alex Campos, Altair Thury e Marluce Leite.
Thury, como coordenador de tarde e noite, vem juntar-se a Rolland Gianotti, coordenador digital, e Isabel Magalhães, coordenadora da manhã. Alex Campos, na Economia,vai responder pela conexão com a área de Fazenda; Marluce, por Cultura e Esporte; Cristina Grillo, por estratégia e formatação dos comunicados.
Scofield, como assessor sênior, assume a articulação política da comunicação. Ele esteve na Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), em Brasília, na equipe de Thomas Traumann, e agora replica a incumbência no âmbito municipal. Tem também boa bagagem internacional, pois foi correspondente de O Globo em Pequim, na China, e em Washington, nos Estados Unidos. Em parceria com os assessores de todas as secretarias, cabe unificar o discurso e definir as prioridades para a imagem da Prefeitura.