Na próxima semana, de 16 a 18/7 (terça a quinta-feiras), jornalistas brasileiros poderão votar para eleger a nova diretoria da Fenaj e os integrantes da Comissão Nacional de Ética (CNE) para mandato de três anos, com início em agosto. Neste ano, uma única chapa participa do pleito e apoia os cinco candidatos concorrentes à CNE. Estão aptos a votar todos os jornalistas sindicalizados em dia até três meses antes da eleição.
A chapa é encabeçada pela atual presidente da Fenaj, Maria José Braga, de Goiás, e tem como vice-presidente Paulo Zocchi, de São Paulo. Os demais cargos da diretoria – distribuídos entre Executiva, vices-regionais e departamentos – são ocupados por jornalistas de todas as regiões e da maioria dos Estados. (Veja+)
Como dobrou o número de chamadas na capa do Metrópoles, o portal contratou duas pessoas para cuidar exclusivamente da home: Anderson Costolli, que era editor do site do Correio Braziliense, assume como editor; e Jacqueline Saraiva, que era da equipe de redes sociais, promovida a editora-assistente.
Na redação, a editora de Brasil, Ana Paixão, deixou o Metrópoles para cuidar da saúde. Para o lugar dela, chegou Lourenço Flores, que estava no Metro Brasília. Ele reporta-se ao editor de Nacional Guilherme Walternberg.
Ainda por lá, começaram há pouco os repórteres Gabriela Vinhal e Octávio Augusto, vindos do Correio Braziliense, para reforçar o time de Política. Ary Filgueira,que era da IstoÉ, está trabalhando no portal como freelance.
O Metrópoles também criou recentemente a editoria de Esportes, que está sendo comandada por Samir Mello. Com ele vieram três repórteres: Amanda Gil, Roberto Wagner e Lucas Magalhães.Samir atuava em Vida&Estilo. A editoria conta agora com Rebeca Oliveira, ex-editora do site GPS Brasília, e a repórter Ranyelle Andrade. Registro ainda para a saída de Cícero Lopes do portal e a chegada de Yanka Romão na equipe de Arte.
Os paradoxos impostos por novas
tecnologias, que muitas vezes ao longo da história surgiram para resolver
problemas e acabam criando outros, repetem-se neste momento no jornalismo. Ferramentas
que permitem a qualquer pessoa ter seu próprio canal e viabilizam iniciativas
jornalísticas independentes criam também situações de difícil solução.
Aqui no Reino Unido, onde há
grande pressão para impor às plataformas digitais controles semelhantes aos da
mídia tradicional, um caso judicial concluído na semana passada exemplifica bem
uma das principais questões: uma pessoa que transmite notícias via redes
sociais estaria sujeita às mesmas normas que valem para um jornalista?
O Tribunal entendeu que sim. O
objeto deste caso é um personagem controvertido: Stephen Yaxley-Lennon, autodenominado Tommy Robinson. Um radical nacionalista, contrário a imigrantes e
muçulmanos, que chegou a tentar sem sucesso uma vaga no Parlamento Europeu.
Robinson foi condenado à prisão
por desacato ao Tribunal. Em maio do ano passado, ele transmitiu via Facebook o
julgamento de jovens muçulmanos acusados de exploração sexual de adolescentes,
incitando perseguição aos envolvidos. Como a imprensa não tem permissão para
transmitir as sessões, o juiz mandou prendê-lo imediatamente, alçando-o ao
patamar de celebridade entre outros nacionalistas radicais. Outro juiz
concedeu-lhe liberdade até o julgamento final.
Ao condenar Robinson por
infringir regras aplicadas a jornalistas, o Tribunal entendeu que ele também
estava sujeito a elas, ainda que transmitindo para o seu canal pessoal. Mas
entidades que defendem a liberdade de expressão não têm a mesma opinião. Há um
movimento para evitar que propostas de regular e responsabilizar plataformas
digitais (principalmente Google e Facebook) pelo conteúdo nelas veiculado
acabem por provocar censura e cerceamento dos canais digitais de ativistas.
O assunto é tão controvertido que
até as empresas de mídia tradicional levantam questionamentos quanto ao projeto
de regulação do Governo, cuja consulta pública acaba de ser encerrada.
Entidades que representam as organizações posicionaram-se contrárias a vários
aspectos. Um deles é o risco de as empresas serem responsabilizadas pelo
conteúdo dos comentários postados por leitores nas edições online.
O fato é que as regras a que a
imprensa está submetida aqui são rigorosas, enquanto os independentes digitais
gozam de boa liberdade. Além das atuantes entidades reguladoras, a Justiça tem
papel ativo. Em 8/7, Heather Mills, ex-mulher de Paul McCartney, ganhou uma
causa contra o News Group, que publicava o jornal News of The World, por ter
tido o sigilo telefônico quebrado entre 1998 e 2008, no escândalo que culminou
com o fechamento do título.
A batalha judicial durou dez
anos. E a empresa que publicava o jornal teve que se desculpar na Corte, além
de arcar com o que está sendo classificada como a maior indenização paga por
uma empresa jornalística da história do país. Os valores não foram revelados.
Também por força de uma decisão
judicial, The Times teve negado, depois de mais de um ano de tentativas, o
direito de publicar matéria sobre um importante empresário britânico acusado de
assediar sexualmente e moralmente seus funcionários. O juiz sustentou que a
proteção da reputação do acusado tem precedência sobre o princípio de justiça
aberta, em que a imprensa atua como olhos e ouvidos do povo na Corte.
Em vista disso, na sexta-feira (5/7),
o jornal recorreu a uma solução que fez lembrar as páginas censuradas de nossos
tempos de ditadura. Publicou a matéria com todos os detalhes e tarjas pretas
sobre as menções ao nome do empresário. Uma edição de alto impacto.
Espera-se que casos como esses
acabem por sinalizar os caminhos para um padrão que consiga combinar liberdade
de expressão e responsabilidade, respeitando as características de empresas
jornalísticas, plataformas digitais e indivíduos ou instituições com seus
canais próprios. Afinal, tarja preta nunca foi o melhor remédio.
A IT Mídia promoveu uma cisão em sua operação. A partir de agora, seguirá com foco total nas plataformas de eventos IT Forum, IT Forum+ e IT ForumX, mantendo no cenário digital o site IT Forum 365 com a cobertura dos eventos da casa e colunistas.
Na outra ponta, criou a IT Trends, que nasce com mais de dois milhões de usuários únicos mensais e focada em três pilares de conteúdo: informativo, analítico e educacional, sendo os dois últimos pagos. Além do próprio IT Trends.com, que abraça todo conteúdo por assinatura e educacional, seguirá com as marcas IDG (CIO. ComputerWorld e PC World).
Com isso, toda a estrutura foi alterada. Vitor Cavalcanti ([email protected]), até agora diretor de Conteúdo e Produto na IT Mídia, foi promovido a CEO da IT Trends. No editorial, Carla Matsu, que era repórter do IT Mídia.com, foi promovida a editora B2B; Carol Pereira (ex-Serasa e Brasil Econômico) é a nova editora de Conteúdo Analítico e Educacional; e Joyce Macedo (ex-Canal Tech) foi contratada como editora B2C.
Caio Carvalho segue como repórter da PC World e Luiz Mazetto, da ComputerWorld. Passaram a integrar a equipe os estagiários de jornalismo Guilherme Petry, para conteúdos B2B, e Nina Gattis, para B2C. A empresa também trabalhará com freelances.
Destaque ainda para a chegada de Gustavo Costa (ex-Buscapé) como gerente de Marketing, e Sandoval Martins, ainda presidente do Buscapé e membro do Conselho do Banco BMG, como presidente do Conselho Consultivo da IT Trends.
Em 5/7, a redação do jornal O Fluminense, com cerca de 30 pessoas, completou dois meses de salários atrasados. Divulgou em conjunto, na data, uma carta com o relato da situação dos funcionários (não apenas da redação); os compromissos assumidos pela diretoria e, caso não sejam cumpridos, as providências que o grupo de trabalho pretende tomar.
A redação marcou uma reunião em que o presidente da empresa, Lindomar Alves Lima, foi representado pelo diretor comercial. Este relatou aos funcionários a crise financeira por que passa O Fluminense, de déficit nas contas, com atraso de salários para todos os setores. Mas informou que a empresa tem alternativas para a quitação, e marcou esta quarta-feira (10/7) para os pagamentos. E ainda que, até agosto, os salários serão creditados no quinto dia útil do mês, e a empresa pretende estudar as parcelas em atraso de FGTS, INSS e plano de saúde dos colaboradores.
Escaldados por promessas não cumpridas, os jornalistas da redação voltaram a se reunir e decidiram:
• Os plantões de
jornalismo dos finais de semana não serão realizados enquanto a remuneração não
for quitada;
• Se não for
cumprida a promessa de pagamento até esta quarta-feira (10), os jornalistas de
O Fluminense farão um indicativo de greve, por meio do Sindicato de Jornalistas
do Estado do Rio de Janeiro;
• Os profissionais aguardam um posicionamento sobre os atrasos de FGTS, INSS e plano de saúde de todos os colaboradores.
Estão abertas até este domingo (14/7) as inscrições para a
seleção de novos colaboradores na Agência Mural para a cobertura das periferias
da capital e da Grande São Paulo. Os novos correspondentes/muralistas vão
produzir reportagens, fotografias, vídeos e podcasts
para a Agência ou organizações parceiras. Com a possibilidade de contribuírem
também nas áreas de design e
programação, que envolvem a criação de projetos especiais, séries, infográficos
e outros produtos.
Para participar, é necessário morar na periferia, ter mais
de 18 anos e identificar-se com a missão da Agência Mural. É importante
destacar que o processo seletivo não é para vaga de emprego e que parte do que é
feito na Agência ainda é voluntário, ou seja, sem remuneração.
Serão realizadas três fases de seleção, sendo as duas primeiras virtuais e a terceira presencial, no dia 3 de agosto. As inscrições estão disponíveis neste formulário online. Além dos dados pessoais, formação acadêmica e experiência profissional, é necessário enviar uma sugestão de pauta local alinhada com a missão da Agência.
A celebração dos 60 anos da Mauricio de Sousa Produções, em 18/7, será em cima das muitas novidades que começaram a ser apresentadas em janeiro passado: a chegada da nova personagem Milena e sua família ao bairro do Limoeiro; a entrada da Turma da Mônica Jovem nos Estados Unidos e Canadá; a exibição na National Geographic do documentário biográfico sobre Mauricio de Sousa; o alcance de dez milhões de inscritos no canal da Turma da Mônica no Youtube, que já tem mais de dez bilhões de visualizações; novos games, como Mônica e Guarda dos Coelhos e Astronauta Toy: corrida espacial; e a abertura da nova subsidiária internacional da MSP no Japão – a Mauricio de Sousa Productions Japan.
Maurício começou a carreira de desenhista em 1959 (até então era repórter) publicando as tirinhas de Bidu e Franjinha nas páginas da então Folha da Tarde (atual Folha de S.Paulo). Hoje, a Mauricio de Sousa Produções (MSP) transformou-se na maior empresa de entretenimento do Brasil, responsável pela Turma da Mônica.
Nos quadrinhos são produzidas mais de 1.200 páginas de historinhas por mês. Cerca de 150 empresas licenciam os personagens para mais de 3.500 itens. O reconhecimento é internacional, com premiações em Japão, Itália, China, Coreia do Sul, França, EUA, entre outros países.
Silvio Nascimento deixou na última semana a Abril, onde por 16 anos foi editor em Veja. Nessa função, participou do processo de transformação do site em portal e da atual integração entre editorias. Foi um dos coordenadores da cobertura da Copa de 2014, a primeira que integrou todas as mídias de Veja – revista, site, novas estruturas para mobile, redes sociais – e ainda participou das edições especiais em tablet. “Depois vieram a Olimpíada em 2016 – com nova cobertura inédita em Veja e no digital – e a Copa da Rússia, in loco”, conta. “Fui um dos pioneiros em novas tecnologias no site, como o uso de imagens e vídeos em 360 graus em uma série de especiais desde 2016. E estava sob minha responsabilidade a chegada do site e redes sociais de Placar, em 2017, sob o guarda-chuva de Veja”.
Silvio informa que vai agora tirar um rápido período de descanso e logo mais avisa sobre as novidades. Os contatos pessoais dele são [email protected] e 11-999-762-972.
A partir desta quarta-feira (10/7), o time de comunicadores da Atlântida volta a contar com o reforço de Porã Bernardes. Um dos integrantes da formação original do Pretinho Básico, retorna à empresa em que atuou por mais de uma década para participar das duas edições do programa ao lado de nomes como Alexandre Fetter, Arthur Gubert, Duda Garbi, Luciano Potter, Magro Lima, Nego Di, Neto Fagundes, Peninha, Rafinha e Rodaika.
Jornalista formado pela PUCRS e mestre em Design Estratégico pela Unisinos, Porã já soma 27 anos de experiência em rádio. Teve passagens pelas extintas Ipanema FM e Pop Rock e, em julho de 2006, passou a compor o time de comunicadores da Atlântida, emissora em que ficou por 11 anos. Desde julho de 2017, atuava como diretor de Conteúdo da Unisinos FM. Ele se mantém no corpo docente da Universidade como professor de Jornalismo e segue na coordenação do curso de Produção Fonográfica, ao lado do colega Frank Jorge.
Ancelmo Gois denunciou em seu blog em O Globo na última terça-feira (2/7) que o coronel da PM de São Paulo Homero de Giorge Cerqueira, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), reuniu-se com os chefes das Unidades de Conservação de RJ, SP e MG e proibiu todos de conversarem com o repórter André Trigueiro, do Grupo Globo, especializado em meio ambiente.
Em sua página no Facebook, André escreveu: “Sobre a nota publicada hoje na coluna do Ancelmo (O Globo):
1) Não conheço o coronel. Suponho que a ordem veio de cima.
2) Sem transparência não há democracia.
3) Lisonjeado pela distinção a mim conferida.
Jornalismo que não incomoda é na verdade Assessoria de Imprensa ou Relações Públicas”. Em nota, Paulo Jerônimo de Souza, o Pagê, recém-empossado presidente da ABI, solidarizou-se com Trigueiro, destacou a “seriedade, ética e profissionalismo” que norteiam o trabalho dele, condenou o desrespeito à liberdade de imprensa e à democracia e criticou os “constantes ataques ao meio ambiente que vêm sendo desferidos no atual governo”.