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segunda-feira, julho 14, 2025

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Executivos de Comunicação assumirão comando da Anfavea

Após impasse em processo eleitoral, associação que reúne fabricantes automotivos anuncia Luiz Carlos Moraes (Mercedes-Benz) e Fabrício Biondo (Grupo PSA) como próximos presidente e vice

Depois de longa disputa, inclusive com a sinalização de que haveria duas chapas para concorrer à direção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea) para o triênio 2019-2022, um acordo consolidou uma terceira via para o processo eleitoral da entidade.

Luiz Carlos Moraes, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Mercedes-Benz do Brasil será o candidato único ao posto de presidente, a ser empossado em abril próximo, com Fabricio Biondo, vice-presidente de Comunicação, Relações Externas e Digital do Grupo PSA na América Latina, como primeiro vice-presidente.

Vale lembrar que Moraes e Biondo integram há alguns anos a direção da associação, ocupando vice-presidências como representantes de suas empresas.

Com a definição da nova chapa, a expectativa agora, pelo menos em relação à área de imprensa, volta-se para quem na nova gestão irá ocupar o cargo de diretor de Assuntos Institucionais, em que nos últimos dois mandatos esteve Fred Carvalho. Antes mesmo da definição sobre a chapa que presidirá a entidade, Fred já havia informado a pessoas próximas que não permaneceria no posto.

Washington Post usa intervalo comercial mais caro do mundo para defender jornalismo

O jornal The Washington Post lançou na noite deste domingo (3/2), durante o intervalo do Super Bowl – final do campeonato de futebol americano –, um anúncio em defesa da importância do jornalismo e do conhecimento para manter a democracia viva.

Conhecido por ser o intervalo comercial mais caro do mundo, com valores que chegam a ultrapassar a marca de U$ 5 milhões por um período de 30 segundos, o espaço também é notório por frequentemente apresentar narrativas engajadas de marcas.

Com o título Democracy Dies In Darkness (Democracia morre na escuridão), o vídeo é narrado pelo ator Tom Hanks e traz momentos marcantes da história norte-americana e mundial, destacando sempre a presença da imprensa na cobertura desses eventos e encerra prestando tributos a jornalistas que foram presos ou assassinados no exercício da profissão.

Dentre os nomes lembrados pela peça estão o do colunista saudita Jamal Khashoggi (Al-Arab News Channel), assassinado dentro do consulado da Arábia Saudita em Istambul; do repórter freelance norte-americano Austin Tice, capturado na Síria em 2012 e cujo paradeiro permanece desconhecido; e da repórter Marie Colvin, do Sunday Times, também assassinada na Síria em 2012.

O vídeo termina com a mensagem: “Conhecimento nos empodera, conhecimento nos ajuda a decidir, conhecimento nos mantém livres. Democracia morre na escuridão”.

Exposição traz o olhar de 30 pessoas sobre a Mata Atlântica

Logo da exposição da Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica abriu nessa segunda-feira (28/1) Olhares sobre a Mata Atlântica, exposição de fotos que trazem a visão de 30 pessoas sobre a Mata Atlântica em várias partes do Brasil, além dos mais diversos contextos socioambientais.

As fotos participantes são as 30 melhores colocadas no Concurso SOS Mata Atlântica de Fotografia – realizado em 2018 com patrocínio da Sanofi –, e foram selecionadas pelo júri técnico da iniciativa. O concurso recebeu mais de cinco mil fotos que retratam a exuberância da floresta – e entre as 30 selecionadas há imagens de espécies da Mata Atlântica (como aves, répteis, mamíferos) e belas paisagens, como cataratas, praias e grutas.

A mostra, gratuita, fica em cartaz no Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073) até 11 de fevereiro. Confira a galeria com fotos da exposição. Mais informações no site da Fundação.

Guilherme Amado passa a escrever para Época

Guilherme Amado
Guilherme Amado

Guilherme Amado estreou esta semana uma coluna na revista Época. Seu texto terá notas curtas, infográficos e vídeos sobre política, economia, cultura e sociedade brasileira.

Amado começou no jornalismo na Infoglobo e recebeu os prêmios Esso e Tim Lopes de Jornalismo Investigativo por reportagens publicadas no Extra. Agregado da John S. Knight Journalism na Universidade Stanford, na Califórnia, USA, e integrante do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, desde 2014 trabalha com Lauro Jardim, de início na revista Veja e depois em O Globo. Foi lá que, em 2017, publicou com Jardim o furo que revelou a gravação de Joesley Batista e desencadeou o escândalo da JBS.

Correio Braziliense e Metrópoles confrontam-se em Brasília

Logo Correio Braziliense e Metrópoles

O jornal Correio Braziliense e o site Metrópoles protagonizaram esta semana em Brasília um embate pouco usual na mídia brasileira, conforme registrou o Poder360. Segundo este, o Metrópoles publicou reportagem na qual informa que o Correio estaria envolvido nas supostas irregularidades investigadas no Banco de Brasília pela Polícia Federal, que deflagrou em 29/1 uma operação para investigar o pagamento de propinas à cúpula do BRB durante a gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

No dia 30, o Correio deu o troco: em reportagem sobre Luiz Estevão, empresário e ex-senador pelo Distrito Federal, proprietário doMetrópoles, que está preso há quase três anos na Penitenciária da Papuda, acusou-o de “oferecer vantagens indevidas a carcereiros, em troca de regalias” como “emprego e matérias jornalísticas em seu site de notícias, para conseguir benesses no sistema penitenciário“. Vale lembrar que o Metrópoles conquistou em 2018 diversos prêmios de jornalismo, conforme revelamos em nosso ranking,

Confira a íntegra da matéria do Poder360.

Cartunistas lançam exposição virtual sobre Brumadinho

Logo Lama sem Alma

Como forma de homenagear as vítimas e suas famílias da tragédia de Brumadinho, cartunistas criaram no site HQMIX a exposição virtual Lama sem Alma. Ela conta com mais de 60 trabalhos, de 55 cartunistas, que foram recolhidos de suas postagens nas redes sociais pelo presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, José Alberto Lovetro (JAL).

A mostra também caráter de protesto. Para JAL, as notícias, as imagens e o horror de cenas que, depois de três anos do desastre de Mariana, repetiram-se em Brumadinho, não podem cair no esquecimento: “Para digerirmos mais esse acontecimento que caminha para ser de centenas de mortos, fica difícil explicar para nossos filhos o que estamos fazendo com os cuidados com a natureza e vida de pessoas no Brasil. Para que não mais aconteça, é importante a união de todos para que essas mortes não sejam em vão, como tem acontecido”.

Record TV vence Prêmio Rei da Espanha pela segunda vez

Imagens da Record TV

A Record TV venceu nessa quarta-feira (30/1) o Prêmio Rei da Espanha, na categoria televisão, com a reportagem Piratas da Amazônia, exibida no Câmera Record em 2018. Esta é a segunda vez que a emissora recebe o troféu, considerado o maior prêmio de jornalismo nas línguas espanhola e portuguesa: a primeira foi em 2016, com As eternas escravas, exibida pelo Repórter Record Investigação.

Os profissionais vencedores são: Marcos Hummel, Daniel Motta, Marcelo Magalhães, Domingos Meirelles, Caio Laronga, Lucas Augusto, Carlos Francisco, Victor Haar, Pablo Soares, Demètrius Argyriou, Rafael Ramos, Renan Larangeira, Fabio Martins, Anna Paula Mello, Renata Garofano, Mateus Munin, Gustavo Costa, Pablo Toledo e Rafael Gomide.

Tanto Piratas quanto Escravas foram produzidas pelo Núcleo de Reportagem Especial da Record TV, que tem Rafael Gomide como chefe de Redação e Pablo Toledo como editor-chefe.

Rodrigo Lopes, de Zero Hora, deixa a Venezuela após retenção e ameaça de prisão

Rodrigo, em selfie na Venezuela antes de ser detido
Rodrigo, em selfie na Venezuela antes de ser detido

Escalado para cobrir a crise na Venezuela, o repórter Rodrigo Lopes, de Zero Hora, não conseguiu concluir seu trabalho, retido que foi em 25/1 por um militar não identificado, que o retirou da cobertura de um ato de apoio a Nicolás Maduro e o levou para o Centro Estratégico de Segurança e Proteção da Pátria, onde foi interrogado e teve seu celular e passaporte apreendidos (foram devolvidos quando o liberaram).

Diante da ameaça de que poderia ser preso novamente e responder a processo segundo as leis venezuelanas, tanto ele quanto a direção do jornal e do Grupo RBS decidiram por sua saída do País. O episódio gerou notas de repúdio do Grupo RBS, das associações de Emissoras de Rádio (Abert), de Editores de Revistas (Aner) e de Jornais (ANJ) e da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).

“Em coberturas internacionais, tomamos esse tipo de decisão em conjunto com o repórter, pois é ele que está em campo e consegue avaliar o risco”, disse Marta Gleich, diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal do Grupo RBS, à Folha de S.Paulo.

Lopes, segundo a Folha, foi para a Venezuela produzir conteúdo para o jornal, a emissora de rádio e o site do Grupo RBS, e estava em seu primeiro dia de cobertura.

Cresce a circulação digital dos grandes jornais brasileiros

Logo Jornais Digitais

Segundo dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), Folha de S.Paulo, O Globo, Estadão e Zero Hora tiveram sua circulação digital ampliada em 2018, na comparação com a média de circulação de 2017. A exceção é o Super Notícia, de Minas Gerais, cuja circulação digital caiu 9,63% na média do ano, em comparação com 2017.

No quesito digital, o Globo é o que apresenta maior taxa de crescimento. Na média anual de 2017, o título tinha uma circulação de 99.689 assinaturas digitais. Em 2018, esse número subiu para 173.527, o que representa um aumento de 74,06%. O Estadão também teve uma alta expressiva em sua circulação digital (aumento de 56,19%), ampliando a média de 85.854 exemplares diários em 2017 para 134.103 exemplares em 2018.

Segundo Bárbara Sacchitiello, repórter do Grupo Meio e Mensagem, o bom desempenho das assinaturas digitais conseguiu refletir de forma positiva na média geral de circulação dos veículos, que considera tanto as assinaturas impressas quanto as digitais: “ Quando se analisa a circulação total, Folha, O Globo e Estadão cresceram na média geral na comparação com 2017. Super Notícia e Zero Hora, caíram. Já em relação apenas às edições impressas, todos os jornais viram sua média de circulação cair em 2018, na comparação com 2017”.

Confira neste link a íntegra da matéria.

Governo Federal reestrutura EBC e corta cargos em comissão


Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro

A direção da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) anunciou na segunda-feira (28/1) a reestruturação de seu quadro funcional e a redução de 45 cargos em comissão. Entre os afastados está Carlos Novis, desligado na semana passada. Sediado em Brasília, era o superintendente da TV Brasil em rede, responsável pelo link com Bahia, Minas Gerais, e outras emissoras parceiras da rede de comunicação pública. Também Luciana Barreto, âncora do telejornal Repórter Brasil, apresentadora que estava na TV Brasil desde o início da empresa. E ainda, no contato externo, saiu Eugênia Lopes, da Gerência de Comunicação.

As demissões atingem funcionários de Rio, Brasília, São Paulo e Maranhão. Nem todos deixam a empresa, por serem servidores de carreira, mas vão perder os cargos comissionados. A partir desta semana, o Repórter Brasil Maranhão, telejornal local da emissora no Estado, deixará de ser exibido.

As praças de transmissão não têm mais superintendentes, todos foram desligados. Apesar de ainda não ter sido publicado o novo regimento da empresa, há rumores de que esse cargo será extinto.

Houve concursados que perderam a comissão, mas permaneceram na emissora. Profissionais que não pertenciam ao quadro funcional, por não serem concursados, mas que faziam parte da equipe há cinco ou dez anos, deixaram a casa. A empresa não está renovando os contratos com pessoa jurídica, os PJs.

A inspeção no Rio

Na semana passada, Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, a que a EBC está subordinada, fez uma inspeção na sede da emissora, no Rio, o que foi chamado de “visita surpresa”. Na ocasião, ele solicitou ao Departamento de RH um relatório de quantas pessoas e cargos estavam alocados em cada setor, quem era funcionário de carreira e quem era comissionado.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a cogitar a extinção da EBC. A última posição é unir a TV Brasil com a NBR – que divulga as transmissões oficiais do governo – em uma única unidade. Deixaria de existir, assim, no País, a distinção entre tevê pública (TV Brasil) e tevê estatal (NBR).

Mas há questões ainda sem respostas: se houver a junção operacional entre TV Brasil e NBR, o que continua na grade de programação? Também no plano jurídico – algo que o ex-presidente Temer tinha tentado resolver, sem conseguir – são necessárias definições, pois está previsto em lei haver uma emissora pública e uma emissora estatal. O ministro Carlos Cruz disse, em entrevistas, que pretende respeitar os profissionais da casa, que não quer prejudicar os concursados. Essa postura é vista internamente com bons olhos.

A discussão persiste, principalmente com relação às rádios AM cuja transição para FM ainda não se concretizou. Emissoras como a MEC AM, sucessora da Rádio Sociedade, criada nos anos 1920, e a Rádio Nacional, campeã de audiência em meados do século passado, estão sendo avaliadas e podem ser extintas. Isso preocupa as equipes, além da perda do acervo cultural para a história do rádio no País.

Na empresa, o clima é de expectativa. Ao que tudo indica, o governo quer limitar os cargos em comissão ao mínimo possível e colocar funcionários de carreira nos postos. As pessoas estão apreensivas com novas possíveis portarias. A perspectiva é de haver ainda mais cortes, e as conversas de corredor falam de um novo – o terceiro – Plano de Demissão Voluntária.

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