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quinta-feira, dezembro 11, 2025

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CNN Brasil contrata Mari Palma e Phelipe Siani

Mari Palma, Phelipe Siani e Douglas Tavolaro
Mari Palma, Phelipe Siani e Douglas Tavolaro

Mari Palma e Phelipe Siani, que deixaram recentemente a Rede Globo, comandarão programas diários no canal e demais plataformas da CNN Brasil. Repórter especial do Jornal Nacional, Siani trabalhou na Globo por 13 anos. Passou por Bom Dia Brasil, Fantástico, Jornal da Globo e Globo Rural. Era referência para reportagens de tecnologia e inovação.

Mari fez do G1, onde começou profissionalmente, sua porta de entrada para o time de principais repórteres da Globo e destacou-se ao criar e apresentar, em 2015, o G1 em 1 minuto, informativo do portal de notícias na programação da emissora. Depois, teve passagens pelos programas Fantástico e Mais Você. Permaneceu durante 11 anos na emissora.

Margareth Boarini palestra nesta quarta no Abracom Talk’s Bahia

Logo Abracom
Margareth Boarini

Margareth Boarini, doutoranda em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD) pela PUC-SP, é a convidada da quarta edição do Abracom Talk´s Bahia, nesta quarta-feira (24/7), das 8h30 às 12h, no auditório do Liz Empresarial, em Salvador. Estrategista em comunicação corporativa, ela vai abordar temas como big data, inteligência artificial e a aplicação em cases de comunicação.

Segundo Cinthya Medeiros, diretora da Associação Brasileira das Agências de Comunicação – Regional Bahia, o evento promoverá uma reflexão sobre este novo cenário e a necessidade de mudança do mindset dos comunicadores.

Boarini tem passagens por agências como CDN e Weber Shandwick e jornais como Valor Econômico e Folha de S.Paulo. Inscrições pelo [email protected].

Mal de Parkinson leva Lúcio Flávio Pinto a deixar o dia a dia do jornalismo

Lúcio Flávio Pinto
Lúcio Flávio Pinto

Lúcio Flávio Pinto, mais premiado jornalista da Região Norte, publicou em seu blog no último dia 17/7 um texto de despedida do jornalismo cotidiano. Ele explicou que a medida drástica é para reduzir os danos do Mal de Parkinson de que vem sofreendo, bem como para evitar os efeitos do estresse e da ansiedade.

“Tenho tentado reduzir esses componentes, ao mesmo tempo genéticos, efeitos da função que exerço ou resultados da minha formação, mas os efeitos são inevitáveis no jornalismo crítico que pratico, especialmente num ambiente de extremismos, irracionalidades e absurdos, como o que estamos vivendo”, escreveu ele no texto de despedida. “Só há uma saída: suspender o jornalismo cotidiano, de linha de frente, de front mesmo. É o que faço neste momento, com profundo pesar, mas certo de ser a única maneira de conter o avanço acelerado da doença, como tem ocorrido recentemente”.

Diz, porém, que não deve abandonar completamente a prática jornalística, pois vai se dedicar a conteúdos mais especiais e colaborar em outros veículos.

Sociólogo formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1973), Lúcio é jornalista profissional desde 1966. Teve passagens por algumas das principais redações da imprensa brasileira. Durante 18 anos foi repórter em O Estado de S. Paulo. Em 1988 deixou a grande imprensa e passou a dedicar-se ao Jornal Pessoal, que escreve sozinho desde 1987, em Belém, hoje apenas na internet. Tem 21 livros publicados, todos sobre a Amazônia. Recebeu o Prêmio Vladimir Herzog de 2012 pelo conjunto da sua obra.

Foi considerado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras, com sede em Paris, como um dos mais importantes jornalistas do mundo, o único selecionado no Brasil para essa honraria. Também ganhou quatro prêmios Esso. Por seu trabalho em defesa da verdade e contra as injustiças sociais, recebeu em Roma, em 1997, o prêmio Colombe d’Oro per La Pace e, em 2005, o prêmio anual do CPJ (Comittee for Jornalists Protection), de Nova York.

Humberto Werneck aceita convite da Cia das Letras e fará biografia de Carlos Drummond de Andrade

Humberto Werneck
Humberto Werneck

Por encomenda da Cia das Letras, Humberto Werneck fará a biografia de Carlos Drummond de Andrade. Autor da biografia do enigmático Jayme Ovalle, “do qual se sabiam três ou quatro coisinhas e que rendeu um livro de 400 páginas”, ele se ocupa em pesquisar tudo sobre o poeta de Itabira. Werneck é autor, entre outros, de Tantas palavras, reportagem biográfica (edição revista e ampliada de Chico Buarque; letra e música), 2006; Pequenos fantasmas, contos, 2005; e O desatino da rapaziada – Jornalistas e escritores em Minas Gerais, 1992.

Como editor, organizou pela primeira vez em livro a poesia de Hélio Pellegrino (Minérios domados, 1993), A revista no Brasil, primeira história das revistas no País (2000), a antologia Boa companhia – Crônicas (2005) e a obra do contista Murilo Rubião, nos volumes O pirotécnico Zacarias, A casa do girassol vermelho (2006) e O homem do boné cinzento, a sair.

TV Globo repudia declarações de Bolsonaro sobre Miriam Leitão

Miriam Leitão
Miriam Leitão

A TV Globo repudiou em nota no Jornal Nacional dessa sexta-feira (19/7) a afirmação do presidente Jair Bolsonaro, em café com a imprensa na manhã do mesmo dia, de que Miriam Leitão mentiu sobre ser torturada à época da ditadura militar. O encontro com jornalistas de agências internacionais foi transmitido ao vivo na página de Bolsonaro no Facebook.

Confira a nota da Globo:

“O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta sexta-feira (19) um grupo de jornalistas estrangeiros para um café da manhã. Os jornalistas cobraram do presidente um comentário sobre o ato de intolerância de que foi vítima a jornalista Miriam Leitão, no fim de semana.

Miriam e o marido, Sérgio Abranches, participariam de uma feira literária em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Em redes sociais, foi organizado um movimento de ataques e insultos à jornalista, cuja postura de absoluta independência foi tratada como um posicionamento político de esquerda e de oposição ao governo Bolsonaro.

Em resposta aos correspondentes internacionais, o presidente Jair Bolsonaro disse que sempre foi a favor da liberdade de imprensa e que críticas devem ser aceitas numa democracia.

Mas, depois, afirmou que Miriam Leitão foi presa quando estava indo para a Guerrilha do Araguaia para tentar impor uma ditadura no Brasil e repetiu duas vezes que Miriam mentiu sobre ter sido torturada e vítima de abuso em instalações militares durante a ditadura militar que governava o país então.

Essas afirmações do presidente causam profunda indignação e merecem absoluto repúdio. Em defesa da verdade histórica e da honra da jornalista Miriam Leitão, é preciso dizer com todas as letras que não é a jornalista quem mente.

Miriam Leitão nunca participou ou quis participar da luta armada. À época militante do PCdoB, Miriam atuou em atividades de propaganda.

Ela foi presa e torturada, grávida, aos 19 anos, quando estava detida no 38º Batalhão de Infantaria em Vitória. No auge da ditadura de 64, em 1973, Miriam denunciou a tortura perante a 1ª Auditoria da Aeronáutica, no Rio, enfrentando todos os riscos que isso representava na época.

Narrou seu sofrimento aos militares e ao juiz auditor e esse relato consta dos autos para quem quiser pesquisar.

A jornalista foi julgada e absolvida de todas as acusações formuladas contra ela pela ditadura. A absolvição se deu em todas as instâncias.

É importante ressaltar que Miriam Leitão, ao longo dos governos do Partido dos Trabalhadores, foi também alvo constante de ataques. Não questionaram, como agora, o sofrimento por que passou na ditadura, mas a ofenderam em sua honra pessoal e profissional em discursos do ex-presidente Lula em palanques, e até mesmo a bordo de avião de carreira, quando Miriam Leitão ouviu insultos e ofensas por parte de militantes petistas, que então a chamavam de neoliberal e direitista.

Esses insultos, no passado como agora, em sinais trocados, apenas demonstram a maior das virtudes de Miriam como profissional: a independência em relação a governos, sejam de esquerda ou de direita ou de qualquer tipo.

A Globo aplaude essa independência, pedra de toque do jornalismo profissional, e se solidariza com Miriam Leitão.”

Paulo Jerônimo, presidente da ABI, afirmou em nota que “é absolutamente inconcebível, e fere a dignidade e o decoro do cargo de presidente da República, a forma pela qual vem se conduzindo o presidente Jair Bolsonaro, desrespeitando todas as regras de civilidade”. Leia a íntegra.

Vale lembrar que Miriam é a +Premiada Jornalista Brasileira e este ano foi eleita pela terceira vez seguida como a +Admirada Jornalista Brasileira de Economia, Negócios e Finanças, em votação comandada por Jornalistas&Cia e Maxpress.

ISE Business School realiza sessão informativa sobre curso de negócios digitais

Logo do curso

O Departamento de Comunicação do ISE Business School realizará na próxima quinta-feira (25/7) uma sessão informativa gratuita sobre o curso Mindset de Negócios Digitais para comunicadores. Inscrições disponíveis neste link. Os interessados que não residem em São Paulo poderão participar de uma sessão informativa extra, online, no dia 26.

O curso, de 16 horas distribuídas em quatro manhãs, é dirigido a gestores de empresas do setor e empreendedores que necessitam de conhecimentos específicos sobre a nova cultura empresarial digital, modelos e estratégias de negócios. Dentre os grandes temas abordados estão: mentalidade startup, gestão de novos talentos digitais, centralidade do usuário e inovação de curto, médio e longo prazos.

Mais informações disponíveis neste link ou pelo telefone 11-3177-8300.

Patrícia Campos Mello ganha Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa

Patrícia Campos Mello
Patrícia Campos Mello

Patrícia Campos Mello, repórter e colunista da Folha de S.Paulo, é uma das contempladas pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) com o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa 2019. Além dela, serão premiados jornalistas de Índia, Nicarágua e Tanzânia. Os profissionais enfrentaram prisão, assédio online e ameaças legais e físicas em sua busca por notícias.

Em 2018, durante a campanha presidencial, Patrícia sofreu ameaças de agressão e linchamento virtual. As reportagens dela relataram como apoiadores do então candidato a presidente Jair Bolsonaro financiaram de forma massiva mensagens, muitas delas falsas, no aplicativo de mensagens WhatsApp. 

Também serão homenageados Neha Dixit, jornalista investigativa independente na Índia que cobre direitos humanos; Maxence Melo Mubyazi, cofundador e diretor-gerente do Jamii Forums, site de discussão online e fonte de notícias de última hora na Tanzânia; e Lucía Pineda Ubau e Miguel Mora, respectivamente diretora de notícias e fundador e editor da emissora nicaraguense 100% Noticias. A dupla foi presa em dezembro de 2018 por sua cobertura de distúrbios políticos e só libertada em 11 de junho, depois de seis meses atrás das grades.

Todos os vencedores serão homenageados no jantar beneficente dos prêmios anuais do CPJ, em Nova York, em 21 de novembro.  

Agência Pública propõe cobertura de conflitos na Amazônia

Amazonia

Amazônia sem lei é o mais novo projeto da Agência Pública, para investigar violência relacionada à regularização fundiária, demarcação de terras e reforma agrária na Amazônia Legal. Além da cobertura no local, as reportagens devem acompanhar os desdobramentos dos casos na Justiça.

Neste projeto, a Pública vai trabalhar com quatro repórteres e dois editores. A equipe tem um protocolo específico para garantir a segurança dos repórteres em campo, de forma a cobrir o assunto com agilidade, para que os conflitos que ocorrem no interior da Amazônia sejam de conhecimento de todo o País.

O primeiro episódio da série revela a história de Ourilândia do Norte, no Pará, onde trabalhadores sem-terra ocupam uma fazenda que, segundo o Incra, o Iterpa e o MPF, invade área pública. É possível acompanhar todas as histórias.

Não é só no Brasil que a imprensa vive dias desafiadores

Capas de jornais

Especial Reino Unido

Luciana Gurgel

Por Luciana Gurgel (https://twitter.com/lcnqgur?lang=pt), especial para o J&Cia

Não há comparação entre os riscos a que estão submetidos os jornalistas no Reino Unido e no Brasil. Ou, pior, em países onde há conflito armado. Mas na semana passada, Jeremy Wright, secretário nacional de Cultura, anunciou aqui a decisão de criar um Comitê Nacional pela Segurança dos Jornalistas.

O anúncio foi feito durante a conferência Defendendo a Liberdade de Imprensa, realizada em Londres nos dias 10 e 11/7, que mobilizou jornalistas, empresas editoriais, acadêmicos e personalidades engajadas na defesa dos Direitos Humanos, como a advogada Amal Clooney.

Exagero? Nem tanto, se pensarmos que o risco não é apenas físico, estendendo-se a qualquer ato que comprometa a liberdade da imprensa. E não é um privilégio de países em crise política ou econômica. Acontece nas melhores famílias, particularmente em uma Europa varrida por ventos de extrema direita, com a ascensão de líderes que frequentemente ensaiam cercear a imprensa.

A iniciativa do Reino Unido responde a uma demanda da OSCE (Organization for Security and Cooperation in Europe), que, apesar do nome, reúne 57 países de América do Norte, Europa e Ásia. Ela atua em prol da estabilidade, paz e democracia, e cobra de seus membros o estabelecimento de comitês nacionais dedicados à segurança dos jornalistas. O objetivo é assegurar a investigação de ameaças ou ataques aos profissionais de imprensa, a implantação de ações preventivas e a adoção de medidas protetivas sempre que um risco for detectado.

O anúncio do secretário surge em um momento de turbulência política no Reino Unido, com desdobramentos envolvendo o papel da imprensa particularmente em dois escândalos que explodiram na semana passada.

No primeiro, o programa Panorama, da BBC, apresentou ex-funcionários do Partido Trabalhista denunciando seus líderes por encobrirem casos de antissemitismo. Uma situação que já vinha se arrastando há meses e desgastando o partido, cujo principal expoente, Jeremy Corbin, é um dos favoritos ao cargo de primeiro-ministro, na hipótese de eleições gerais.

A reação do partido foi virulenta, atacando a credibilidade dos denunciantes. Estes rapidamente contrataram um reconhecido advogado britânico, especializado em causas ligadas à imprensa, para obter reparação. O resultado vai dar mais um indicativo sobre a fronteira entre interesse público e liberdade de expressão.

Já o Partido Conservador foi alvejado pela publicação no Mail on Sunday de correspondência sigilosa enviada pelo embaixador do Reino Unido nos Estados Unidos descrevendo o presidente Donald Trump como inepto, atrapalhado e incompetente. O caso turbinou igualmente o debate sobre liberdade de expressão versus segurança nacional.

Como se não bastasse, o imbróglio assumiu proporções ainda mais graves graças a um movimento imprudente da Scotland Yard. Em comunicado no último dia 12, em que anunciou a abertura de uma investigação criminal para descobrir o autor do vazamento, a centenária instituição lembrou que editores poderiam ser processados pela publicação de documentos governamentais vazados.

Políticos, jornalistas e entidades da sociedade civil levantaram-se contra a ameaça à liberdade da imprensa. No dia seguinte, a autoridade policial voltou atrás. Mas o episódio foi exemplar, indicando que por aqui há uma vigilância contra iniciativas capazes de comprometer o papel do jornalismo.

Mostrando que não está nem aí para a ameaça, a imprensa continuou a tratar do caso. O Mail on Sunday publicou no domingo mais trechos dos documentos vazados. Mas a maior bomba veio do concorrente Daily Mirror, desnudando o interesse de quem vazou os documentos.

A publicação revelou que a autora da reportagem é namorada do presidente do Partido Brexit, o empresário Richard Tice. Ele teria interesse em ocupar a vaga de embaixador nos Estados Unidos. Por isso, teria carinhosamente cedido os documentos à sua cara-metade, a fim de derrubar o ocupante do posto.

Tudo foi negado, claro, mas a história faz sentido. E disparou outra controvérsia nas redes sociais: seria sexismo acusar a jornalista de ter obtido a exclusiva por causa de seu relacionamento afetivo com o político poderoso? Uma questão puxa a outra, numa ciranda sem fim.

O Comitê nem nasceu ainda, mas vai ter muito trabalho pela frente.

Série da Agência Pública é finalista do Global Shining Light Award

A série Efeito Colateral, da Agência Pública, é o único trabalho brasileiro entre os 12 finalistas do Global Shining Light Award, promovido pela Global Investigative Journalism Network. Realizado a cada dois anos, é o maior prêmio global de jornalismo investigativo. Feita entre 2018 e 2019, a série de reportagens da Pública é sobre as mortes de civis por militares das Forças Armadas em operações de segurança pública no Brasil. 

Ela revela os furos nas investigações conduzidas pelo Exército e pela Justiça Militar, que invariavelmente levam à impunidade. Natalia Viana,  repórter e codiretora da Pública, teve acesso a processos que investigam na Justiça Militar casos de civis mortos pelo Exército, além de ter feito diversos pedidos de acesso à informação. O Especial foi a primeira série de reportagens investigativas a se debruçar sobre os casos de civis mortos pelo Exército, tidos como “casos isolados”. Natalia descobriu que desde 2010 o Exército e a Marinha foram responsáveis pela morte de pelo menos 34 pessoas, a maioria no Rio de Janeiro. Entre eles, civis inocentes, sem nenhuma relação com o crime organizado. Nenhum militar foi punido até hoje por esses homicídios.

Os vencedores do Global Shining Light Award serão anunciados no final de setembro, na Global Investigative Journalism Conference, em Hamburgo. Também estão entre os finalistas investigações de repórteres de Peru, Venezuela, México, Sudão do Sul, Egito, Azerbaijão, Rússia, Filipinas, África do Sul e Índia. Segundo a GIJN, o prêmio recebeu inscrições de mais de 290 trabalhos do mundo todo.

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