Principal
evento de tecnologia e negócios de mídia e entretenimento da América Latina
começa dia 26
O Pavilhão Vermelho e o de Convenções
do Expo Center Norte (rua José Bernardo Pinto, 333), em São Paulo, recebem de
26 a 29/8 o SET Expo 2019. O encontro, destinado ao mercado de produção,
distribuição, tecnologia, transmissão e serviços relacionados à mídia e
entretenimento, contará com congresso e feira de produtos e serviços.
Organizado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, serão
150 empresas e mais de 400 marcas participantes expostas, além de 56 painéis e
200 palestras previstas em seu congresso, que chega neste ano à 31ª edição.
Dentre os temas discutidos estarão “O Futuro da
Distribuição por Satélite”, “Evolução do Mercado de TV por Assinatura no
Brasil”, “Cybersegurança”, “TV 3.0 Novos Modelos de Negócio”, “Combate à
Pirataria Audiovisual”, “Medição de Audiência/Mídias Sociais’, “Big Data,
Analytics e Novos Negócios do AV”, “Chatbots” e “e-Sports”. A programação
conta ainda com um dia voltado especialmente ao tema rádio, o SET Rádio.
Nele serão apresentadas desde as transformações desse veículo até a febre do
momento, os podcasts.
Com base nos dados de 2018, a expectativa é que a edição
2019 da Feira receba mais de 20 mil visitantes e movimente US$ 20 milhões.
Credenciamento para a imprensa disponível no site da SET Expo.
Mais informações pelo [email protected].
Após 11 anos na revista Carro, onde ultimamente era editor de testes, Leonardo Barboza de Oliveira deixou a casa e começou no início do mês como piloto de testes na Quatro Rodas. Entra na vaga aberta com a saída de Jorge Luiz Alves, profissional que estava na revista há mais de 20 anos e que recentemente se aposentou.
“Como todo mundo que gosta de carro e sonha
trabalhar com jornalismo automotivo, escrever para a Quatro Rodas era um desejo
que eu tinha desde criança. Agradeço muito às equipes das revistas Carro e
Oficina Mecânica, desde meu primeiro dia por lá, que ajudaram a me preparar e
me dar todo o conhecimento do mercado”, comenta Leonardo. “Estou gostando
bastante da experiência, principalmente porque a tradição da revista e a
qualidade dos equipamentos que utilizamos nos testes ajudam muito nesse
processo de adaptação e aprendizagem”.
David Miranda é deputado federal e marido do jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil
Diante da negativa do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, em oferecer proteção ao jornalista e deputado federal David Miranda, companheiro de Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, e os filhos de ambos, que vêm sofrendo ameaças de morte, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) distribuiu nota afirmando que ele será responsabilizado caso haja algum problema nesse sentido.
Confira a íntegra da nota, assinada pelo presidente Paulo Jeronimo de Sousa e por seu vice Cid Benjamin, também presidente da
Comissão de Direitos Humanos da entidade:
“1) É direito de qualquer cidadão com a integridade física ameaçada receber proteção do Estado;
2) David Miranda é uma figura pública, detentor de um mandato de deputado, e comprovadamente tem recebido ameaças, assim como sua família;
3) Nos momentos em que David está em Brasília exercendo seu mandato de deputado federal, ele tem tido proteção da Polícia Federal, a pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia;
4) Ao negar-se a dar proteção a David e seus parentes, apesar da solicitação de Maia nesse sentido, o governador Witzel automaticamente torna-se também responsável por qualquer atentado que eles sofram;
5) A ABI espera que o governador reveja sua posição e cumpra seu dever, protegendo David e sua família.”
A partir deste mês, o PainelWW, programa de William Waack no YouTube, está sendo gravado semanalmente na Redação do Estadão. A novidade é resultado de um acordo entre o jornal e a MediaLink Comunicação Corporativa, responsável pela produção do programa semanal e participante do projeto de Waack desde sua concepção e lançamento, em abril de 2018.
O acordo prevê a inserção do Estadão como apoiador em todas as edições do programa e a participação ocasional de jornalistas do veículo entre os entrevistados. Em contrapartida, os programas são gravados nas tardes de quinta-feira nas dependências do Estadão, no edifício-sede do Grupo Estado no Bairro do Limão, em São Paulo.
Segundo Adhemar Altieri, diretor executivo da MediaLink, o acordo é uma evolução natural: “Além de manter uma coluna semanal no Estadão, William tem uma identificação pessoal e profissional de décadas com a casa, uma das empresas mais tradicionais do jornalismo brasileiro. É um ingrediente a mais para o PainelWW, um projeto pessoal dele, que fala com um público altamente qualificado e cada vez mais numeroso”. William foi recentemente contratado como âncora pela CNN Brasil.
Três edições PainelWW
já foram gravadas na Redação do Estadão. A primeira da parceria será apresentada
em 29 de agosto.
Dados apurados pelo YouTube mostram que, apenas em junho,
primeiro mês da temporada 2019 do programa, o canal do PainelWW registrou 837 mil
visualizações e mais de 11
milhões de impressões (total de pessoas impactadas). Os números não
incluem seguidores do projeto em Facebook, Instagram,
Twitter,
LinkedIn
e WhatsApp. O canal no YouTube tem 645
mil assinantes. Mais informações com Sandra de Angelis ([email protected]
e 11-999-113-798).
Rafael Menin Soriano, executivo Jurídico do Grupo Globo e membro do Conselho de Administração da Edições Globo Condé Nast, foi eleito em 7/8 novo presidente da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). Ele substitui a Fábio Petrossi Gallo, que deixou o mercado editorial para se dedicar ao ramo da tecnologia.
O novo presidente, que dará prosseguimento à gestão do biênio 2018-2020, salientou que a hiperinformação digital acompanhada pela desinformação espalhada nas redes sociais por grupos ou pessoas interessadas em desestabilizar a democracia ameaçam não apenas os princípios de uma sociedade livre, mas também colocam em risco o bem-estar e a prosperidade do País.
“As revistas têm um papel fundamental para a superação de todos esses desafios”, destacou. “Por suas características, essas publicações estão muito próximas do jornalismo minucioso, investigativo e especializado ou segmentado. As revistas são, na prática, guardiãs e multiplicadoras do ‘conhecimento certificado’, tão desejado pelos leitores e anunciantes”.
Os associados também aprovaram a mudança da sede da entidade de São Paulo para Brasília (AF/SUL, Quadra 2, Bloco D. Ed. Via Esplanada, Sala 101 – CEP 70070-600). O telefone é 61-2104-4642 e o e-mail permanece [email protected].
* Por Luciana Gurgel, em Londres, especial para o Jornalistas&Cia
Ainda que muitos dos que passaram a ler jornais em formato digital sintam de vez em quando aquela saudade do momento de ir buscar o exemplar do dia na porta de casa, ou de caminhar até a banca da esquina, a realidade é que o impresso continua cedendo espaço para as telas. E isso não significa necessariamente falência da imprensa ou perda de empregos nas redações.
No Reino Unido, onde muita gente passa boa parte do dia no transporte público, a mudança de hábito de leitura é visível, e os números comprovam. O The Times acaba de anunciar a marca de 304 mil assinantes exclusivos da versão digital, dentro do total de 539 mil assinantes. Um crescimento de 19% sobre o ano passado.
Não estão contabilizados aí os usuários registrados que não pagam assinatura e têm direito a ler duas matérias por semana e a receber as newsletters que já dão uma boa ideia do conteúdo do jornal. A versão digital havia em 2018 superado a versão impressa em número de assinaturas.
O grupo que edita o The Times comemora o sucesso da estratégia de paywall, defendendo que o público entendeu o valor do bom jornalismo. Em um discurso recente na Sociedade dos Editores, John Witherow, editor do jornal, disse que as empresas jornalísticas precisam ser implacáveis na experimentação e inovar rapidamente para conquistar mais leitores e fazer com que paguem pelas notícias que leem, como forma de garantir a sobrevivência da imprensa.
Mas o paywall adotado pelo The Times não é a única fórmula para a sustentabilidade das empresas jornalísticas. O The Guardian, que também comemora números positivos e conseguiu sair do vermelho, optou pelo caminho oposto. Não tem paywall – todo o conteúdo é livre. Mas pede aos leitores que contribuam para que o jornal continue a oferecer jornalismo de qualidade.
A receita do período 2018-2019 foi de £ 224,5 milhões, contra £ 217 milhões no ano anterior. O digital respondeu por mais da metade (£ 125 milhões). E 80% do faturamento publicitário vieram do digital. O The Guardian espera bater a marca de dois milhões de leitores pagantes até 2022.
Os dois exemplos mostram que não existe uma fórmula única. Cada empresa jornalística está encontrando a sua forma de sobreviver à mudança de comportamento do leitor, aos novos hábitos de leitura e às novas tecnologias.
Mas a despeito de boas estratégias comerciais e de fidelização do leitor, é inegável que as plataformas digitais causaram um impacto relevante na publicidade.
No Reino Unido, uma projeção da agência de propaganda Group M publicada em junho indicou que jornais e revistas devem ficar com menos de 10% das receitas publicitárias no país, enquanto Google e Facebook devem conquistar 3/4 das verbas. Tendência confirmada pela Emarketer, cuja previsão é de que 63,3% do investimento em propaganda digital este ano serão destinados aos dois gigantes.
O órgão responsável por controle de concorrência abriu uma investigação sobre o mercado publicitário digital no mês passado, podendo vir daí alguma medida concreta sobre as plataformas digitais.
E depois de tanto apanhar, acusado de estar exterminando a imprensa tradicional, o Facebook parece estar se movimentando na direção contrária. O Wall Street Journal revelou na semana passada que a empresa estaria oferecendo “milhões de dólares” a empresas de mídia para publicar conteúdo em uma seção de noticias a ser lançada até o fim deste ano. As organizações procuradas seriam Dow Jones, Bloomberg, Washington Post – que pertence ao fundador da Amazon, Jeff Bezos – e ABC News.
O valor seria de US$ 3 milhões por ano para as editoras. Elas teriam o direito de hospedar o conteúdo diretamente no Facebook ou compartilhar resumos que levariam os leitores aos seus próprios sites, segundo o Wall Street Journal.
Quem sabe será este o caminho do meio para assegurar a sobrevivência de títulos tradicionais em um ambiente novo. O tempo dirá.
Rosângela dos Santos está deixando a Samarco após quatro anos liderando o processo de comunicação de uma das maiores crises de reputação da história empresarial brasileira: o rompimento da barragem de Mariana.
Rosângela tem 30 anos de experiência e, antes da Samarco, esteve por 19 anos na Embraco, até 2013, em Joinville, e dois anos no Grupo FCA – Fiat Chrysler Automobiles, liderando a comunicação da implantação da fábrica Jeep, em Pernambuco. Os atuais contatos dela são [email protected] e 31-999- 649-545.
Com sua saída, a Gerência Geral de Comunicação, Reputação e Desenvolvimento Socio-institucional fica interinamente com o gerente de RI Rodolpho SamoriniFilho.
O portal Jota, recentemente eleito melhor startup de informação digital do mundo pelo World Digital Media Award, passou a contar desde a última semana com o reforço de Fábio Zambeli. Ele deixou a FSB, onde estava há quase seis anos, e assumiu o recém-criado posto de analista-chefe de Política do Jota, em São Paulo.
Chega com o
objetivo de auxiliar na estruturação do núcleo de análise política da
publicação, reportando-se à sócia Laura Diniz, diretora de conteúdo.
“Essa área é uma das apostas do Jota, que desde seu lançamento tem uma atuação
reconhecida e consolidada na cobertura do Judiciário”, explica Fabio. “O
objetivo é ampliar a cobertura dos poderes Executivo e Legislativo, agregando
capacidade analítica de cenários e ciência de dados para construir modelos mais
confiáveis de avaliação da conjuntura política e econômica”.
Antes da FSB, onde
foi diretor de Atendimento e de Contas Públicas, Fabio passou pela Folha de
S.Paulo em três ocasiões. Por lá, atuou como repórter, editor-adjunto e
coordenador da sucursal de Brasília. Também foi coordenador editorial da
Associação Paulista de Jornais (APJ). “Chego para trabalhar em um projeto
bastante desafiador, em uma empresa com modelo de negócio de uma startup, algo
extremamente inovador para lidar com esse novo momento do Jornalismo.
Seguiremos apostando em conteúdo digital de qualidade, diferente do que os
veículos tradicionais têm oferecido, pois entendemos ser esse o sucesso da
operação do Jota”, conclui Zambeli.
O presidente Jair
Bolsonaro nomeou em 9/8 o general Luiz Carlos Pereira Gomes para ocupar
a Presidência da EBC. Com o aval de outro militar, o general Luiz Eduardo
Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, Pereira Gomes assume o cargo no
lugar do administrador de empresas Alexandre Henrique Graziani, que
ficou por seis meses no cargo e agora volta para o seu posto anterior, de
diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia.
No Exército,
Pereira Gomes era vice-chefe do Departamento-Geral de Pessoal e foi para a
reserva em 31 de julho. Antes, esteve à frente do Comando Militar do Planalto,
responsável pelos estados de Goiás e Tocantins, a região do Triângulo Mineiro e
o Distrito Federal, além do Batalhão da Guarda Presidencial.
Ângela Bittencourt deixou no início do mês a publicadora de conteúdos financeiros Empiricus, onde desde fevereiro participava da newsletter diária Day One, tinha um espaço quinzenal na série Palavra do Estrategista e produzia podcasts mensais. Antes, ficou quase nove anos no Valor Econômico, como repórter especial e, a partir de 2011, como editora do blog Casa das Caldeiras.
Formada pela UnB em 1980, também foi colunista de economia e finanças de Gazeta Mercantil, Estadão, Agência Estado e Agência Reuters, além de assessora de imprensa do Banco Central do Brasil.
Integra os Top 50 dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças de 2016, 2017 e 2018, rankings de iniciativa do J&Cia em parceria com a Maxpress.
Recebeu este mês o título de Jornalista Econômico de 2019 da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB). O reconhecimento é fruto da contribuição dela para a difusão e compreensão de informações relacionadas à Economia e às Finanças.