O programa Cenário econômico, da TV Brasil, recebeu nessa quarta-feira (20/3) o Prêmio Marketing & Negócios aos Empreendedores de Sucesso na categoria Destaque jornalístico nacional. A homenagem é oferecida anualmente pela Associação dos Empresários do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mercosul, e a cerimônia de premiação ocorre em São Paulo.
No ar há dois anos, de segunda a sexta-feira, ao vivo, às 19h, Cenário econômico é apresentado de São Paulo por Adalberto Piotto. Em edições de 30 minutos, o programa debate os principais temas da economia do País e mostra como a economia afeta o dia a dia da população. O apresentador entrevista diariamente economistas, empresários e especialistas.
Especialista em tecnologias disruptivas
mostra que modelo ambidestro pode ser caminho para veículos tradicionais em
fase de transição digital
Inovar é uma necessidade cada vez maior das redações, seja para superar a concorrência ou uma forma de se restabelecer no mercado. Mas como conciliar o grau de inovação necessário para criar novas demandas e padrões de consumo de informação sem, no entanto, abandonar de forma precipitada aqueles produtos que, mesmo em declínio, continuam sendo responsáveis por grande parte das receitas?
Para refletir sobre essa questão – cada vez mais relevante para os veículos de comunicação tradicionais que buscam novos modelos de monetização de seus conteúdos – o programa Estratégias Digitais para Empresas de Mídia do ISE traz ao Brasil o professor Hugo Pardo Kuklinski, especialista em comunicação digital e consultor de diversas empresas em todo o mundo.
Nessa aula aberta, dirigida especialmente a gestores de empresas de comunicação, ele mostrará a importância de criar nas redações um núcleo de inovação permanente que, além de testar produtos e ideias, seja capaz de promover uma mudança progressiva de mindset. Dessa forma, segundo ele. será possível, então, conciliar a cultura analógica vigente aos novos processos digitais.
A aula será em 10/4, das 8h45 às 10h30, na sede do ISE Business School (rua Martiniano de Carvalho, 573 – São Paulo, SP), com transmissão ao vivo pela internet. Inscrições gratuitas, mas com vagas presenciais limitadas.
Alguns anos depois de ter lançado e dirigido a Bandnews FM, hoje uma das líderes de audiência no rádio brasileiro, e de ter dirigido o jornal Metro, de distribuição gratuita, Marcello D’Angelo está de volta ao Grupo Bandeirantes, desta vez como diretor executivo da Bandnews TV. Ali começou em fevereiro, após longa passagem pela comunicação corporativa, como diretor de Comunicação da Camargo Corrêa, e, depois, da Estre. Foi ainda de Embraer, Cosipa e Rádio Eldorado.
A propósito, o canal inaugurou na manhã desta quarta-feira (20/3), na sede do Grupo Brandeirantes (rua Carlos Cyrillo Júnior, 92 – Morumbi), seus novos estúdios na capital paulista. O evento contou com as presenças do governador João Doria e do prefeito Bruno Covas.
As novas instalações marcam o 18º aniversário de fundação da emissora. O visual também mudou, com trocas de vinhetas, leiaute de tela e o próprio logotipo do canal. Este passa a dispor de quatro cenários para seus programas.
Com a reformulação dos espaços, a Bandnews TV ganhou um set de entrevistas ao vivo. A bancada fixa permanece, mas remodelada. Ainda será possível ver a redação no fundo do cenário, mas os apresentadores ficarão em pé, falando de um púlpito.
As novidades incluem ainda a aquisição de quatro câmeras robotizadas, que funcionam sem operação humana, e a modernização do switcher com equipamentos de última geração.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, a partir de sua Comissão Aberta de Combate à Violência contra o Jornalista, publicou uma cartilha para contribuir com as condições necessárias para que os profissionais realizem seu trabalho em segurança.
Segundo o relatório da Fenaj, em 2018 São Paulo foi o Estado com o maior número de agressões e intimidações a profissionais, sabidamente uma tentativa de impedir a livre cobertura dos fatos, ou seja, a liberdade de imprensa. Pelo menos desde 2013, as manifestações de rua concentram a maior parte da violência, por isso essa publicação é focada neste aspecto do problema. A maior responsável nos últimos cinco anos foi a Polícia Militar. O Sindicato realizou audiência com o Ministério Público, com a ouvidoria da PM, e com o então governador Geraldo Alckmin, mas não houve avanços.
Analistas de Poltrona: Mario Rosa e Cynara Menezez. Programa 01. Brasilia, 20-03-2019. Foto: Sérgio Lima/PODER 360
Cynara Menezez e Mario Rosa – Foto: Sérgio Lima/PODER 360
O Poder360 estreou nessa quarta-feira
(20/3) no YouTube o programa Reaça &Comuna, sob o comando dos jornalistas Mario Rosa e Cynara Menezes. No quadro, eles analisam a conjuntura do poder,
muitas vezes defendendo pontos de vista antagônicos.
O programa pretende promover o debate e a
divergência de opiniões, mas com civilidade. O nome é uma ironia à polarização
que se intensificou nas eleições de 2018, com a vitória de Jair Bolsonaro na
disputa pelo Planalto, concorrendo contra Fernando Haddad, do PT, no 2º turno.
Mario, que teve passagens por Veja e Jornal do Brasil, trabalha há mais de 16 anos como consultor de crises, prestando consultoria a políticos
e a grandes empresários. Escreve
para o Poder360 às
segundas e sextas-feiras.
Cynarajá atuou em Folha de S.Paulo, Veja e CartaCapital e atualmente comanda o blog Socialista Morena, que fundou em 2013.
Termina em 29/3, às 21h, o prazo de credenciamento anual para os profissionais que trabalham na cobertura das atividades no Palácio do Planalto. Ele é destinado aos jornalistas brasileiros, estrangeiros e profissionais da área técnica residentes em Brasília e nas demais capitais. Para fazê-lo, selecione Credenciamento Anual 2019, escolhendo uma única capital pela qual deseja atuar e, caso aprovado, terá validade em todo o território nacional. Caso não tenha o cadastro, deve-se clicar em Cadastre-se, preencher os dados solicitados e aguardar e-mail com link para a validação.
Estão valendo os credenciamentos para os previamente cadastrados. Serão obedecidos os seguintes critérios por empresa, com cinco profissionais por categoria: TV – repórteres, repórteres cinematográficos e auxiliares; Rádio – repórteres e radialistas; Jornal/Revista –repórteres e repórteres fotográficos; Agência de Notícias – repórteres e repórteres fotográficos; e Portal de Notícias – repórteres, repórteres fotográficos e técnicos. Mais informações pelos 61-3411-1249 / 1269.
Sérgio Dávila assume a
Direção de Redação no lugar de Maria
Cristina Frias e fala com exclusividade a J&Cia. Coluna Mercado Aberto é extinta
A Folha de S.Paulo está sob nova direção desde 17 de março. Sérgio Dávila, no jornal há 25 anos, os últimos nove como editor executivo, é o novo diretor de Redação, sucedendo a Maria Cristina Frias, que ficou no posto por seis meses, desde a morte do irmão Otávio Frias Filho.
O comunicado sintético emitido pela empresa no final da manhã de segunda-feira limitou-se a informar que a mudança foi uma decisão dos acionistas, por maioria, sem entrar em detalhes. Sabe-se que Luiz Frias, irmão de Cristina e do falecido Otávio, detém 2/3 do capital da Folhapar, que controla integralmente a Folha de S.Paulo e 64,6% do UOL. E que, como majoritário, tem também o controle da organização. Mas nesta reestruturação contou ainda com o apoio de Fernanda Diamant, viúva de Otávio e uma das três acionistas da Folhapar com direito a voto, ao lado do próprio Luiz e de Cristina. Isso limitou qualquer movimento de Cristina em obstar o processo.
A dissenção familiar, segundo o que se sabe, tem a ver com a situação financeira do jornal. Maria Cristina, do mesmo modo que Otávio, anteriormente, defendia investimentos na qualificação e inovação do diário, a partir de recursos (distribuição de dividendos, por exemplo) das outras operações do grupo (leia-se UOL e PagSeguro). Mas Luiz discordava da continuidade desse processo, exigindo que o jornal fosse autossustentável. Como as partes não chegaram a um consenso, prevaleceu, por óbvio, a posição majoritária.
O assunto ganhou impulso sobretudo nas mídias sociais, em matérias de tons diferenciados, mas que mostram, do lado de Luiz Frias, uma decisão baseada na defesa dos interesses financeiros maiores do grupo; e, por parte de Maria Cristina, a de ter sido vítima de uma decisão familiar inusitada, da qual só teria tomado conhecimento ao chegar ao jornal, ali descobrindo ainda que sua coluna havia sido extinta e que sequer o e-mail poderia operar, por já ter sido desativado.
Curiosamente, ela foi destituída do cargo alguns dias após a única entrevista como diretora de Redação da Folha, que concedeu à ombudsman Paula Cesarino Costa. Nela, defendeu de forma enfática os princípios do Projeto Folha, de um jornalismo independente, crítico e apartidário, inquieto e que continuaria a agir criticamente com o governo, como fez com todos os demais.
O que está a caminho, neste novo processo, por tudo o que se depreende, é um corte de grandes proporções nos gastos do jornal, inclusive de pessoal. Espera-se para as próximas horas uma lista de dispensas, que deve atingir todas as áreas da empresa.
O que se espera não esteja a caminho são mudanças no curso do Projeto Folha. Ao menos no comunicado, esses princípios foram reafirmados.
Em relação aos acionistas, não se sabe ainda os desdobramentos jurídicos dessa reestruturação, já que agora a constante presença de advogados nas conversas deverá imperar nas negociações da família. O fato é que todo o mercado jornalístico ficará nos próximos meses atento ao que lá acontecer, por tudo o que representa o jornal e seus princípios para a imprensa e a sociedade brasileiras.
De concreto, até o fechamento desta edição, sabia-se que as demissões já haviam começado, o que vamos acompanhar nos próximos dias, e que no lugar da coluna Mercado Aberto voltou a ser publicada a coluna Painel S/A, tendo como titular Joana Cunha, que foi repórter de Maria Cristina na coluna e correspondente do jornal em Nova York. (Veja+)
Sérgio
Dávila: “Equilíbrio financeiro é fundamental para a preservação da
independência editorial”
Jornalistas&Cia – Desde o
nascimento do Projeto Folha,
salvo engano em 1984, tendo Otavio Frias Filho como líder, a Folha nunca
experimentou um comando editorial sem o sobrenome Frias. Primeiro, com o
próprio Otávio, e depois, numa passagem bem rápida, com a Maria Cristina.
Via-se de certo modo a autonomia de acionista tomando decisões editoriais de
impacto, em particular nas denúncias contra malfeitos do poder. Como encara o
desafio, sobretudo num momento de ataques e pressões intensas contra a imprensa
e a Folha, em particular, de autoridades e milícias digitais?
Sérgio
Dávila – A decisão segue as melhores práticas do mercado
mundial. As Redações do New York Times e do Washington Post, por exemplo, são
comandadas por jornalistas profissionais contratados no mercado. O mesmo ocorre
no Brasil, em jornais como O Globo e o O Estado de S. Paulo.
J&Cia – Soubemos
por colegas da redação que Maria Cristina ficou sabendo de sua destituição
quando chegou ao jornal, nessa segunda-feira (18/3) e viu que até o seu e-mail
estava desativado. Alguma razão para ela não ter sabido antes ou participado da
decisão? Houve dissenso familiar em relação aos destinos do Grupo Folha?
Sérgio – A decisão
foi tomada por maioria de acionistas em reunião convocada para esse propósito
com 25 dias de antecedência. Ou seja, ela estava ciente dessa pauta havia um
mês.
J&Cia – A coluna Mercado
Aberto, que Maria Cristina assinava, foi
extinta e no lugar dela o jornal está reeditando a coluna Painel S/A. Lemos que Maria Cristina poderia assumir
as funções de diretora editorial e secretária do Conselho Editorial do jornal.
Está correta a informação?
Sérgio – Essa
possibilidade acabou não se efetivando.
J&Cia – Quais são
as suas responsabilidades adicionais no novo cargo e o que muda na sua atuação
pessoal à frente da Redação? O cargo de editor executivo será extinto?
Sérgio – Como
diretor de Redação, serei responsável pela execução do Projeto Editorial do
jornal e pela vigência de seu Manual, cuidarei das relações institucionais do
jornal e responderei também pelos editoriais do jornal, função que eu já vinha
exercendo informalmente desde o adoecimento de Otavio Frias Filho. Passo a me
reportar ao presidente da empresa, Luiz Frias. O cargo de editor executivo foi
extinto.
J&Cia – Entre os
comentários correntes, sobre a decisão de destituir Maria Cristina do comando
editorial, está a de que se mostrava urgente equilibrar o borderô do jornal, o
que incluiria cortes na redação. Ou seja, a saída dela teria a ver também com a
demora nos ajustes. O jornal promoverá cortes? Já há detalhes que possam ser
revelados?
Sérgio –
Equilíbrio financeiro é fundamental para a preservação da independência
editorial. Apesar das dificuldades pelas quais passa o setor de mídia, a
Empresa Folha da Manhã tem-se mantido financeiramente saudável, inclusive
devido a ajustes e reduções de despesas promovidos nos últimos anos. Exemplos
no mundo e no Brasil atestam o que ocorre quando essas medidas não são tomadas
a tempo. Não dever um centavo a banco ou fornecedor é uma raridade no setor, no
Brasil e fora do País. A Folha é de longe a empresa com as melhores condições
para atravessar a mudança e continuar a desenvolver um modelo de negócio
sustentável no longo prazo. Essa é a meta, custe o que custar.
J&Cia – Quantos
jornalistas integram as equipes de Redação da Folha e do Agora São Paulo? E
qual o tamanho que a empresa considera ideal?
Sérgio – A Redação
conta hoje com cerca de 300 jornalistas e outros tantos colaboradores. Conta
também com cerca de 100 colunistas. Não há um tamanho ideal, e sim um que
reflita a realidade econômica da empresa.
J&Cia – Vimos que
também o Conselho Editorial passou por uma reformulação, com as saídas de Celso Pinto e Janio de Freitas e a nomeação de Ana Estela de Sousa Pinto, Cláudia
Collucci, Cleusa Turra, Hélio Schwartsman, Heloisa Helvécia, Mônica
Bergamo, Patrícia Campos Mello, Sérgio Dávila, Suzana Singer e Vinicius
Mota. Que mudanças são esperadas com essa reestruturação?
Sérgio – Uma
diversidade maior de vozes.
J&Cia – Quais
impactos a decisão anunciada terá ou poderá ter na performance do jornal?
Alguma mudança de curto prazo? E no médio e longo prazos, quais os planos?
Poderá haver mudanças na linha e no planejamento editoriais?
Sérgio – A Folha
seguirá buscando manter-se como o maior e melhor jornal do País. Para isso,
poderá fazer mudanças que interessem ao leitor, sem se desviar da linha
editorial implementada por Otavio Frias Filho e consagrada no Projeto Folha.
J&Cia – Em
relação ao Agora, mudanças à vista?
Sérgio – O Agora
chega aos 20 anos cumprindo sua função de ser um jornal que fala diretamente
com seu leitorado e com ótima venda em banca. Ganhará novo projeto gráfico e
novo site. Do ponto de vista operacional, a sinergia com a Folha continuará
sendo aprimorada.
J&Cia – Qual o
tamanho da audiência atual da Folha, somando-se impresso e digital? E como isso
será trabalhado nesse novo ciclo, com você à frente da Redação?
Sérgio – A Folha
bateu seu recorde histórico de audiência em outubro de 2018. É o maior jornal
na internet, com 240 milhões de páginas vistas e 37 milhões de visitantes
únicos (números de fevereiro). O objetivo, é claro, é seguir sendo líder.
J&Cia – Em quais
caminhos o jornal apostará pensando em liderança e relevância de seu conteúdo?
Sérgio – O jornal
quer manter a liderança na publicação de furos e informações exclusivas, na
vigilância dos poderes constituídos e no jornalismo crítico, apartidário e
pluralista que pratica. Ampliar a variedade de seu leque de colunistas, seja em
gênero, seja em posição política. Seguir inovando em linguagens que atraiam
novos leitores e leitores novos, como os podcasts
(caso do Café da Manhã), os
documentários jornalísticos e as séries premiadas sobre temas relevantes da
atualidade. Investir em alfabetização midiática. E atrair startups de mídia para a sua órbita.
J&Cia – Em termos
de modelo de negócios, qual a aposta do jornal, considerando assinaturas,
publicidade, pay wall, branded content etc?
Sérgio – Os
jornais que estão dando origem a boas notícias financeiras, como o New York
Times, apostam nas receitas de assinaturas digitais. Mas receitas de
publicidade continuam sendo relevantes, inclusive a publicidade online.
J&Cia – Como a
empresa tem visto os crescentes movimentos da sociedade – e mesmo de publishers
– questionando as grandes plataformas tecnológicas, como Google e Facebook,
pelas disfunções e distorções que têm provocado na atividade jornalística, com
impactos na oferta social de informação de qualidade?
Sérgio – O
duopólio mundial tem de ser responsável e responsabilizado pelo conteúdo que
divulga, como qualquer empresa de mídia. Parcerias estratégicas pontuais são
bem-vindas e têm acontecido.
J&Cia – Como
vocês estão olhando a questão do jornal em papel, no curto, médio e longo
prazos?
Sérgio –
Provavelmente haverá redução da base de leitores em papel, e aumento expressivo
do número de leitores em plataformas digitas.
J&Cia – Em
relação aos outros negócios do Grupo, como o PagSeguro, do UOL, um sucesso de
mercado e que é dependente de regulamentação oficial, existe alguma preocupação
de que o governo faça retaliações em função do jornalismo independente, crítico
e apartidário professado pelo jornal?
Sérgio – Atuo no Grupo Folha e não no Grupo UOL. São empresas totalmente independentes, inclusive com acionistas diferentes. Por isso, essa ilação não é verdadeira. A Folha continua a ser a Folha de sempre.
Estão abertas até 25/3 as inscrições para o Prêmio Alltech de Jornalismo 2019. Os jornalistas podem inscrever suas matérias nas categorias de Criação e Nutrição Animal, e Agricultura.
O concurso levará dois jornalistas brasileiros para acompanhar um dos maiores eventos internacionais sobre inovação no agronegócio, o ONE: Simpósio de Ideias Alltech, de 19 a 21/5, que contará com sessões temáticas, palestras com especialistas e tours na região de Lexington, no estado americano do Kentucky, local que abriga o encontro. Inscrições e envio de matérias pelo site da premiação.
O
Insper promove nesta sexta-feira (22/3) um debate entre jornalistas e juristas
sobre liberdade de expressão, imprensa e os limites do sigilo judicial no
Brasil, discutindo como ele pode servir tanto como mecanismo de defesa do
Estado quanto como forma de censura.
Os participantes são Marcio Schusterschitz da Silva Araújo (procurador da República), João Gabriel de Lima (coordenador dos cursos de Jornalismo do Insper), Rafael Bellem de Lima (professor do Insper), Marta Saad (professora de Direito Processual Penal nos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Direito da USP), Marina Pinhão Coelho Araújo (Doutora em Direito Penal pela Faculdade de Direito da USP) e Christiano Fragoso (professor adjunto de Direito Penal da UERJ e advogado criminalista).
O evento, gratuito, será das 8h30 às 12h, na sede do Insper (rua Quatá, 300 – Vila Olímpia). Inscrições disponíveis no site do Insper.
Encerram-se nesta quarta-feira (20/3) as inscrições para a 12ª edição do Projeto Repórter do Futuro, que aposta na prática reflexiva da atividade jornalística e estimula a cobertura de temas relevantes para o funcionamento da cidade.
Na metodologia especialmente desenvolvida para esse projeto de formação, os estudantes também são estimulados a produzir uma peça jornalística a cada encontro e recebem orientações por meio de atendimentos individuais prestados por jornalistas experientes que integram a coordenação do projeto.
O Encontro de Confraternização e Seleção será neste sábado (23/3), das 9h às 14h, na Sala Sergio Vieira de Melo da Câmara Municipal de São Paulo (viaduto Jacareí, 100, 1º subsolo – Bela Vista). A cada encontro, sempre aos sábados, os estudantes participam de palestra com um convidado de destaque, que apresenta um panorama sobre o assunto no qual é especialista, seguida de uma coletiva de imprensa em que os alunos vivem, na prática, situações que enfrentarão na vida profissional. Inscrições disponíveis neste formulário.