A ESPN estreou em 2/9 sua nova programação. O programa SportCenter é o carro-chefe, com quatro edições diárias, mas formatos diferentes.
A primeira edição será
das 11h às 12h, com apresentação na bancada e reportagens; a segunda das 15h às
18h, com um apresentador e dois comentaristas; a terceira das 20h às 22h no
formato tradicional e a quarta e última edição do SportCenter será das 0h até 1h,
com apresentação de Paulo Soares e Antero Greco.
A emissora contratará
novos apresentadores e comentaristas, e quer aumentar a presença feminina na
equipe.
Os executivos responsáveis
pelo canal sinalizaram que a linha editorial será mantida, mas que haverá
mudanças na identidade visual e no formato dos programas.
Renata de Medeiros durante o jogo entre Internacional e Botafogo, pela Rádio Gaúcha
Pela primeira vez em seus 92 anos de história, a rádio Gaúcha escalou uma mulher como repórter de campo. O fato ocorreu em 31/8, durante a transmissão da partida entre Internacional e Botafogo, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. O jogo contou com a estreia de Renata de Medeiros na função. Curiosamente, ela estava escalada para o pré-jogo e para a cobertura da chegada da torcida, e 30 minutos antes do início da partida recebeu o convite do locutor Pedro Ernesto.
“Só me dei conta da importância daquele
momento quando o Pedro disse no ar que eu teria a missão de ser a primeira
mulher a fazer reportagem de campo na Gaúcha”, destacou Renata. “Gostaria
que não fosse notícia o fato de, em 2019, uma mulher ser a primeira a fazer
alguma coisa. Mas prefiro valorizar que isso abre espaço para assumirmos
funções que já merecemos há tempo: na reportagem, nos comentários, nas
narrações. Precisamos de mais mulheres em posições de destaque para que esse
processo seja absorvido pela sociedade”.
Atualmente, a jornalista realiza a cobertura
diária da dupla Gre-Nal e de futebol feminino, além de reportar torcida e
produzir os programas do Esporte. “Portanto, estou pronta para ser
escalada para realizar novamente a reportagem de campo ou qualquer outra
função”, finalizou.
Fernanda Gentil deve estrear seu próprio programa, Se joga, ainda este mês, nas tardes da TV Globo. A notícia é de Keila Jimenez, no R7. No que a colunista chamou de “time gigante e uma superprodução”, haverá cerca de 15 nomes. Dois reforços na ancoragem do programa – Érico Brás e Fabiana Karla – um professor de inglês, o pensador Leandro Karnal, um astrólogo, uma sexóloga e uma blogueira de moda, entre outros. Mais quatro atores de humor e um quadro com Marcelo Adnet.
Voltado para o entretenimento, o programa terá
o objetivo de manter a audiência que a Globo conquistou no período vespertino
da semana. Depois de quase um ano afastada do jornalismo, Fernanda Gentil volta
à programação da emissora. Se joga deve ir ao ar no dia 30 de setembro.
Com a decisão, plataforma passa também a contar
com conteúdo produzido por parceiros independentes
A Editora Abril acaba de colocar na rede a nova plataforma digital da Quatro Rodas. Ela deixa de ser um site, com conteúdo produzido exclusivamente por sua equipe de redação, e passa a apostar no modelo de portal de notícias, reunindo conteúdo próprio e de parceiros.
Três sites
estreiam no novo formato: Autos
Segredos, especializado em segredos automotivos; Duas Rodas, mais antiga e
publicação sobre motociclismo no País; e Projeto Motor,
com conteúdo sobre cultura do automobilismo.
“O Portal
Quatro Rodas faz parte de uma estratégia de expansão de marca, que não só
reforça esse nome como referência no setor automotivo, mas principalmente
inaugura a próxima fase do nosso projeto digital”, destaca Zeca Chaves,
redator-chefe do portal e revista Quatro Rodas. “É uma ação que combina de uma
só vez aumento de audiência, diferenciação editorial e nova fonte de
monetização”.
Com as parcerias,
o novo portal abrirá um espaço em sua página principal para destacar conteúdos
dos sites associados, além de promover chamadas em suas redes sociais. “A ideia
é contemplar os leitores com uma cobertura jornalística mais rica e abrangente
de tudo o que rola no mundo dos carros, das motos e das competições
automobilísticas”, conclui Zeca.
Termina neste domingo o financiamento coletivo Kickante para levantar fundos para impressão do livro inédito Como DIZER e AGIR pelo texto, de Manoel Carlos Chaparro. Até o momento, a campanha arrecadou quase 30% da meta da inicial, de R$ 30 mil. A quantia já garante a impressão da obra, porém em uma quantidade bem abaixo da esperada inicialmente, de pelo menos mil exemplares.
Termina neste domingo o financiamento coletivo Kickante para levantar fundos para impressão do livro inédito Como DIZER e AGIR pelo texto, de Manoel Carlos Chaparro. Até o momento, a campanha arrecadou quase 30% da meta da inicial, de R$ 30 mil. A quantia já garante a impressão da obra, porém em uma quantidade bem abaixo da esperada inicialmente, de pelo menos mil exemplares.
Dividido em quatro capítulos, Como DIZER e AGIR pelo texto parte de uma estratégia pedagógica para mostrar os caminhos de como alcançar sucesso no uso da linguagem escrita em ações interlocutórias.
“Temos a oportunidade de editar um livro inédito que traz ensinamentos práticos e objetivos que ajudam as pessoas a escreverem com mais objetividade e assertividade”, destaca Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora. “É um livro que foi escrito em 2017, mas que permaneceu guardado pelo professor Chaparro, que atualmente recupera-se de um AVC e está, portanto, sem condições de seguir os caminhos tradicionais de busca por uma editora, mesmo com o alto potencial da obra”.
Doutor em Ciências da Comunicação e professor de Jornalismo na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, Chaparro é jornalista desde 1957, quando iniciou sua carreira em Lisboa. No Brasil, para onde imigrou em 1961, foi repórter, editor e/ou articulista em vários jornais e revistas de grande porte e circulação. Com reportagens individuais, por quatro vezes teve trabalhos premiados no Prêmio Esso de Jornalismo. É autor de outros três livros sobre Jornalismo: Pragmática do Jornalismo (Summus, 1994), Sotaques d’aquém e d’além-mar – travessias para uma nova teoria de gêneros jornalísticos (Summus, 2008), e Linguagem dos Conflitos (Minerva Coimbra, 2001).
Sérgio Aguiar estreou em 2/9 no Jornal da Record a série especial A floresta protegida, sobre a Amazônia. Dividida em cinco episódios, a produção é a primeira que Aguiar faz na emissora. Ex-GloboNews, desde janeiro contratado pela Record TV, ele esteve por último no rodízio de âncoras do Jornal da Record Especial. A série conta com produção de Rosana Teixeira e Diego Mendes e vai ao ar até sexta-feira, às 21h30.
Aguiar viajou para a região a fim de retratar a rotina de comunidades ribeirinhas, o trabalho de pesquisadores na proteção de animais e a arqueologia no local.
Na equipe também estavam a editora Márcia Cunha e o cinegrafista Daniel Arcanjo. Visitaram as bases de pesquisa do Instituto Mamirauá, dentro de duas das maiores reservas de área inundada do mundo, e acompanharam pesquisadores que estudam as plantas, a fauna e o uso da floresta pelas populações.
Emissora terá mais quatro telejornais – A Record TV anuncia novidades nesta quinta-feira (5/8), entre elas quatro telejornais e mudanças em sua grade de Jornalismo, que conta atualmente com Jornal da Record, Balanço Geral, SP no Ar e Cidade Alerta. O investimento está sendo considerado, dentro da própria Record, como o maior já feito por qualquer emissora de TV aberta no Brasil. Segundo o colunista do UOL Ricardo Feltrin, a emissora produzirá mais de 14 horas de jornalismo diário. Até o momento, não há nenhuma informação sobre quem serão os âncoras dos novos telejornais ou sobre investimentos em equipamentos e contratações. Isso deve ser divulgado na coletiva de quinta-feira.
O Grupo Printer (Printer Press, BRCom, PP publi e RS 360) anunciou a chegada de Soraia Lima para o recém-criado cargo de coordenação de Comunicação Digital. Em sua nova função, será responsável por garantir a integração entre as áreas de PR e Digital, convergência das plataformas e agilidade na proposta e execução de projetos.
Doutora em Ciência da Informação e mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, Soraia passou anteriormente por Scup, Grupo Pão de Açúcar, Nadir Figueiredo, BNP Paribas e Sesi-SP. Além da bagagem de mercado, tem mais de dez anos de experiência como professora, ministrando cursos de graduação e pós-graduação em USP, ESPM, FGV, Senac-SP, Estácio, entre outras.
“Atualmente, não há mais a escolha de estarmos ou não no ambiente digital”, destaca a executiva. “O desafio é fazermos isso da melhor maneira possível. Nosso objetivo é aliar a expertise adquirida há mais de duas décadas em comunicação corporativa com meu know how para ações digitais, alinhados com o movimento do mercado de PR no Brasil.”
Para Rosangela Ribeiro,
sócia-diretora do Grupo Printer, a contratação de Soraia agregará na atuação full servisse do grupo. “Cada vez mais,
o mercado corporativo demanda uma atuação como consultoria de comunicação,
capaz de mapear as necessidades dos clientes e propor soluções inovadoras, com
resultados efetivos, otimização de custos e no curto prazo. Para se destacar
neste cenário, temos que agregar inteligência às nossas entregas”, conclui.
A Record TV anuncia novidades nesta quinta-feira (5/8), entre elas quatro telejornais e mudanças em sua grade de Jornalismo, que conta atualmente com Jornal da Record, Balanço Geral, SP no Ar e Cidade Alerta.
O investimento está sendo considerado, dentro da própria
Record, como o maior já feito por qualquer emissora de TV aberta no Brasil.
Segundo o colunista do UOL Ricardo Feltrin, a emissora produzirá mais de
14 horas de jornalismo diário.
Até o momento, não há nenhuma informação sobre quem serão
os âncoras dos novos telejornais ou sobre investimentos em equipamentos e
contratações. Isso deve ser divulgado na coletiva de quinta-feira.
Sérgio Aguiar –Recém-contratado pela emissora,
Sérgio Aguiar estreou nessa segunda-feira no Jornal da Record com uma reportagem especial sobre a Floresta
Amazônica dentro da série Floresta
Perdida. Ele viajou pela região para registrar o cotidiano de populações
ribeirinhas, o trabalho de pesquisadores na proteção de animais e a arqueologia
local.
Uma longa reunião com Cristina Piasentini, diretora de Jornalismo da Rede Globo, em São Paulo, sacramentou nesta terça-feira (3/9) a saída de Monalisa Perrone, apresentadora do Hora 1, da emissora.
Segundo o Notícias da TV, de Daniel Castro, ela deixou a emissora, onde trabalhava desde 1999, porque recebeu uma “proposta irrecusável” para apresentar um telejornal no horário nobre da CNN Brasil, canal de notícias que entra no ar em novembro.
Monalisa ancorava o Hora 1 desde a estreia, em 1º de dezembro de 2014. Antes, durante 15 anos, foi repórter de todos os telejornais da Globo e apresentou, eventualmente, o SPTV (hoje SP1 e SP2), o Bom Dia São Paulo e o Bom Dia Brasil. Desde 2014, dividia a transmissão do Carnaval de São Paulo com Chico Pinheiro.
De acordo com Daniel Castro, além da proposta financeira muito superior da CNN Brasil, pesou na decisão de Monalisa o fato de poder deixar a rotina das madrugadas. Para apresentar o Hora 1, que é exibido das 4h às 6h, precisava estar na Globo à 1h da madrugada, e tinha que ir dormir às 17h. Isso estaria atrapalhando sua vida pessoal, principalmente o acompanhamento do crescimento do filho.
No lugar dela no telejornal fica Roberto Kovalick.
O Sindicato dos Jornalistas do Ceará e a Fenaj divulgaram nota nessa segunda-feira (2/9) repudiando a exigência apresentada pelo Ministério da Economia para os jornalistas que participarão de coletiva com o ministro Paulo Guedes nesta quinta-feira (5/9), em Fortaleza.
Os profissionais que se credenciaram para a coletiva foram obrigados a apresentar atestado de antecedentes criminais, exigência inédita e que atenta contra a liberdade de imprensa.
Confira a nota conjunta na íntegra:
“O Sindicato dos
Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional
dos Jornalistas (FENAJ) repudiam com veemência a exigência colocada pelo
Ministério da Economia, chefiado pelo economista Paulo Guedes, de que
jornalistas apresentem “atestado de antecedentes criminais” para poderem obter
credencial para a cobertura da agenda do ministro em Fortaleza.
Uma obrigatoriedade
completamente inédita e absurda. Como reportou nesta tarde o jornal O Povo, uma
cobrança “nunca antes apresentada para o acompanhamento de autoridades durante
suas passagens pelo Ceará”. Nem presidentes demandaram tal questão.
Para o Sindjorce e a
FENAJ, a medida do Ministério faz parte da cruzada liderada por Bolsonaro
contra a imprensa, sobretudo contra os veículos e os profissionais que comentem
o “pecado” de fazer jornalismo em tempos de autoritarismo, de disseminação do
ódio e de destruição de direitos sociais e trabalhistas.
Mas a grande verdade é que se fosse atendido este critério de antecedentes, muitos integrantes do Governo Bolsonaro não poderiam nem estar em seus cargos. É o caso do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, condenado por improbidade administrativa, e pode ser o caso de Guedes, que é, segundo reportagem d’O Globo, suspeito de cometer crimes de gestão fraudulenta e temerária à frente de fundos de investimentos (FIPs) que receberam R$ 1 bilhão, entre 2009 e 2013.
O fato é que os atuais
representantes do Governo Federal, eleitos em meio uma onda de desinformação e
da mentira, mais uma vez criam empecilhos para o trabalho de jornalistas. O
tratamento dado aos jornalistas desde a posse de Jair Bolsonaro só é comparável
ao praticado em ditaduras, autocracias e outros regimes e formas de governos
autoritários ou fascistas.
Enquanto sociedade
civil organizada, representações de classe e lideranças populares, não podemos
nos calar diante de todos esses atos imperiosos.
Seguimos atentos em
defesa da democracia e de uma imprensa livre, crítica, plural e voltada ao
interesse público”.