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segunda-feira, dezembro 8, 2025

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Globo demite mais funcionários em São Paulo

O Grupo Globo decidiu demitir mais funcionários em São Paulo, como parte do projeto Uma só Globo, que busca reduzir a empresa e integrá-la em todas as mídias, com cortes de gastos e reestruturação institucional. A empresa já tinha feito um corte no começo da semana.

Os alvos das demissões agora teriam sido funcionários mais antigos da TV, principalmente editores e repórteres com os maiores salários. A informação é de Ricardo Feltrin (UOL). Ainda segundo o colunista, a emissora não renovará o contrato de repórteres com salários superiores a R$ 120 mil como pessoa jurídica (PJ) e contratará outros com carteira assinada (CLT). As demissões podem vir a atingir cerca de 4000 funcionários.

PM de Santa Catarina prende jornalista durante transmissão de jogo

O repórter Jairo Silva Júnior (Rádio Transamérica de Curitiba – PR) foi detido por PMs de Santa Catarina (PMSC) na última terça-feira (19/11), durante transmissão do jogo entre Criciúma e Paraná, após ele registrar agressões dos policiais a membros da comissão técnica do Paraná Clube.

Em entrevista ao UOL, Jairo contou que os policiais tentaram tirar o celular de sua mão com brutalidade, afirmando que existe uma lei estadual que proíbe filmagem de ações policiais, e que quem o fizer terá o celular apreendido como prova de defesa da PM. Porém, segundo a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, não existe uma lei que restrinja a filmagem de ações políciais ou que obrigue a retenção dos celulares para averiguação. O repórter foi liberado depois do término do jogo, mas seus dois celulares foram apreendidos.

“Em nenhum momento filmei o campo, os jogadores”, relatou Jairo. “Tentei fazer o registro jornalístico da ação policial contra Alex Brasil (diretor de futebol do Paraná) e Irapitan Costa (assessor de imprensa do Paraná). O supervisor da CBF Robson Cechinel me viu, veio até mim e tentou tirar o celular da minha mão de maneira brusca. Como não conseguiu, chamou os PMs”.

Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão repudiou a ação dos militares catarinenses e afirmou que “nada justifica a agressão a um repórter que está devidamente identificado como imprensa e no exercício da profissão. A plena liberdade de informação jornalística está garantida na Constituição Federal e não pode, em qualquer circunstância, ser desrespeitada”.

Com informações do UOL.

Cortes chegam a O Globo e ao Extra. Mais de 30 demitidos

A premiada Elenilce Bottari e a editora executiva Letícia Sorg estão entre os que saem

Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio

Início de semana triste para os impressos: o jornal O Globo demite sem dó. Esperava-se um comunicado formal até o final dessa terça-feira (19/11), que afinal não foi divulgado. As listas dos que saem circularam nos grupos, nas redes, impossível ignorar. Mas quantos foram ainda não está claro.

Além da editora executiva Letícia Sorg, o nome mais sonoro é o da premiada Elenilce Bottari, da editoria Rio, com bagagem no investigativo. Também da Rio saem Antônio WerneckLetícia Gasparini e Matheus Maciel.

De cultura e variedades foram Bernardo Araújo, subeditor do Segundo Caderno, a bem conhecida Nani Rubin, além de Fabiano Ristow, do mesmo caderno, e Marcela Sobral, do suplemento Rio Show. Do Esporte, vão Sanny BertoldoCarla FelíciaCristina MassariGabriel de Oliveira.

O Globo Bairros diminui bastante. Suplementos que circulavam duas vezes por semana, como Niterói e Barra, passam a semanais. Saem Ana MarinDaniela KalicheskiElisa Torres, Maurício Peixoto, Patrícia de Paula e Stefano Salles.

A fotografia perde Fábio Guimarães e Marcos Ramos,e o clássico Marcelo Carnaval. Da arte, saem Ruben Paiva Carol Oyama. Da diagramação, Thatiana MarceliLu Costa e Robson. No digital, as baixas são Cláudio Nogueira, da capa, e Renné Rocha, do vídeo. Outras editorias cedem profissionais para suprir alguns cortes. E sai a secretária Thais Costa, além de Nivaldo Esperança, do Acervo.

Da sucursal de Brasília, vai Jailton de Carvalho,de País. Da sucursal de São Paulo, Ana Paula, da Economia.

O Extra perde Flávia Junqueira e Ana Paula Araripe, e Roberto Dutra, do Carros. O premiado Fábio Gusmão vai trabalhar em projetos especiais do Extra.

Apesar dos boatos de extinção do Expresso, é certo que o mais popular da Infoglobo não vai acabar. Ele concorre diretamente com o Meia Hora, o mais bem-sucedido título do grupo O Dia no Estado do Rio. O mesmo não ocorre com a revista Época que, com rumores de manter-se apenas até o final deste ano, não faz face a um competidor. Porém, a notícia de sua extinção não foi desmentida.

Segundo o Poder360, a revista de ciência Galileu será totalmente digital a partir de janeiro. O corte teria atingido a editora-chefe Giuliana de Toledo e toda a equipe de arte.

Príncipe Andrew ensina o que não fazer em uma crise

Por Luciana Gurgel especial para o J&Cia 

Luciana Gurgel

Era para ser uma entrevista definitiva, na qual o príncipe Andrew, filho da Rainha Elizabeth, se defenderia de críticas em torno da amizade com Jeffrey Epstein, bilionário condenado por abuso de menores que se matou em agosto na prisão. E rebateria a acusação de ele próprio ter tido relações sexuais com uma jovem de 17 anos.

Mas ao ignorar fundamentos elementares de administração de crises, o príncipe protagonizou o que deve entrar para a história como um dos maiores desastres de comunicação de que se tem notícia. A entrevista no programa Newsnight da BBC no sábado (16/11 ) é um festival de erros e  serve como alerta sobre o que não fazer em uma crise. 

Especula-se sobre o motivo de Andrew ter resolvido falar agora, sem que nada o impelisse a tal e sem provas capazes de reverter a situação. Talvez acreditasse que a emissora pública lhe seria condescendente. Errou. Emily Maitlis fez perguntas duras e pinçou cada deslize.  A edição explorou com maestria a linguagem corporal denotando insegurança.

Mostrar humildade e empatia com as vítimas está em qualquer manual de crises. Mas o príncipe foi crucificado por sequer mencionar as moças abusadas por Epstein. Disse não se arrepender da amizade por ter sido útil para o seu objetivo de promover negócios para o país. E ainda justificou ter passado cinco dias na casa do amigo em Nova York depois de sua condenação por ser uma pessoa honrada e por isso ter se sentido obrigado a ir até lá dizer que não podiam continuar amigos. Um telefonema não resolveria?

A óbvia necessidade de ser assertivo para convencer passou longe. Andrew lançou mão do inacreditável “não me recordo” ao ser indagado sobre se conheceu, saiu para dançar, fez sexo e foi fotografado com Virginia Roberts-Giuffre, que o acusa de tudo isso e exibe uma foto dos dois juntos. Irritou e deixou a impressão de que se não pode negar, é tudo verdade.

Ele tentou ainda desqualificar os detalhes revelados pela moça com argumentos que até poderiam (se verdadeiros) ser referendados com provas. Mas não foram e se tornaram ainda mais frágeis. Como o de que no dia do suposto encontro teria levado a filha a uma festinha na Pizza Express. Registros da segurança confirmariam. Ou que uma doença na época o impedia de transpirar, contradizendo o relato de que teria dançado até suar. Um atestado explicaria.

Em tempo de redes sociais, inconsistências assim são exploradas e ganham dimensão planetária. Ainda durante a entrevista começaram a circular no Twitter imagens de Andrew suado em solenidades. E abraçado a moças, ridicularizando a dúvida que levantou sobre a veracidade da tal foto usando a desculpa de que “não costuma demonstrar afeto em público”.

A falta de preparação adequada oferece ainda o risco de revelar fatos inconvenientes quando se está diante de um bom jornalista. O descuidado príncipe acabou confirmando ter-se encontrado recentemente com a socialite Ghislaine Maxwell, tida como captadora de moças para o séquito de Epstein, enroscando-se ainda mais no caso criminal.

Cadê os assessores? – Por que alguém com acesso a bons assessores incorreria em tais falhas? A resposta pode estar na sensação de impunidade que por vezes acomete poderosos, sejam membros da realeza, artistas, políticos ou CEOs. Adulados por falsos amigos e funcionários submissos, correm o risco de esquecer que a voz do povo nas redes sociais e a imprensa livre não são controláveis.

No dia seguinte à entrevista, por sinal, surgiu a notícia de que o assessor contratado para proteger a imagem do príncipe Andrew pedira demissão tão logo o cliente resolveu levar a ideia adiante. E que a equipe do Palácio de Buckingham não teria tido participação no desastre. Ponto para os profissionais de RP, que ganharam destaque nas bancadas dos principais telejornais e estão sendo reconhecidos como capazes de evitar situações semelhantes.

Além deles, quem está rindo à toa é a  Pizza Express, que ganhou uma exposição gigantesca nas redes sociais devido aos memes sobre o caso. Já Andrew não tem muito o que comemorar.

Aumentam as pressões para que ele deponha ao FBI sobre Epstein no processo movido pelas vítimas. Patrocinadores de sua iniciativa de apoio ao empreendedorismo estão deixando o barco. Jornais questionam da origem de seus bens até declarações racistas que teria dado anos atrás. A coisa não deve acabar em pizza para ele.

Em tempo: na tarde desta quarta-feira (20/11), Andrew anunciou que estava se desligando das funções oficiais.

Prêmio Longevidade anuncia vencedores

A Bradesco Seguros divulgou nesta segunda-feira (18/11) os vencedores da nona edição do Prêmio Longevidade de Jornalismo. No total, 10 trabalhos foram premiados nas cinco categorias jornalísticas do concurso. Confira a relação:

Jornal Impresso

1º Colocado: Carmem Lúcia Melo de Souza, do Correio Braziliense, com uma série de três matérias sobre os impactos da obesidade na saúde, na qualidade de vida e na expectativa de vida dos indivíduos.

2º Colocado: Leila Cristina de Souza Lima, do jornal Valor Econômico, na reportagem Envelhecimento rápido impõe novos desafios para o Brasil.

Revista impressa

1º Colocado: Giuliana Toledo, da Revista Galileu, reportagem de capa O envelhecimento é uma doença? Tem cura?

2º Colocado: Joyce Moisés, da Revista AT, do Jornal a Tribuna de Santos, com Os perennials estão entre nós.

WEB

1º Colocado: Yuri Alves Fernandes, do Projeto #Colabora, com LGBT + 60: Corpos que resistem.

2º Colocado: Marcelle Cristine de Souza, do UOL, com Rumo aos 100 anos.

TV

1º Colocado: Gracielly Bittencourt Machado, da TV Brasil, com Quarta idade: a vida depois dos 80.

2º Colocado: Mariana Romão, do Jornal da Globo, com Jogo da Previdência: envelhecimento populacional pressiona as contas da seguridade social.

Rádio

1º Colocado: Marcos Andrei Meller, da Rádio Peperi, com Viver Mais.

2º Colocado: Géssika Aline Lima da Costa, da Rádio Correio AM 1200, de Maceió, com Veteranos da Vida.

Vaquinha para livro sobre queimadas na Amazônia termina em 20/11

Simão Zygband

A campanha de financiamento para o livro Queimadas na Amazônia – uma aventura na selva, de Simão Zygband, termina nesta quarta-feira (20/11). O livro conta uma história da época de juventude do autor, com informações e dados sobre incêndios criminosos na Floresta Amazônica, além do processo de construção da rodovia Transamazônica, a questão indígena e filmes que abordam o tema.

Nesta quarta (20), encerram-se as doações via Catarse, mas as doações por transferência bancária e depósitos continuarão até dezembro, período previsto para o lançamento do livro. Mais informações pelo [email protected].

Os colaboradores ganharão um exemplar no lançamento e, caso não possam comparecer ao evento, receberão o livro pelo correio.

Reuters abre inscrições para Programa de Treinamento em Jornalismo

A Thomson Reuters abriu o período de inscrições para seu Programa de Treinamento em Jornalismo, com duração de nove meses, a partir de setembro de 2020.

O programa é dividido em um mês de estudos no Reino Unido e outros oito meses em um dos escritórios da Reuters localizados em China, Cingapura, Reino Unido, México, África do Sul, Egito, Líbano ou Emirados Árabes Unidos.

Os candidatos selecionados receberão um salário no escritório onde permanecerão e a oportunidade de se tornarem correspondentes internacionais, caso sua performance seja considerada satisfatória.

Os requisitos para o programa são: inglês fluente (escrita e fala); habilidade de contar histórias relevantes e interessantes; compromisso com a profissão de jornalista. O domínio de um segundo idioma e familiaridade com economia e finanças, edição de vídeo e fotografia serão diferenciais.

As inscrições vão até 15 de dezembro. Mais informações aqui (em inglês).

Record estreia série especial sobre racismo

Da esquerda para a direita: Tarsilla Alvarindo (Salvador), Amanda Santos (Florianópolis), Fagner Coelho (Salvador), Mariana Bispo (São Paulo), Clóris Akonteh (editora em São Paulo), Salcy Lima (São Paulo), Luiz Fara Monteiro (Brasília) e Rodrigo Cardozo (Florianópolis). Foto: Divulgação Record TV

Para marcar a Semana da Consciência Negra, a Record TV lança nesta segunda-feira (18/11) a série especial Sem vaga para o racismo. A emissora reuniu oito jornalistas negros que discutiram o tema e elaboraram reportagens especiais, com pesquisas, dados e experiências pessoais sobre o papel do negro no mercado de trabalho, os principais obstáculos e preconceitos. A série também mostra exemplos de negros bem-sucedidos e iniciativas que buscam estimular a inserção dos negros no mercado de trabalho.

As reportagens irão ao ar até sexta-feira, no Jornal da Record. O episódio de hoje será sobre os negros no mercado de trabalho.

Novo horário

Em comunicado à imprensa, a Record anunciou que o Jornal da Record ganhará novo horário de exibição a partir de 2 de dezembro. O telejornal apresentado por Celso Freitas e Adriana Araújo passará a ser exibido às 19h45.

Marcelo Cosme estreia no Hora 1

Marcelo Cosme, da GloboNews, que ancora o Jornal Hoje aos sábados, apresentará o Hora 1 na semana do Natal, cobrindo Roberto Kovalick. Se agradar, poderá virar o substituto oficial do programa.

O apresentador, que faz parte de alguns quadros na GloboNews, estreou no Jornal Hoje em setembro. 

Ana Estela de Sousa Pinto será correspondente da Folha na Europa

Ana Estela de Sousa Pinto, que hoje integra a equipe de repórteres especiais da Folha de S.Paulo, será a partir de fevereiro a nova correspondente do jornal na Europa, baseada em Bruxelas, pelo período inicial de um ano. O cargo vem sendo ocupado desde agosto de 2018, a partir de Paris, por Lucas Neves, que seguirá na capital francesa por conta própria.

Ana entrou na Folha em 1988 pelo primeiro programa de treinamento do jornal, e desde então foi repórter, redatora e editora em várias áreas, entre elas Ciência, Educação, Cidades, Política e Fotografia. Coordenou o programa de treinamento por 15 anos e editou o caderno Mercado de 2012 a 2016, quando passou a repórter especial.

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