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quinta-feira, dezembro 11, 2025

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Grandes nomes do Jornalismo prestigiam lançamento de novo livro de Manuel Chaparro

Carlos Chaparro

Um emocionante encontro entre diversas gerações do Jornalismo marcou na última semana o lançamento de Como DIZER e AGIR pelo texto, mais recente livro do professor-doutor Manuel Carlos Chaparro. Editado por J&Cia Livros, selo literário deste Portal dos Jornalistas, sua impressão só foi possível com o apoio de amigos, familiares, colegas de profissão e ex-alunos por meio de campanha de financiamento coletivo.

Mesmo com dificuldades para enxergar e escrever, por causa de um AVC que sofreu no início do ano, o sempre professor da ECA-USP recebeu um a um os convidados no lançamento, realizado em São Paulo. Com muito entusiasmo, e sedento por novos projetos, conversou com todos, escreveu dedicatórias e se emocionou com os discursos de Eugênio Bucci e Gaudêncio Torquato, este o principal responsável pela campanha ter atingido o valor necessário para a impressão de sua tiragem inicial, de 400 exemplares.

Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas, e Chaparro

Também estiveram presentes, entre outros, José Hamilton Ribeiro, Nemércio Nogueira, João Gabriel de Lima, Karina Yamamoto, Magali Prado, Fred Ghedini, Lia Crespo, Elza Ambrósio, Laura Matos, Norma Alcântara, Paulo Pepe, Vitor Blotta, Mara Ribeiro, José Coelho Sobrinho, Lena Miessva, José Donizete Lima, Altair Albuquerque, Dulcilia Buitoni, Henry Wender, Marcelo Mendonça e Marli Santos.

Como adquirir? – Interessados em comprar um ou mais exemplares de Como DIZER e AGIR pelo texto podem fazer o pedido para Fernando Soares (11-3861-5280 ou [email protected]). O valor, de R$ 45, inclui frete para todo o Brasil, e pode ser pago por depósito, transferência ou boleto.

Jornalistas têm muitas dificuldades no acesso a informações, diz estudo

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nesta segunda-feira (16/12) um relatório sobre o uso da Lei de Acesso a Informações (LAI) por jornalistas. Segundo o estudo, o índice de problemas que eles enfrentam para obter respostas pela LAI é o maior desde 2013, quando o levantamento começou a ser feito.

Cerca de 89% dos jornalistas que participaram da pesquisa, nos níveis federal e estadual, disseram ter enfrentado algum tipo de obstáculo para obter informações. A média por estado é de nove entre dez jornalistas enfrentando problemas.

Por todo o País, as principais dificuldades se concentram no Poder Executivo: 94% dos jornalistas já tiveram problemas em obter respostas. Os assuntos mais problemáticos são de administração pública, salários, pagamentos e contratos.

Marina Atoji, gerente executiva da Abraji e especialista na Lei de Acesso a Informações, avalia esse problema como “extremamente preocupante”. Ela afirma também que os dados obtidos “concretizam a percepção de que está em curso um retrocesso na transparência pública”.

Esta é a terceira edição do levantamento, feito a cada dois anos. Foram entrevistados 85 jornalistas, a partir de maio deste ano. Aproximadamente 65% dos participantes afirmaram ter usado a LAI para apurar informações. Confira o estudo na íntegra.

Ponte Jornalismo receberá ajuda financeira do Projeto Velocidad

A Ponte Jornalismo foi a única organização brasileira escolhida para receber aporte financeiro do Projeto Velocidad, que busca ajudar mídias independentes na América Latina. O site, especializado em temas de segurança pública, receberá R$ 1,5 milhão e 1.600 horas de serviços de consultoria, como auxílio para a sua sustentabilidade.

O projeto, criado com financiamento da Luminate, foi desenvolvido pelo Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) e pela SembraMedia com o objetivo de incentivar a prática do jornalismo independente. “Enquanto cidadãos de países da América Latina exigem sociedades mais justas, equitativas e inclusivas, precisamos financiar e apoiar o jornalismo independente de alta qualidade que garanta que suas vozes sejam ouvidas e que os detentores do poder sejam responsabilizados”, diz Felipe Estefan, diretor de investimentos da Luminate na América Latina.

Confira os vencedores do Projeto Velocidad:

Cerosetenta – Colômbia

Ciper – Chile

Convoca – Peru

El Pitazo – Venezuela

El Surtidor – Paraguai

El Toque – Cuba

Lado B – México

Ponte Jornalismo – Brasil

Posta – Argentina

Redacción – Argentina

Inscrições para o Prêmio Citi vão até 31/12

Estão abertas até 31/12 as inscrições para o Prêmio Citi Journalist Excellence Award 2020, que premia as melhores reportagens sobre economia, negócios e finanças. O vencedor participará de um seminário na Columbia Graduate School of Journalism, em Nova York, com todas as despesas pagas pelo Citi.

Para participar, é preciso ter ao menos cinco anos de experiência na área e inglês fluente. Serão aceitas quaisquer matérias publicadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2019. Mais informações sobre o prêmio aqui.

O adeus a Carlos Moraes

Carlos Moraes

Faleceu em 14/12, em São Paulo, o jornalista e escritor gaúcho Carlos Moraes, aos 78 anos, em decorrência de complicações pós-operatórias. Aposentado e longe das redações há vários anos, vinha dividindo seu tempo entre São Paulo, a praia de Boiçucanga, em que passava boa parte do ano retirado, e o Chile, terra de sua mulher, Beth. O corpo foi enterrado no Cemitério da Paz.

Nascido em Lavras do Sul (RS), em 1941, Moraes foi ordenado sacerdote em 1966. Em 1973, com base na Lei de Segurança Nacional, foi julgado e preso em Bagé (RS), cidade onde atuava. Após o episódio, abandonou a carreira religiosa e dedicou-se definitivamente ao Jornalismo, em São Paulo, onde foi repórter da revista Realidade e editor das revistas TV Guia, Psicologia Atual e Ícaro Brasil, entre outras.

Publicou diversos livros, cuja sensibilidade extrema e humor fino foram as maiores marcas. O primeiro foi de crônicas, O lobisanjo (Vozes, 1970). Também escreveu algumas obras infanto-juvenis, como A vingança do Timão (Brasiliense, 1981), com a qual ganhou o Prêmio Jabuti da categoria naquele ano. Experiências autobiográficas deram origem aos títulos Como ser feliz sem dar certo 2001), Agora Deus vai te pegar lá fora (2004) e Desculpem, sou novo aqui (2008), todos pela Record, que narram a trajetória do autor durante o tempo em que ficou recluso como preso político no interior do Rio Grande do Sul e suas primeiras experiências em São Paulo, onde iniciou a carreira como jornalista.

Livro sobre a Igreja Universal terá debate em São Paulo

A Companhia das Letras e a Folha de S.Paulo promovem nesta terça-feira (17/12), em São Paulo, mais uma edição do Encontros Folha & Companhia – livros, ideias e autores, com um debate sobre o livro O Reino – a história de Edir Macedo e uma radiografia da Igreja Universal. Participarão do evento Gilberto Nascimento, autor do livro, e Flávio Ferreira, colunista da Folha. Após a conversa, haverá sessão de autógrafos.

O livro de Gilberto apresenta a história detalhada da Igreja Universal, com direito a curiosidades e bastidores do processo de criação da igreja. A obra também fala sobre o líder dela, Edir Macedo, e como ele se tornou uma figura midiática, empresário de sucesso e autor de best-sellers.

O encontro será no teatro Eva Herz, na Livraria Cultura da av. Paulista, 2.073, a partir das 18 horas.

Globo demite Lair Rennó

Lair Rennó, que fazia parte do programa Encontro com Fátima Bernardes, deixou a TV Globo. Em comunicado, a emissora informou que o contrato dele terminou, mas que ele ficará no programa até o final do ano.

Rennó está há 20 anos na empresa, sendo sete ao lado de Fátima no Encontro. Antes, teve passagens pela GloboNews e apresentou o MGTV e o Bom Dia Minas.

Essa é mais uma das demissões que ocorreram na Globo recentemente.

Crivella barra jornalistas novamente

O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella barrou novamente um grupo de jornalistas em coletiva marcada para esta sexta-feira (13/12) com o Ministério da Saúde no Palácio da Cidade. Membros da equipe de G1, TV Globo, GloboNews e O Globo foram impedidos de entrar pela Guarda Municipal. A informação é de Gabriel Barreira (G1), um dos profissionais barrados, que repudiou a atitude do prefeito do Rio no Twitter.

Segundo apurou Barreira, a Prefeitura “só quer deixar entrar a ‘imprensa credenciada’”. Jornalistas de Band e BandNews também foram barrados, mas foram liberados para entrar depois de um tempo.

Em nota, a Globo se posicionou sobre o caso, repudiando a atitude de Crivella: “Apesar da atitude autoritária e antidemocrática do prefeito, tudo o que de mais relevante tiver sido ali anunciado será noticiado. O que importa para a TV Globo e para os demais veículos do Grupo Globo é manter o público bem informado. Manteremos esse compromisso”.

Veja a nota na íntegra.

Marcus Vinícius Sinval substitui Marco Antonio Sabino na Comunicação da Prefeitura de São Paulo

Marco Antonio Sabino (esq.) e Marcus Vinicius Sinval.

A Comunicação da Prefeitura de São Paulo está sob nova direção. Saiu Marco Antonio Sabino, que ali esteve por pouco mais de um ano, e chegou Marcus Vinicius Sinval, que até recentemente comandava a comunicação do Sebrae-SP. Ex-assessor de comunicação na Gestão Kassab na Prefeitura, Sinval chega numa recomposição política feita pelo prefeito Bruno Covas para as eleições municipais de 2020, que abrangeu outras secretarias.

Sabino, que liderou por anos sua própria agência, a S/A Comunicação, colocando-a entre as mais importantes do País até vendê-la, em 2017, para a espanhola Llorente & Cuenca, atual LLYC, já havia tido uma conversa preliminar com o prefeito, colocando seu cargo à disposição para que esse rearranjo fosse encaminhado. A doença de Covas e a necessidade de acelerar as composições políticas com vistas às eleições anteciparam a decisão.

O adeus a Ronaldo Junqueira

Ronaldo Junqueira. Crédito: Rafael Ohana/CB/D.A. Press

Morreu na manhã de 9/12, aos 72 anos, Ronaldo Junqueira, que foi diretor de Redação do Correio Braziliense e fundador dos jornais BSB Brasil, da Comunidade e Coletivo. Ele manteve os negócios até 2015, quando os cuidados com a saúde falaram mais alto. Há cerca de quatro anos passava por tratamento de problemas neurológicos, diabetes e hipertensão. O quadro piorou nos últimos dois meses. Durante a última internação, a situação evoluiu para um quadro de infecção generalizada. Ronaldo deixa quatro filhos. O velório ocorreu nesta quinta-feira (12/12), no cemitério Campo da Esperança, em Brasília.

Nascido em Buriti Alegre (GO), Ronaldo começou como repórter da sucursal Brasília da Última Hora. Passou pelo Diário de Brasília e, no fim da década de 1970, chegou ao Correio Braziliense, pelas mãos de Evandro de Oliveira Bastos, diretor de Redação à época. Em 1982, assumiu a Diretoria de Jornalismo do jornal. Levou ao diário profissionais como Gilberto Dimenstein e Josias de Souza. Com Evandro, foi responsável pela ida do cineasta Glauber Rocha ao CB.

Por sua atuação no jornalismo da Capital Federal, ganhou a admiração dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. Para os amigos, ele é o exemplo de que postura firme e humanidade podem conviver numa mesma pessoa: “Ele teve uma carreira extraordinária […] Fez grandes amigos e também cultivou alguns inimigos poderosos, porque tinha a pena e a caneta, emplacados como jornalista”, lembra o melhor amigo Marco Aurélio Nunes Pereira. Collor disse “lamentar profundamente o falecimento” dele. Marco Antônio Pontes conta: “Foi um dos primeiros amigos que fiz aqui. Cheguei a Brasília quase exilado […] porque era perseguido pelos militares”. Renato Riella relembra:  “Ele tinha muita coragem […]. Como diretor de Redação permitiu que uma equipe apurasse o assassinato do repórter Mário Eugênio, em 11 de novembro de 1984 […]. Foram tempos de terror. A gente saía juntos da redação pra não ser morto […]”. O material produzido rendeu o Prêmio Esso ao veículo.

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